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Capítulo 23

Eles dirão a você que eu não me importo mais

E espero que você saiba que é mentira

Porque encontrei o que estive procurando

Mas para chegar lá preciso cruzar uma linha

Não sei como te preparar para o que vou dizer

Porque você está se segurando tão firme ao que estou dizendo

Tenho demônios dentro de mim, então os enfrento com uma escolha

Ou tento ignorá-lo ou dou a eles uma voz

Crossing A Line | Mike Shinoda

Naquela tarde, eu passei um tempo ligando para aquele mesmo número, mas infelizmente só dava desligado. Então voltei ao trabalho e tentei conversar com a secretária do meu amigo, pois com certeza as duas se conheciam e pelo que Diego me disse, ela havia deixado a bolsa lá e poderia aparecer na empresa a qualquer momento para busca-la. Mas não foi o que aconteceu, as horas se passaram e não obtive nenhuma notícia dela.

Tanto que decidi acatar seu pedido e ir até o endereço informando na carta. Confesso que não conhecia aquele lugar e precisaria fazer algumas pesquisas para ver se pelo menos tinha algum ponto de referência. Cogitei falar com Diego e saber se por acaso o mesmo saberia chegar naquele fim de mundo, mas conhecendo bem a peça, ele nunca se deslocaria para encontrar uma mulher, muito pelo contrário. Por esses motivos, não era a pessoa certa para me ajudar naquela missão. O tempo passou e o expediente chegou ao fim, juntei minhas coisas e fui para casa. Precisava relaxar a minha cabeça, porque passei a tarde toda tenso e aflito. Queria saber o motivo de ter me mandado aquela carta e pedido para me encontrar com urgência. Outros pediriam para que eu ignorasse e não ligasse para o que estava escrito ali, porque muitos pensam que ela só estava procurando um meio de chamar a minha atenção, coisa que era bastante difícil. Mas eu sentia que algo estava acontecendo e que eu precisava agir.

Minha mãe além de me apoiar, me deu forças para que eu saísse e fosse atrás dela. Conversei um pouco com meu pai sobre o assunto, omitindo alguns fatos, e o mesmo me disse a mesma coisa. Diante de todas as circunstâncias resolvi seguir o conselho deles.

No dia seguinte me preparei psicologicamente para o encontro e peguei a bendita carta, levaria comigo porque ela teria que me explicar o motivo de tanta urgência. Eu estava ansioso confesso, nunca tinha passado por uma situação dessas porque eu jamais ia atrás de um caso de uma noite depois do ocorrido geralmente eram elas que me procuravam querendo repetir. Mas eu nunca aceitava para que a pessoa não se apegasse demais e não saísse magoada.

Antes de qualquer coisa eu deixava bem claro que era apenas sexo e relacionamento não funcionava mais comigo, porque eu já tinha tido experiências terríveis e me tornei totalmente averso a esse tipo de coisa. Além disso eu não desejo para ninguém o que é ficar sem notícias por muitos anos da pessoa que foi muito importante na sua vida.

Queria poder voltar atrás e não ter caído na conversa dela, mas não tenho o que fazer. Agora eu teria que me concentrar em Aline porque a bendita não saia da minha cabeça e todas as vezes que tentei esquece-la, ela dava um jeito de falar na minha mente.

Peguei o carro e coloquei o endereço que estava na carta no GPS que ia me mostrar o caminho e chegaria mais rápido no local para podermos conversar e colocar as coisas em pratos limpos. Passei o caminho todo pensando no que diria e ouviria da mesma, mas ao mesmo tempo estava feliz em revê-la. Aquilo era uma sensação nova para mim e se eu dissesse que não me afligia, eu estaria mentindo.

Eu nunca quis contato próximo com a pessoa depois que ficávamos, para não gerar certos conflitos entre as partes envolvidas. Mas com Aline foi diferente, eu senti coisas que jamais havia sentido com outras pessoas. Nem com a aquela pessoa fui capaz de sentir esse turbilhão de sentimentos que senti com Aline.

Era diferente, foi gostoso e eu não me arrependo de ter passado a noite com ela, mas ao mesmo tempo me preocupei pela falta de proteção.

E se...

Não!

Eu não queria pensar nisso pois era um caminho sem volta e ainda não estava preparado para tanta responsabilidade. Passei o caminho todo pensando na vida que nem percebi quando o GPS apitou me avisando de que eu estava no local certo.

Entrei numa rua deserta e avistei uma lanchonete, a faixada era branca, pouco chamativa e o nome era completamente estranho. Tentei consegui um lugar para estacionar e tentar pedir informações, mas quando ameacei pegar a vaga disponível, o GPS apitou alertando que eu havia chegado ao meu destino. Então confiei no aparelho e estacionei, saindo do carro e entrando no estabelecimento que era pequeno e parecia ser bem aconchegante por dentro, apesar da faixada demonstrar outra coisa. O ambiente precisava de reformas e melhorar mais a aparência externa, mas pelo menos era um local que as pessoas gostavam de frequentar. Já que aquela hora da manhã tinha bastante gente tomando café e lembrei de que eu não havia me alimentado antes de sair e se por acaso mamãe soubesse me daria uns belos puxões de orelha. Tentei esquecer a comida e foquei nas pessoas, a menina do caixa e a garçonete atendendo as mesas, me pareciam bem profissionais e quando me viram, prontamente me ofereceram uma mesa e sentei apenas para poder me situar melhor e pensar no próximo passo.

Esperei até que a garçonete me atendeu e perguntou o que eu queria, é claro que eu pedi um café simples porque eu não demoraria muito ali e sair sem consumir seria falta de educação.

O tempo passou, tomei o meu café, tentando anuviar a mente. Não sei o que vim fazer aqui, Aline não apareceu e com certeza tudo aquilo não passou de um trote, de muito mal gosto. Estava me preparando para ir embora quando a menina do caixa que passou a maioria do tempo me observando, se aproximou de mim e me pediu para esperar um pouco. Não entendi bem sua insistência em me manter ali, mas para não ser mal-educado, decidi acatar o pedido.

Aproveitei que ainda não tinha pagado a conta e esperei que garçonete se desocupasse para que eu pudesse acertar o que havia consumido, e quando a mesma veio se insinuando, apenas entreguei-lhe o dinheiro e ameacei sair daquele lugar.

Pensei em voltar para o trabalho, antes que dessem a minha falta. Mas nada me preparou para o que aconteceu a seguir. A menina do caixa se aproximou e me pediu mais um minuto. Estranhei, mas resolvi acatar novamente o seu pedido. Foi então que Aline apareceu, vestida com uma blusinha branca, calça jeans e um avental bege, igual ao da outra menina. Parecia um pouco pálida e abatida demais.

Ela arregalou os olhos quando me viu e ameaçou se esconder, mas eu fui atrás e toquei levemente o seu braço. Queria entender o motivo de agir dessa forma já que foi ela mesma que me chamou até aqui.

— Isso não era para estar acontecendo! — Exclamou, andando até a parte interna da lanchonete. Onde se poderia avistar um portão, talvez os donos morassem ali, como na maioria dos estabelecimentos.

— Eu não estou entendo, foi você que pediu que eu viesse. — Falei, tentando faze-la parar e me ouvir.

Foi então que a mesma menina apareceu e abriu a porta para que entrássemos, parecia ser realmente uma casa e quando passamos pelo terraço, ela pediu para que nos sentássemos e conversássemos como duas pessoas civilizadas.

Eu não estava entendendo nada, mas preferi esperar que ela se acalmasse e me explicasse o motivo de ter me procurado daquele jeito.

— Eu achei que você não receberia aquela carta.

— Minha funcionária, pegou na portaria e me entregou. — Contei, uma meia verdade, tentando disfarçar o nervosismo.

— Eu não teria lhe procurado se o assunto não fosse tão sério.

— Certo, então me diga, o que aconteceu? — Supliquei, pois notava seu nervosismo e que a mesma não falaria.

— Aquela noite no seu apartamento, foi maravilhosa, mas gerou consequências. — Revelou, me deixando mais nervoso do que estava.

— Como assim? Me explique melhor, por favor.

— Eu estou grávida, e o filho é seu!

❤❤❤

Beijos e até o próximo capítulo...

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