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Capítulo 24

Uma coisa é fato: atitudes mudam sentimentos.

Aquela manhã tinha sido difícil, porque eu não estava me sentindo bem e nem com muitas condições de trabalhar. Mas eu sabia que precisava, pois eu tinha um filho a caminho e não poderia me dar ao luxo de ficar tirando folga. Eu precisava trabalhar e juntar dinheiro para comprar algumas coisas. Mesmo que aquela gravidez não fosse planejada, eu tinha em mente de que jamais eu a rejeitaria, muito pelo contrário, faria de tudo para que crescesse saudável e tivesse uma vida melhor. Jamais faria o que minha mãe fez, ou simplesmente ter raiva do abandono do pai, assim como ela.

Eu queria poder entende-la, mas eu não conseguia. Infelizmente a vida que ela preferia levar não era a que eu queria. Então eu estava decidida a conversar com eles e contar a verdade sobre a gravidez, porque até aquele momento eu ainda não tinha feito.

Claro eles não se abalariam com isso, até diriam que a responsabilidade era minha. Sarah me ofereceu a casa dela para que eu passasse uns dias até que eu conseguisse um lugar para mim. Mas eu não aceitei, não queria dar trabalho. Agradeço muito por me deixarem continuar trabalhando e todo o apoio que estão me dando. Mesmo com tudo isso para resolver, eu não deixei de pensar em Victor.

Eu nem sabia se ele realmente tinha recebido aquela carta, esperava que sim, mas ao mesmo tempo, tinha certeza de que não. Porque ele iria se preocupar com isso? Já que não tinha compromisso comigo.

Mesmo que lesse, não ligaria. Foi que pensei durante todos esses dias. Estava tão inerte em meus pensamentos, me arrumando para começar um novo dia de trabalho, quando ouvi barulhos no portão e resolvi me apressar. Me arrumei rápido e depois de me certificar de que havia fechado tudo, andei pelo corredor, nervosa. Sem entender o motivo do meu coração acelerar na medida em que eu chegava perto do salão.

Imaginei mil coisas, mas nada me preparou para o que encontrei quando, com muita dificuldade cheguei ao salão do La Roche. Queria começar o dia bem para trabalhar e esquecer os problemas. Estranhei quando Sarah apareceu e veio me buscar na porta, ela nunca fazia isso. Mas estava com um ar nervoso tanto quanto eu. Parecia querer me dizer alguma coisa, mas estava esperando que eu visse com os meus próprios olhos.

Victor estava no salão, em uma das mesas e aquilo me chocou. Eu jamais pensei que ele fosse aparecer, tentei fugir, mas o mesmo veio atrás, querendo explicações. Era óbvio.

Então tinha recebido a minha carta e estava ali a meu pedido, saber disso me trouxe uma certa euforia, pois jamais pensei que o mesmo se importasse ao ponto de se despencar do seu bairro até um lugar que nunca esteve, ao mesmo eu imaginava isso. Para ser sincera, eu não queria falar a verdade, talvez ele nem acreditasse. Mas eu precisava conversar com ele, pelo menos para dizer que esperava um filho dele e mesmo que o mesmo não acreditasse, ele era o pai. Pois foi o único homem que me descuidei.

A culpa era minha, eu havia parado o anticoncepcional por um certo período. Porque eu tentei engravidar sim, confesso, mas como não deu certo, voltei a tomar, mas vejo que nada adiantou porque tudo ficou atrasado e minha menstruação que era para chegar esse mês, não veio.

Diego era o escolhido para ser o pai do meu filho, mas como o mesmo sempre foi esperto, a tentativa não deu certo. Mas eu agradeço, porque agora eu tinha muita raiva dele e torcia para não o ver nunca mais.

Sarah se aproximou do portão da casa dela, abriu o mesmo e pediu em silêncio para que entrássemos e conversássemos melhor sobre o assunto. Por mim eu teria ficado calada e ido trabalhar, mas como eu sabia que ele não sairia dali até eu falar, resolvi ceder e contar tudo agora. Não ia adiantar ficar adiando, cedo ou tarde isso aconteceria. Então era melhor enfrentar e dizer de uma vez que eu estava grávida.

Quando revelei, ele não disse nada de imediato, mas suas expressões pareciam impassíveis. Era como se ele já esperasse a notícia. Claro, ele sabia que nós tínhamos nos descuidado e mesmo assim ainda não acreditava, sua mente parecia que não tinha processado a revelação. Ele parecia em choque e isso era notório.

— Você está falando sério? — Indagou, sentando-se no sofá, parecia alheio. O choque ficando evidente em seu rosto.

— Você acha que eu brincaria com um assunto tão sério, é claro que é verdade! — Exclamei, me irritando. Queria que o mesmo acreditasse de imediato, sem se importar com nada, mas eu precisava ter paciência.

— Eu sabia que tínhamos nos descuidado, mas achei que se cuidava com algum método contraceptivo. Eu não esperava por isso. — Falou, passando as mãos na cabeça, foi então que reparei mais nele e percebi que suava frio, estava nervoso, mas mesmo assim continuou: — Eu não descartei a possibilidade quando recebi a carta, mas não queria acreditar, era loucura.

Eu sabia, também fiquei do mesmo jeito quando os sintomas surgiram e relutei realizar os testes. Sentia que o mesmo precisava de um tempo para processar e lidar com a novidade.

— Eu sei que está nervoso, não esperava essa notícia, mas se for demais para você, eu posso abortar porque não tenho condições de cria-lo sozinha e por mais que a ame... — Falei sem pensar e o mesmo se exaltou, levantando-se, interrompendo a minha fala.

— Você enlouqueceu? Eu jamais deixaria que fizesse uma coisa dessas. É claro que irei assumir minha responsabilidade, mas eu não posso te prometer mais do que isso, espero que entenda. — Afirmou, decidido.

Eu entendi, estava totalmente ciente de que não seriamos um casal, não formaríamos uma família. Só nos uniríamos por um bem maior e era o que importava para nós. O jeito que falou quando sugeri um aborto, foi o que mais me tocou. Eu nem sei se realmente teria essa coragem, mas eu precisava dizer e saber o que ele diria. E como eu esperava, eu havia me surpreendido.

Aquele momento estava sendo muito decisivo para mim, tive as respostas que eu queria. Ele era uma pessoa muito diferente do amigo dele e isso era perceptível. Queria muito que ele aceitasse o nosso filho, e foi o que fez sem vacilar.

Quando se acalmou mais, sentou-se de volta e aproveitei aquele momento para me aproximar mais dele, sentir seu perfume que há dias não saia da minha mente. Tentei disfarçar a olhadas e foquei no que interessava, contei algumas coisas a ele sobre minhas idas ao médico e mostrei os exames de sangue para que visse que eu falava a verdade. Infelizmente o teste havia ficado naquela bendita bolsa que esqueci no escritório e até agora não tive como pegar, pois, era longe e teria que gastar com Uber, porque a passagem de ônibus para o bairro nobre era uma fortuna. Eu não tinha condições nenhuma de aparecer naquela empresa, não depois do escândalo que dei na sala do CEO, provavelmente me barrariam.

Victor olhava tudo atentamente, lia com cuidado todo o exame e as recomendações medicas. Tentei explicar que estou me cuidando e correndo atrás de todas as recomendações medicas. Victor me pediu para esperar um pouco, deixa-lo raciocinar, a ficha ainda não tinha caído para ele.

Eu sabia exatamente a sensação, também senti quando descobri a gravidez e com certeza estava sendo demais para ele que sempre foi livre e nunca teve responsabilidades com nada sério. E agora vai precisar ter porque não fiz esse filho sozinha e segundo Sarah, o mesmo tem obrigação de me ajudar com o que fosse necessário. Não precisaríamos ser um casal, como ele mesmo citou, mas bons pais e termos uma convivência saudável para o bem do bebê.

— Você já fez o pré-natal? — Perguntou, olhando atentamente os exames com a guia de encaminhamento para uma obstetra.

— Ainda não, preciso pegar uma ficha no posto, mas só quando conseguir uma folga. — Fui sincera, porque eu ainda não havia procurado o posto de saúde. Na verdade, eu havia perdido o dia das fichas e teria que esperar o próximo dia.

Ele franziu o cenho, olhando-me de um jeito estranho, era como se me julgasse por ainda não ter providenciado as ordens medicas. Mas ele precisava entender que eu não tinha a mesma vida e condições do que ele. Eu não tinha condições de largar o trabalho e resolver isso o mais de pressa possível. Quando finalmente tivesse um tempinho, com certeza iria até o posto, pegaria a ficha e faria todos os exames necessários.

— Você não precisa ir no posto de saúde para pegar uma ficha, eu faço questão de procurar um dos melhores obstetras e marcar uma consulta para que você e nosso filho tenham um melhor atendimento, não se preocupe. — Disse ele, simplesmente, pegando os exames e os colocando no sofá ao meu lado.

Eu sabia que ele ainda se encontrava atordoado, sem saber o que dizer ou fazer, mas a realidade era essa. Nós íamos ter um filho e precisaríamos nos unir. O tempo passou sem nos darmos conta, e antes que fosse embora me deu um cartão com seu número e pediu para ligar se caso alguma coisa acontecesse. Eu agradeci porque apesar de tudo ele era um bom homem e isso eu podia ver. Não me arrependia de ter invadido o seu apartamento e passado a noite com ele, pelo contrário, eu repetiria agora se o mesmo quisesse.

E só agora eu me dava conta de como eu senti a falta dele, do desejo que eu estava sentindo só de olha-lo, está tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Meus hormônios estavam alterados, mas eu tinha certeza dos meus sentimentos.

Sempre achei que era apaixonada por Diego, mas era só ilusão. Victor agora era o dono dos meus pensamentos e tudo que o envolvia me fazia bem, deixava mais viva e com vontade de lutar pelo que sentia.

Toquei minha barriga ainda lisa e sorri, agradecendo mentalmente por ele ser o pai do meu filho.

❤❤❤

Beijos e até o próximo capítulo...

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