Coréia do Sul
- É tão bom estar de volta em casa.- Dahyun inalou o ar fresco da Coreia do Sul. Ele esticou os braços no ar. Ele e Tzuyu estavam em um pequeno café. Eles estavam aproveitando o tempo de toda a guerra. Já faz quase um mês desde que ela acabou. Tudo e todos estavam lentamente voltando às suas rotinas habituais. Dahyun olhou para Tzuyu que estava apoiando o queixo na palma da mão. - Eu vou ouvir seus problemas.
- Sinto falta de Sana.- Tzuyu suspirou enquanto se recostava na cadeira. Dahyun piscou para ele e sorriu.
- A Garçonete? - Dahyun balançou as sobrancelhas e Tzuyu simplesmente assentiu. - Não consigo rir de você, também sinto falta da Momo.- Dahyun desistiu de provocá-lo.
- Que tal irmos para o Japão? - Tzuyu perguntou e Dahyun olhou para ele como se fosse alguém que ele não conhecia.
- Você está perseguindo uma garota? Quem é você? Você não é Tzuyu! - Dahyun acusou brincando, apontando um dedo para ele. Tzuyu revirou os olhos e se levantou para jogar fora a xícara de café agora vazia.
- Estou falando sério. Eu só sinto que eu e ela fomos feitos um para o outro.- Dahyun jogou sua xícara e seguiu Tzuyu para fora da cafeteria. - Eu a trarei aqui mesmo que isso me mate.
- Tudo bem, cara, não se precipite.- Dahyun deu um tapinha nas costas dele. - E se ela tiver namorado ou namorada? Você não pode forçá-la a terminar com eles.
- Você deveria me apoiar, não me educar. Desde quando você se tornou tão sábio? - Tzuyu cutucou Dahyun, ganhando uma pequena carranca do baixinho.
- Você me subestima!
×××
- Vocês dois parecem suspeitos. O que está acontecendo? - Jeongyeon perguntou quando ele abriu a porta, seus dois amigos sorrindo sem jeito para ele.
- Uh...Nada! Sentimos sua falta, amigo!
Dahyun deu um tapinha em seu ombro e Jeongyeon levantou uma sobrancelha.
- Nós literalmente nos vimos ontem. Conte tudo.- Jeongyeon se virou da porta, permitindo que os garotos o seguissem.
Dahyun se acomodou e Tzuyu foi até a geladeira para pegar água.
- Bem, eu e Tzu queremos voltar para o Japão.- Dahyun disse enquanto se sentava no sofá, ligeiramente curvado. Jeongyeon olhou para Tzuyu para ver se o que Dahyun disse era verdade e Tzuyu assentiu.
- Para que?
- Meninas.- Elas disseram em uníssono, o que deixou Jeongyeon estranhom
- Não me diga que vocês realmente se apaixonaram pelas bartenders.- Jeongyeon suspirou enquanto esfregava a mão no rosto. - Elas provavelmente flertam com todos os clientes.
- Seja um jogador de equipe, mano! - gritou Dahyun.
Jeongyeon se juntou a Dahyun no sofá e Tzuyu sentou em um dos bancos.
- Espere, é claro que você não quer voltar. Sua namorada está aqui!
Jeongyeon quase engasgou com sua saliva.
- E-Ela não é minha namorada.- Tzuyu semicerrou os olhos para ele.
- Certo...- Dahyun olhou para Jeongyeon que estava levemente corada. - De qualquer forma! Se você quiser vir junto, então você está livre para se juntar a nós.- Jeongyeon assentiu e então seu telefone vibrou. Ele o pegou e Dahyun viu o leve sorriso. - Chicoteado.
Mina
Terminei minhas aulas! 15h45
Quer ir para aquele lugar que você falou?
15h45
- Desculpem, rapazes, mas estou ocupado.- Jeongyeon se levantou do sofá.
- Alguém tem um encontro.- Tzuyu provocou enquanto terminava sua água enquanto Jeongyeon lhe lançava um olhar furioso.
×××
Jeongyeon e Mina têm saído bastante desde que Mina se mudou para a Coreia do Sul para estudar. Atualmente, ela está hospedada nos dormitórios, então ela tinha um toque de recolher e não podia ficar fora até tarde. Sua colega de quarto era alguém mais jovem que ela e isso a fazia sentir que não pertencia. Ela às vezes esquece que muitos alunos começam a faculdade depois do ensino médio em vez de tirar um ano sabático.
- ...Então sim! Ainda não aconteceu nada de interessante.- Mina suspirou enquanto dava uma mordida em seu hambúrguer. Jeongyeon estava ouvindo atentamente enquanto Mina discutia sobre seu dia e como alguns professores não conseguiam fazer seu trabalho simples. - Sua mãe está bem? - Jeongyeon assentiu enquanto terminava de tomar um gole de sua bebida gelada.
- É! Ela está em casa com minha irmã no momento.- Eles continuaram falando sobre coisas aleatórias mesmo depois de terminarem de comer. - Está ficando tarde - Jeongyeon olhou para o relógio. - Vou te levar para o seu dormitório.- Ele ofereceu enquanto se levantava do assento.
- Ah, não, você não precisa mesmo.- Mina recusou timidamente.
- Eu não vou deixar você sair por aí sozinha, boba. Vamos.- Jeongyeon instintivamente estendeu a mão para ela, mas depois a retirou. "O que estou fazendo?" Ele viu o olhar confuso no rosto de Mina. - Desculpe, é um hábito.- Jeongyeon enfiou as mãos nos bolsos enquanto caminhava em direção ao carro. Ele o destrancou e abriu a porta do passageiro para ela.
- Um cavalheiro, eu vejo.- Mina provocou e Jeongyeon zombou dela. Os dois estavam lá dentro e Mina estava dando a ele instruções para os dormitórios. - Se você não se importa que eu pergunte,l - Mina perguntou suavemente, enquanto olhava para a pulseira que Jeongyeon tinha em seu pulso direito. - Onde você conseguiu essa pulseira? - Jeongyeon deu uma olhada para a pulseira e depois de volta para a estrada. 'Merda.'
- U-Uh, minha...ex me deu.- Os olhos de Mina se estreitaram levemente. - Eu sempre esqueço de me livrar dela.
- Então faça isso agora.- Mina disse com uma voz firme que assustou Jeongyeon. Ele não sabia de onde vinham essa voz e atitude fortes. Ele não sabia por que sentia esse buraco pesado no estômago.
- E-eu vou, depois que eu te deixar.- Mina não ficou satisfeita com isso. Assim que Jeongyeon estacionou o carro, Mina agarrou seu pulso, tirou a pulseira e jogou para fora da janela. - ...Isso também funciona.
Jeongyeon se sentiu intimidado por ela. Ele nunca a viu tão sombria antes. - Você está bem? - Ele perguntou cuidadosamente.
- Vou fazer uma pulseira para você nas minhas horas vagas - A voz firme de Mina desapareceu e foi substituída por seu tom normal.
- Ah, então uma pulseira da amizade? Gostei! - Jeongyeon sorriu, sua covinha aparecendo.
Mina olhou para ele e deu um pequeno sorriso.
- É...amizade - Mina murmurou, mas então limpou a garganta. - Bem, eu deveria ir. Obrigada, Jeongyeon - Ela estava prestes a abrir a porta quando Jeongyeon segurou seu pulso.
- Eu uh - Jeongyeon mordeu o lábio inferior. Ele queria perguntar, mas não sabia se estava cruzando a linha.Não pode ser, é um gesto amigável. Mina esperou pacientemente que ele continuasse. - Tudo bem se eu te abraçar? - Mina zombou e assentiu. Jeongyeon se inclinou e lhe deu um abraço.
- Você não precisa perguntar, idiota. Seus abraços são quentes.- Mina disse contra seu ombro. Ela podia sentir o cheiro suave da colônia em sua camisa. Não era forte, o que Mina gostava. Ela fechou os olhos e ele começou a esfregar suas costas suavemente. Ela queria ficar lá para sempre. Ela o sentiu se afastando lentamente, o que ela permitiu. Eles sorriram um para o outro e a atmosfera era silenciosa, mas confortável.
Os olhos de Jeongyeon não conseguiam mais conter. Ele olhou para os lábios dela e Mina percebeu. Ela lambeu os lábios sem pensar e Jeongyeon olhou para os olhos dela e depois de volta para os lábios rosados brilhantes. Ele começou a se inclinar, sem tirar os olhos deles. Mina fechou os olhos e esperou por ele. Seu coração estava batendo forte. Ela agarrou o jeans, a expectativa de sentir os lábios dele era demais. Jeongyeon parou, a centímetros dela. Mina podia sentir a respiração dele novamente em seus lábios. Jeongyeon olhou para Mina uma última vez, vendo como ela estava pronta para isso. Tomando isso como uma deixa, ele lentamente capturou os lábios dela.
Faíscas e fogos de artifício começaram a explodir em seus corações. Seus estômagos dando cambalhotas e as borboletas acordaram, batendo suas asas.
A mão de Jeongyeon gentilmente segurou seu rosto enquanto ele continuava o beijo. Seus lábios dançavam perfeitamente, quase como se tivessem compartilhado um beijo antes. A mão de Mina foi lentamente colocada contra seu peito. Ela podia sentir o ritmo de seu coração acelerando. Isso a fez sorrir no beijo.
Jeongyeon se separou depois de algum tempo, recuperando o fôlego. Os lábios de ambos estavam levemente inchados e rosados. Seus rostos corados eram da mesma cor de um semáforo vermelho.
Jeongyeon pigarreou nervosamente.
- D-Desculpe, eu não esperava fazer isso.- Jeongyeon estava tentando esconder o rosto.
- Não... eu gostei.- Mina o tranquilizou e eles se olharam nos olhos novamente quando Jeongyeon se acovardou.
"Não fique tímido agora!"
×××
- Oh, querido, você chegou em casa!.- Jeongyeon sorriu para sua mãe, que estava preparando o jantar.
- Você parece muito feliz.- Sua irmã, Harin, apertou os olhos para ele.
- Você poderia usar um pouco de felicidade na sua vida.- Jeongyeon esbarrou seu corpo no dela e ela mostrou a língua para ele. + Além disso, eu já comi, mãe, não se preocupe comigo.- Ele disse enquanto subia as escadas correndo para seu quarto. Ele queria tomar um bom banho e rolar o telefone até dormir.
Ele pegou sua toalha e entrou no banheiro. Ele abriu a torneira e deixou a água esquentar um pouco. Ele então se despiu e examinou o ferimento em seu ombro. A cicatriz da bala estava completamente curada, mas não era atraente de se olhar.
- Eu deveria fazer uma tatuagem para cobri-la.- Ele falou consigo mesmo.
Depois do banho, ele vestiu um short de dormir, já que ainda estava quente em Seul. Ele se cobriu e olhou o celular. Viu que tinha recebido uma mensagem de Dahyun e o abriu curiosamente.
Era uma foto dele e Tzuyu no avião. Eles pareciam felizes e dessa vez estavam indo por vontade própria. Sem guerra, sem recrutamento, apenas uma visita simples. A mente de Jeongyeon viajou de volta ao que aconteceu antes.
- Não acredito que a beijei.- Jeongyeon deixou o telefone cair no estômago enquanto escondia o rosto com as mãos. Por baixo das mãos, ele sorria como um idiota. - Ela disse que gostou.- Jeongyeon só podia especular que os sentimentos deles eram mútuos. No entanto, Jeongyeon ainda não tinha certeza. - E se ela disse isso para não ferir meus sentimentos? - Suas mãos caíram para o lado enquanto ele olhava para o teto. O quarto estava escuro e as persianas da janela forneciam uma pequena quantidade de luar para espiar. Ele tentou apagar esse pensamento negativo. Ela retribuiu o beijo, disse que gostou, até sorriu para ele como se ele fosse a única coisa no mundo. Jeongyeon tinha certeza de que Mina gostava dele de volta, mas quem admitiria isso primeiro?
Ele levantou o braço direito e olhou para o pulso agora vazio. Ele sorriu para si mesmo, lembrando-se do que Mina fez com a pulseira.
- Talvez ela goste de mim.- Ele murmurou. - Estou delirando - Ele suspirou e colocou o telefone na mesa de cabeceira. Ele se cobriu e adormeceu, repetindo o beijo em sua cabeça.
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