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(Always) Capítulo 2 - Consciência



(Always) Capítulo 2 – Consciência

– Como foi o almoço?

Estava tão distraída que a pergunta vinda do nada pegou-me de surpresa. Meu marido mastigava o jantar de boca fechada. Seus olhos, geralmente tranquilos, observavam-me com atenção. Ele tentava ler a minha alma ou eu estava nervosa? Não havia motivos para eu estar preocupada, tentei me convencer.

– Tranquila – respondi – Eles apresentaram uma ótima promoção para o próximo ano, aumentará as minhas vendas.

Gustavo sorriu e levou mais um garfo de arroz com frango assado à boca.

– O idiota do Savage não te encheu a paciência?

– Não – bebi um gole do suco de laranja para engolir o bolo que se formou em minha garganta – Ele não foi, almocei com um estagiário.

A testa dele franziu, Gustavo largou o garfo em ultraje. O tilintar do metal contra a porcelana ecoou pela pequena sala de jantar do nosso apartamento:

– Um estagiário? Que absurdo! Deveriam mandar alguém experiente. Você aceitou discutir valores com um moleque?

Meu primeiro impulso foi defender Marcelo. Ele tinha apenas dezenove anos, mas era muito inteligente e maduro para sua idade. Eu também já fui estagiária, sabia como era ruim ser rebaixada, apesar de trabalhar muito mais do que o restante dos funcionários. Calei-me, no entanto. Não conseguia falar sobre Marcelo com Gustavo. Foi um almoço de negócios e nada muito relevante. Mesmo assim, minha consciência pesava de alguma forma.

– A proposta era boa e o rapaz foi uma companhia agradável.

– Agradável? – Ele questionou e eu dei de ombros, mostrando que não tinha importância. Comemos o resto do jantar em silêncio.

Naquela noite, transam0s. Agradável... O sex0 foi "agradável" também, no entanto, eu senti mais prazer ao conversar com Marcelo do que fingir o g0zo com Gustavo. Durante a madrugada, o sono não vinha. Eu ficava repassando mentalmente o encontro com o rapaz de olhos cor de mel:

Durante a refeição conversamos sobre a papelada que Marcelo trouxe. Números, promoções e a minha comissão para cada apólice vendida. Era uma proposta interessante, eu teria um aumento de vinte por cento em cada venda. O problema era que a taxa para acionar o seguro após o acidente seria maior. Ponderei um pouco, seria mais fácil vender um seguro que seria mais caro caso precisasse ser utilizado do que um que era mais caro desde o princípio. Apertei sua mão, concordando em dar prioridade à sua seguradora.

Com tudo certo, faltando apenas a assinatura do patrão dele, nos cumprimentamos para selar o acordo. Meus dedos encostaram nos seus por cima da toalha branca de linho. Sua mão era grande, macia e quente. Acolhedora.

O aperto de mão, entretanto, demorou mais que o necessário. Eu me perdi no caramelo de seus olhos e na sensação de seu polegar alisando em círculos lentos a palma da minha mão. Minha boca se entreabriu e um meio sorriso despontou no canto de sua boca. O dedo dele roçou na aliança e eu aquilo me despertou para a realidade. Puxei minha mão de volta que meus pensamentos viajassem para terras perigosas. Encarei o prato vazio, tentando me recompor.

– Sobremesa? – o garçom ofereceu e nós aceitamos.

A torta alemã tinha um sabor divino, se desmanchava em minha boca. Cerrei minhas pálpebras em apreciação e um pequeno "hum" escapou do fundo da minha garganta. Lambi um pouco do doce que ficou grudado em meus lábios. Abri os olhos novamente e deparei-me com Marcelo me encarando com uma expressão faminta, apesar da sobremesa dele permanecer intocada.

– Você é linda como uma flor – ele balançou a cabeça para os lados, como se dispersasse os pensamentos – desculpe, sei que foi inapropriado.

Dei de ombros, evitando que o momento ficasse constrangedor.

– Foi, mas obrigada pelo elogio.

Ele piscou um olho:

– De nada, flor."

O leve ressonar de Gustavo tirou-me de minhas lembranças.

Foi só um almoço.

Foi só uma torta.

Foi só um apelido.

Foi só o meu coração acelerando a cada palavra dita e a cada pensamento não verbalizado.

♥ ♥ ♥

Era o meio da manhã quando cheguei no trabalho no dia seguinte, antes precisei visitar o escritório de um cliente para deixar a documentação de um seguro contra incêndios. Passei direto para a pequena cozinha dos funcionários, precisava de uma recarga na minha dose diária de cafeína.

– Bom dia, Martina! – disse com animação quando a vi com uma caneca nas mãos.

Depois da péssima noite que tive, decidi que todo o clima sentido durante a reunião de negócios fora invenção de minha cabeça. Eu era uma mulher adulta, feliz, bem casada e com um cargo confiável em uma boa empresa. Minha vida era boa e eu deveria estar pulando de alegria.

– Bom dia, Rosy. Estamos animadas hoje, hein? Eu quero um! É aniversário de casamento? – ela me respondeu com igual alegria.

Perguntei sem entender:

– Um o que?

Martina apontou para minha mesa, que ficava de frente para a porta da cozinha, do outro lado do corredor. Segui a direção do seu dedo e vi algo diferente em cima dela. Engoli o meu café com pressa e fui ver o que era.

Tratava-se de um envelope pardo, uma flor vermelha e uma pequena caixa de chocolates. Peguei um dos bombons finos e coloquei em minha boca. Minhas papilas gustativas entraram em festa. Que delícia! Toquei com cuidado na rosa vermelha, sentindo a maciez de suas delicadas pétalas. Será que eu tinha esquecido alguma data especial? Não lembrava e Gustavo também não disse nada quando saí de casa. Justificável, se ele quisesse me surpreender, não tinha sentido estragar a surpresa. Eu disse que tinha o melhor marido do mundo... Martina sentou na ponta da minha mesa e se esticou para alcançar a caixas de chocolates e roubar um.

– O Guto que trouxe? – perguntei a ela.

O que estaria naquele envelope? Talvez passagens para uma segunda lua de mel? Quem sabe o bom e velho: "eu te amo"? Eu achava que era uma declaração de amor, ele costumava me surpreender quando estávamos namorando.

– Não, foi um rapaz muito gato – continuando-o a falar, ela lambeu os dedos e pegou um branco – Pergunte ao seu marido onde ele contrata o serviço de entregas. Eu preciso de uma entrega especial, de preferência, em minha cama.

Gargalhei com a cara de tarada que ela fez, abanando-se dramaticamente. Abri o envelope e de lá tirei uma papelada. Meu sorriso morreu. Não era viagem ou declaração, porém se tratava, de fato, de uma surpresa. Eram os documentos que da seguradora Savage, autenticados e assinados. Colado na primeira página, encontrei um bilhete em post-it:

"Envio chocolates para adoçar o seu dia. Obrigado pelo almoço de ontem. Foi perfeito, assim como você, flor. M."

♥ ♥ ♥

Continua...

Gente, quantos pedidos! Já estou adicionando as músicas que eu não tinha em minha playlist. Esse projeto é longo e demorado, peço a paciência de vocês. Estou escrevendo também o último capítulo de Reich - entre vampiros e deuses, se você não leu ainda, corre que está quase completo e um conto que irá para a Amazon. Além de não estar mais de férias, ter filho, marido... Peço paciência! <3

Ah! Não esqueçam do comentário e do voto, hein? O que vocês acham que vai acontecer? Alguém mais se sentindo em conflito? Porque eu estou...

Beijos, Aretha.


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