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Dose número 13


Eu comecei a julgar a minha capacidade mental quando vi meu chefe parado na porta, tão envergonhado quanto eu. Eu deveria ter imaginado que ele seria um dos convidados, mas depois de tudo o que aconteceu na editora, eu ainda tinha esperanças de que Armane tentaria ao máximo evitar encontros desagradáveis. Mas aparentemente, todos estavam conspirando contra mim e a favor dele.
Em contrapartida, eu fiquei ali, vendo-o se arrastar para dentro do meu apartamento, pela primeira vez, como uma das sete pragas do Egito, trazendo caos e destruição.

Não, destruição não. Destruição sou eu às 7 da manhã saindo da academia com as pernas mais bambas do que um pudim.
Para ele, o substantivo que mais combinava, era outro.

Que por motivos do horário e da classificação indicativa, eu não posso pronunciar aqui.

Em minha defesa, eu não poderia imaginar que o jantar de namoro da minha amiga seria estendido aos amigos. Também não me surpreenderia ver Sueli biscateira, sentada naquela mesa compartilhando o pão e o vinho conosco, como Jesus fez. A ideia não me pareceu ruim, depois de perceber que o foco daquela noite seria eu. Talvez assim, a comissão de frente exagerada da minha vizinha, atraísse mais atenção e me daria um pouco de paz.

Eu me senti um boi indo pro abate quando Ayla nos chamou para a mesa, me colocando de frente para o Roberto e na diagonal do meu chefe, que manteve os olhos grudados em mim a noite inteira.

Dizem que os olhos são a janela da alma, e se a premissa é verdadeira, Marcos sofria de graves problemas. Raiva e desprezo reluzia em sua íris sempre que via Roberto me lançar um sorriso sedutor, daqueles que te derrubam no chão pra nunca mais levantar.

Quem me viu na adolescência, esquisitinha e sem graça, nunca imaginaria que eu estaria sendo disputada por dois deuses gregos, contra a minha vontade.

O glow up de milhões.

— Então quer dizer que o Miguel está com você Marcos? — perguntou Ayla quebrando o silêncio enquanto se servia com um pedaço de frango.

Pelo menos a comida estava gostosa.

— Sim, minha irmã e o marido foram viajar — Ele uniu as sobrancelhas. — Uma de suas luas de mel.

Ele lançou seu olhar sobre mim e depois desviou para Roberto que me olhava como uma criança, desejando a última bolacha do pacote. Seu rosto se abriu em um sorriso malandro antes de fitar o meu chefe.

— Cara, ele deve adorar ter uma verdadeira lenda como tio.

Apesar dos olhares cretinos lançados em sua direção, Roberto aparentava tranquilidade e sensatez, tudo o que eu precisava em um homem.
Meu último relacionamento foi como aquela maldita máquina de bichinhos de pelúcia, que come a sua grana só pra depois te iludir e jogar na sua cara que você foi burro por acreditar que teria sucesso.
Uma metáfora muito válida, para demonstrar como eu me senti depois do quase casamento. Nessa história, eu era a criança, parada do outro lado do vidro, que vê seu sonho escorrendo pelo ralo enquanto chora feito um bebê.
E eu não estava disposta a passar por isso de novo e muito menos com uma pessoa tão intensa quanto o meu chefe.

Eu mal conseguia me controlar na sua presença. Aquele frio na barriga e os sentimentos conflituosos, embaçavam a minha visão e eu só conseguia voltar à realidade quando me via colada em sua boca. E isso me assustava.

Eu não precisava de um furacão devastador de sentimentos, mas sim de uma manhã ensolarada de sol.

E Roberto poderia muito bem ser a minha manhã ensolarada de sol.

Eu lhe devolvi um sorriso e então ele continuou.

—Então...vocês dois...é só uma fofoca mesmo, ou rola algo a mais?

E foi assim que vi meu sol se esconder atrás das nuvens.
Meu vinho desceu de uma só vez e por um momento pude senti-lo revirar meu estômago juntamente com o frango. Ok, de todas as coisas que ele poderia perguntar, aquela sem dúvida foi a pior.

Deus, se em algum momento eu elogiei este homem, por favor, perdoe-me.

Me remexi na cadeira tentando aliviar o desconforto e ignorei meu chefe que me observava do outro lado da mesa.

— É, não é um assunto que gostaríamos de falar. Infelizmente tem muita gente querendo fazer sucesso em cima de mentiras.

— Meu amigo, eu não diria infelizmente — sorriu. — Fico feliz em saber que uma moça tão linda como a Bela, ainda esteja livre — Ele piscou para mim e eu me encolhi, desconfortável.

— É, mas estar livre não quer dizer que ela está disponível — Marcos resmungou baixinho, o suficiente para que todos na mesa escutassem.

Mas que merda eles estavam fazendo? Vou ser disputada feito carne agora?

— Sim, está! Se a pessoa não quer enfrentar concorrência, que coloque uma aliança no dedo então!

Eu queria cavar um buraco e me enfiar dentro. Marcos apertou os olhos para o oponente e eu escorreguei meu corpo para dentro da mesa, tentando me esconder. O jantar havia se tornado uma selva: dois leões disputando a zebra, e ao lado, três palmeiras observando a cena.

— Anh, Bela, você com certeza tem que conhecer o Miguel, ele é uma gracinha — Ayla soltou uma risada histérica e forçada tentando quebrar o clima de terceira guerra mundial.

— Talvez ela não queira Ayla — respondeu Roberto.

— E se ela quiser? — Marcos apoiou os cotovelos na mesa e o encarou curioso. — Algum problema nisso? Tenho certeza que meu sobrinho adoraria o jeito espontâneo da Bela.

Eu apertei os olhos e o encarei.

— Meu jeito espontâneo? Eu tenho um jeito espontâneo?

Ele desviou o olhar para mim e concordou calmamente.

— Eu acho Marcos que você está irritado demais pra quem não quer nada com a Bel...

— Talvez vocês queiram um pouco mais de vinho — Armane levantou a garrafa no ar interrompendo Roberto. — Alguém quer?

— Não! — disseram juntos.

— Eu acho que se a Bela quisesse algo com você, ela não estaria solteira. Algum motivo ela deve ter para não querer....Ou vai ver ela é extremamente inteligente e sabe separar as maçãs boas das podres.

— Roberto, por favor — pediu Ayla.

— Alguém gosta do Roberto Carlos?— perguntou Dona Cecília, numa tentativa desesperada de chamar a nossa atenção.

Marcos cruzou os braços e analisou o oponente, debochado. Eu conhecia muito bem aquela expressão e por um momento fiquei feliz por não ser o alvo daquela avalanche de fúria.

— Concordo Roberto. E é por isso que ela aparece beijando a mim naquela revista, e não você.

Meus olhos pularam para fora do meu rosto assustada com o descaramento. O jantar da minha amiga tinha sido arruinado, minha paz foi perturbada e eu ainda estava com fome! Nem Marcos e muito menos Roberto tinham direitos sobre mim e na verdade eu preferia terminar a minha noite em qualquer lugar que não fosse ao lado daqueles dois.

— Chega vocês dois! — gritei. — Não vou ficar aqui escutando vocês brigarem por algo que não vão ter.

Eu me levantei da cadeira com ódio e Marcos me acompanhou.

— E eu agradeço muito o jantar e desejo felicidades, mas também prefiro me retirar.
Eu parei na entrada do apartamento e o encarei, enquanto refletia se ele estaria se levantando por minha causa.

— O que foi Isabela? — Perguntou, arqueando uma das sobrancelhas. — Eu tenho um compromisso.

— Que compromisso? — Ele sorriu de lado de forma irônica e prepotente me fazendo acreditar que ele passaria o restante da noite enfiado nos peitos de alguém. — Eu posso ir?

A noção ficou com Deus, né Isabela?

Ele bateu a porta do apartamento abafando as reclamações de Armane e Ayla do lado de dentro e me encarou.

— Você não combina muito bem com bebidas.

— Eu sei me controlar.

Tudo bem, eu não sabia, não quando eu estava com ele. Sua presença me provocava pensamentos impulsivos e só por esse motivo, eu estava ali, discutindo sobre o seu fim de noite.

Marcos se aproximou bem perto de mim permitindo que nossas respirações se encontrassem e então sussurrou em meu ouvido, com o hálito quente.

— Da última vez, você veio parar na minha boca.

Ele trouxe o seu rosto novamente para junto do meu e ficou ali, a poucos centímetros enquanto acompanhava o desenho da minha boca com aqueles olhos azuis. Marcos transbordava luxúria e rebeldia e naquele momento minhas estruturas não só tinham sido abaladas, como já estavam no chão. Eu estava nadando nos destroços quando tentei dar uma de durona.

— Quer apostar, senhor Tavieira? — Perguntei, tentando soar desafiadora demais pra alguém que não conseguia controlar nem a própria vida.

— Tudo bem — Ele sorriu.

Talvez eu estivesse negociando com o próprio diabo, mas eu era uma mulher adulta, dona de mim e que às vezes sabia muito bem o que queria. E eu definitivamente não quero Marcos Tavieira.

É verdade esse bilhete.

Oi oi meus bebês, como vocês estão? Novamente queria agradecer as quase 4.5 k leituras aqui e dizer que vocês são incríveis. Um beijo no coração de cada uma de vocês, porque vocês merecem ❤️
Não se esqueçam de votar e comentar pra eu saber o que estão achando da história!
Até o próximo capítulo chuchus 😜

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