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Capítulo 22

Era gigante, mas se sentia pequeno. Olhava demais para os outros e se olhava de menos.

Naquela tarde o La Rose estava cheio, passei quase o tempo inteiro em pé, servindo e limpando as mesas que os clientes desocupavam. Sarah permanecia no caixa, mas vez ou outra vinha me ajudar, já que Lídia sempre fazia corpo mole e não me ajudava no serviço.

Seu Geraldo ficava na cozinha, pois era ele quem fazia as refeições com a ajuda de Hélio, um rapaz que sonhava em cursar gastronomia e infelizmente nunca teve condições financeiras para o seu sonho. Se compadecendo pela situação dele, o pai da minha amiga resolveu dar uma chance para seus dotes culinários e até hoje o mesmo faz espetáculos na cozinha. Seu hambúrguer com fritas faz um sucesso danado entre os clientes que não pedem nada a não ser a sua especialidade.

- Alguma notícia do bonitão? - Sarah pergunta, quando levo a bandeja para o balcão.

Balanço a cabeça em negativa e volto ao trabalho, tentando desesperadamente não pensar em Victor. Não sei onde eu estava com a cabeça quando escrevi aquela carta, minha amiga tinha certa esperança que ele lesse e viesse ao meu encontro, pois minha consulta de retorno ao médico tinha sido apenas para mostrar os exames feitos e descobri a gravidez, como me foi informado no consultório. A clínica geral havia suspeitado dos meus sintomas e por isso passou aqueles exames, mas não estava nos planos iniciar o pré-natal naquele dia, mas a mesma me falou que eu teria que enfrentar uma nova fila no posto de saúde e pedir um encaminhamento para um obstetra que pudesse me atender e passar os exames necessários. Entendi sua informação, pois não era sua área e eu a partir de agora teria que me virar para conseguir iniciar esse bendito pré-natal.

Fiquei decepcionada porque eu não teria mais tempo de enfrentar mais um fila, não teria condições de pegar uma folga, pois agora mais do que nunca, eu precisava trabalhar para comprar o enxoval do meu bebê. Minha amiga ofereceu ajuda para irmos a um consultório particular, mas eu neguei, obviamente. Não quero nada além do emprego e o acolhimento que estão me dando. Passei a dormir em sua casa desde que descobri a gravidez, pois não queria mais conviver com aqueles dois que só faziam encher a casa de amigos e beber até o outro dia.

Quando o expediente acabou, fechamos o estabelecimento e fomos direto para a casa deles. Procurei tomar banho e me enfiar debaixo das cobertas, pois eu estava cansada e tudo o que eu mais queria era dormir. Alisei minha barriguinha, sorrindo, imaginando como seria o rostinho do meu filho, confesso que me assustei com a possibilidade de estar gravida nessas condições, mas Sarah tinha razão. Victor vivia bem e poderia me ajudar, mas ao mesmo tempo eu não tinha tanta certeza se o mesmo acreditaria que o filho é seu. Eu esperava que sim, pois foi o único homem que me descuidei.

Apesar de viver em boates, eu não saia com vários homens como os outros pensavam. Conheci o Diego e me dediquei a satisfazer apenas ele, acreditando que o mesmo me amaria e me tiraria dessa vida monótona que eu levava. Me enganei e acabei me envolvendo com seu amigo, causando assim uma gravidez inesperada.

- Amiga, o seu celular está descarregado, o bonitão pode ter ligado e você nem viu. - Sarah falou, um pouco alterada, pois torcia muito para que o plano desse certo.

Eu nem respondi, pois sabia que aquilo seria perda de tempo, Victor jamais leria aquela carta e muito menos viria ao meu encontro. Posso estar sendo pessimista como Sarah diz, mas é a verdade.

O que um homem como ele faria nesse bairro de classe média?

Eu tinha noção de que ele não tinha a mesma condição financeira que o amigo, mas ganhava bem onde trabalhava e tinha uma moradia muito confortável, apesar de não ser muito grande.

Eu não liguei para isso quando resolvi procura-lo, no início era apenas vingança. Mas o tiro saiu pela culatra e eu acabei grávida.

- Amiga, esquece isso. Victor não vai aparecer! - Exclamei, taxativa.

Ela fez uma careta e pegou seu carregador, colocou meu celular para carregar e deitou-se comigo na cama. Eu estava com sono tanto que dormi muito rápido.

Amanheceu e eu continuei na cama, estava tão cansada que não aguentei botar o pé no chão. Passei a mão ao lado da cama e reparei que Sarah tinha levantado e o cheiro de café fresco invadiu o quarto, fazendo-me sentir uma forte ânsia de vomito. Corri para o banheiro e coloquei até o que não tinha para fora. Minha amiga veio correndo me ajudar, pedindo desculpas por ter deixado o cheiro se espalhar.

Eu ri, pois eu era que não deveria estar aqui. A casa era dela e poderia fazer o que quisesse, mas a mesma não ligou para minha careta de questionamentos e me levou de volta para a cama.

- Liguei o seu celular e tentei ligar para a empresa, já que você tinha o número de uma secretaria. Mas infelizmente ela não pode ajudar, só avisou que sua bolsa estava com ela e que você fosse buscar. - Informou, quando pegou uma xicara de chá de canela e me deu.

Tomei, mas o gosto ainda me incomodava. Tantas coisas aconteceram que nem me lembrava mais dessa bendita bolsa que deixei na sala daquele bilionário arrogante. Queria esquecer que um dia fui loucamente apaixonada por ele, não sei nem como fui capaz de cogitar uma vida ao seu lado.

Mas tudo isso desaparecia quando a imagem de Victor invadia os meus pensamentos, era como se um íma imaginário atraísse a minha mente. Eu queria evitar, não criar esperanças, mas era inevitável.

O meu único desejo nesse exato momento era que ele me ligasse, conversasse comigo e viesse ao meu encontro, ou eu seria obrigada a ir até o seu endereço, mesmo sabendo que o mesmo não gostaria da visita inesperada.

❤❤❤

Beijos e até o próximo capítulo...

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