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(Jar of Hearts) Capítulo 5 - Fique longe de mim


(Jar of Hearts) Capítulo 5 - Fique longe de mim

Escrito por Maitê Sombra

Entro no carro furiosa e espero o Kevin entrar. Ligo o motor assim que ele coloca o cinto de segurança, ele não parece estar muito bem, o ferimento parece o incomodar, mas já me preocupei o bastante com ele no passado e tudo que merece de mim agora é o desprezo.

Avanço na rodovia, muito puta da vida para ir devagar!

— Vamos ficar em sua casa ou na minha? — Kevin pergunta fraco.

— Na minha! — digo sem olhar em sua direção.

— Vamos na minha pegar algumas roupas então! — Não o respondo, pois não vou a lugar nenhum, ele que se vire para arrumar roupas.

Acelero mais em direção a minha casa.

— Precisamos resolver nossas diferenças se quisermos que isso dê certo e eu consiga te proteger. — Um riso debochado me escapa e não digo nada, ele sabe o que isso significa. — Eu vou te proteger desta vez, eu juro! — Trinco os dentes, e ele tenta pegar minha mão, dou um tapa na mão dele e desvio meus olhos da estrada e pego em seu colarinho o fazendo gemer. Kevin, encara meus olhos com atenção.

— Não acredito em você e nunca mais encoste em mim! — Minha voz sai ameaçadora, o largo e mais uma vez ele me olha como se não me conhecesse.

Dirigi o resto do caminho com a cabeça em outro lugar, sempre olhando no retrovisor para saber se estou sendo seguida.

Conviver com o Kevin de novo vai ser uma tortura, preciso resolver isso, preciso achar esse cara. Olho de relance para o homem que tanto amei ao meu lado e percebo seu olhos fechados, ele está muito pálido e sua mão ainda pressiona a costela. Com raiva e xingando até a próxima geração dele, faço o retorno e vou para o hospital.

***

Fiquei metade da noite fingindo que estava lendo uma revista enquanto Kevin foi atendido, passava as páginas com raiva, me batendo mentalmente por ainda me importar com o infeliz. Tendo a total certeza de que ele não o faria por mim. Ele saiu horas depois segurando a costela, mas bem mais corado.

— Não se preocupe, vou sobreviver! — Ele tem um sorriso idiota no rosto. Olho-o do sofá com minhas longas pernas cruzadas, descruzo-as lentamente, me levanto e vou em direção ao estacionamento.

Ele tenta falar comigo, mas o ignoro e com a minha mente aumento o volume do som, Kevin me olha chocado e abaixa o som. Olho-o como se fosse esgana-lo.

— Você chegou a contar para alguém sobre isso! — Entorto a cabeça e o olho como quem diz: não te interessa. — Lena, eu só estou preocupado, ok! — Minha raiva por ele é tanta que chego a ficar cega, eu não consigo acreditar em nada que ele fala.

— Não. Acredito. Em. Você! — Pontuo cada palavra bem devagar para que ele entenda.

— Não precisa, eu vou te mostrar que mudei! — Ele sorri. — Leu minhas cartas? — Olho-o com deboche.

— Ler não foi bem o que fiz, se quer mesmo saber! — Kevin sorriu.

— Ainda bem que tirei copia então! — Ele faz piada.

Rolo os olhos entediada e aumento o som novamente. Minutos depois estávamos entrando em meu apartamento. Parei com o susto, ele está virado de cabeça para baixo, saco minha arma e Kevin já estava entrando, passando minha frente com sua arma também em punho mirando o local que deixei impecavelmente arrumado antes de viajar. Kevin me olhou sinalizando que ia para a cozinha e eu fui verificar o quarto. Depois que verificamos todo o lugar nos encontramos na sala e dizemos sem falar, que não achamos nada.

— Não é seguro ficar aqui, Lena! — Mordo o lábio com força e aceno concordando.

— Vou só pegar algumas roupas! — Kevin me segue e o olho torto. — Já pode parar de fingir que se preocupa, Kevin!

— Não estou fingindo! Agora faça logo o que tem fazer e vamos! — Paro de repente e encaro-o.

— Só vou te falar uma coisinha, não é você quem decide aqui... — De repente minha cabeça estala e sinto uma pressão muito forte. Seguro-a com força, me equilibro em um joelho tentando manter-me consciente.

— Lena, o que houve? — Kevin me segura quando não conseguia permanecer sobre meus joelhos e fui de encontro ao chão.

— Acho... — Respiro entrecortado. — Que é o CIBER. — Aperto os olhos tentando não perder a consciência, sento no chão e tento me concentrar em expulsá-lo. Minha respiração fica curta, mas consigo dar o estalo em minha mente assumindo o controle. Fico mole e Kevin me segura em seus braços e xinga ao erguer meu corpo, perco a consciência assim que passamos pela porta.

***

Acordei em uma cama, enrolada até queixo por um lençol, olhei em volta e não reconheci o lugar, fiquei desesperada, de novo não! Pensei no dia que fui sequestrada e torturada, mas logo percebi que não era o caso, quando vi, Kevin, sentando numa poltrona ao lado dormindo e mesmo não acreditando em sua mudança me senti segura.

Relaxei na cama e senti a dor de cabeça que foi provocada pelo CIBER, ele descobriu onde eu morava. O problema de lidar com esse tipo de dom é esse. Enquanto nós rastreadores lidamos com a mentes deles, eles lidam com as máquinas que sabem tanto ou mais do que nós. A mente de um CIBER é tão forte que eles conseguem fazer algo como se conectar de volta nas mentes dos rastreadores, com muita prática eles fazem isso através das máquinas. Qualquer dispositivo que tiver nesta casa será capaz de ligar ele a minha mente.

Levantei devagar, e vou até o banheiro, não resisto e acabo tomando um banho, encosto minha cabeça na parede e deixo as lágrimas de desespero caírem, não acredito que ele está de volta tornando minha vida um inferno e pior, agora ele pensa que dizer que mudou, vai melhorar as coisas.

Seco-me com a toalha que havia no banheiro e sinto o cheiro dele, que agora vai ficar grudado em mim, mais lágrimas escorrem por meu rosto, fungo e tento me recompor, pois do jeito sou branquela vai ficar na cara que chorei. Coloquei a mesma roupa, já que com certeza não tem outra.

Sai do banheiro e Kevin havia acordado, ele me olha de cima abaixo, me conferindo e analisando. Olhei para ele desafiando-o. Ele sorriu e meu coração parou por um instante.

Como sou idiota, só de olhar para ele eu já penso em deixar ele fazer o que quiser comigo. Isso em questão de horas após ter voltado.

Ele se aproxima, mas não tenta me tocar.

— Como está se sentindo? — pergunta com a testa franzida de preocupação.

— Melhor! — Kevin acena positivamente e me olha atentamente.

— Não vamos poder ficar muito tempo parados, você sabe disso, não é? — Viro-me de costas, e vou até a janela, encará-lo, faz me sentir vulnerável.

— Qual o plano? — Cruzo os braços e contemplo a cidade.

— Vamos rastreá-lo, juntos! — Volto-me para ele e percebo tarde demais o quão perto está. Ofego e engulo em seco.

— Acho... — Tomo uma respiração mais profunda quando ele chega mais perto, fazendo-me sentir o seu calor. — Que não sei mais fazer isso! — Kevin pega uma mexa do meu cabelo molhado e enrola, como fazia antigamente. Fecho os olhos.

— O que não sabe mais? — Abro os olhos incerta sobre sua pergunta, a voz dele está rouca e os olhos estão amarelados, ele já está rastreando o terrorista. — Me amar ou rastrear? — Sinto que ele está tentando me seduzir e está conseguindo. Sinto meu corpo esquentar quando decido colar minha testa na dele e conectar minha mente a dele. Meus instintos trabalham para que possamos rastrear nosso alvo e nossas mãos se entrelaçam sem que eu tenha controlado qualquer coisa. Meus olhos abertos em sintonia com o dele, sua respiração se misturando a minha e o calor dele se misturando ao meu. Sinto a lágrima escorrer ao constatar, que ainda o amo! Ainda o amo e não sei como parar com esse sentimento que ao invés de me fazer bem, só me faz mal. Me faz sentir que não sou digna, já que ele nunca me deu seu amor por inteiro, sempre em pedaços tendo que dividi-lo com outras bocas e outros corpos.

A intensidade do que estamos fazendo me assusta, e quando conseguimos localizar o terrorista tão sutilmente que não nos sentiu, Kevin se afasta respeitando meu momento. Me abraço forte e volto meu olhar para o lado de fora. Choro em silêncio enquanto, Kevin, anda pelo quarto preparando as coisas que vai precisar para a viagem. Não achei que ao sair do quarto ele havia ido pegar água para mim, mas foi o que fez.

— Tome, se acalme um pouco! — Ele me olha preocupado, e se vira para ir embora, mas volta mordendo o lábio e segurando meu rosto. — Lena, eu sinto muito, por tudo! A última coisa que eu queria, era te magoar. — Aceno que não.

— Você nunca se importou com ninguém, Kevin! — Fecho os olhos e ele segura meu rosto com mais firmeza.

— Tem razão, não me importava com ninguém, além de você! — Olhei-o com raiva e tirei as mãos dele de mim.

— Não, não! — Aponto o dedo para ele furiosa. — Não pode achar que sou tão idiota a ponto de acreditar nisso depois do que fez!

— Eu não sabia que tinha sido sequestrada...

— E também não me procurou? Porque... Porque me deixou lá para morrer!? — A pergunta morre aos poucos e minhas pernas ficam bambas e sento no chão. Lembro dos momentos horríveis que passei naquele cativeiro e tive que me virar para sair sozinha. Quando finalmente consegui matar alguns e fugir, eu não tinha mais forças para seguir, estava machucada e beirando a inconsciência, então, eu chamei o Kevin por meio telepático. Ele me rastreou e me resgatou, mas antes disso? Onde ele estava?

— Eu resgatei a Carlie, ela estava quase morrendo, eu doei sangue para ela e depois ela me pediu para ficar com ela, eu achei que estava bem, nunca imaginei que tive desaparecido e ninguém sabia, não pode me culpar por não saber, Lena, eu jamais teria feito isso, jamais teria te abandonado desta maneira sabendo. — Aperto os lábios e Kevin se aproxima. — Acredite em mim, por favor! Nós precisamos confiar um no outro novamente. — digo não com a cabeça.

— Não consigo, eu... Você sabia que eu te amava, sabia e mesmo assim, ficou com ela! Não foi saber o que aconteceu comigo, e sabe, que ninguém mais naquele lugar poderia saber mais de mim do que você, me abandonou por alguém que hoje tentou nos fazer mal! Agora eu te pergunto: porque acha que a Carlie não queria que morrêssemos hoje? Como pode confiar nela? Nada me tira da cabeça que tudo que aconteceu no passado, foi armado por ela! Nada!

— Você continua achando que todos estão te perseguindo, não é? — Kevin fica nervoso. — Porque ela faria isso?

— Porque ela ficou grávida de um filho seu! Mas ela o perdeu depois que terminou o namoro! — Kevin me olha horrorizado. — Eu a ajudei a ir ao hospital e escutei os gritos dela quando a enfermeira disse que ela havia perdido. — Mordi os lábios ao lembrar. — Tentei consolá-la, mas ela me expulsou, disse que você terminou por minha culpa e que você iria pagar e que iria te tirar a pessoa que mais amava! Na hora eu não entendi, mas depois do sequestro! Aquela missão estranha, tudo, tudo nela cheira a emboscada e o fato de você ter me deixado lá, só reforçou o meu sentimento de que não poderia mais ficar perto, eu sabia que a única maneira de sobreviver era te chamar, mas foram os piores momentos da minha vida, saber que talvez você não se importasse o suficiente para ir. Isso me fez repensar e tudo dentro de mim se quebrou, mas eu não podia mais ficar perto e nem confiar em você. — Kevin tinha os olhos nublados de raiva.

— Porque não a denunciou? Você entende o risco que corremos hoje? — Kevin se abaixa e segura meu queixo.

— Não tenho provas de nada, Kevin, mas eu sei que foi ela! — Tento tirar meu rosto de suas mãos, mas ele segurou minhas mãos também.

— Eu sempre me importei com você! Mesmo quando fingia que não! Mas eu tinha medo de me apaixonar, tinha medo de não ter mais a liberdade de fazer o que queria e quando você me aceitou sem reclamar o que era seu por direito, eu continuei, esperando o dia em que se cansaria e diria, agora chega Kevin, quero você só para mim. Bastava você dizer e eu largaria tudo, por você eu faria! Mas você nunca disse e quando tudo aconteceu, tive que ir embora, eu aceitei que precisava de espaço, então eu escrevia. Mas nunca tive retorno. Eu sinto muito, por ter magoado você. — Olho-o chocada pelo que disse, não, ele está mentindo, de novo. Tento me soltar e Kevin me segura, me fazendo olhar em seus olhos. — Leia minha mente, Lena! — Olho-o chocada. Kevin sempre me disse para jamais deixar que ninguém o fizesse, mesmo alguém em quem confiasse e agora ele estava me deixando entrar na sua. — Faça, eu quero que você veja quem realmente eu sou.

Coloco minhas mãos em seu rosto e ele fechou os olhos e respirou fundo.

— Vai devagar, ok? — Ele diz estremecendo com o meu toque, totalmente entregue. Aperto meu lábios e começo a entrar em sua mente, devagar, me conecto a ele e sigo os corredores que me guiam até aqueles momentos que vivemos juntos, Kevin, sempre parecia feliz ao meu lado, enquanto com as outras, estava entediado e pensando no que eu poderia estar fazendo, vou mais além e sigo para o dia do sequestro, o dia que realmente me interessa. Assim que me conectei e pedi ajuda, ele ficou furioso e nervoso, suas emoções estavam em frangalhos e ele só pensava no momento que me encontrasse que faria tudo para me fazer feliz, pensou em largar a vida boêmia. Kevin pensou muitas vezes no quanto me amava... Minha cabeça deu estalo interrompendo nossa conexão, segurei a cabeça com um grito agoniado, enquanto Kevin parecia atordoado. Senti que algo escorria pelo meu nariz, Kevin correu até mim e segurou meu rosto.

— Lena, olha para mim! — Olhei e respirei. — Expele ele! — Estava ficando fraca e Kevin entrou em desespero. — Me deixe entrar? — Arregalei os olhos. — Vamos, Lena, Confie em mim ou vai morrer! — Estava quase perdendo os sentidos quando acenei que sim e o deixei entrar, a dor foi agonizante e não consegui suportar, foi como se eu estivesse sendo partida ao meio. Eu gritei e perdi a consciência.

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