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(Life of the party) Capitulo 3



(Life of the party) Capitulo 3

Escrito por Dafini Dresch

Solto um suspiro pesado e olho para o palco e um grupo estava terminando de ensaiar uma dança que me fazia lacrimejar apenas a escutando, meu cérebro queria estar lá dançando, só que meu coração queria ficar ali escondida sofrendo pelas perdas que tive.

Era para ser o contrário, sempre foi, meu coração sempre me comandava, só que quando Hillary partiu, ele foi enterrado junto dela, então não conseguia mais pensar com coração com a dança, os olhos diziam que era o coração, mas a dor quando meu pé ficava na ponta pronto para dançar e não sentia o seu outro companheiro me fazia sempre desistir, não conseguia encontrar um porquê de voltar a dançar.

Minha pele correspondia sempre ao ouvir uma música, ela bailava à cada acorde, vibrava a cada agudo e grave, meu corpo queria ser leve e flutuar até lá e fazer passos para expressar tudo o que minha pele sentia, entretanto o peso da dor me fazia sentir de volta a textura da poltrona que estava e o frio que sempre entrava por baixo da calça atingindo o lugar onde existia antes um pé e perna.

O grupo saiu e ficou um silêncio por ali tão bom e ao mesmo tempo ruim, queria ainda deixar aquela sensação que me fazia me mexer percorrer pelo meu corpo mesmo me causando dor pela falta que as duas me faziam.

Aqueles minutos que minha cabeça se desconectava com o corpo era perfeito por demais, não sentia mais nenhuma dor me assolando, podendo finalmente amar tanto o que minha pele e minha cabeça queriam.

Então uma música começa a tocar baixo, meus ouvidos apenas escutaram os acordes, mas os meus olhos responderam mais rápido e lacrimejaram deixando minha visão embaçada.

Aquela música não, todas, menos ela.

Então o som aumenta tão alto que dói meus ouvidos e minha cabeça lateja, um pouco por causa do silêncio que tinha se instalado naquele teatro e outra por causa da acústica do teatro fazendo o som vibrar na cadeira que estava sentada, como se o som estivesse saindo debaixo de mim, não tive tempo de me acostumar com ela, fui atingida em cheio e sem pedido de licença.

Naquele momento algo que fazia tempo me fez mexer, o meu coração me mandou e o ouvi e segui com o corpo atrás dele. Furiosa, iria tirar aquela música, a pessoa que a escutava não tinha o direito de ouvi-la, não mesmo.

Avisto um garoto em cima do palco dançando nas batidas perfeitamente, sem perder o ritmo, deslizando sob os acordes, a fúria, a raiva, a cólera me tomam conta e ignoro sua dança tão perfeita.

Caminho usando as muletas decididamente em direção ao palco. Subo as escadas, quase perdendo o equilíbrio, mas quem estava no comando era o coração, ele era surdo não adiantaria gritar com ele, só que com aquele garoto atrevido em tocar aquela música daquela maneira e dançar, não deixaria escapar.

— Ei! Desliga isso agora seu maluco! — Grito passando as cortinas que chegavam ao palco. Só que o insolente nem vira para mim e continuava a dançar como se eu nem estivesse ali. Fico mais indignada ainda, seguro firme as muletas sob as minhas mãos às fazendo doer de tanto que segurava.— Ei paspalho, você não tem o direito de ouvir essa música. —Grito fazendo minhas cordas vocais doerem e algumas gotas de saliva voarem de minha boca da raiva que sentia. Nem assim ele deu bola para mim, parecia que não estava ouvindo, ou estava se fazendo.— Garoto metido. — Resmungo olhando em volta e vejo um alvo perfeito para o fazer parar com aquela música que não tinha o direito de ouvir.

Num canto tinha uma caixa de som com rodinha, aquelas que se pode recarregar e ouvir onde quiser. Sorrio e caminho firme em direção a ela, sem pensar racionalmente por meu coração estar no comando e cada letra daquela música era como se fosse uma facada no meu peito.

Chuto a caixa com o meu único pé, nem percebo que tinha feito tal coisa no momento. a caixa tomba e a música para me dando um alívio, solto um suspiro por ela não estar mais tocando. Me viro e caminho até o garoto que tinha parado de dançar e me olhava sem entender nada, tolo.

— Olha aqui, aqui é um local de ensaiar, mas não precisava ter colocado o som daquela maneira, não tem noção que esse local faz a música triplicar a força?- grito quando chego perto dele.

Ele fica me olhando e com uma sobrancelha erguida, vejo seus olhos irem até a caixa de som caída no chão e depois viaja até minhas muletas e minha perna pela metade. Fico furiosa com aquilo, ele não podia me julgar daquela maneira, ele não tinha nenhum direito.

— Olha aqui, você não tem o direito de me julgar, você é o doido aqui pra inicio de conversa, aquela coisa estava gritando alto demais- grito ainda tentando me acalmar, mas estava difícil, a expressão do garoto sem entender nada, me deixava mais irritada. Solto um bufo forte pra não jogar a muleta na direção dele de tanta raiva que estava por aquele rosto perdido e sem entender nada.— Não se faça de besta garoto, aquela coisa- digo entre os dentes me contendo para não jogar a muleta em sua cabeça— Estava me ferindo, você não pode tocar a nossa música daquela maneira.- solto um suspiro quando me dou conta que falei nossa. Sim, a música que saia da caixa de som era minha e da Hillary, era a nossa música, era a música que tocava no momento do acidente, que cantávamos em alto bom som dentro do carro, era como se fosse um hino para nós. Era a Life of the party de Shawn Mendes. Levanto a cabeça e ele aponta para os ouvidos e faz um sinal que não entendo. O olho sem entender aquilo, não entendia o que ele queria dizer com fazer o sinal de não com o dedo e apontar para as orelhas dele.— Garoto pare de doidera, fale logo. — Digo um pouco mais calma, por ter me lembrado de Hillary e pelos sinais que ele fazia que eu não compreendia.

Ele bufa e sacode a cabeça depois e faz mais alguns sinais estranhos com as mãos. Coloca a mão no bolso, puxa um celular e começa a mexer nele. Reviro os olhos com aquela atitude dele, não acredito que ele iria me ignorar daquela maneira, quem ele pensava que era para fazer aquilo comigo? Então ele vira a tela para mim e tinha uma mensagem escrita nela:

Eu surdo não ouvir você

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