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(Life of the party) Capítulo 2



Capitulo 2

Escrito por Dafini Dresch

Aquilo me despertou de alguma maneira, pois ele era meu pai querendo ou não, o homem que sempre estava do meu lado me auxiliando sempre que precisava, me amparando quando me sentia fraca ou derrotada por não ter conseguido dar um passo corretamente.

Olhei fixamente para ele e entre lágrimas que vieram sem avisar soltei um pedido de desculpa e disse-lhe o quanto sentia sua falta. Ele sorriu para mim e me abraçou fortemente, me deixando aconchegar em seu peito e em seu cheiro que sentia tanta falta.

Permanecemos em silêncio enquanto o homem engravatado falava sobre o acidente, explicando que a culpa tinha sido da concessionária que vendeu o carro com defeito no freio de mão e nos air bags e que iriam arcar com todas as perdas e despesas recorrentes do mesmo.

Acabei soltando uma risada alta ao ouvir aquilo. Eles iriam arcar com o que havia sido perdido? Eles não eram Deus para fazer minha amiga voltar a vida e nem poderiam fazer minha perna crescer como se fosse uma planta.

Desliguei daquele assunto absurdo, enquanto sentia o calor dos braços de meu pai novamente, parecia que tinha ficado longe dele vários anos, fiquei me lembrando do carro, fazia apenas uma semana que meu pai havia comprado para mim de presente por ter conseguido entrar para a escola de dança renomada de nossa cidade.

Não era lá grande coisa perto das outras, mas para os meus pais que sabiam que minha vida era dançar, sabiam o quanto era importante para mim entrar numa escola de dança conhecida, era um pequeno passo, para algo que se transformaria em algo grande.

Claro que não ganhei o carro imediatamente quando entrei, pois meus pais não tinham dinheiro sobrando, mas ganhei um lindo vale informando que valia um carro e que um dia ele seria entregue.

Adorei o carinho dos meus pais em emoldurar aquele vale-presente e não fiquei os importunando perguntando quando ganharia o carro, sabia que ele viria quando eles tivessem dinheiro suficiente. Então numa noite quando ouvi a buzina de um carro gritando histericamente pela janela do quarto e meu pai gritando pelo meu nome não conseguia acreditar.

Infelizmente nunca mais ouviria aquela buzina novamente, porque o carro deu perda total e por alguma razão, Deus não queria que eu partisse naquele momento, porque apesar da situação em que o carro ficou, eu consegui apenas alguns hematomas e ter perdido uma perna, foi um milagre, como todos os médicos me disseram no momento que acordei ,contaram sobre a minha situação e condição permanente.

Não sei exatamente o que foi que me acordou para o mundo se foi meu pai voltando para mim ou o homem engravatado informando que a culpa não havia sido minha, mas sei que depois daquele dia a vontade de dançar tinha de alguma forma despertado, mas não com a força que sempre a sentia dentro de mim, me fazendo dançar sempre que ouvia uma música e deslizar sobre os acordes que ela me proporcionava, contudo infelizmente a vergonha por ter perdido a perna ainda me assolava.

Então já faz um mês que venho para o anfiteatro da escola de dança e fico assistindo os alunos treinando e dançando.

Alguns professores meus sentam ao meu lado para conversar, só que a vergonha por ter perdido a perna me faz esconder a falta dela e ficar escondida por debaixo de roupas escuras, meu pai pediu para que eu usasse a prótese para me auxiliar a caminhar, mas por ser teimosa, não aceitei.

Então um par de muletas eram as minhas únicas companheiras e eram as únicas que queria por perto, o resto queria distância não queria que sentissem pena de mim pelo que fiz, mesmo que o homem tivesse informado que não era culpa minha, só que era sim e ninguém podia entender isso, minha armadura era meu capuz escuro escondendo meus cabelos roxos e minha espada as muletas ou minha ignorância em negar contato com qualquer um.

Mesmo depois de todos os acontecimentos ainda deixava meus cabelos naquela cor, foi a única coisa que mantive. A única lembrança de Hilary em mim, para nunca esquecer quem ela foi na minha vida.

O roxo era porque adorávamos aquela cor e por isso tínhamos a mesma cor de cabelo e mesmo não tendo dinheiro, sempre dávamos um jeito de deixá-los coloridos e também porque era nossa rebeldia particular, nenhuma bailarina que se prezasse tinha cabelos tão coloridos daquela forma como tínhamos.

A dor que sentia a falta dela sempre me doía demais, só que a cor roxa me fazia lembrar dela e me dar forças para não me deixar levar pela tristeza que me consumia.

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