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(Eu me lembro) Capítulo 4

CAPÍTULO 4 
Lincolm 

Escrito por Yka Nick

Os dias viraram semanas, as semanas virou um mês, que virou dois, e a saudade que sentia de entrar na casa vizinha sem bater, deitar no sofá e usurpar o controle e seus alimentos, principalmente de sua companhia estava quase a ponto de me enlouquecer. 
O que me salvava, as vezes eram as visitas do Miguel. É, isso mesmo, aquele com quem tive algumas brigas e desavenças por causa da atenção da Letty. Coisa de criança, eu sei, mas o que posso fazer se eu sempre fui seu preferido, até mesmo quando ela estava com aquele atraso de vida do ex, e aí do nada, aparece alguém sem aviso. 
 
Minha irmã estava apaixonada. Como sei? Boa pergunta. Somente sei. Pode ser instinto de irmão ou esse lance entre gêmeos, mas isso é um fato. Pelo menos não foi pro um qualquer, onde poderia a fazer sofrer. Claro que isso não está fora de questão, pois todos estamos propensos a isso (menos eu). Mas se tem outra coisa que sei, é que o Miguel também está. Essa eu não posso colocar como instinto sanguíneo ou coisa de gêmeo, mas pode ser colocado como “coisa de homem”. E se tem uma coisa que homem sabe, é quando o outro está com “os quatro pneus arriados” por uma mulher, e o Miguel está. 
Brincadeiras e Fofocas a parte, estou viajando nesses assuntos sem nexo ou importâncias (para mim) pois está chegando o momento de rever minha irmã. 
 
Eu não me aguentava mais, a ansiedade era tanta que estava achando que uma mulher tinha apossado meu corpo, pois era assim que estava parecendo. O que me irritava era a tranquilidade que o Miguel estava passando. Sabia que por dentro ele estava tão ansioso quanto eu, mas a sua fisionomia me irritava. 
E adivinhem ode iríamos nos encontrar? Em uma reuniãozinha que ela decidiu fazer para se despedir dos colegas e amigos que fez lá. Mas dessa vez essa “reunião” será mais cheia. Estará mais para uma festa do que reunião, mas na parte da tarde, já que dali iremos para uma balada top da cidade, com os cumprimentos do senhor Magalhães - vulgo: meu pai. 
Só poderia ser coisas que acontecem em São Paulo mesmo, já que a cidade que moramos isso seria estranho. Não que moramos no meio do mato, mas comparar a grande SP com o lugar que moramos…. Fica atrás, (e muito) em muitos quesitos. Menos na beleza. 
Não é à toa que uma das praias leva o apelido de “Caribe Brasileiro”. 
 
Chegando na cidade, fomos direto para o salão indicado pela Letty, onde iríamos nos encontrar. Subimos as escadas que nos levariam até lá e quando fui chamar meu amigo, Miguel estava com os olhos brilhando tanto quanto os dela quando se viram. 
Minha irmã estava subindo as escadas em uma velocidade quase impossível para ela. 
Eu estava feliz, pois minha irmã estava feliz. Minha atenção foi desviada para algo que estava atrás, do local onde Letty estava. Ela estava subindo a escadaria com um sorriso ímpar em seu rosto, levantando a saia para não ter problemas subindo as escadas. 
Ela estava chegando até nós e eu só consegui falar, ou quase, um “Oi”, mas acredito que ela não deve ter ouvido já que minha irmã escolheu este momento para se desvencilhar dele sem graça pelo “show” que estava dando. 
 
Meus pais chegaram até nós e eu os abracei. Somente depois disso tudo é que lembraram que eu existia, no caso, Letty. Que quase me derrubou escada abaixo quando veio correndo e pulou em meus braços. 
Não conheço sentimento melhor que este que tempos entre nós. 
Mas mesmo com a pessoa mais importante da minha vida em meus braços, não consegui deixar de olhar para aquele ser que se postou ao lado de meus pais e estava com um sorriso tão lindo e sincero olhando para minha irmã. 
Minha irmã sentindo minha falta de atenção ao que dizia se afastou e notou onde estava minha atenção, e foi neste momento que, não só ela, mas todos os envolvidos se deram conta da falta de “educação” (para não dizer a vergonha que ela ficou) e resolveram nos apresentar. 
Suzi. Este era seu nome. E pelo que minha irmã contava, foi a salvadora da mesma para não enlouquecer sem os “homens de sua vida”. Meus pais ficaram feliz com a nossa visita, e aproveitaram para monopolizar a atenção do genro, o que deixou minha irmã irritada, já que estava a meses sem seu amado. O que deu tempo para conversar com a Suzi. 
Nossa noite não poderia terminar em melhor estilo. Em plenas férias escolares, a cidade estava a todo vapor, mesmo para uma quinta-feira. Passamos momentos muito divertidos na balada, dançamos, bebemos e rimos muito, pelo menos foi o que consegui fazer com a amiga da Letty, depois de ver a sua risada uma única vez, tomei como meta fazê-la rir mais. 
Meta cumprida e com muito gosto. 
 
No fim de semana que antecedeu nosso retorno, minha mãe resolveu fazer um mimo para sua prole. Fez a sua tão famosa feijoada, e ai de quem dissesse não a ela. 
Mas antes, resolvemos aproveitar a manhã na piscina e a folga que conseguimos do grude dos dois, já que não se largavam para nada, mesmo. Letty estava eufórica com o seu retorno ao seu cantinho, a sua rotina e aos braços do Miguel, e claro, retornar aos dias com sua visita tão constantes quanto possível, do seu irmão amado e adorado (palavras dela, ok?). 
Depois de um almoço regado de diversão, principalmente da falta de atenção da Suzi que colocou suas vestes ao contrário, pegação no pé (vindo do meu pai e a minha falta de comprometimento a empresa e blablablá), muita saudade colocada em dia, nos despedimos dos nossos pais, e de São Paulo com um brinde na bagagem. 
Conseguimos convencer Suzi a ir junto. Minha irmã disse saber o que a fez mudar de ideia, mas eu não gostaria de pensar nisso agora.

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