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(Deathbeds) Capítulo 4


CAPÍTULO 4

Escrito por Karol Carter e Rosa da Cruz


– AHHHHHHH – Esbravejo jogando minhas sapatilhas vermelhas ao ar, as mesmas vão parar do outro lado da sala do meu pequeno porém confortável apartamento. Bato a porta com força e juro, se a madeira fosse antiga ou de péssima qualidade teria quebrado ou outra coisa qualquer. Puxo meus cabelos azuis que, eu reparar um pouco agora precisam de um leve retoque , só para não perder o costume . Rio internamente, quão patética sou , quando vejo meu mundo praticamente ruir diante de mim e me preocupo com a cor do meu cabelo. – Que merda!

Me jogo no sofá e Aladin, após ver que terminei meu momento " Leonor, a possuída ", se aproxima roçando seu minúsculo porém gordo corpo em minhas pernas, se estica e em segundos está se enrolando em um pequena bola, de cor caramelo em meu colo. Automaticamente minhas mãos vão para seu pelo macio e o aliso, meus pensamentos vão além e me vejo dirigindo nervosamente meu carro, que além de ser semi novo , era fruto de muita economia das minhas mesadas mensais e das poucas aulas particulares que dei em minha adolescência. Estava além de nervosa e minhas unhas, digo todas elas estavam roídas a ponto de sangrarem tamanha a ansiedade . Eu esperei tanto por essa entrevista e estava sendo a realização de um sonho meu . Me lembro de ter vestido a melhor roupa, colocado meu perfume para datas especiais, e meu lenço da sorte. Sim , Leonor quase entrando na velhice tenho um lenço da sorte , ele é bem leve e é rosa choque, claro que foi um custo arrumar uma roupa que combinasse com ele.

Aquele dia tinha tudo para dar certo , e daria se uma louca varrida não tivesse fechado meu carro na estrada lançando-me contra o carro de Dean. No início pensei que morreria já que senti muita dor e vi como nos filmes minha vida passar diante de meus olhos, claro não toda ela já que não deu tempo , pois graças a Deus o resgata logo chegou. Um suspiro deixa meus lábios quando penso que naquele dia foi a primeira vez que vi Dean, se não fosse nosso literalmente choque , não teríamos nos conhecido . Me acho uma tapada de ficar como uma tola pensando nele, suspirando como uma adolescente que mal saiu do colegial ou imaginando como seriam os beijos dados por aquela boca pecaminosa de tão linda . Nunca fui de ficar reparando essas características nas pessoas, geralmente sou a mais desligada do grupo, a que só ri quando a piada já fundou e todos já esqueceram. Mas devo confessar daria tudo por um beijo dele. Quão masoquista sou por literalmente babar por um cara que só me fez tratar mal ou se quer falar comigo? Sim, prazer, sou Leonor , a louca do apartamento 103.

Decido deixar toda essa frustração de lado e sigo para o banheiro com, claro, Aladin ao meu lado para tomar um banho lavando toda a raiva, frustração e até admiração, devo dizer muito louca por aquele homem. Devo me lembrar que tenho um namorado , ou ao menos eu acho que tenho . Estamos tão distantes.

Felipe, o cara que um dia eu desejei que fizesse parte de minha vida . O homem que um dia disse me amar, mesmo quando o disse quando estávamos no ensino médio. No início nunca entendi seu súbito interesse por mim, eu era a Leo , a garota do jornal da escola , normal, nem feia nem bonita , mas na medida certa, bom pelo menos meu pai dizia que eu era sua princesa e a garota mais linda de toda a terra. As vezes me pergunto por que os pais mentem para seus filhos! Desde o dia que Felipe derramou refrigerante em minha blusa, e quase arranquei sua pele com minhas próprias unhas no meio de um refeitório cheio, o cara nunca mais me deixou. E aqui estamos, quase sete anos depois, noivos e distantes e quase estranhos um ao outro.

Deixo o banheiro quente e cheio do vapor quebre da água. Enrolo-me em uma toalha felpuda amarela e sigo com minha vida. Depois de seca, vestida com moletons cinza escuro, cabelos presos no auto da cabeça em um negócio parecido um coque, faço um macarrão instantâneo e o como com fervor, pois até o momento que a primeira colher com o alimento molhado e quente cruzou minha boca, eu não sabia o quanto estava com fome. Alimentada, recomposta psicologicamente e com uma inspiração dançante em minha mente, debruço-me sobre o meu lugar secreto. A grande mesa de madeira, e ali me ponho a pensar, fazer contornos, sombreamentos, destacar pequenos detalhes como as joias e pétalas quase transparentes que ficariam presas na base do vestido, o que se encaixaria perfeitamente ao ambiente no qual vai se realizar o casamento, que será no jardim da grande mansão da família Vallentin.

Horas depois, levanto meus olhos e diante da janela ampla e ainda sem cortinas que emoldura minha sala , as quais vou comprar quando a preguiça de fazer compras me largar , vejo a lua brilhante e majestosa se erguer e aos poucos preencher o céu agora escuro. Volto meus olhos para o que acabo de fazer e um longo sorriso rasga meu rosto. O vestido ficou lindo , aproveito a animação do dia e disco o número de Alan mesmo que esteja visivelmente um pouco bravo comigo .

– Fala, Leo! – Atende animado e respiro aliviada ao perceber em seu tom de voz que não está com raiva .

– Não está bravo comigo? – Mordo a ponta do meu dedo indicador, um claro gesto que demonstra o quanto estou nervosa. Sempre faço isso.

– Você não teve culpa Leo! – Escuto seu suspiro. – Dean não foi o único a pagar pelas consequências do acidente sim? Você também ficou machucada . Só fiquei chateado por sua atitude, não se abandona um cliente como você fez, Leo .

– Eu sei, mas Alan eu tive de me defender! – Do modo como Maria falou comigo, me fez parecer a megera da história, a sem coração. – Ando de um lado para o outro .– E outra, eu pedi desculpas! Desde o hospital venho fazendo isso , nas o senhor simpático só fez me tratar como se eu fosse um nada .

– Tente entender! – Reviro meus olhos.

– Eu sei , ele perdeu um filho sim, devo imaginar sua dor , e o quanto também deve se culpar mas não significa que pode tirar qualquer um para Judas e apedrejar. – Empino meu queixo como se Alan e tivesse diante de mim , pois estou pronta mostrando meu ponto .

– Ok senhora rainha do drama . – Solta uma risadinha. – Vamos esquecer isso por enquanto. O vestido está pronto?

– Sim e está lindo! – Corro até a mesa e tiro muito rapidamente uma foto do esboço.

E escuto seu grito e assim passamos meia hora ou mais acertando alguns detalhes a mais no vestido, afinal de contas era Alan o dono do ateliê e ele que daria o aval para fazer ou não o vestido e essa creio eu era a minha prova de entrada ou não na equipe oficial de estilistas do ateliê.

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