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Capítulo 21 - Qualquer coisa eu estou aqui - Anna

A Fifi me ligou no meio do show do BTS no Brasil para que eu conseguisse ver ao vivo os meninos dançando na boquinha da garrafa, confesso que chorei de rir ao ver a cena assim como todas as Armys.

O primeiro a ir foi o Jimin, o mesmo estava todo vermelho mais ainda sim foi, o Jin foi logo depois e dei muita risada ao ver o mais velho se divertindo com aquilo, Jungkook resolveu seduzir ainda mais o Army e levantou a camisa na sua vez, surtei real, deixaram o Tae por último, mas deu para perceber que ele já estava conformado e acabou por se divertir também.

No final até a Rap Line foi dançar com os meninos fazendo o surto do fandom aumentar ainda mais.

- Foi você que sugeriu né Anna? – questiona a minha irmã pela chamada de vídeo.

- Foi – digo de volta e minha irmã começa a rir.

Fifi vira a câmera para minha família e consigo ver todos dando risada, Elo era a que mais ria vendo a cena, o tio Tae dela está dançando igual o nosso povo doido nos churrascos lá de casa.

Assim que desligo a chamada com a minha irmã continuo o meu trabalho, eu estava no meio do expediente na embaixada quando ela me ligou.

Reviso umas papeladas de uma colaboração do governo brasileiro com o coreano no que tange a exportação de alimentos, este é um dos meus trabalhos aqui, na verdade este é o meu trabalho digamos oficial.

Quando chega a hora do almoço a embaixadora se oferece para me acompanhar durante a refeição, eu iria aceitar, entretanto meu celular toca bem na hora e vejo que é uma chamada de vídeo do Tae, então acabo por recusar o convite de Gabrielly.

Assim que a embaixadora sai da minha sala eu atendo a chamada.

- Oi Tae, você ficou lindo dançando sabia – digo segurando a risada.

- Não acredito ainda que você não me contou amor e o pior você ajudou a Rap Line – diz Tae com uma falsa revolta.

- Eles me pediram ajuda antes mesmo de vocês saírem em turnê, não podia negar isso amor, desculpe – digo rindo.

- Que bonito dona Anna, deixa eu voltar para Seul que você irá aprender uma lição viu – fala Tae com som de ameaça.

- Eu vou aprender uma lição é? – questiono curiosa.

- Vai sim, você vai aprender que não deve esconder nada em absoluto de mim – diz ele com um sorriso sacana.

- Vou me machucar durante este aprendizado Senhor Kim? – pergunto travessa.

- Seu corpo ficará cheio de marcas que farei pessoalmente com a minha boca e terá dificuldade de andar por alguns dias, pode ter certeza – diz Tae com uma voz sexy.

- Quando você volta mesmo para que eu possa me preparar? – questiono já sentindo minha intimidade molhada.

- Você tem 40 dias para se preparar Senhorita Anna – ele responde com o ar de sedução.

- Ok, irei me preparar Senhor Kim – digo e vejo ele sorrir travesso.

- Mudando completamente de assunto amor, devo te informar que a minha sogra convidou os meninos para passar o natal com a gente no Brasil – diz Tae e eu me espanto.

- Como assim? – pergunto.

- Estávamos conversando sobre o natal e os meninos ouviram gostaram da ideia e a sua mãe foi lá e chamou todo mundo – Tae explica.

- Nosso natal vai ser bem agitado então – digo.

- Sim será, a Elo ficou super feliz e a pequena princesa está linda – fala Tae deixando meu coração ainda mais apertado com saudade da minha sobrinha.

- Falei com a Larissa e a Elo ontem, ela estava toda feliz que ia ver o Tio Tae dela – digo e vejo Tae gargalhar.

- Tem que ver a reação dela quando me viu, acho que o pessoal da produção gravou tudo, depois te mando o vídeo para você ver amor – Tae fala.

- A Elo se apega fácil as pessoas e ela já amava você – digo e vejo ele sorrir ainda mais.

- Falando em amor, pequena eu estive pensando e o que acha de irmos viajar no final de semana que eu voltar para a Coréia? – questiona Tae.

- Viajar? Para onde? – pergunto.

- Pensei em passarmos o final de semana nas montanhas, como é verão não está frio por lá e podemos ficar sozinhos – ele explica.

- Eu gosto da ideia – digo.

- Maravilha amor, então vou organizar tudo e você não precisa se preocupar – ele responde e eu sorrio.

- Está bem, falando em viajar, acho que terei que fazer uma viagem a trabalho em breve, não tem data ainda, mas eu te aviso quando marcar – digo.

- Viagem a trabalho? Como assim? – Tae pergunta curioso.

- É Tae, uma viagem de trabalho, relações internacionais lembra – falo rindo tentando disfarçar.

Se o Tae descobrir que vou até a fronteira com o Norte para a primeira reunião com os líderes ele surta de vez.

- Lembro, tudo bem é o seu trabalho, eu também estou viajando por conta do meu – diz ele ainda um pouco confuso.

- Não sei quando vai ser, mas provavelmente você já terá voltado por isso estou te avisando, também será uma viagem curta de 4 a 5 dias no máximo – falo e vejo ele concordar.

- Ok, assim que tiver uma data você me avisa amor – ele pede.

- Aviso sim, agora tenho que desligar por que preciso ir almoçar – digo e vejo Tae sorrir.

- Você precisa almoçar e eu preciso dormir – brinca Tae.

- Boa noite Tae – digo.

- Bom dia amor – ele responde.

Logo depois eu desligo a chamada, pego a minha bolsa e vou até a lanchonete mais próxima da embaixada, compro um sanduíche natural com um suco, o que me custa os olhos da cara.

Aqui na Coréia quase todos os alimentos são industrializados o que faz com que os produtos naturais sejam bem caros.

Assim que termino de comer meu almoço de criança volto imediatamente para a embaixada, indo diretamente até a minha sala.

Continuou a mexer com a papelada da negociação de alimentos durante quase todo o período da tarde, somente no final da mesma que volto a ver a pauta que eu estou elaborando para a primeira reunião entre os governos das Coréias.

Tento focar no primeiro momento em entender onde está o problema das nações no que tange ao diálogo, um acordo só será concreto se ambos deixarem esse sentimento para trás e começarem a falar abertamente.

Nesse caso é muito mais complicado porque é a história de um país que foi divido, existem rancores e palavras não ditas dos dois lados o que torna isso ainda mais perigoso.

Magoas são feridas que não cicatrizam com o tempo.

Primeiro devo ouvir os dois lados para entender essas magoas e só então tentar começar a quebrar as mesmas, usando todas as armas de mediação que passei anos da minha vida me dedicando.

Estou tão entretida que não escuto Gabrielly a embaixadora do Brasil bater na porta da minha sala, somente percebo sua presença depois de a ouvir pedir licença.

- Posso entrar Anna? – pergunta Gabrielly.

- Sim, me desculpe eu estava concentrada aqui e nem notei você chegar – digo.

- Tudo bem, está vendo a pauta da primeira reunião? – ela pergunta.

- Sim estou, você já tem alguma data para me dizer? – questiono.

- Ainda não Anna, o Presidente aqui da Coréia ainda não conseguiu um espaço na agenda dele que combine com o do Norte – Gabrielly diz claramente frustrada.

- Você está bem? – pergunto.

- Sabe eu amo morar aqui, mas estou cada dia mais preocupada com toda a situação, o pior é que não podemos fazer nada por agora a não ser esperar – ela responde triste.

- A quanto tempo mora aqui? – pergunto tentando mudar o assunto.

- Já fazem 4 anos – ela responde.

- Namora algum coreano? – questiono e vejo Gabrielly sorrir um pouco.

- Não namoro, eu tenho um lance fixo com um cara daqui, mas é só sexo – ela diz rindo.

- Ui, só sexo – brinco e vejo ela gargalhar.

- É só sexo, mas e você namora? – ela me pergunta claramente curiosa.

- Não, tem alguém que eu estou conhecendo melhor, mas ainda não temos nada, nem sexo – digo rindo e Gabrielly me acompanha.

- Sem sexo? Não acredito e aqueles chupões no seu pescoço na primeira semana de trabalho – Gabrielly pergunta com ironia.

- Foi só uns beijos quentes no carro, nada mais profundo – falo.

- E porque vocês ainda não fizeram? Tipo você está aqui a quase dois meses já – questiona a embaixadora.

- Ele está viajando no momento, só volta mês que vem – esclareço.

- Ele é coreano? – ela pergunta.

- Sim, bastante – digo rindo.

Continuamos a conversar sobre coisas aleatórias por um tempo, só paramos quando vemos que o céu já estava escuro lá fora.

Quando finalmente chego em casa já se passa das nove horas da noite, tomo um longo banho e visto um pijama leve, já que o calor que está fazendo em Seul neste Verão tem batido recordes.

Faço um lámen e como o mesmo enquanto mexo no meu computador, entro imediatamente no Twitter e vejo o barulho que as B-Armys estavam fazendo por conta do BTS dançando na boquinha da garrafa.

O vídeo deles estavam em todos os cantos de todas as mídias sociais, eles pararam o Brasil com o show deles.

Enquanto continuo mexendo no Twitter recebo uma notificação para uma chamada de vídeo de Lucas, atendo imediatamente.

- Oi pirralho – digo ao atender.

A minha felicidade em atender o meu irmão cai por terra quando o mesmo aparece na tela, seu rosto está machado por lágrimas.

- O que houve Lucas? – questiono preocupada.

- Ela me traiu – responde.

Nem preciso pedir explicação para o que ele diz, Diana havia feito meu irmão chorar e eu quero matar aquela vadia.

- Como você está? – pergunto.

- Machucado e mais leve também eu acho – meu irmão responde e minha vontade de arrastar a cara daquela vaca no asfalto aumenta ainda mais.

- Quer me contar? – questiono.

Não quero forçar o meu irmão a me contar, nesses momentos a última coisa que alguém precisa é de outra pessoa lhe pressionando, já passei por isso e quase matei a Fifi por ficar falando no meu ouvido sendo que tudo que eu precisava era de um carinho.

- Sim, por isso liguei – ele responde ainda chorando.

Ver meu irmão mais novo quebrado daquele jeito fez meu coração doer muito, mas permaneci em silêncio até o mesmo começar a falar novamente.

- Você sabe que nós estamos em São Paulo por conta do show do meu cunhado – Lucas fala e eu fico surpresa, é incrível como o Tae já era da minha família para eles, apenas concordo com a cabeça.

- Então, o meu amigo Caio me mandou um vídeo ontem a noite e a Diana aparecia beijando o Jackson, na verdade eles estavam quase transando atrás da casinha da praça – diz o meu irmão.

- Nunca gostei dela e você sabe os meus motivos, já o Jackson é outro sem vergonha e a cidade toda sabe disso – falei com raiva.

Jackson é um idiota que se acha o máximo só por que é filho do prefeito da cidade, coitado.

- Eu sei, mas sei lá mana você sabe que eu estava gostando mesmo dela né – diz o meu irmão casula.

- Sim eu sei, eu te conheço Lucas, sei que não entraria em um relacionamento sério sem ter certeza do que estava sentindo – digo e vejo meu irmão concordar com a cabeça.

- E aí o que vai fazer agora? – questiono.

- Voltamos para o Mato Grosso hoje, provavelmente a noite já estarei em casa, vou mandar uma mensagem para ela para conversarmos pessoalmente e terminarei com ela – diz o meu irmão.

Olho para o meu irmão mais novo com um novo tipo de orgulho, não só por ele estar aprendendo a se valorizar e se amar, mas também por ele estar se tornando um homem de verdade.

Homem não termina com ninguém por mensagem, ele enfrenta os problemas de frente e é isso que meu irmão irá fazer.

- Qualquer coisa eu estou aqui – digo e vejo o jovem assentir.

- Mesmo do outro lado do mundo nós somos uma família – Lucas diz e eu concordo.

- Sempre – falo.

Continuo a conversar com meu irmão até uma nova chamada aparecer na tela, dessa vez era o Tae que estava me ligando.

- Lucas tenho que ir agora, beijo – digo.

- Tchau Anna, nos falamos amanhã, te amo – diz o meu irmão.

- Também te amo – falo.

Desligo a chamada do meu irmão e atendo o Tae, sempre nos falamos por chamada de vídeo a noite, bom, noite para mim enquanto para ele o dia acabou de começar.

- Já acordou Tae – digo sorrindo ao atender.

- Oi amor, acordei sim, já tomei um banho e pedi o meu café da manhã, ele deve estar por chegar – diz Tae secando o cabelo molhado com uma toalha.

- Nem me fale em café da manhã, meu Deus que saudade do café da manhã do Brasil – digo já com água na boca e vejo Tae rir.

- Trate de se acostumar com o café coreano amor, mas e aí como foi o restante do seu dia? – ele pergunta e eu sorrio.

- Foi bem, eu trabalhei, depois conversei um pouco com a Gabrielly e agora a noite eu comi Lámen enquanto conversava com o Lucas e via a bagunça que vocês causaram no Twitter aí no Brasil – digo rindo.

- Nem me fale, estou até vendo que o show de hoje a noite vamos acabar todos dançando de novo, para ser junto com as B-Armys – fala Tae.

- Eu super apoio – digo rindo.

- Vai rindo mocinha, já lhe disse que vou me vingar de você – ele diz isso, mas está sorrindo também.

- Mas e aí, dormiu bem? – pergunto.

- Dormi, a cama do hotel é ótima, só não foi perfeito por que não tem o seu cheiro – ele responde e eu coro imediatamente.

- Já que está no Brasil compra o meu perfume, daí você dorme com o meu cheiro – digo brincando.

- Seu perfume é brasileiro? – ele pergunta curioso.

- É sim, Tae eu estava brincando – digo depois de ver ele calado e pensativo.

- Amor, qual é o nome do seu perfume? – ele questiona.

- Por que? – pergunto.

- Vou comprar e carregar comigo – diz ele.

- Tae você ouviu quando eu disse que era brincadeira né? – pergunto e vejo ele sorrir.

- Sim ouvi amor, acontece que a sua brincadeira é uma ótima ideia, não vai ser a mesma coisa do que sentir ele no seu pescoço, mas pelo menos eu vou matar um pouco a saudade que estou do seu cheiro – ele fala.

- Nem sei o que dizer – digo sem graça.

- Tem que dizer o nome do perfume amor e a loja na qual você compra – ele fala agora rindo.

- O nome do perfume é Accordes e ele é da O Boticário, tem várias lojas aí em São Paulo – digo e vejo Tae anotar do celular.

- Prontinho mandei para o Staff e pedi para comprarem – ele fala ainda com os olhos vidrados no celular.

- Não espera por isso – digo.

Continuamos a conversar por mais um tempo, mas logo tivemos que desligar, eu por que precisava dormir e ele por que precisava ir trabalhar, hoje é o segundo e último show do BTS no Brasil, amanhã eles já estariam indo rumo a Europa.

Depois disso os dias passaram ainda mais rápidos, a minha rotina passou a se basear em trabalhar, comer, dormir e conversar com a minha família e com o Tae por chamada de vídeo ou mensagens de texto.

Eu e Gabrielly nos tornamos cada vez mais próximas, na verdade ficamos bastante amigas com o decorrer dos dias, ela sentia muita falta de ter uma amiga brasileira por perto depois de tantos anos morando em Seul, os coreanos são mais frios e distantes nesse sentido.

A data da primeira reunião também havia sido marcada e Tae já estava a par da mesma, soube quando os meninos passaram com a turnê pela França.

A reunião será em setembro, ou seja, no começo do outono, parece longe para quem está no final de julho, mas a verdade que parecia perto demais para mim.

Por conta da proximidade da data da reunião minhas insônias voltaram com tudo, Tae já estava bastante preocupado com isso e agora preferia ligar mais para a metade da manhã e no inicio da noite, sempre me mandando tentar ir dormir um pouco mais.

Dói o meu coração ver o Tae preocupado, ele sabe que minhas insônias estão ocorrendo por conta do meu trabalho, o que nos rendeu a nossa primeira discussão, foi curta e logo fizemos as pazes, mas foi a primeira o que é bem marcante.

Quando chegou na quinta-feira, véspera da chegada dos meninos de volta a Coréia decide tirar uma folga, Gabrielly me apoiou na ideia, ela via que eu estava exausta, não só de corpo mais de mente também.

Então quando eu acordei depois de mais uma noite mau dormida naquela quinta feira, mandei uma mensagem para o Tae, nos falamos um pouco e ele ficou aliviado ao ouvir que eu havia tirado dois dias de folga e só retornaria a embaixada na segunda feira.

Depois da nossa conversa eu limpei todo o apartamento, tomei um banho e sai um pouco, dei uma volta pelas margens do Rio Han e almocei pela região, quando deu umas três da tarde decidi voltar para casa, mas antes passei em uma farmácia e comprei um calmante natural para ajudar a dormir.

Chegando em casa, comi um pouco de brigadeiro de panela que havia feito na noite anterior, assisti um filme e quando deu seis da tarde tomei o remédio o que me fez finalmente dormir.

Acordo brevemente sentindo alguém me abraçar, não preciso abrir os meus olhos para saber que é o Tae.

- Eu voltei meu amor – escuto Tae sussurrar em meu ouvido.

O meu sono é tanto que não consigo formular uma frase se quer para responde-lo, então apenas aceno em concordância antes de abraçar ainda mais ele.

- Durma pequena, estarei aqui quando acordar.

E a voz dele é a minha última lembrança antes de ser tomada novamente pela escuridão.



Sentiram minha falta???? Porque eu senti muito a falta de vocês

Me digam o que acharam do capítulo de hoje? O Tae voltou gente, então já sabem né.

Sei que o capítulo de hoje foi mais pequeno, prometo compensar no próximo.

Não se esqueçam de votar no capítulo e também colocar a fanfic em suas listas de leituras e biblioteca, porque isso ajuda muito no engajamento.

Prometo tentar trazer o próximo capítulo o mais rápido possível, mas como vocês sabem a minha rotina mudou bastante e está bem mais corrida, mas calma eu vou continuar atualizando a fanfic aos poucos.

Não se esqueçam de seguir o Instagram da página, que agora se chama "skybangtam"

Amo vocês

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