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Conto de fadas?

De novo não, de novo não.

Eu mentalizava, enquanto via meu namorado rodeado de garotas, que o olhavam como se ele fosse um pote de  sorvete. Só que Darcy, definitivamente, não era um pote de sorvete.

Quero dizer, meu sim, delas não.

Eu estava cansada, era eu virar as costas para aquelas abelhas voarem para cima do Darcy, como se ele fosse um pote de mel destampado.

Jane sempre me dizia para ter calma, porque Darcy não dava bola e logo tratava de sair pela tangente. Por odiar essa exposição toda e saber que eu gostava menos ainda. Contudo, lá estava ele, sorrindo — coisa que ele não fazia muito, só quando estava comigo — qual é? Aquele sorriso era meu!

Certo, retirem isso dos autos, eu não sou uma psicótica, possessiva. Respirei fundo, virei as costas e fui andando. Se Darcy quisesse viria atrás de mim, só que ele não veio. Nem no intervalo, nem ao final das aulas. Eu só conseguia pensar que Darcy estava rodeado de garotas do outro campus, que eram todas lindas e arrasantes, enquanto eu, bem, era apenas a Elizabeth Bennet. A nerd, quatro olhos e atrapalhada.

Suspirei, foi quando vi Caroline vindo ao meu encontro. Sim, estudávamos juntas, ou pelo menos partilhavámos algumas aulas.

— Ei, garota! — chamou-me, com um sorriso nos lábios vermelhos. — Estou vendo a fumacinha saindo da sua cabeça daqui, o que está pegando? — e se jogou ao meu lado.

— Eu estava esperando feito idiota, para ver se Darcy lembraria que tinha uma namorada no outro campus. — Darcy. — cuspi, inconformada. — Preferia quando você era a fã dele, pelo menos eu já te conhecia.

Ela riu.

— Eu nunca tive chance, é isso o que quer dizer, não é? — devolveu, olhando-me com aqueles enormes e incríveis olhos verdes.

Caroline era muito linda, não era atoa que tornou-se rapidamente a mais popular do meu campus. Seguida de Jane, enfim, essa história eu conto outra hora.

Já a mim, ninguém notava, eu era conhecida apenas como a namorada desengonçada do Darcy. Em que eu me enfiei?

— Talvez. — assumi, sorrindo. — Eu gostava de alfinetá-la, apesar de que, depois do baile de primavera, aos poucos nos aproximamos e o passado acabou ficando no passado.

Agora éramos consideradas boas amigas.

— Calma, da mesma forma que Darcy não estava nem aí para mim, ele não liga pra essas oferecidas. — olhou de lado, como se tivesse alguma garota para especificar. — Darcy é louco por você, quando entenderá isso?

Bufei. Eu era uma ciumenta. Uma ciumenta insegura e tola.

— É diferente, eu o vi sorrindo hoje, sabe quando Darcy sorri abertamente?

— Raramente. — concordou, preocupada. — Mas calma, às vezes ele riu ironicamente, sabe como Darcy é. Sempre ri de nós, meros mortais.

Eu gargalhei alto.

— Verdade. — relaxei um pouco. — Obrigada, Carol. — agradeci, meio sem graça por demonstrar minhas inseguranças e anseios.

— Que isso, agora somos amigas, não é? — e piscou para mim. — Pode deixar que se alguma baranga se assanhar para ele, eu dou meu jeitinho.

— Não, por favor não. — neguei, mexendo freneticamente as mãos. Lembrava bem o que aconteceu quando ela tentou me separar de Darcy. — Ele que precisa entender e colocá-las em seus devidos lugares.

— Você está certa. — concordou, suspirando. — Olha, Lizzie — fez uma pausa, buscando as palavras. — Eu acredito em vocês, sei que vão superar essa questão de estudarem em campus separados, tenha fé no que sentem um pelo outro.

Assenti, sorrindo fracamente.

— Obrigada, de verdade.

— Não me agradeça — Carol olhou para a entrada da faculdade, eu acompanhei seu olhar e meu coração disparou. Sempre disparava quando Darcy vinha de encontro a mim. — Seu amor está chegando, seja confiante e não chore, por favor. — eu ri.

— Pode deixar. — bati continência. Carol deu um tapinha no ombro dele e afastou-se.

Eu o encarei, absorta em seus olhos azuis profundos e senti meu estômago revirar. Por que eu era tão fissurada nele?

— Oi, amor. — Darcy deixou um selinho nos meus lábios. — Desculpe a demora, tive alguns contratempos.

— Contratempos chamado garotas. — frisei. Ah, dane-se essa história de confiança. Eu nunca soube fingir mesmo.

— Não foi, Lizzie. — retrucou, fechando a cara. — Estou arrumando um estágio.

— Que bom para você. — desdenhei, cruzando os braços. — Pensei que estava com as suas fãs.

— Lizzie... — suspirou. — Já pedi para não ter ciúmes, você sabe que eu não gosto de toda essa atenção.

— Para mim pareceu gostar, você até sorriu.

— Você estava me vigiando? — Darcy deu um passo para trás.

— Não, eu estava esperando meu namorado se tocar que ele tem uma namorada! — exclamei, ficando subitamente vermelha.

— De novo não... — e passou as mãos pelos cabelos escuros, num claro gesto de exaustão.

— Tudo bem, Darcy. — abrandei o tom de voz.  — Faça como quiser, eu tenho que ajudar minha irmã a escolher uma roupa para a entrevista de amanhã, tchau. — e sai batendo o pé, pensei que Darcy viria atrás de mim, como sempre acontecia.

Só que, dessa vez, ele não o fez e nem me ligou o resto do dia. Será que meu relacionamento estava com os dias contados?

___

Eu prometi uma segunda temporada e cá estou eu, não se preocupem, eu apresentei a premissa de um dos conflitos entre nosso casal queridinho. Mas, confiem em mim, nosso ship está vivo, ok?

Espero que gostem, os capítulos podem demorar um pouco, porque estou atarefada. Prometo tentar postar o próximo rápido.

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