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Capítulo 35

ALLAN

Tá legal, eu tinh gostado de vê-la me olhando pelo espelho, queria me exibir muito mais, mas achei que foi o suficiente. A vi ficar vermelha enquanto conversávamos, e foi uma visão muito fofa, como ela sempre foi. Pensei em colocar a camisa para ir até a cozinha, mas já que ela tinha apreciado tanto a vista, resolvi ir sem. A encontrei sentada em uma das cadeiras da mesa da cozinha, pela visão periférica eu a vi de boca aberta me olhando, ela não sabia disfarçar. Fingi que não estava vendo para não constrange-la e peguei dois yakult na geladeira, quando me virei para ela, a menina desviou os olhos pra cima e coçou a cabeça. Sorri de lado, sem me conter.

— O que come de manhã? — coloquei um dos Yakult na frente dela, chegando perto de mais de encostar o corpo no braço dela.

— Qual...qualquer coisa — ela gaguejou enquanto eu me afastava e ia até o armário.

— Tenho certeza de que isso não é um alimento — peguei uma caixa de cereal colorido e uma tigela, coloquei uma quantidade boa e depois coloquei a tigela na frente dela. — Gosta?

— Amo... Quer dizer, gosto. Gosto sim. — ela deu um risada estranha e eu franzi minha testa. Ela não parecia bem. Peguei o leite na geladeira e uma colher na gaveta. Despejei o leite na tigela e ela ficou olhou enquanto o líquido era derramado.

— Está do jeito que gosta? — perguntei, me referindo à quantidade de leito. Só que eu não entendi porque ela começou a tossir sem parar, seu rosto estava ainda mais vermelho. Bati com a mão em concha nas costas dela, preocupado que ela pudesse cair dura ali mesmo.

— Tá bom, já estou bem — ela se afastou e depois colocou a mão na testa, apoiando a cabeça enquanto começava a comer.

— Vou tomar banho.

— As meninas estão no quarto — ela voltou a me olhar.

— Eu sei, vou tomar no lavabo, como fiz da outra vez que dormiu aqui.

Vi, com gosto, ela ficar sem graça de novo e voltar a comer. Sorri de sua transparência e fui tomar o banho, demorei mais tempo do que imaginava, porque quando voltei todos já estavam acordados e jogados na minha sala.

— Allan, estou de ressaca, o que você tem aí? — Letícia estava deitada com a cabeça no colo de Rebecca, que acariciava seus cabelos curtos.

— No armário do banheiro do meu quarto tem remédio, vou buscar — me virei para os outros. — Mais alguém?

— Sei nem que dia é hoje — Ken resmungou. Como ninguém disse mais nada, fui até o banheiro e peguei um remédio para minha prima. Depois de entregar a ela, parei de braços cruzados no meio da sala.

— Beleza, já tiveram seus sonos da beleza, agora quero todo mundo fora.

— Delicado como um coice de cavalo — Leth cochichou, ou tentou, fazendo Rebecca dar risada. Olhei para ela, que parou de rir na hora.

— Você pode ir na frente e puxar o bonde, priminha querida. — ergui o canto da boca em uma careta desagradável.

— Vou dormir a viagem toda de volta — Gabi foi a primeira a se levantar e as menina foram logo atrás dela. Apenas Rebecca parou ao passar por mim e ergueu os lindos olhos escuros pra mim.

— Obrigada, Allan — ela sorriu de lado e saiu atrás de suas amigas. O meu nome na voz dela era tão lindo, que por mim ela poderia passar a só proferir ele e mais nenhum outra palavra.

— Fo.ra — apontei a porta para Park Bo-gum e Ken e eles se levantaram, me abraçaram rindo e foram embora.

▪︎▪︎▪︎▪︎

Algunas semanas depois, eu já não conseguia mais ter forças para ser só amigo de Rebecca, ela era um doce comigo, estava sempre sorrindo como eu tanto queria antes, brincava como ela fazia com os outros e até pulava nas minhas costas. Na faculdade fazíamos isso com quem tirava as melhores notas do grupo, no caso das meninas elas só recebiam um peleco na testa. Quando Rebecca teve a nota maior pela primeira vez, não consegui fazer, só empurrei a testa dela com o dedo, não queria machucá-la.

Éramos o grupo de amigos mais legais de todo o campos, na nossa opinião, quase não brigávamos, estávamos sempre ajudando um ao outro sempre que alguém precisava. Cuidávamos um do outro e saímos juntos muitas vezes, chegou um dia que para as coisas ficarem perfeitas de vez, Dylan decidiu que estava na hora de ser o amigo decente e exemplo de todos pela primeira vez. Ele se virou para Rebecca em uma conversa nossa sobre ser pessoas melhores e lhe ofereceu um pote de sorvete.

— Rebecca, na frente de todos, quero pedir perdão por todas as vezes que eu te ofendi — ele empurrou mais o sorvete até ela pegar com as mãos, seu rosto estava surpreso. Ela se virou pra mim, como sempre fazia, como se quisesse a minha opinião. Aquilo sempre derretia o meu coração, assenti com a cabeça e sorri.

— Bem, não precisa se desculpar, Dylan, somos todos amigos agora.

Doce, doce como sempre.

— Mas eu reconheço que sempre fui um idiota e babaca com você, é porque eu tinha ciúmes do Allan — ele fingiu jogar os cabelos grandes que não tinha pra trás, fazendo a todos nós rir. — Vai, me perdoa, Becca!

— Está perdoado — ela riu e o abraçou. Eu ficaria com ciúmes se ele não gostasse da mesma "fruta" que ela. Apenas sorri para os dois.

Rebecca e eu viramos amigos inseparáveis, até as meninas tinham ciúmes dela, me queriam sempre longe dizendo que Rebecca era delas primeira. Mas nós dois sabíamos que não era somente isso que queríamos ser um do outro, ela só respeitou o meu espaço e combinamos de não deixar as coisas estranhas entre a gente e com os nossos amigos. E conseguimos. Eu tinha quase certeza de que as amigas sabiam de tudo, mas nem me importava, elas também sabiam do quanto eu corria atrás de Rebecca e ela me ignorava completamente no passado.

Uma semana depois que Dylan tinha se desculpado com Rebecca, estávamos decidindo sobre fazer um grupo de estudos, a faculdade estava nos massacrando de estudos e eram trabalhos que não tinha mais fim. Eu lutava pra conseguir um emprego na empresa do pai de Dylan, mas ele ainda não tinha certeza. O pai dele queria que eu estivesse pelo menos no terceiro semestre, explicando que o filho já estava estagiando lá porque seria o futuro dono dos seus negócios. Eu entendia, claro, mas estava urgentemente precisando se um emprego de meio período para deixar de precisar que meus pais me bancasse.

— Allan, ouviu isso? — Rebecca me cutucou para que eu prestasse atenção no que diziam sobre o grupo de estudos. Ela estava sempre sentada ao meu, e ninguém mais discutia por causa disso, já era algo fixo.

— O que?

— O grupo de estudos vai ser na sua casa — Lian respondeu.

— É claro que não, quem disse que eu concordei? — fiz cara feia.

— Você é o único que mora sozinho, e aquele apartamento é enorme — Letícia apontou o dedo pra mim, abusa como sempre.

— Não pense que porque é minha prima que eu não vou quebrar o seu dedo — fiz um movimento de pegar o dedo dela, que puxou a mão rapidamente e escondeu no colo.

— Está decidido, na casa do Allan amanhã — Ana disse, pois estava bem longe de mim para que eu quebrasse seu dedo também.

— Eu disse que não — respondi, e comi um pedaço do meu frango.

— Não esqueçam de levar guloseimas, vamos sentir fome — Rebecca disse ao pessoal, me ignorando ao lado dela, que agora tinha minha atenção voltada para aquele ser abusado.

— Quer o dedo quebrado também? — eu perguntei.

— Não! — ela riu e escondeu as mãos entre as pernas.

Não tinha como negar algo para ela, então não argumentei mais sobre o grupo estudar lá em casa, só balancei a cabeça e continuei a comer. Acho que já estava na cara de todos o que sentíamos um pelo outro, só faltava eu decidir o momento certo para dizer à ela que eu não precisava mais de espaço e nem de tempo.

****

REBECCA

Allan e eu estávamos ótimos como amigos, mas meus sentimentos por ele não tinham mudado, pelo contrário, eu o amava ainda mais. Tudo nele me encantava, seu jeito cuidadoso, seu sorriso, sua inteligência, então por isso eu sabia que já o amava. Allan me protegia de tudo, se fosse preciso amarrar o meu cadarço, ele me parava no meio do nada e abaixava para fazê-lo sem que eu soubesse o que ele estava prestes a fazer. Todos nos zoavam, dizendo que já devíamos assumir o namoro, mas eu não me importava de estar dando um espaço para ele, pelo menos eu podia ser sua amiga. E estar perto dele e ter sua amizade valia muito para mim.

Eu também gostava de mimá-lo, então fazia doces e levava pra ele, mas Allan sempre reclamava que eu estava tirando ele de sua vida fitness. Ainda assim, não recusava nenhum doce que eu mesma fazia, comia com gosto. Eu tinha que levar escondido se não teria que fazer muitos pra dar para todos eles. As vezes levava para as meninas também, elas eram um caso a parte, nossa amizade também estava cada vez mais fortalecida. As vezes rolava uns choques, mas eram coisas banais de meninas.

Ana Paula estava namorando com um vizinho da tia dela, um cara mais velho, o mesmo com quem ela saiu da boate a algumas semanas atrás, ela disse que já o conhecia de anos, então confiei no julgamento dela. Ana ainda não queria nos apresentá-lo, dizia que estava com vergonha pois ele tinha a língua presa, mas garantimos a ela que isso era algo normal. Ela não devia ter vergonha disso, o importante era o que sentiam um pelo outro. Eu tinha escolhido o grupo certo de amigos, não éramos preconceituosos com nada e nem ninguém, éramos pessoas simples e atenciosos com os nossos. A nossa amizade era muito saudável, nos entendíamos em tudo e colocávamos as coisas em votação, para não ser injusto com ninguém. Eu estava feliz, Apolo também ficaria se me visse agora, ele estava sempre em contato comigo por mensagem. Sentia muita falta dele, mas me sentia aliviada pois recentemente ele me garantiu que voltaria a morar no Brasil no ano seguinte, após a sua formatura.

No dia seguinte, estávamos chegando no apartamento de Allan para começar o nosso grupo de estudos. Nós, meninas, decidimos ir mais confortáveis para passar horas estudando no apartamento do nosso amigo. Letícia e Mi-Suk estavam com um vestido largo, mas mudo bonitos, Gabi estava de saia e Ana e eu estávamos de short. Os meninos estavam sempre de calça mesmo, mas ficaram sem tênis para entrar no apartamento de Allan.

— Podemos sentar na sala e usar a mesa de apoio, vamos arrastar os móveis — Allan e os meninos começavam a afastar o sofá e as poltronas. Enquanto isso Leth foi usar o banheiro e as meninas e eu ficamos esperando para nos sentar no chão.

— Meu bumbum vai ficar doendo — Ken reclamou antes mesmo de sentar. Ele e Gabi se pegavam as vezes, assim como Leth e Park Bo-gum, mas pelo visto nenhum deles queriam relacionamento sério por agora.

— Vou emprestar minhas almofadas só para as meninas — Allan anunciou, fazendo cara de deboche para os amigos.

— Meu bumbum agradece — Mi-Suk falou, mas aquela frase pegou tão estranha, que todos ficaram em silêncio enquanto se sentavam e tiravam as coisas da mochila.

— O seu banheiro é muito cheiroso — Leth disse, voltando do lavabo. Ela era muito sincera e isso me fazia gostar e rir dela também as vezes.

— Minha vez — saí da sala e fui ao lavabo, reparei no espelho que meu delineador estava perfeito, mas o batom estava saindo, então retoquei. Só íamos estudar, mas a pessoa que eu gostava estava nesse grupo, então eu queria estar sempre bonita para ele.

Quando voltei pra sala, reparei que tinha uma única almofada vazia, estava entre Allan e Ana, então me empremi para sentar ao lado deles. A mesinha de centro não era tão grande, por isso ficou um pouco apertado, mas deu para todos nos juntarmos. Dylan foi o único que ficou de fora, pois ele tinha que ir para a empresa depois das aulas.

Estudamos durante 2 horas, toda vez que Allan aproximava sua cabeça para olhar o meu caderno, meu cachos se enrolavam no cabelo dele e o aroma do seu perfume enchia minhas narinas com o mais delicioso dos cheiros. Estava difícil me concentrar estando tão próxima dele, sua mão por vezes esbarrava nas minhas coxas desnudas e sempre me causava um calafrio e um calor no meu baixo ventre.

— Já estou com fome — Ana reclamou, passando a mão na barriga.

— Vamos comer — Park Bo-gum disse e soltamos os lápis e canetas.

— Fiz pra você — Allan me entregou uma potinho com uma massa estranha dentro, eu acho que era algo da culinária do seu país.

— O que é isso?

¹Kimchi, você vai gostar, experimenta. — ele parecia bem empolgado, então hesitando, peguei o garfo, já que não sabia comer com aqueles palitinhos de ferro. Ou, como Allan tinha nos ensinado, os Cheot-garak.

Experimentei a massa, tinha um sabor picante, como eu amava coisas picantes, eu comecei a mastigar com gosto e levantei o polegar para o meu coreano favorito. Ele tinha um sorriso enorme no rosto agora, e eu sorri também quando terminei de comer.

— Vocês querem que a gente saia para se pegarem logo? — a voz insinuante de Letícia me fez lembrar da presença do grupo naquela sala e eu quase me engasguei com a minha própria saliva. Por poucos segundos eu tinha me esquecido deles, que estavam como estátuas olhando de mim para Allan.

Que vergonha!

— Já te disseram que você é muito inconveniente? — Allan jogou uma borracha na prima.

— Mas é sério, vocês já agem como um casal, o que está faltando? — dessa vez foi Gabi quem perguntou. Eu estava tão sem graça que queria evaporar dalí.

— Já que vocês não vão nos deixar em paz pelo visto, e não vou poder fazer minha surpresa do jeito que eu queria, vou dizer o que tenha pra dizer a Rebecca aqui e agora. — ele falou, enfiando a mão no bolso enquanto se virava de frente pra mim em seu ligar.

— Ai meu Deus! — Mi-Suk sussurrou.

— É o que eu estou pensando? — Lian falou.

Eu não estava entendendo nada, mas estava ficando nervosa com Allan me olhando tão intensamente. O que ele pretendia fazer? Allan ergueu a mão e tinha um caixinha pequena de veludo na palma, olhei para o seu rosto, ele sorria de lado. Ai meu Deus!

ℹ ¹Kimchi é um prato coreano muito típico. É um alimento fermentado que está sempre presente na mesa coreana, um alimento com um sabor salgado e picante. É conhecida como a fermentação da couve chinesa com outros vegetais e muitos outros ingredientes.

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