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(Ódio) Capitulo 3


(Ódio) Capitulo 3

Escrito por Dafini Dresch

Contrariada

Contrariada

Desconfortável

mascarada, Incontrolável

Como se um copo tivesse arrastando um corpo

Descobrindo quando você anda mal acompanhada

Sufocada

Impenetrável

Manipulada, Indesejável

Sufocada, era assim que me sentia dentro daquelas paredes. Recebia cortejos, visitas o tempo todo de Hugo. Depois de duas semanas estava me sentindo indesejável por ele, nada que fazia o atraia para que ele me escolhesse como sua noiva.

O sabor da comida já havia sumido, estava tudo amargo. O ódio me corroía por dentro. Então seria como ele, corroendo tudo por dentro até finalmente as paredes ruírem e não sobrar pedra sobre pedra. As paredes eram as minhas adversárias. Ele já tinha as visitado em seus quartos muito mais vezes que no meu. Caso aquela situação continuasse daquela maneira iria perder a guerra. Tudo que havia feito teria sido em vão.

Então me lembrei de uma lição antiga, para atingir o inimigo deveria o conhecer bem. Comecei a pesquisar sobre a sociedade vampírica, manipulando vampiros que passavam por mim, resgatando de suas memórias informações necessárias. No fim da semana já conhecia os gostos do principe, qual era a sua rotina diária. Comecei a surgir nos locais que ele estava, interessada no que ele fazia sempre com roupas provocantes. Cada olhar dele o capturava mais e mais para mim.

Ao fim da semana havia conseguido ocupar sua mente apenas comigo, queria sempre minha companhia em tudo que fazia, minha opinião sobre as coisas. Uma a uma das outras escolhidas foram sendo descartadas. Eram usadas para saciar a fome de alguns vampiros que sugam seu sangue até a última gota.

Sempre que uma ia embora me sentia triunfante, vitoriosa saboreando aos poucos como daria o meu último passo para os destruir completamente.

— Maitê, quero lhe mostrar algo, um segredo que os vampiros guardam. Como fará parte da minha familia na próxima sexta-feira precisa saber sobre algumas coisas.— Hugo com o braço enlaçado ao meu, passeando pelos corredores da fortaleza. No momento existia apenas duas na seleção, eu e outra garota. Não conseguia de jeito maneira que ele a descartasse, ela fazia algo que eu me recusava, se entregava para ele na cama lhe dando o corpo como seu sangue.

Aquela noite iria me entregar e o ganhar totalmente. Não importando que perderia algo que queria entregar para quem eu amasse realmente.

Entramos numa sala com diversos retratos de vampiros nas paredes, no centro um círculo com um símbolo que o conhecia muito bem. Era um hexagrama, utilizado para nos unir por completo. Não conseguia entender do porquê ele estava ali no meio daquela sala.

— Somos todos unidos, uma grande família pelo sangue.— Hugo me olhando nos olhos enquanto segurava minhas duas mãos.

— Não entendi o que quer dizer, Hugo.— Olhei para seu par de rubis, que por detrás daquele olhar suave ardia um sentimento que me fazia vibrar por dentro. A queda seria imensa e sairia triunfante.

— Simples fomos gerados por um e terminaremos da mesma forma. Quem nos gera caso morra destruirá toda a cadeia que o cerca. Isso quer dizer, se matar meu pai toda a familia que ele produziu irá sucumbir e deixar de existir.

— Nossa, então seu pai é tão velho assim?— perguntei segurando o sorriso, por ter descoberto uma forma de os destruir.

— Não, quando ocorre a escolha do novo monarca ele corta sua ligação consanguínea com quem o gerou e se transformando numa nova família. Foi uma forma de nos proteger, pois antes disso caso destruisse o primeiro todos criados por ele morreriam.

— Nossa, e o que esse símbolo wicca faz aqui?— Pergunto desviando do assunto, apontando para o hexagrama, controlando a respiração com medo que fosse descoberta.

— É nele que ocorre esse ritual, usamos a força desse símbolo e um feitiço antigo que nos foi dado de presente para que façamos essa quebra de linhagem.

— Então quando se tornar rei irá criar uma nova família?

— Exatamente e, é neste momento que vou lhe escolher para ser minha noiva para a vida inteira minha querida e pequena, Maitê. — disse fazendo carinho no meu rosto se aproximando do meu rosto e então selando com um beijo. Nesse tempo que estava nunca o havia deixado me beijar, mas quando escutei que seria a escolhida e conseguiria concretizar a minha vingança deixei que se aproximasse, pois era um troféu que ganhava. Com aquele beijo ele selou sua morte.

Voltei para o quarto triunfante, mais leve como não havia me sentido desde que aquela vingança havia começado. Então me dei conta que não havia planejado como os mataria, queria que todo o clã perecesse. A informação sobre a relação consanguínea, ela era a chave para destruir à todos. Teria que apenas matar o pai dele que todos cairiam em efeito dominó, mas para ela ter efeito como eu queria, teria que ser feito antes do ritual que Hugo virasse rei, pois queria o atingir também.

Fiquei a noite acordada pensando em como o destruiria e me dei conta que meu sangue era a solução. Conhecia um veneno que não atingia humanos, mas em vampiros o destruía, os corroendo de dentro para fora. Envenenaria a mim mesma para mata-los.

Quando o sol surgiu sai do castelo, naquele horário nenhum vampiro saia de dentro da fortaleza. Fui até o vilarejo e preparei o veneno e o tomei, era amargo como o ódio que sentia por eles. Havia visto diversas empregadas, algumas eram minhas irmãs que andavam agora como vampiras e que não se lembravam quem foram antes. Cada uma que via era combustivel me alimentando para não sair do caminho que devia seguir.

Conseguia sentir um sentimento crescendo dentro do peito sobre o príncipe, mas iria o matar como todos lá dentro da fortaleza, não iria deixar nada de pé que lembrasse os vampiros.

Quando voltei para a fortaleza, Hugo estava no meu quarto sentado numa poltrona parecendo uma estátua me esperando. Não entendi a sua visita àquela hora do dia. Ele sempre mandava recado informando que queria minha companhia nunca vinha até o meu quarto.

— Hugo, o que faz aqui?— perguntei ainda sentindo na língua os resquícios do veneno. Servi um copo de água, sempre tinha uma jarra no meu quarto e tomei cuidando com o olhar a estátua perfeita se mexer e caminhar lentamente em minha direção.

— Não sei, não consegui dormir tranquilamente, precisava lhe ver. Ouvir sua voz...

— Entendi, não vou me entregar à você antes do casamento, porque não vá no quarto da Virginia sempre a visita.— disse ríspida, cuspindo as palavras. Só percebi a forma que as palavras saíram depois de proferidas.

— Isso é ciúmes minha pequena?— Hugo num movimento rápido, quase imperceptivel diminuindo o espaço entre nós e enlaçando minha cintura com seus braços.

Iria jogar na cara dele que não era, mas se fizesse estragaria tudo que vinha plantando.

— Sim, não gosto quando à visita e fazem coisas lá.— digo e me assusto pela forma que saiu, não havia um pingo de mentira ali. Apenas verdade, estava totalmente enlaçada por aquele sentimento que tentei evitar por tanto tempo que estava adormecido no fundo do meu ser.

— Hum, não tem ideia como gostei de ouvir isso. Não fique, a uso apenas para deixar a melhor por final, queria você plena para mim, lhe ter pura até o instante que virassemos noivos, a sugava com você em minha mente, saciando a minha fome para não lhe atacar antes do momento certo.— disse passando a mão suavemente pelo meu rosto com seus olhos rubis grudado nos meus, fazendo aquele feitiço do seu desejo transpassar para mim como garras.

Aquelas palavras me atingiram mais fortes que facas. Meus olhos lacrimejaram sem minha permissão, minhas mãos foram até seu rosto sem meu consentimento, implorando para sentir a textura de sua pele contra a minha. O frio de sua pele contrastando contra a minha pele quente.

— Então me diga uma coisa. O ataque ao clã das wiccas foi através de seu comando?

— Não, aquilo não devia ser feito. Os vampiros respeitam as bruxas, pois foi por causa de uma de vocês, o amor que ela tinha por um vampiro que nos concedeu essa possibilidade de cortar a relação consanguínea nos protegendo. Ainda estamos procurando o culpado de ter feito aquilo, as bruxas que viraram vampiras tiveram suas memórias apagadas para não revelarem quem comandou aquele ataque.

A informação foi como um vulcão entrando em erupção. Rompi em lágrimas e meus lábios foram ao encontro dos dele. O queria, deixei aquele sentimento inundar todo meu ser, deixar que as palavras do meu coração falassem mais alto. Então me entreguei totalmente à ele. Seu desejo era me ter depois do noivado, no entanto nosso desejo latente em nossas peles foi mais forte e nos temos um ao outro na cama.

A sua pele contra a minha era um encaixe perfeito, seus carinhos eram suaves, as palavras que sussurrava em meu ouvido me causando calafrios que percorriam pelo meu corpo inteiro. Seus beijos percorrendo meu corpo inteiro.

Então senti suas garras perfurando meu pescoço sugando meu sangue. O empurrei com força para longe.

— O que você fez?— vocifero o olhando, vendo o sangue envenenado consumindo seu corpo, o fazendo engasgar e espumar pela boca.

A vingança finalmente havia sido realizada, só que a que custo? Iria perder um amor que cresceu dentro das cinzas, que fez reacender uma brasa dentro de mim. O ódio ficando em vão quando o ar de seus pulmões foram arrancados. Então o veneno havia tomado proporções diferentes, virando contra mim, pois agora iria ter que viver sem ter ele ao meu lado.

Esse meu ódio é...

Meu ódio é...

O veneno que eu tomo querendo que o outro morra...

Estou pensando em tentar dar uma chance para ela, mas será que devo? Ela queria vingança , mas ela funciona como uma faca de dois gumes. Uma coisa é certa para ter o que ela perdeu, terá que perder algo que tanto desejou.

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Obrigada por mais este conto, Dafini! <3

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