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Capítulo 18 - Músicas brasileiras - Kim Taehyung

Assim que terminamos o café da manhã, ficamos ainda um tempo conversando na mesa.

- E aí pequena como foi o trabalho nessa primeira semana? – pergunta Namjoon.

Olho para Anna sentada ao meu lado e a mesma sorri para o líder diante da pergunta dele, minha pequena é assim tão sorridente e tímida ao mesmo tempo.

- Foi bom Namjoon, mas tenho muito trabalho pelas próximas semanas – ela responde.

- É normal quando se começa ter muito trabalho – comenta Jin.

- E desde quando o trabalho diminuiu com o tempo? – perguntou Jungkook confuso e todos rimos.

O Kookie está certo o trabalho sempre tende a aumentar, o nosso pelo menos sim.

- Em breve você pega o ritmo pequena – fala JHope e vejo Anna concordar com a cabeça.

- O papo está bom, mas eu e Anna temos que ir – digo me levantando e logo ajudando a minha pequena a fazer o mesmo.

- Ué? Onde vocês dois vão? – pergunta Yoongi.

- Vamos voltar a Seul de carro – explico já entrelaçando meus dedos com os de Anna.

- Porque? – questiona Jimin.

- Não creio que você perguntou isso Jimin – fala Jin dando risada.

- Não entendi – fala Jimin claramente confuso.

- Depois te explico – fala Jungkook e Jimin assente em concordância.

- Vamos Anna – digo e ela concordar.

- Tchau meninos – diz Anna acenando para os meninos com a mão livre.

- Tchau pequena, nos vemos mais tarde – fala JHope e Anna concorda.

Com isso eu e Anna saímos do terraço e vamos até o elevador onde eu já aperto para o estacionamento.

- A minha mala? – Anna pergunta e eu sorrio.

- Já está tudo no carro pequena – digo e vejo Anna levantar as sobrancelhas em sinal de surpresa o que me faz beijar a sua testa feliz.

- Acostume-se com isso pequena – falo para ela e logo as portas do elevador se abrem na garagem do prédio.

O estacionamento do hotel está vazio, então vamos andando com calma até o meu carro, abro a porta para Anna e logo após entro no veículo já dando partida no mesmo e saindo dali.

- Quanto tempo de carro até Seul – Anna pergunta assim que saímos do estacionamento.

- Aproximadamente quatro horas pequena – respondo.

- É perto – ela fala e é a minha vez de ficar surpreso.

- Perto? – pergunto confuso.

- Depois que você for ao Brasil e tiver que dirigir da capital do meu estado até a minha cidade você vai ver o que é distância Tae – Anna responde me surpreendendo.

- Qual é a distância? – pergunto curioso.

- Uns quinhentos e cinquenta quilômetros – minha pequena responde me chocando.

- Longe – digo e Anna ri da minha reação.

- Sim, bem longe – Anna concorda.

- Pequena, liga a música para nós – digo e Anna se inclina em direção ao som do carro.

- Que música? – ela pergunta enquanto conecta o celular.

- Porque você não me apresenta algumas músicas brasileiras nas quais você gosta – digo e vejo Anna me olhar surpresa.

- Música brasileira? – ela questiona.

- Sim, suas músicas favoritas – falo.

- Tá bom, mas porque isso? – Anna pergunta enquanto mexe no celular, provavelmente procurando alguma playlist.

- Eu disse pequena, quero te conhecer melhor do que qualquer pessoa neste mundo, isso inclui seu gosto musical – respondo e mesmo olhando para a estrada sei que Anna está sorrindo.

Logo uma música suave começou a tocar no som do carro e Anna passou a canta-la baixinho.

- Não parece o tipo de música que imagino ser brasileira – falo, a música é tão tranquila e o Brasil é tão animado e cheio de energia.

- Nem todas as músicas brasileiras são animadas, algumas são tristes, outras tranquilas e algumas estranhas – fala Anna rindo e eu rio também.

- Que música é essa? – pergunto curioso.

- Essa música se chama Era uma vez – responde a minha pequena me deixando ainda mais curioso.

- O que ela diz? – questiono.

- Essa música fala sobre crescer como se fosse uma história, de como brincávamos e não nos preocupávamos com nada quando criança e depois crescemos e percebemos que o mundo não é tão bom quanto pensávamos, mas que tá tudo bem com isso, desde que não nos esquecemos de viver a felicidade real e entender que ela mora no nosso caminho e não no final da nossa jornada, essa música também diz sobre como queremos voltar a ser crianças quando percebemos que o joelho ralado dói bem menos do que o coração partido por um amor – responde Anna e eu fico maravilhado com a letra da canção.

- Linda a mensagem – comento e logo a música termina, começando uma outra em seguida.

O ritmo da segunda música era também calmo, mas diferente do primeiro parecia que havia mais força na melodia e agora era uma voz masculina que cantava.

- E essa música? – pergunto ao perceber Anna cantando ela com bem mais paixão.

- Essa música se chama boa memória, quem canta é o maior cantor solista atualmente no Brasil, se chama Luan Santana – responde minha pequena.

- Ela fala sobre lembranças ou algo assim? – pergunto ante ao nome da canção.

- Mais o menos Tae, essa música fala sobre um amor não correspondido – Anna explica.

- O que um amor correspondido tem haver com ter boa memória? – pergunto intrigado.

- A letra dessa canção fala de um cara que ama uma garota que ama outro, e ele deseja durante a música que ela seja feliz com ele sabe, que eles viagem o mundo, se amem, vejam o sol se pôr juntos, enfim, ele deseja que ela viva feliz ao lado deste outro homem, mas também deseja que ela tenha uma boa memória e não esqueça que se fosse ele ali com ela tudo seria muito melhor.

- Uau, ele deseja que a mulher que ele ama seja feliz com outro – digo chocado.

- Sim, exatamente por ele ama-la que ele deseja acima de tudo a felicidade dela, inclusive acima da felicidade dele – diz Anna.

E neste momento eu paro para refletir, será que eu conseguiria fazer o mesmo do que o cara da canção? Será que consigo ver a Anna com outro homem e desejar que ela fosse feliz com ele, suspiro ao me dar conta da resposta.

Sim, se Anna amar outro alguém, mesmo sofrendo muito eu desejaria a ela toda a felicidade deste mundo, porque eu só consigo sorrir se ela estiver sorrindo também.

Quem ama de verdade liberta.

- Sabe, mesmo me doendo muito imaginar eu faria o mesmo que este cara – digo e sinto Anna me olhar.

- Como assim? – ela pergunta e um nó se forma na minha garganta.

- Mesmo com todo esse sentimento no meu peito, eu quero que você seja feliz pequena e se a sua felicidade está em outro alguém, mesmo doendo muito eu vou desejar que seja feliz – respondo.

Olho de relance e vejo uma lágrima escorrer pelo rosto de Anna.

- O que foi pequena? – pergunto e logo paro o carro no encostamento da rodovia e me viro para Anna em seguida.

- Anna, por que está chorando? – pergunto enquanto limpo as lágrimas de Anna com os meus dedos.

- É que desde sempre eu pensei o mesmo sobre você – ela responde e isso faz o meu coração disparar.

- Quando eu imaginava você e os meninos namorando aquilo me doía muito, principalmente você Tae, mas eu sempre pensava que mesmo chorando muito por te ver com outro alguém eu ficaria feliz se você também estivesse – Anna complementa.

E agora sou eu que me encontro em lágrimas, aquela frase foi a primeira em que Anna demonstrou que me ama também, mesmo ainda refletindo o amor de fã, foi a primeira demonstração real de um sentimento vindo dela.

Não me seguro e puxo seu rosto para ir de encontro ao meu, selando nossos lábios em um beijo longo e profundo.

Eu queria demonstrar a Anna o quanto eu a amo naquele beijo.

Nossos lábios se separaram por um breve momento e depois de nos encararmos por apenas alguns instantes, eu e Anna novamente unimos nossos lábios e dessa vez nos encontramos em comum acordo no caminho.

Anna coloca suas mãos em minha nuca e eu seguro sua cintura, nossa posição não era o que eu queria, ainda havia muito espaço entre nós dois, mas por hora sinto que é assim que deve ser.

Nos separamos pela ausência de ar em nossos pulmões que já se faziam presentes.

- Nós dois pertencemos um ao outro Anna, você é minha e eu sou seu e é assim que sempre será – digo colando nossas testas.

- Não vamos nos separar né? – minha pequena pergunta e isso faz meu coração transbordar de tanta felicidade.

Ela me quer por perto.

- Nunca pequena – afirmo.

Selo brevemente nossos lábios novamente antes de me afastar completamente e voltar a dirigir.

A viagem até Seul foi mais rápida do que eu imaginei que seria, eu e Anna fomos conversando e ouvindo as músicas que tocavam, algumas mais animadas do que outras.

Minha pequena me explicou um pouco sobre os diferentes ritmos que tocam no Brasil e em quais regiões do país eles são mais fortes.

Ela também me explicava as letras das canções que tocava, nenhuma ela traduziu ao pé da letra o que me ainda mais ansioso por ler as mesmas.

Assim que avisto Seul escuto a minha barriga roncar, tínhamos decidido não parar para almoçar na estrada por conta deu ser uma pessoa conhecida o que resultou em duas pessoas famintas.

- Alguém está com fome – brinca Anna.

- Você também deve estar né pequena – digo.

- Sim bastante – ela responde e eu rio.

- Quer comer em algum restaurante específico? – pergunto assim que entramos em Seul.

- Na verdade, poderíamos ir lá para casa e eu faço um macarrão, assim ficamos mais a vontade, o que acha? – Anna pergunta e eu sorrio com a ideia.

- Perfeito – digo e logo aperto no botão do computador de bordo do carro.

- Olá senhor Kim Taehyung, no que posso ajuda-lo? – pergunta o computador e Anna fica espantada o que me faz rir.

- Traçar rota para casa da minha pequena – digo.

- Rota traçada, tempo estimativo de chegada em 18 minutos – responde o computador do carro.

- O que foi isso? – pergunta Anna maravilhada.

- É o computador do carro – digo ainda rindo.

- Vou comprar um carro com isso então – fala Anna e eu fico intrigado.

- Vai comprar um carro pequena? – pergunto.

- Sim, eu preciso para me locomover aqui, mesmo o metro sendo ótimo eu meio que me acostumei com o carro – ela explica.

- Pode usar um dos meus Anna, não precisa comprar um novo – digo para ela.

- Obrigada Tae, mas não precisa, eu realmente quero comprar um carro – fala Anna.

- Pequena, tudo que é meu é seu também, sabe disso né – falo só para confirmar.

Anna é tudo para mim, não quero que começamos a nossa relação com ela achando que existe algum tipo de barreira entre nós dois, nem mesmo uma barreira financeira.

Sinto Anna beijar a minha bochecha me surpreendendo.

- Obrigada por dizer isso – ela fala e eu sorrio.

Assim que entramos no apartamento de Anna, a mesma corre até a cozinha com a sacola do mercado na qual havíamos parado no caminho para ela comprar carne moída.

- Precisa de ajuda? – pergunto tirando o meu casaco, Seul ainda estava um pouco fria mesmo na primavera.

- Corta a cebola e o pimentão para mim, por favor – Anna pede então faço exatamente isso, enquanto a mesma prepara a carne.

Muito mais rápido do que muitos restaurantes, logo estamos sentados na pequena mesa do apartamento de Anna, com a panela de macarrão na nossa frente e minha pequena servindo o mesmo em um prato me entregando em seguida.

- Está cheiroso, será que eu dei realmente sorte na vida e você é uma chefe de cozinha disfarçada? – brinco e vejo Anna rir.

- Eu cozinho bem, só não tenho tempo de cozinhar sempre – ela diz.

Coloco o macarrão na boca e me dou conta de que nunca havia comido algo tão gostoso em toda a minha vida.

- Amor do céu – digo chocado e logo coloco mais um pouco de macarrão na boca.

Anna começa a rir da minha reação.

- Como aprendeu a cozinhar desse jeito? – pergunto surpreso.

Tudo bem que Anna já havia preparado aquele doce brasileiro lá em casa, mas admito que o macarrão me surpreendeu muito.

- Minha mãe né Tae, Dona Maria é a melhor cozinhar do universo e me ensinou muito, espero um dia cozinhar tão bem como ela – minha pequena responde.

- Me lembre de beijar as mãos da minha sogra no natal – digo.

- Você vai mesmo para o Brasil comigo em dezembro? – Anna pergunta e olho para ela confuso.

- Sim pequena, não sou maluco de deixar você ir sozinha, vai que algum marmanjo dá em cima de você – falo e Anna ri.

- Que bom que pensa assim, achei que queria ir por conta do meu ex namorado que é vizinho da minha mãe – Anna fala e eu paraliso.

- Ex namorado? – pergunto para ter certeza.

- É ex namorado – fala Anna sorrindo enquanto sinto um monstro dentro de mim se manifestar.

- Olha aqui senhorita Anna, eu sou ciumento sabia – digo e vejo Anna sorrir ainda mais.

- Eu sei Tae – ela fala e depois coloca um pouco de macarrão na boca.

- Que bom que sabe – digo ainda preocupado – namoraram muito tempo?

- Quase um ano – diz Anna e meu coração se aperta.

- Vocês ... – não consigo terminar a minha frase, mas ao olhar para Anna vejo que ela entendeu.

- Quer mesmo saber? – ela pergunta e eu nego com a cabeça.

- Não quero, e também não importa – digo me levantando e indo até ela.

- Não importa? – Anna questiona e se vira para mim que já estou em pé ao seu lado.

- Claro que não, agora você é só minha mesmo – digo puxando ela e colando completamente nossos corpos.

- Não íamos terminar de almoçar? – ela pergunta rindo enquanto eu beijo o pescoço dela.

- Estou com fome de outra coisa agora – falo e logo após beijo o pescoço de Anna.

Minha pequena inclina a cabeça mais para o lado, me dando total acesso ao seu pescoço, prendo mais o corpo dela junto ao meu e escuto um gemido de satisfação em seguida.

- Tae – Anna diz em forma de sussurro.

Ergo minha cabeça e busco sedento pôr seus lábios, nossas bocas se encontram e se movem de forma tão sincronizada e sensual que me deixa completamente duro por ela.

- Não consigo mais – digo desesperado e prendo Anna na parede daquela pequena cozinha e começo novamente a distribuir beijos pelo rosto e pescoço da minha pequena.

- Eu te quero tanto Anna – digo completamente embriagado pelo cheiro dela.

- Eu também Tae – respondi Anna.

E como se o inferno estivesse contra nós dois, meu celular começa a tocar em cima da mesa.

- Deixa tocar – digo e beijo novamente Anna.

As mãos de Anna adentram a minha camisa e suas unhas arranham levemente as minhas costas, aperto sua bunda e após seguro uma de suas pernas encaixando nossas intimidades.

O celular novamente começa a tocar e um gruído de raiva sai de minha garganta, assim como um de frustração sai da boca da minha pequena.

- É melhor atender, pode ser importante – fala Anna se afastando um pouco.

- É bom que seja, se não alguém irá morrer hoje – digo soltando a perna de Anna um pouco depois de beijar novamente o seu pescoço cheiroso.

Vou até meu celular e vejo que é uma chamada do Namjoon, atendo tentando conter a raiva em minha voz.

- É melhor que seja importante – digo.

- O Bang quer uma reunião com o BTS em meia hora na Big Hit – fala o Namjoon e eu suspiro frustrado.

- Droga – digo e vejo Anna me olhar preocupada – você sabe qual é o assunto Nam?

- Não sei, mas ele disse que é importante – responde Namjoon.

- Ok, estou a caminho – digo e logo depois desligo a chamada.

- Tudo bem? – pergunta Anna.

- Sim, o Bang marcou uma reunião de emergência comigo e com os meninos – falo e me aproximo novamente dela abraçando sua cintura.

- Você vai ter que ir? – pergunta Anna.

- Sim vou, vamos fazer assim pequena, quando eu sair passo te buscar e você dormi comigo lá em casa, o que acha? – pergunto.

- Tem certeza? – Anna questiona.

- Sim, não quero ficar longe de você antes de viajar então vamos dormir abraçadinhos de novo – falo e vejo minha pequena sorrir.

- Ok Tae – minha pequena fala e eu a beijo novamente.

- Vamos terminar de comer, porque eu tenho só meia hora – digo rindo e Anna também.

Nos sentamos novamente na mesa e comemos, após vou até o banheiro escovar os dentes e Anna prepara uma pequena marmita com o resto do macarrão, ela disse para eu levar para os meninos.

- Nos vemos daqui a pouco? – pergunto assim que caminho até a porta.

- Sim, boa reunião – responde Anna.

Me inclino e selo brevemente nossos lábios e após coloco a máscara e saio da casa de Anna, tenho 15 minutos para chegar na Big Hit.

Sou o último dos meninos a chegar, Bang não estava na sala ainda.

- Oi gente – digo ao entrar na sala.

- Oi Tae – respondem juntos.

- O que é isso? – pergunta Kookie curioso.

- A Anna mandou para vocês – digo entregando ao mais novo a marmita.

Assim que Jungkook abre a tampa o cheiro maravilhoso do macarrão invade completamente a sala.

- Que cheiro bom é esse? – pergunta Jin que estava sentado mais para o canto.

- A Anna mandou macarrão para vocês – digo me sentando em uma das poltronas.

- Eu quero um pouco – fala Yoongi.

- Anna é um anjo mesmo, parece que previu que não havíamos almoçado – comenta JHope.

Enquanto isso o mais novo corre para a copa e traz alguns pratos e talheres para comerem.

- Não almoçaram porquê? – questiono.

- Não deu tempo – esclarece Namjoon já indo pegar um pouco.

- A pequena que fez? – pergunta Yoongi.

- Sim, e vocês nunca mais irão comer de outro macarrão – digo e todos me olham surpresos.

- Como assim? – pergunta Jin.

- Experimenta Jin, só experimenta – digo sorrindo.

Então todos começam a se servir, Kookie para e me olha.

- Você não quer? – o mais novo pergunta.

- Eu já almocei – respondo.

- MEU DEUS DO CÉU QUE É ISSO – grita Jin e logo estamos todos olhando para ele.

- O que foi? – pergunta Jimin preocupado.

Jin pega imediatamente o celular e começa a mandar uma mensagem.

- Está conversando com quem? - pergunto.

- Com a Anna, eu quero a receita – responde Jin e logo os meninos ficam curiosos e começam a comer.

Não precisa nem de três segundos antes de ouvir o barulho de satisfação de todos.

- Que delícia é essa – fala Namjoon.

- A pequena cozinha tão bem – fala Yoongi quase chorando.

Jungkook, Jimin e JHope pareciam ainda mais encantados pela comida, já que passaram a devorar o prato como se não houvesse amanhã.

Neste momento Bang entrou na sala e viu aquela cena, seis dos sete membros do BTS comendo desesperadamente um prato de macarrão.

- O que é isso? – pergunta Bang confuso.

Namjoon só levanta e estende um pouco de macarrão que Bang coloca imediatamente na boca e após exclama surpreso.

- MISERICÓRDIA, ONDE COMPRARAM ISSO – fala Bang já pegando o resto de macarrão que estava na marmita.

- A Pequena fez para gente – fala Jimin de boca cheia.

- Que pequena? – pergunta Bang confuso.

- A namorada do Tae – esclarece JHope e Bang me olha confuso.

- Eu ainda não a pedi em namoro, bom pelo menos não oficialmente – respondo.

- Quem é ela? Pensei que você ia esperar a menina dos seus sonhos – fala Bang confuso e eu sorrio.

- A pequena é a garota dos sonhos dele – fala Jungkook em meio a mais uma garfada no prato.

- Ele a encontrou – esclarece Yoongi e vejo Bang olhar para mim surpreso.

- Você realmente a encontrou? – Bang pergunta.

- Sim, já tem duas semanas – esclareço.

- E ela que fez isso? – questiona Bang.

- Sim, ela cozinha muito – esclarece Jin enquanto ainda come.

- Quando vou conhece-la? – pergunta Bang.

- Em breve – respondo e vejo Bang assentir.

- Bom vamos a reunião – fala o CEO da Big Hit.

- Podemos continuar comendo enquanto isso? – pergunta Namjoon.

- Podemos – diz Bang que logo coloca mais um pouco de macarrão na boca.

- Primeiramente, vocês pretendem fazer algo de diferente em algum país? – pergunta Bang.

- Sim, a Rap line precisa de uns 20 minutos a mais no Brasil – fala Yoongi e o olho confuso.

- Porque? – pergunta Jimin.

- Surpresa para as Armys do Brasil – fala Namjoon.

- Não vai nos contar? – pergunta Jungkook.

- Coisa nossa – esclarece JHope, deixando-me e os outros meninos ainda mais intrigados.

- OK, mais alguma coisa? – pergunta Bang.

- Acho que não – esclarece Namjoon.

- Está bem, segundo ponto vocês receberam uma nova oferta de patrocínio – fala Bang.

- Que empresa? – pergunto.

- Coca-Cola, querem? – pergunta Bang.

- Por mim está fechado – fala Jin e todos nós concordamos.

- Ótimo, irei providenciar isso então também, vou ver para gravarmos a propagando assim que voltarem de turnê e antes dos meninos se apresentarem – fala Bang.

- Algo mais? – questiona JHope.

- Sim, se divirtam muito com o Army – fala Bang o que arranca de todos nós um grande sorriso.

- Sempre – afirmo e os meninos concordam.

Só consegui vir aqui agora a noite, mil desculpas por isso.
Não consegui revisar o capítulo também.
Não se esqueçam de votar no capítulo, amo vocês

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