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(Pensando em você) Capítulo 1 - Acordando



(Pensando em você) Capítulo 1 – Acordando


Escrito por Marco Antônio, marcoabr16


Limeira, 13 de março de 2017

Querido diário,

Como eu não tenho muitas amigas na escola para desabafar, pensei que ia ser uma boa ideia arranjar alguém para botar para fora tudo o que estou sentindo, e acabou sobrando para você, diário. Eu tenho grandes dificuldades em me comunicar com as pessoas, por isso em toda minha vida só tive um amigo: o Henrique. Nos conhecemos quando tínhamos cinco anos, se me lembro bem, e continuamos sendo amigos desde então. Nos últimos dias, mesmo não sabendo explicar o porquê, eu comecei a ver o Henrique com outros olhos.

Cheguei ao colégio, outro dia comum estava prestes a começar, e como de costume fiquei sentada no banco esperando o Henrique chegar para enfrentarmos aquele caos matinal juntos. Depois de esperar alguns minutos, vejo a imagem dele entrando pelo portão da escola, mas algo estava diferente nele. Tinha cortado o cabelo? Tinha feito a barba? Comprou um sapato novo? Nos abraçamos de forma bem intensa, porque fiz uma viagem de férias e só pude chegar no colégio agora, hoje foi meu primeiro dia de aula. O abraço também estava diferente, sentia um calor mais intenso, um carinho, um retorno que nunca havia sentido antes.

O que estava acontecendo comigo? Depois desse estranho reencontro (para mim, pelo menos), ficamos conversando normalmente. Eu falei de como foi minha viagem para o Rio de Janeiro, das praias que fui, de como era ver o Cristo Redentor de perto, e ele me falou que o colégio estava a mesma chatice de sempre, só que haviam entrado dois alunos novos, um menino e uma menina. Parece que foi mágica, no momento em que o Henrique ia me passar o dever de casa do dia, o sinal tocou e tivemos que subir para nossa sala de aula.

As aulas podiam até ser chatas, mas na companhia do Henrique tudo ficava melhor. Depois do sofrimento diário, escutamos o sinal da liberdade e fomos correndo para a rua. Chegando lá, fomos realizar o nosso ritual de todo início de ano: dividir a taça de sundae gigante da sorveteria perto da minha casa. Guardei aquele dinheiro na viagem com muito custo, mas a taça de cinquenta reais valia a pena: três potes de sorvete, caldas das mais variadas que escorriam como cachoeiras e todo tipo de complemento que você pudesse imaginar.

Chegamos na sorveteria e como o dono nos conhecia ele já pediu para que o "mestre do sundae" fosse preparando o especial da casa. Enquanto isso, nós dois fomos para uma mesa esperar nosso pedido e continuamos nossa conversa. O Henrique comentou que minha pele estava mais morena que o normal, e eu expliquei que o sol do Rio não era o mesmo que iluminava o resto do planeta, porque aquele estado era quente demais. Eu senti que ele estava um pouco diferente, mas quando eu ia comentar nossa montanha de felicidade chegou.

Eu, faminta por doce e formiga descontrolada do jeito que só eu poderia ser, peguei a colher e comecei a me deliciar com aquela gostosura que a muito tempo não comia. Todo ano era igual, mas nesse em específico fiquei um mês a mais longe do meu troféu de retorno, e para qualquer fanático por doces aquilo era tempo demais. A fome foi tanta que entornei toda a taça em cima de mim. Uma mistura de tristeza com decepção tomou conta de mim, mas antes que pudesse dizer ou fazer qualquer coisa, Henrique pegou um guardanapo (que nem de longe ia ser suficiente para limpar todo estrago) mas com seu jeito e delicadeza foi pegando, um a um, todos os guardanapos da mesa e tentou amenizar a bagunça.

A cada passada ele olhava para mim e sorria como se dissesse "fique calma, daqui a pouco você vai estar em casa e tudo vai se resolver". Aquele sorriso me deixou mole, e me derreteu por dentro assim como o sorvete que escorreu em minha blusa. A voz dele me acalmava, e eu não estava mais me preocupando com o dinheiro que eu tinha gasto ou com o sorvete que não consegui aproveitar direito, mas sim em saber quem era aquela pessoa em minha frente. Aquele não é o meu amigo Henrique, o que aconteceu?

Então, diário, espero que isso consiga esvaziar minha mente, eu não parei de pensar nisso desde então, espero que seja só uma loucura da minha cabeça. Bom, botei o que estava sentindo para fora, vi na internet dizendo que isso ia ajudar. Agora, se você me dá licença, vou dormir, por que amanhã tenho que acordar cedo para ir naquele colégio maravilhoso de novo. Não vejo a hora de saber as piadas que o Henrique vai fazer sobre o que aconteceu hoje.

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Recadinho do Marco:

♪ Vamos pegar o primeiro avião, com destino a... Caostarr ♪

Preparem-se, amante da fantasia, prepare-se para conhecer (mais) um universo, com lugares novos a serem descobertos, novos personagens. Chora, ria, sofra e pense com suas ações. Prepare-se, viajante, a viagem está prestes a começar, garanta seu lugar no vôo para Caostarr!

Sinopse:

Embarque no universo de Caostarr. Viaje para o deserto gélido Jónskall, ou para o verdadeiro deserto de areia Amirabah. Conheça a grande floresta Rukhanú ou a grande cidade a vapor Myrmekion. Só demore um pouco para conhecer o continente de fogo, lá não é tão interessante assim. Conheça as pessoas que moram nestes lugares, se emocione, se divirta e reflita com elas. No universo de Caostarr, nada é por acaso, tudo pode estar relacionado de alguma forma. Por isso, fique atento em sua aventura, viajante.

Leia Contos de Caostar em marcoabr 16


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