Ódio - Banda Luxúria (Escrito por Dafini Dresch)
Ódio - Banda Luxúria
Conto escrito pela autora DafiniDresch para a leitora maitesombra
Conto: O amargo sabor da vingança
Sinopse
Vi o sol levantar lentamente, as cores do céu mudando devagar. Seu calor aquecendo a terra. Os animais na floresta começando sua rotina. Um calafrio percorreu meu corpo, as ultimas palavras de Scarlate reverberando na minha cabeça. Era isso apenas o meu propósito, nada mais havia para fazer. Vingança.
Sobre a autora:
Sou professora formada em pedagogia. Minha idade não condiz com os meus atos e nunca vai ser. Tenho 30 anos, mas ainda possuo alma de criança e não sei quando vou largar dela. Me rotulam sempre como professora fora da casinha, maluquinha ou que tem pilha que não termina. Todos os rótulos são verdadeiros, quando estou com as crianças entro no mundo delas, viro uma, como vou compreender o que precisam com um olhar de adulto em cima de um pedestal? Não tem como, impossível. Tenho sempre idéias estranhas, malucas e fora da casinha, mas é uma forma de me libertar, de extravasar, de construir histórias em que eu mando e ninguém mais. Todos os SEs que encontro durante o meu dia a dia se transformam em algo, alguma cena, algum sentimento de um personagem, até mesmo numa história.
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Ódio (Luxúria)
Durante muito tempo construí uma história em cima de um castelo destruído
E pra fugir dessa realidade dura eu já encontrei mais de mil motivos
Agora essas palavras de pessoas santas parecem música nos meus ouvidos
Já que ficou quase insuportável ouvir a voz dos meus olhos aflitos
De tanto chorar depois que a festa acabar
Se eu não me matar, talvez eu peça ajuda para voltar
Do lugar da onde despenquei feito um anjo que morreu de raiva
Na queda eu me despedacei mas eu já me permito mudar
Olhei ao meu redor para reconstruir meu castelo caído
Pra viver de bons momentos sem ter que ter os olhos escondidos
Já fiz até um testamento que não tem nada, nada, nada escrito
Já que a minha maior herança é a que eu vou levar comigo
Pra evoluir, depois que o terror passar
Se eu não suportar talvez eu peça ajuda pra voltar
Do lugar da onde despenquei feito um anjo que morreu de raiva
Na queda eu me despedacei mas eu já me permito mudar
Esse meu ódio é...
Meu ódio é...
O veneno que eu tomo querendo que o outro morra...
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