
(Jar of Hearts) Capítulo 2 - Encontro explosivo
Parte 2
"Encontro explosivo"
Escrito por Maitê Sombra
Se passaram dois dias desde que deitei naquela cadeira para rastrear o terrorista, e quando acordei, não estava em minhas melhores condições tive que comer e beber muita água para repor minhas energias para então, montar um plano e uma equipe, nosso jato partiu uma hora depois que acordei e ficamos algumas horas no vôo, o que me deu mais um tempo para me recuperar. quando desembarcamos já me sentia renovada e como eu mesma.
Chegamos ao nosso destino e logo minha equipe estava a postos, cada um em seus respectivos carros, montamos guarda no hotel que Jeffrey Rodwell se encontrava. Foram horas até eu sentir o clique em minha mente e olhar diretamente para o meu alvo. Ele não sabe que está sendo rastreado, o que significa que fiz muito bem o meu trabalho. Peguei meu rádio e anunciei para a equipe:
— O alvo está a mais ou menos 10 metros do edifício, indo em direção a um Veloster preto! Sejam discretos. — Tento dizer, mas já era tarde, o impulsivo do Trevor já estava saindo do carro alertando nosso alvo. Jeffrey corre até o próprio veículo ligando-o tão rápido que mal dá tempo de respirar, sem se importar com o que tem no caminho o terrorista sai, atropelando pessoas pelo caminho. Meu sangue ferve como larva em minhas veias.
— Mas que merda, Trevor! — Esbravejo — Vou atrás dele, os manterei informados. — O ronco do meu Posrche envenenado ressoa ao ser ligado, o motor silencioso vibra e sinto a adrenalina ser ligada em meu corpo também. — Trevor, socorra os feridos, eles são sua responsabilidade. — grito enquanto passo a quinta marcha avançando na avenida movimentada, meu alvo não dá a mínima em desviar, batendo nos carros para me atrasar. Acelero e desvio o máximo que consigo, às vezes bato no veículos e tenho que usar a força para manter meu carro na pista.
Puxo minha pistola a laser e tento atirar nos pneus, mas o terrorista desvia de última hora. Sinto minha mente formigar e sei que ele está tentando ferrar com minha cabeça, bloqueio como se fosse um tapa mental e o carro a minha frente se perde na pista, foi muito rápido, mas eu consegui retardá-lo. Ele parecia ir em encontro ao canteiro, mas logo retomou o controle de suas ações e voltou para a pista.
Estou perto, muito perto, porém ele aumenta a velocidade me deixando muito para trás.
— Vamos bebê, ajude a mamãe. — Acelero até o talo, e desvio a tempo de um carro que vinha em minha direção. — Seu filho da mãe! — Esbravejo com raiva. — O carro dele parece ser blindado, não importa o quanto atire nele, isso irá causar ferimentos em inocentes. Aperto o botão da minha câmera para gravar a placa do carro dele e saber sobre o motor. A imagem da Kim aparece no monitor.
— Consegue controlar o carro dele? — Mostro a filmagem para Kim.
— Vou tentar! — Kim mexe rápido em seu computador e vejo sua testa franzir.
— O quê? — pergunto preocupada.
— O veículo está muito bem protegido, Lena! Levaria horas para conseguir detonar o bloqueio.
— Merda!
— Vou continuar tentando! — Kim acena e eu desligo. Continuo perseguindo-o enquanto ele deixa um rastro de destruição por onde passamos. Meu carro esta leve enquanto corro, estou tão rápido que parece que vou voar a qualquer momento e mesmo assim não consigo o alcançar.
Quando cheguei perto novamente, ele começou a atirar em minha direção, como meu carro é blindado não desviei o que o fez desistir de atirar em mim e começar a atirar em outros carros. A essa altura não tinham muitos, pois eles estavam desviando e voltando na contramão. Mesmo assim, ainda tinha os que ainda não haviam percebido o que acontecia os tornando alvos do assassino. Os carros atingidos, acabavam capotando e vindo em minha direção dificultando a perseguição. Tive que me concentrar e me reconectar a ele.
Não foi difícil e tão rápido quanto o havia perdido, o rastreei. Porém, segundos depois mudou a rota dele para outra pessoa e isso me confundiu me deixando zonza. Minha mente deu um giro e o bastardo estava atrás de mim.
— Mas o quê...?
Nesse momento uma moto muito veloz passou por mim e meu ouvido zuniu me confundindo ainda mais. A moto freou e se voltou para mim, o capacete impediu que eu reconhecesse e eu estava rápido demais para parar. Freei no meio da rodovia, meu carro saiu de lado e rodou na pista, mesmo fazendo de tudo para evitar bater na maldita moto eu ainda encostei nela jogando o motoqueiro longe. Quem é este louco?
Meu carro parou, assim, como minha respiração, agora presa em minha garganta! Eu o perdi, eu perdi o terrorista. Jeffrey, sabia que estava sendo seguido, ele tem os dados da minha mente, estou tão ferrada! Isso ficou pipocando na minha cabeça até eu lembrar o motivo de tê-lo perdido.
Soquei o volante e sai do carro com uma raiva mortal do imbecil. Minha fúria corria como larva por cada canto do meu corpo quando recolhi o infeliz do chão que segurava as costelas, ele porém não tentou me deter, muito pelo contrário ele parece ter congelado ao me ver. Peguei pelo colarinho da roupa de couro preta.
— O que você pensa que está fazendo idiota! — Ele fica mudo — Mas que merda, quem você pensa que é para estragar tudo! — Tirei o capacete dele com força e meus olhos assim como os dele se arregalaram, meu coração dá um salto tão grande que é como se só agora voltasse a bater, a raiva e a mágoa ferve como veneno em meu sangue, o solto, ele cai de bunda no chão e resmunga um palavrão.
— Estava rastreando ele! — Kevin me informa me fazendo entender o que porque do zumbido.
— Seu idiota, você acabou com a perseguição, estava quase pegando ele. — Kevin levanta segurando as costelas e olha em volta.
— Não fiz de propósito! — Ele resmunga ao ver o estado da moto. — Você destruiu minha moto e quase me matou, eu deveria ser o chateado aqui.— Cruzo os braços e cemiserrei os olhos. Bufei. Ele é o louco que se enfia na frente do meu carro e eu sou a maluca?
— Por que está aqui? Sabe muito bem o que acontece se não trabalharmos juntos, você foi confundido e estragou tudo! — Com raiva empurro-o pelos ombros.
— Eu não sabia, Ok! Achei que era o único rastreador, ninguém me disse nada. — Olho-o desconfiada, porque fariam isso? Todos sabem sobre os rastreadores parceiros, eles devem trabalhar juntos ou morar em outra cidade, para o rastreio individual funcionar. O rádio chama no carro e vou até ele.
— Alguma posição, Campbell? — Chama Trevor.
— Eu perdi o Alvo, voltem para a base! — Trevor bufa.
— Tudo isso, porque você quis fazer tudo sozinha para ganhar o crédito, não é Lena? — Trevor insinua bufando, meu sangue ferve.
— Acho que você se esqueceu quem foi o impulsivo que fodeu com tudo! Mas não ligue, estou aqui te lembrar disso! — Desliguei o rádio e Kevin me olhou com as sobrancelhas arqueadas, como se não me reconhecesse. Ele está certo, nem eu me reconheço desde que resolveu quebrar meu coração.
Entro no carro e Kevin grita!
— Ou! — Levanto a sobrancelha e ligo o motor. — Preciso de carona! — Ele vem em direção ao carro e entra, olho-o com desdém.
— Saia! — Ele me olha e sorri.
— Me obrigue! — Sorri maleficamente. — Não se atreva — Ele levanta o dedo para mim e minha vontade é de quebrá-lo. — Até porque serei seu próximo general. — Olho-o petrificada, isso não pode acontecer!
— Mentira! — Ele dá de ombros.
— Não se sinta tão surpresa, pois era um cargo que você poderia ter pegado facilmente, mas você nem se inscreveu, então está confirmado, no próximo ano eu serei aquele que vou substituir o General Kalisto. — Engoli em seco e acelerei o carro.
— Não vou trabalhar com você! — Ele franze a testa.
— Bom, acho que não tem muita escolha! — Olho-o tão friamente que ele torce a boca.
— Parece que quando se trata de você... — Olho para a estrada e acelero mais o carro — Eu nunca tenho.
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