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( Love is a Verb ) Capítulo 2 - Inseguranças


( Love is a Verb ) Capítulo 2 – Inseguranças

Escrito por E. E. Soviersovski

É sábado, um dia perfeito para dormir, mas eu tenho aula e acabo de fazer prova. Bom, pelo menos dá para sair mais cedo. O pessoal já está na cafeteria que fica do outro lado da rua. Sigo para lá com as reflexões que vêm me perseguindo nos últimos tempos. Odeio esse desconforto quando nada aconteceu de fato. Parece que o mundo pode ruir a qualquer instante e isso é terrível para mim. Ainda bem que vejo a galera toda dando risada quando chego. É uma visão que me traz leveza, então já entro sorrindo.

— E aí, pessoal? Qual foi a piada? — pergunto enquanto puxo uma cadeira para poder me juntar aos meus colegas de turma. A mesa está lotada.

— Pensa no Lucas imitando o prof. Israel — responde a Gabi.

Nosso professor de cálculo é o cara mais enrolado que eu conheço. Sabe muito, mas pra ensinar é um "deus nos acuda".

— Mostra aí, Lucas. Também quero ver. — peço.

E ele faz.

— Ó ó — ele leva a mão aos olhos imitando o gesto de quem está empurrando o óculos para cima com o indicador — vocês precisam — vira para um lado e para o outro — parar de enrolar — ergue a mão fazendo um gesto teatral no ar. — Se querem — ele junta a outra mão ao gesto teatral segurando uma caneta no lugar do giz — ser bons profissionais, — dá uma parada dramática — vocês — mexe nos óculos — têm que — olha como se estivesse atravessando a nossa alma — estudar mais.

É hilário.

É claro que está exagerando, mas ninguém se aguenta. O cara imita direitinho, parece que estou vendo o professor falando essas coisas. É muito engraçado. Aí começa alguém dando uma resposta, outra, e outra, todos tentando imitar o pobre do homem. Mas tenho que admitir que a imitação do Lucas é imbatível.

Vejo o Matheus de relance. Ele está na mesa do fundo com os amigos de turma e acena para mim. Retribuo, mas como estou envolvida com as piadas, volto logo a atenção para os meus colegas. Lá pelas tantas, estou com o maxilar e o abdômen doloridos. Já fui ao banheiro duas vezes, mas tomando suco o tempo todo e rindo assim, não tem jeito. Quando olho o relógio me dou conta que já é quase 1h da tarde. O tempo voou e alguns começam a ir embora. Como o Paulo ficou de me pegar, aguardo na cafeteria curtindo um som. As músicas que tocam aqui são show e viajo nelas, tanto que nem percebo quando o Matheus se aproxima.

— Bu! — ele brinca.

Só ficaram a Gabi e o Gil além de mim. Estão ocupados com os seus celulares e era o que eu estava fazendo também. A minha amiga não perde a oportunidade de me encarar quando ele se aproxima, mas faço de conta que nem percebo.

— Oi, Matheus. — respondo enquanto ele vira uma das cadeiras e senta ao meu lado apoiando os braços no encosto.

— Vocês estavam animados hoje.

— Nem me fale. Estou dolorida de tanto rir, o Lucas estava inspirado. Já teve aula com o professor Israel?

— Ah — ele ri — quem de exatas não teve aula com ele? Ó ó ... — brinca.

Rio do jeito dele.

— Mas é boa gente. Dramático do jeito dele, mas conhece pra caramba. Aproveitem — diz para os meus amigos que agora se levantam para ir embora — porque vão ter aula com figuras muito piores.

— Sério? — pergunta a Gabi.

— Se preparem porque a coisa vai pegar a partir do 4º. ano.

— Ai que foda! — replica o Gil desanimado.

— É galera, fica cada vez pior, mas nada com o que não se consiga lidar.

— Quem veio te buscar? — pergunto para a Gabi.

— Meu irmão. Acabou de chegar — ela responde — e vou levar o Gil. Você vai como?

— Com o Paulo. Também já deve estar chegando.

— Então tchau meninos, comportem-se. — ela joga um beijo para nós e o Gil se despede com um aceno.

O Matheus e eu retribuímos.

— Monique, quero te dizer que esse seu namorado não sabe o risco que está correndo.

— Nem comece. — respondo rindo.

— Você é uma gata. E usa um perfume que é difícil de resistir.

Essas palavras me atingem. Como estive brincando com a turma nas últimas duas horas sem preocupações, a minha couraça de "nada me afeta" nem pensou em se erguer e sou pega desprevenida.

E nem estou com o perfume que o Paulo me deu, que é mais marcante. Uso um cítrico para o dia-a-dia.

— Algum problema? Caso não tenha ficado claro, foi um elogio, aliás, foram dois. — brinca.

Como posso explicar tudo que tem passado pela minha cabeça? Pode ser apenas um monte de caraminholas sem sentido, mas não me deixam em paz.

— Obrigada. — sorrio — você sabe como deixar uma menina pra cima.

Ele me observa.

— Se abre comigo. Você não está legal.

Droga.

— To, to sim. — respondo rápido — é que você é muito gentil. Aposto que tem uma lista de meninas na sua cola, não tem? — procuro desviar o foco para ele.

— Não ajo assim com todas as minhas amigas, só com quem é especial.

— Matheus...

— Eu sei, eu sei. Você tem um porra de um namorado que te deixa sozinha o tempo todo, não curte nada do que você curte, mas pra você tudo bem, porque continua firme e fiel.

Merda.

— Quer dizer, tudo bem não, porque não anda feliz já faz algum tempo. Não estou afirmando que seja por causa dele, mas não importa o que diga, não está tudo bem, certo Monique?

Eu me sinto transparente e sem defesas. Só falta ele ler os meus pensamentos. Fico sem ação e sem palavras por alguns instantes.

— Peguei pesado. — ele se desculpa — Nem sei o que está acontecendo e acabei despejando coisas que talvez não façam sentido. Me desculpe. Só sei que tem algo errado, então se quiser desabafar sendo ou não sobre o babaca de nariz empinado, eu estou aqui pronto pra te ouvir.

— Olha, eu...

— Oi Monique. — fico surpresa ao ver a Letícia parada ao meu lado, mas olho nas mãos dela e entendo o motivo.

— Oi. — não consigo conter o instinto de medi-la. Ela está com a camiseta cinza justa com pedrarias na gola, que vi no shopping na semana passada. É super cara e deixa à mostra parte dos seios. Tão chamativa quanto a calça jeans legging que está vestindo, colada no corpo.

— O Paulo pediu que eu deixasse aqui contigo. — ela ergue o pulôver dele e me entrega. Eu admiro a maquiagem perfeita e o cabelo loiro e longo que cai sobre os seios — Ele me emprestou há duas noites, mas pediu que devolvesse pra você.

— Eu entrego, pode deixar. — é só o que consigo responder, rezando para que a minha couraça esteja presente, porque a última coisa que eu quero é que a mais metida de todas e ex dele, perceba a confusão que me consome.

— Obrigada — ela dá o sorriso falso mais encantador e vai embora deixando o perfume amadeirado no ar.

O Matheus está atento às minhas reações.

— Olha pra mim e olha pra ela! — Estou em frangalhos e não consigo me segurar, então derramo a minha insegurança sobre ele. — Como é que eu consigo competir com tudo aquilo? — aponto para o lado que ela foi.

— Ei, espera aí. Ninguém tem que competir com ninguém não.

— Olha pra ela. A criatura parou a cafeteria! Duvido que você não tenha ficado babando.

— Ela é bonita, sim, sem dúvida. Mas você também é. Ela tem um estilo e você outro. Não tem que comparar, são duas pessoas diferentes.

— O Paulo a acha uma gostosa.

— Ela é uma gostosa.

— Ah que bom! Matheus, tchau! — me levanto para esperar o Paulo lá fora. Não quero mais ouvir.

— Monique, preste atenção. — ele segura o meu braço me forçando a sentar novamente — A natureza masculina é diferente da feminina. Não tem homem no mundo, que goste de mulher, que não olhe pra Letícia e não queira ir pra cama com ela — puxo meu braço — e não tem homem no mundo que não sinta o mesmo por você. Estou falando de instinto animal puro e simples de um homem pra uma mulher, o que é muito diferente de sentir atração. Além do lado animal, é claro que há as preferências de cada um. Mas, pra mim por exemplo, quando não quero só satisfazer as minhas necessidades fisiológicas — diz com certa graça — procuro por conteúdo. Se eu ficasse com a Letícia, seria só por uma noite e pronto. Me incomoda essa neura que ela tem de querer chamar a atenção de todo o mundo, de andar desfilando por todo o canto. Não consigo ver nada natural nela. Parece tudo planejado, muito teatral pro meu gosto. As poucas vezes em que conversei com ela, foram sobre as festas que ela foi, as viagens que fez e o carro que queria comprar. Um saco!

Eu me sinto melhor ouvindo essas coisas.

— Além do que — continua — nem deveria dizer nada, mas vou. Se ficou preocupada com o lance do pulôver, pense que se tivesse algo mais nessa história, o seu namorado não teria pedido pra ela te devolver.

— Concordo, mas sabe quando tem tanta coisa rodando pela sua cabeça que já virou um desatino? Você me perguntou o que eu tinha? É isso. Estou super confusa, cheia de perguntas e incômodos, e o que é pior, sem um motivo concreto.

Nesse momento somos interrompidos pela chegada do Paulo que estaciona à frente da cafeteria e dá duas buzinadas, como de costume. Respiro fundo, dou um beijinho no rosto do Matheus e levanto para sair, mas ele me segura, já em pé.

— Só repetindo o que já te disse mais cedo: se precisar, conte comigo. Quando quiser. Pode ligar no horário que for, pra retomar essa conversa ou qualquer outra que queira. Vou estar aqui.

— Valeu. Você é um amor.

— Eu sei. — brinca — Lembre que o jogo vai ser na semana que vem.

— Quem será o nosso adversário?

— Medicina.

— Tá bom. Vou tentar ir sim.

Viro e vou ao encontro do Paulo, mais confortada pelas palavras do Matheus.

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Recadinho de E E Soviersovski.

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Novas Verdades, Um Único Amor

" Drah Senóriah é um planeta prestes a entrar em colapso e com a morte do seu principal cientista, a única que pode salvá-los é a sua filha, uma híbrida nascida na Terra. Yan, o líder do Corpo de Elite do Comando de Defesa local, atraído pela bela morena, assume a missão de trazê-la para o seu mundo a qualquer custo. Fascinada pelo guerreiro, Alessandra passa, da noite para o dia, a fazer parte do que sempre julgou ser ficção atraindo a atenção do arqui-inimigo do planeta. Perdidos no fogo da paixão que os consome, quando ela começa a apresentar habilidades especiais, Yan sabe que precisa reforçar a sua segurança. Com Drah em risco, a ciência avançada local posta à prova e enfrentando forças que desaprovam seu envolvimento com a Alessandra, ele terá que tomar a decisão que pode comprometer o futuro do planeta. Ou a sua felicidade."

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