Capítulo 14 - Jantar em família - Kim Taehyung
Quando vejo Anna parada em frente ao elevador percebo o quanto está linda naquele vestido branco, me aproximo dela e vejo que ela está paralisada me olhando e isso me faz sorrir, chego até a mesma e pego sua mão e entrelaço nossos dedos.
- Oi pequena – digo.
- Oi Tae – ela responde baixinho.
- Vamos? – pergunto querendo sair logo do saguão do hotel antes que as pessoas comecem a me reconhecer.
- Sim – Anna responde e juntos entramos novamente no elevador, um outro casal de idosos entram conosco no mesmo.
- Boa noite – eu e Anna dissemos juntos e nos curvamos diante do casal mais velho.
- Boa noite meus jovens – responde o homem já com cabelos brancos.
O casal mais velho estava com os braços entrelaçados e ainda se olhavam com amor, me viro e vejo Anna também observando os mesmos, será que ela também já imagina nós dois assim como eu já imagino.
Nisso Anna se vira e me encara e é neste momento nossos olhares se prendem um no outro, uma mecha do cabelo de Anna cai sobre o seu rosto e eu coloco a mesma atrás de sua orelha novamente.
- Vocês formam um lindo casal – diz a senhora chamando novamente nossa atenção.
Vejo Anna ficar vermelha e tentar esconder o rosto no meu ombro, sorrio com isso e abraço a cintura da minha pequena.
- Obrigado – respondo.
Neste momento o elevador para no andar do restaurante e eu e Anna saímos do mesmo, nos curvamos novamente diante do casal antes de finalmente entrelaçarmos novamente nossos dedos e entramos no local.
- Boa noite eu sou a Anna Menezes e minha família está me esperando – minha pequena fala para a atendente e só então percebo que eu ainda não sabia seu sobrenome.
A atendente logo nos encaminha até uma sala privada e no caminho minha mão começa a suar de nervoso, estou prestes a conhecer a família de Anna e de alguma forma vou ficando apavorado no caminho.
- Calma – Anna sussurra para mim assim que paramos diante da porta da sala onde vamos jantar.
- Anna – digo apavorado.
Eu nunca na minha vida, havia jantado com a família de alguma namorada, não que eu e Anna estejamos namorando, na verdade eu ainda não fiz o pedido oficial, mas mesmo assim estou morrendo de medo.
- Eu estarei ao seu lado o tempo todo – Anna fala e meu coração se tranquiliza o suficiente para entrarmos no local assim que eu retiro a máscara.
Todos estavam em volta de uma mesa redonda e havia duas cadeiras vagas, sendo elas lado a lado, a mesa parecia bem misturada, cada casal ao lado de seu par, Elo ao lado do pai, reconheço os irmãos de Anna que pareciam tranquilos e relaxados, eles são uma verdadeira família.
Assim que notam nossa presença eu e Anna nos curvamos.
- Boa noite – dizemos juntos.
- Boa noite – todos respondem.
- TIO TAE – grita Elo que vem correndo na minha direção.
A pequena pula no meu colo e eu a pego em meus braços e a ergo do chão enquanto a mesma ainda me abraça forte.
- Oi princesa – digo dando um beijo na bochecha dela.
- Quando a Tia Anna falou que você vinha eu fiquei bastante feliz, estava com medo de não ver mais você – Elo fala sem graça e vejo Anna fazer um carinho no cabelo da pequena.
- Não se preocupe com isso Elo, nós ainda vamos brincar muito juntos nessa vida – digo baixinho só para ela e Anna ouvirem.
- Desculpe por isso – escuto e vejo uma mulher loira em pé perto da gente, reconheço como a mãe de Elo.
- Imagina, já conheço essa pequena para saber que ela faz isso sempre – digo sorrindo.
- Sou a Larissa, cunhada da Anna, esposa do Bruno e mãe dessa baixinha – fala a mulher em minha frente.
Logo todos estão de pé perto de nós, bem acho que é a hora das apresentações formais.
- É um prazer Larissa – digo inclinando levemente a cabeça.
- Nós já nos conhecemos naquele dia que você veio buscar a Anna – fala o homem alto ao seu lado.
- Sim, você é o Bruno, o irmão mais velho em idade de Anna – digo ao me lembrar da história de Anna sobre a ordem do mais velho é diferente na casa dela.
- Isso mesmo, é um prazer Kim Taehyung – fala ele inclinando levemente a cabeça e faço o mesmo.
- Bom eu sou o Lucas, o mais novo da família – fala o asiático.
- É um prazer conhece-lo Lucas – digo e o cumprimento também.
- Meu nome é Diana e sou a namorada do Lucas – fala uma morena que está com os braços dados com o irmão de Anna, apenas inclino a cabeça em cumprimento. Deve ser a bruxa que a Anna falou naquele dia na praia.
- Sou a Fifi – fala a irmã de Anna.
- Então você é a Fifi, a Anna fala muito de você, é um prazer conhece-la – respondo e vejo ela ficar vermelha.
- Falou de mim? – Fifi pergunta para Anna e a mesma só ri da reação da irmã mais nova, fazendo todos rirmos junto.
- Bom, eu sou a Maria – fala a senhora de idade.
- É uma honra conhece-la Dona Maria, só pela forma que Anna fala da senhora tenho certeza que é uma mulher extraordinária, é um prazer conhecer a mãe da Anna – digo me curvando e vejo os olhos da senhora brilharem.
- Igualmente Kim Taehyung – ela responde sorrindo.
- Vamos nos sentar – Anna fala.
- Minha filha vem com o papai – fala Bruno estendo os braços para Elo que ainda está nos meus braços e a pequena me abraça ainda mais forte.
- Tudo bem eu e Anna ficamos com ela – digo e vejo Anna concordar com a cabeça.
- Tudo bem – fala Bruno sorrindo e logo todos nós vamos nos sentar.
Me sento ao lado de Anna e com Elo no meu colo, Lucas está sentado ao meu lado e após a sua namorada e aí vem a cadeira vazia que provavelmente é da Elo.
Ao lado de Anna está Fifi, depois sua mãe a Dona Maria, após a cunhada Larissa e por último Bruno, na qual estou quase em frente.
- O que vamos comer hoje? – pergunta Dona Maria.
- Anna? – questiona Bruno e eu olho para ela confuso.
- Nem olhem para mim, não vou escolher o prato de ninguém, vocês já estão bem grandinhos para isso – responde Anna e fico impressionado com a atitude da minha pequena.
Olho para Elo e a mesma olha para a tia com admiração, depois se vira para mim e começa a explicar.
- A tia Anna viajou o mundo todo, por isso ela conhece mais das comidas estranhas desse tipo de restaurante – fala Elo.
Acho que vai ser bom manter a pequena perto de mim, pelo menos ela vai explicando as coisas que acontecem na mesa.
- Mãe – resmunga Lucas e todos na mesa riem da atitude.
- A Anna tem razão, todos somos capazes de escolher nossa própria comida – fala a Dona Maria.
- Então a Anna escolhe o vinho – aponta Larissa e Anna resmunga.
- Se quiserem eu posso escolher – ofereço ao ver que Anna realmente não queria fazer aquilo.
- Jura? – pergunta Lucas e eu assinto com a cabeça.
- Então está decidido, o Tae escolhe – fala Anna e após coloca a mão na minha coxa, olho para ela e a mesma está sorrindo para mim.
- Obrigado – ela sussurra bem baixinho, mal mexe os lábios e eu pisco para ela.
Todos nós olhamos o cardápio e pedimos um prato, depois da escolha de todos escolho um vinho tinto e suave para acompanhar e toda a família de Anna parece aprovar a escolha.
- Por que eu não posso beber? – pergunta Elo chateada, ela quer provar o vinho mais ninguém deixa.
- Porque você ainda é um bebê, e bebês não bebem vinho – explica Anna com carinho para a pequena.
Com isso começamos todos a conversar, a família de Anna era divertida e a todo momento me incluíam na conversa de alguma maneira, falamos sobre muitos assuntos diferentes, demos bastante risada e vi Anna ficar furiosa quando os irmão começaram a contar sobre os problemas que ela se metia na juventude.
A comida não demorou a chegar e logo começamos a comer, Elo sentou na sua cadeira para comer sozinha, Anna me explicou que é porque ela está crescendo e passou a gostar da sensação de independência que comer sozinha causa nela.
Assim que terminamos de comer e pedimos a sobremesa abraço Anna e ela se aconchega mais no meu braço, os demais casais da mesa estavam de forma se semelhante e me surpreendi a perceber que eles não ligam com demonstrações públicas de afeto, aqui na Coréia isso não é bem visto.
- Bom agora que todos já comemos e estamos esperando a sobremesa, eu e a Elo temos uma coisa para contar – fala Larissa ao ficar de pé.
Logo Elo estava ao lado da mãe, a pequena parecia muito feliz e subiu na cadeira para ficar na altura da cunhada de Anna.
- O que foi cunha? – pergunta Fifi.
Anna olha para ela de forma curiosa, porém antes que Larissa possa falar algo Anna se assusta e se senta ereta na cadeira.
- O que foi pequena? – pergunto e todos na mesa olham para Anna, enquanto Anna encara Larissa.
- É o que eu estou pensando? – pergunta Anna e todos ficamos ainda mais confusos.
No instante seguinte Fifi suspira como se tivesse entendido o que Anna falou.
- Meu Deus – fala Fifi chocada.
E lá estávamos nós todos perdidos, Anna e Fifi chocadas, e Larissa e Elo olhando para as duas em silêncio.
Logo Larissa olhando para Anna assente com a cabeça e minha pequena levanta na hora e vai em direção a cunhada, chorando as duas se abraçam.
- O que está acontecendo? – pergunta Lucas baixinho para mim.
- Se você que tá na família a mais tempo não entendeu imagina eu – digo confuso e o mesmo assente.
Logo Fifi já se juntou ao abraço de Anna e Larissa, porém quando Dona Maria levanta e abraça a cunhada de Anna que ficamos ainda mais perdidos.
- Parabéns minha querida – fala Dona Maria para Larissa.
- Alguém me explica o que está acontecendo? – pergunta Bruno claramente frustrado.
- Vem cá meu irmão, deixa eu te abraçar – fala Anna que abraça Bruno ainda chorando – Parabéns maninho.
- Parabéns por que? O que está acontecendo? – pergunta Bruno novamente e só então eu entendo o que está acontecendo.
- Papai, eu vou ganhar um irmãozinho – fala Elo e então o rosto de Bruno fica pálido.
- É amor, vamos ter outro filho – fala Larissa indo até o marido que está paralisado.
Neste momento Anna retorna e se senta novamente ao meu lado, se aconchegando novamente em meus braços, a puxo mais para perto e enxugo as suas lágrimas com meus dedos.
- Eu vou ser pai de novo, meu Deus – fala Bruno que abraça fortemente a esposa, Elo abraça os dois ainda em pé da cadeira.
- Eu vou ser tia de novo – fala Anna toda feliz e eu beijo o topo da cabeça dela.
- Mas eu ainda sou seu bebê né tia? – pergunta Elo preocupada e Anna sorri para a pequena.
- Você sempre será meu bebê Elo – afirma Anna.
Assim que todos nos sentamos novamente ao redor da mesa a sobremesa chega, comemos e rimos um pouco, Lucas e Bruno começam a fazer planos caso seja um menino, acho que o garoto não escapará das aulas de futebol.
Quando o jantar finalmente acaba já passa das onze da noite, todos tínhamos rido, comido e conversado bastante, a família de Anna havia me acolhido e aceitado e eu não poderia estar mais feliz.
Nisso todos se levantam, Lucas sai com a namorada, Fifi vai com Elo e Larissa para o quarto, ficando somente eu, Anna, Bruno e Dona Maria no restaurante.
- Vou pagar – levanta Bruno.
- Pode deixar – digo.
- Imagina Tae você é convidado hoje– fala Bruno sorrindo.
- Ok, na próxima sou eu que pago então, faço questão – digo sorrindo de volta.
- Anna, vai com seu irmão, ajuda o Bruno, sabe que ele é meio besta – fala Dona Maria e Anna começar a rir.
- MÃE – reclama Bruno enquanto Anna ainda gargalha.
- Vou sim – responde Anna que aperta a minha mão suavemente antes de se afastar com seu irmão, me deixando sozinho com sua mãe.
- Tae? – pergunta Dona Maria.
- Sim Dona Maria – digo.
- Eu sei que é um homem bom e fico muito feliz por você e a minha filha terem se encontrado – fala a mãe de Anna e eu fico sem graça.
- Muito obrigado Dona Maria, sua filha é tudo para mim – respondo ainda meio sem jeito.
- Posso te pedir um favor? – pergunta Dona Maria e eu assinto com a cabeça.
– Cuida da Anna por mim? – pergunta a senhora quase à beira de lágrimas.
As palavras dela foram como um tiro no meu coração, aquela não parecia ser a pergunta padrão que todos fazem ao namorado das filhas, tinha algo muito mais profundo naquele pedido.
Dona Maria está realmente preocupada com Anna morando sozinha na Coréia, mas tenho certeza que a angustia da voz daquela senhora tinha haver com uma cicatriz bem mais oculta e dolorida.
- Eu vou cuidar – digo e vejo a mãe de Anna relaxar ao ouvir minhas palavras.
- Obrigado Tae – responde Dona Maria.
Não tenho tempo de dizer mais nada, já que Anna volta ao lado de seu irmão.
- Vamos? – pergunta Bruno e todos concordam.
Bruno estende o braço para a mãe que entrelaça o mesmo, decido fazer o mesmo com Anna e isso lhe arranca um sorriso.
Vamos até o elevador e Anna aperta dois botões, um do nono andar e outro do térreo do hotel, assim que o elevador para no andar Bruno e Dona Maria saem do mesmo.
- Vou levar o Tae até o carro dele, já volto – diz Anna e a mãe apenas assente.
Então o elevador se fecha e logo volta a descer, enquanto o mesmo faz isso coloco novamente a minha máscara.
Assim que chegamos perto do meu carro que está estacionado na rua morta ao lado do hotel eu olho ao redor e não vejo ninguém por perto, então viro Anna para mim, seguro sua cintura e junto nossos corpos.
Anna sorri enquanto começo a andar com ela ainda completamente colado ao meu corpo, só paro quando a minha pequena encosta as costas no meu carro, deixo ela assim presa entre mim e a lateral do veículo.
Minha pequena começa a retirar a minha máscara ainda sorrindo e assim que ela termina eu tomo imediatamente rumo aos lábios dela.
Nossas bocas se encontram em comum acordo e imediatamente eu aprofundo o beijo, exploro sua boca com minha língua, me permitindo sentir o gosto de vinho e morango ali.
Aperto mais a cintura de Anna e a ergo um pouco mais enquanto ela puxa o meu rosto mais para o seu, a língua da minha pequena dançava junto a minha, me afasto levemente e sugo o seu lábio inferior antes de novamente aprofundar aquele beijo.
Sinto Anna bagunçar o meu cabelo e sorrio ainda mais, ergo uma de minhas mãos e seguro o pescoço de Anna ao mesmo tempo que prendia ela ainda mais junto ao meu corpo.
Eu já me encontrava excitado quando nos separamos pela falta de ar, afasto os nossos rostos e abraço Anna não permitindo que ela se afaste de mim.
- Confesso que estava um pouco preocupado, achei que iria embora sem te roubar um beijo – digo ainda a abraçando.
Anna ri e afasta o rosto do meu peito para olhar para mim.
- Não vou nem responder – ela diz brincando e eu aproveito e roubo outro selinho dela.
- Acho bom mesmo – digo brincando e Anna ri.
Anna volta a me abraçar e me permito por um momento sentir o doce perfume de seus cabelos e só então percebo que o cabelo da minha pequena cheira a amêndoa.
- Amanhã minha família vai embora – Anna fala ainda agarrada a mim.
- Vou com você leva-los ao aeroporto – digo.
- Não precisa ... – Anna começa a protestar mais eu logo corto a mesma.
- É claro que precisa, eu vou com você Anna, nem que eu espere no carro, não vou deixar você sozinha – falo ao imaginar o estado de Anna ao se despedir de todos, a minha pequena não vai estar nada bem.
- Depois eu vou direto para o meu apartamento – ela fala ao afastar o rosto do meu peito após um tempo.
- Ótimo, é até bom que já sei o seu novo endereço – digo ao mesmo tempo que coloco uma mexa de seu cabelo atrás da orelha.
- Você viaja amanhã também, não é? – ela pergunta e assinto em concordância.
- É necessário, temos dois shows em Tóquio essa semana – digo ao lembrar dos shows de terça e quarta.
- Eu gosto de Tóquio – Anna fala e eu fico surpreso.
- Conhece o Japão pequena? – pergunto curioso.
- Sim, quando eu terminei a faculdade eu e meus irmãos e minha cunhada fizemos uma viagem ao Japão, Singapura e Indonésia – responde Anna.
- Vocês viajaram muito juntos já? – pergunto.
- Sim, nós quatro já rodamos o mundo, eu viajei mais na verdade, aproveitei que morei em Londres no último ano e andei bastante pela Europa nos fins de semana – Anna fala e fico surpreso.
- Tem algum lugar nesse mundo que ainda não conhece e gostaria? – pergunto já que tenho que saber aonde leva-la quando viajarmos.
- Vários lugares, o México, Egito, Emirados Árabes, Canadá, Maldivas, Tailândia, enfim, muitos lugares – Anna responde e eu sorrio.
- Então se prepare que vamos juntos – digo e vejo Anna abrir um sorriso lindo para mim, aproveito e roubo outro selinho.
- Vou me preparar então – minha pequena responde.
Abraço Anna novamente antes de me afastar.
- Tenho que ir – digo soltando Anna.
- Eu sei – diz Anna se apoiando no carro.
Puxo ela novamente e cheiro o seu pescoço por um tempo, lhe beijo brevemente novamente e após beijo a sua testa.
- Que horas eu tenho que estar aqui amanhã? – pergunto ao me afastar.
- As dez da manhã – Anna fala e eu concordo.
Lhe dou um breve selinho e entro no carro, meu coração se aperta enquanto dou partida no carro e vejo Anna se afastar, entrando novamente no hotel.
Quando chego em casa a mesma esta vazia e silenciosa, os meninos foram passar a noite com seus familiares, eu já havia passado a tarde toda com meus pais, aproveitei e deixei Yeontan com eles, enquanto eu estiver em viagem eles cuidaram dele.
Subo até o meu quarto e termino de arrumar as minhas malas, quero aproveitar o dia o máximo possível com Anna já que vamos embarcar para Tóquio no final da tarde.
Tomo um rápido banho, mando uma mensagem de boa noite para minha pequena e após me permito dormir pelo resto da noite.
Na manhã seguinte acordo quando Jungkook pula em cima de mim.
- TAE – grita Kookie.
- Aí Jungkook – digo e ao abrir os olhos vejo todos os meninos no meu quarto.
- Bom dia Tae – fala Namjoon.
- É bom dia – fala JHope.
- Bom dia – digo me sentando na cama – qual é a da reunião no meu quarto? – pergunto confuso.
- Como a nossa pequena está? – pergunta Jimin.
- A MINHA pequena está bem, por que? – digo.
- NOSSA PEQUENA – os seis falam juntos e eu reviro os olhos.
- Por que sentimos falta dela, trás ela aqui hoje – fala Yoongi.
- Verdade, trás ela para passar a tarde aqui – fala Jungkook.
- Melhor, trás ela para almoçar conosco, vou fazer uma macarronada no capricho para ela – fala Jin.
Quero aproveitar o máximo possível com Anna, mas sei que não posso negar isso aos meus amigos, eles também a amam e também querem estar com ela o máximo possível antes de viajar.
- Tudo bem – falo após um momento – pensando bem vai ser bom para Anna se distrair um pouco.
- Como assim? A nossa pequena está bem? – pergunta Namjoon.
- O que ela tem? – pergunta Jimin preocupado.
- Ela está bem gente, mas a família dela vai voltar para o Brasil agora de manhã e tenho certeza que ela vai ficar triste – digo.
- Têm lógica, é bem notável que a nossa pequena é bem ligada a família dela – observa JHope.
- Não quero a nossa Anna triste – fala Kookie e todos concordamos.
- Que horas são? – pergunto ao perceber que o sol já está bem forte.
- Nove e quinze, por que? – pergunta Jin e eu me assusto.
Me levanto em um pulo e saio correndo para o banheiro, meu Deus não posso me atrasar.
- O QUE FOI? – grita o Suga.
- Tenho que levar a Anna e a família dela no aeroporto as dez – digo já saindo do banheiro e correndo para o clouset.
- Vixi, alguém está atrasado – fala JK.
- EU SEI – grito colocando uma calça e após uma camisa gola polo simples.
- Vai trazer ela para o almoço, não é? – pergunta Jin para confirmar.
- Vou – falo já saindo do clouset – Tenho que ir gente, nos vemos daqui a pouco.
Assim que termino de dizer isso saio correndo, pego a chave do carro e dirijo até o hotel de Anna, aproveito e ligo para a mesma durante o trajeto.
- Oi Tae – fala Anna ao atender.
- Pequena já estou indo – digo.
- Ok, a van que vai levar os meus pais já está aqui e eles estão colocando as malas nela, enquanto isso eu faço o check-out do hotel – Anna me diz.
- Já estou chegando baby, até daqui a pouco – digo.
- Até Tae – Anna responde e eu desligo a chamada.
Nem cinco minutos depois já estou estacionando na lateral do hotel, coloco rapidamente a minha máscara, saio do carro e vou até o saguão do hotel encontrando Anna e sua família perto do balcão.
- Bom dia – digo ao me aproximar.
- Bom dia – dizem todos juntos.
Me inclino e beijo a testa de Anna e após a de Elo que está novamente nos braços da minha pequena.
- Bom, agora que o Tae chegou para buscar a Anna podemos ir – fala Bruno e todos concordamos.
Pego as malas de Anna e vou rumo ao meu carro, enquanto a família da minha pequena entra na van que vai leva-los até o aeroporto, coloco as malas no porta malas e entro no carro, Anna já se encontrava sentada no banco do carona.
- Você está bem? – pergunto ao perceber que Anna está um pouco quieta.
- É difícil dizer Tae – ela fala com a voz embaraçada.
- Pequena – digo em forma de sussurro e aperto sua mão que já se encontrava entrelaçada a minha.
Ligo o carro e começo a dirigir no sentido do aeroporto, a van onde a família de Anna se encontrava estava bem na nossa frente e conseguíamos ver Elo na janela de trás acenando para a tia.
- Anna – chamo a sua atenção e a mesma olha para mim – eu vou cuidar de você, sei que sentirá falta de sua família, mas eu estou aqui e os meninos também, sei que não é a mesma coisa, mas mesmo assim você não estará sozinha – digo ainda olhando para o trânsito.
Sinto Anna se aproximando e dando um beijo na minha bochecha.
- Obrigada Tae – ela responde enquanto se ajeita novamente no banco.
Ao chegarmos no aeroporto, eu estaciono e logo saio do carro junto com Anna, nós dois vamos até a frente do aeroporto e ajudamos a família dela com as malas.
- Prontinho – diz Lucas assim que terminamos.
- É a hora – fala Fifi.
Fifi e Anna se abraçam forte, logo os irmãos delas se juntam as duas que já se encontravam chorando, todos nós ficamos parados olhando os quatro.
- Tchau Tae, espero vê-lo de novo em breve – fala Larissa.
- Tchau Larissa, não se preocupe nós nos veremos em breve – digo e vejo a cunhada de Anna assentir.
- Tio Tae – fala Elo e estende os braços para mim, pego a pequena em meus braços e a abraço.
- Você vai me ver no Brasil, não é? – pergunta o pequeno projeto de princesa e é inevitável não deixar derramar algumas lágrimas, mesmo em pouco tempo me afeiçoei muito a Elo.
- Claro que vou princesa – digo tentando conter as poucas lágrimas.
- Vou sentir sua falta – fala a pequena chorando no meu colo.
- Eu também – respondo e após beijo o topo da cabeça da pequena princesa.
Ergo o olhar e vejo que Anna agora está abraçada com a mãe, ela ainda chorava muito e Dona Maria passava a mão pelo cabelo dela tentando acalma-la.
- Tchau Tae, cuide de Anna – fala Bruno que estende a mão para mim.
- Foi um prazer conhece-lo Bruno, e pode ficar tranquilo no que tange a Anna – digo apertando a mão dele.
- Elo vem com o papai – diz Bruno.
- Não senhor, ela vem com a tia – fala Anna pegando Elo dos meus braços, seu rosto estava molhado pelas lágrimas.
Anna abraça forte a pequena e beija a testa da mesma, Elo chora muito e diz que sente muita a falta de Anna, meu coração se aperta ao observar a minha pequena conversando com a sobrinha, eu não conseguia ouvir o diálogo mais o mesmo parecia importante.
- Tchau Tae – diz Dona Maria para mim.
Me inclino e abraço aquela senhora, no começo ela fica surpresa mais logo retribui.
- Foi um prazer Dona Maria – digo para ela ao me afastar.
- Algo dentro de mim já me diz que você é da minha família Tae, cuide bem da nossa Anna – fala Dona Maria.
- Não se preocupe, em breve eu e Anna vamos visita-la no Brasil – digo e vejo a senhora assentir com a cabeça.
Quando as despedidas finalmente terminam, Anna volta até mim e me abraça forte, ela ainda chorava, porém agora era bem menos.
- Eu amo vocês – fala Anna para a família, enquanto ainda me abraçava.
- Nós te amamos também – fala Lucas e todos eles concordam.
Depois disso a família de Anna entra no aeroporto indo direto na área de embarque, enquanto eu e a minha pequena voltamos a andar abraçados indo rumo ao meu carro.
Abro a porta do carro para Anna entrar e me abaixo prendendo seu cinto de segurança como fiz no nosso primeiro encontro, eu finalizar me aproximo e selo nossos lábios brevemente.
- Nós vamos vê-los em breve – digo e vejo a minha pequena assentir em concordância.
- Eu sei, prometi ir no natal – fala Anna e eu concordo.
- No natal está perfeito para mim, agora vamos, temos que deixar essas malas no seu apartamento e depois ir comer, os meninos estão nos esperando – digo.
A puxo novamente para um beijo e após saio da frente dela, dou a volta no carro e logo ligo o mesmo, voltando assim a dirigir pelas ruas de Seul enquanto estou com meus dedos entrelaçados aos de Anna.
Olá roxinhos, tudo bem?
Confesso que foi difícil postar esse capítulo, a internet da fazenda onde estou é muito instável
O próximo capítulo sairá no sábado que vem, desculpem pela demora, mas é porque aqui é muito difícil postar.
Não se esqueçam de votar no capítulo e comentar, isso ajuda no engajamento da fanfic.
Amo vocês.
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