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Capítulo 31

ALLAN

Fui até a casa de JP depois que soube que Rebecca já tinha entrado dentro de casa, ele a conhecia e queria saber o que estávamos fazendo juntos, especulando que estávamos juntos. Nem quis falar muito sobre ela, estava muito magoado e puto também, como eles puderam ter feito isso comigo? Ela disse que tinha sido um erro, mas quem beijava alguém por engano? Eu queria socar a cara de Dylan, queria que ele estivesse ali agora para tirar a história a limpo, talvez até chamasse ela para por os dois de frente. Mas primeiro que Dylan não estava ali e segundo que eu não tinha nenhum direito sobre ela, ela não era minha, merda!

Mas eu não me sentiria em paz até confrontar meu amigo traidor, se é que ainda podia chamá-lo de amigo. Ele estava me enganado o tempo todo, só esperou eu viajar para sair com ela, que raiva! Tive que beber com JP, precisava esfriar a cabeça e João Pedro era bom em fazer companhia, ele fazia piadas que me tiravam do estresse que eu estava sentindo. Me contou que outra família está morando na casa onde eu e minha família morávamos e que na família tinha três meninas lindas, então ficamos perto para ver se conseguíamos ve-las.

— Você as conhece? — perguntei, bebendo um gole de cerveja da garrafa.

— Sim, eu meio que falo com elas, mas cuidado, as vezes até eu confundo. Estou interessado na Bia que tem mais corpo — ele disse ao meu lado, estamos sentado na calçada, não muito longe da minha antiga casa.

— São trigêmeas?

— Elas falam que não são, mas devem ser sim.

— Me apresente a elas — eu disse ao me levantar, assim que vi as três meninas saírem da casa sozinhas.

Elas sorriam, os cabelos longos e claros balançavam na cintura, os olhos eram muito claros, azuis. Deviam ter 18 anos no máximo.

— Bia, Bianca e Beatriz — JP as comprimentou. Elas sorriam e deram beijinhos na bochecha dele.

— E quem é o japinha? — uma delas perguntou, olhando pra mim, apertei os olhos para não revirar eles de descontentamento, as pessoas ainda não tinham aprendido...

— Esse é o Allan Jeon, os pais dele são Coreanos.

— Sério? Ai, que de mais! — acho que Bianca foi quem disse, elas com certeza eram trigêmeas e estavam zoando com a cara de João.

— Eu estava morando em ¹Seul ano passado, terminei o ensino médio lá — eu disse, querendo me gabar só um pouquinho.

— Isso é muito interessante! Nos conte tudo!

E durante a hora seguinte nos sentamos nos degraus da minha antiga casa para falar sobre a Coreia, reparei que uma delas sentou no colo de JP, deve ser a tal de Bia. As outras estavam entretidas de verdade no meu falatório, Bianca e Beatriz, que ficaram de boca aberta quando contei que já morei onde agora era sua residência. Era para eu estar totalmente concentrado nas duas meninas lindas, mas não estava, na realidade queria ver Rebecca, mas queria que ela me visse com aquelas garotas e sentisse ciúmes. Me senti até idiota por desejar isso, mas já tinha pensado. Enquanto o sol ia se pondo, dando lugar a noite e a um vento frio, percebi que Bianca estava se aconchegante em mim, mas Beatriz também estava chamando a minha atenção, tocando o meu braço toda hora para dizer algo. Eu já gostava delas, eram meninas legais, sorriam com frequência e pareciam simples, gostavam de ouvir nossas histórias do tempo de ensino médio.

As coisas ficaram mais intensas quando Bianca pegou o meu braço e passou em volta do ombro dela, dizendo que estava com frio. Eu ainda não tinha me decidido se gostava desse jeito de uma delas, eu era solteiro, podia ficar com uma delas, mas não queria deixar a outra de lado. Só que tinha que confessar, Bianca era mais de atitude, então meio que Beatriz foi ficando um pouco longe, disfarçadamente, ela estava nos dando espaço. Pelo visto, tinha se dado por vencida, ao meu ver, elas era iguais na aparência e no jeito meigo, queria que ela continuasse com a gente.

— Acho que vou ver se começou a minha série favorita — disse Beatriz ao meu lado, mas quando ela ia levantar, notou a movimentação na casa ao lado e todos paramos para ver Rebecca e um cara saindo da casa dela e rindo.

— Uai, aquela é a Becca? — ouvi JP dizer, mas nem olhei em sua direção, que era contrária a da Rebecca.

— João, para de olhar! — ouvi a menina em seu colo dizer.

— Você a conhece? — Bianca quis saber, provavelmente ao me ver petrificado olhando pra Rebecca.

— Uhum — resmunguei, e ela se aconchegou ainda mais em meu peito.

— Ela é muito estranha, a gente vê ela chegando ou saindo as vezes — Beatriz disse.

Por que cismavam de chamar ela de estranha? Ela era linda, e no momento estava muito sexy com aquelas roupas, eu queria um quadro de Rebecca assim, me deixou excitado só de imaginar ela sentada em meu colo com aquela saia e maia calça, era mesmo uma visão erótica. Assim que Rebecca percebeu nossa presença enquanto passava, eu virei o rosto e beijei a cabeça de Bianca, ela não podia ver que eu estava babando por ela. Fingi que estava conversando com meus amigos e novas amigas para parecer que não tinha visto ela.

— Não está falando coisa com coisa, Allan — Bianca franziu os olhos, levantando a cabeça para me olhar.

— É, cara, você disse que a lavanderia da sua mãe estava boa — João riu, mas estava igualmente confuso. Eu tinha dito aquilo mesmo? Que lerdo.

— Bom, vou indo, foi bom te conhecer, Allan Jeon — Beatriz disse, ao se levantar.

— Foi bom te conhecer também. Vem cá, me dá um abraço, somos amigos agora — eu soltei sua irmã e levantei para abraçar ela, que tinha um sorriso lindo no rosto.

— Até mais — nos despedimos delas e voltei a abraçar Bianca.

— João e eu vamos ali — Bia chamou nossa atenção, quando olhei, eles já estavam de pé e correndo, rindo. Eles estavam indo para algum muro afastado e escuro. Balancei a cabeça sorrindo.

— Não tem namorada mesmo, Allan? — Bianca perguntou, passando a mão por minha camisa. Que ousada!

— Não tenho — sorri para ela.

Bianca não perdeu tempo e começou a me beijar, eu retribui, óbvio, mas não pude deixar de ficar com medo dos pais dela aparecerem. Ela tinha dito que eles eram muito liberais com elas, mas eu era um desconhecido, não tinha certeza se ela estava falando a verdade também.

Nos beijamos por um longo tempo, mas infelizmente minha cabeça não estava ali naquele momento, estava em Rebecca, linda e sexy. Quem era aquele cara? Se saíram juntos da casa da avó dela podia ser algum parente, ou até mesmo um namorado. Mas ela nunca tinha mencionado um, Letícia teria me falado também. O cara, pensando melhor, era até que parecido com ela, pintoso, se vestia bem e parecia ser mais velho. Quando eles já estavam se afastando de costas, vi quando ele passou um braço nos ombros dela e ela na cintura dele, irmãos não costumavam ter essa intimidade.

Droga, odiava ficar assim no escuro. Por isso, forcei minha mente a lembrar de que ela tinha beijado meu melhor amigo, depois de tanto ter me rejeitado, então eu tinha que tentar esquecê-la. Para o meu bem.

— Bianca, quer ser a minha namorada? — eu perguntei, no impulso. Podia estar sendo precipitado, mas já não tinha volta. Ela ficou surpresa, com a boca vermelha pelos beijos escancarada.

— Sério? Mas acabamos de nos conhecer...

— Não quer? Posso perguntar a Beatriz, então... — eu brinquei, pois sabia que ficaria com ciúmes.

— Eu quero! Quero ser sua namorada — ela abraçou meu pescoço e me beijou de novo.

No fundo eu podia estar fazendo besteira, mas não me importava, no momento só queria que Rebecca nos visse agora e ficasse morrendo de ciúmes. Ela beijou meu amigo e agora eu estava namorando a vizinha dela, se ela se importasse comigo, seria uma vingança e tanto e ela se arrependeria de ter me perdido. Porque agora eu era de Bianca, e Bianca era minha, mesmo que eu quisesse ainda outra pessoa, seria um bom namorado para ela.

***

REBECCA

Foi um erro tremendo ter saído de casa, mas eu não fazia ideia de que encontraria Allan e minhas vizinhas de agarremento. Minhas vizinhas lindas, por sinal, que pareciam precisar do calor do corpo de Allan mais do que de respirar. Eu estava praticamente bufando de raiva, ele nem deu a menor atenção para a minha pessoa que passava bem na sua frente, estava entretido de mais.

Apolo quis saber o motivo da minha cara feia e eu expliquei logo quem era Allan e ele disse que podíamos voltar para ele dar uma surra nele. Mas o garoto coreano mesmo nem tinha culpa, a culpa era toda minha por deixar que isso acontecesse. Ele devia estar chateado ainda por eu ter beijado Dylan, ou simplesmente achou aquelas garotas lindas bem mais dignas de atenção do que eu.

— Que ódio! — rosnei, enquanto me sentava no ponto de ônibus. Apolo me abraçou e disse que existiam mais milhares de outros garotos no mundo. Mas ele não entendia, Allan já me quis, e eu deixei a oportunidade passar.

Agora, eu queria Allan, e ele estava aos amassos com outra garota, loira ainda por cima.

Acho que todos os homens gostavam de loiras, ou a maioria. Mas no momento isso nem importava, me sentia trocada, vazia, e depressiva com a minha aparência. Eu não tinha errado do tipo de garota que ele gostava, a prova agora morava bem ao lado da minha casa. Só que Allan provavelmente se interessou por algo em mim antigamente, pelo sua cara fechada sobre o que contei do Dylan, talvez ele ainda estivesse interessado por algo em mim. Mas agora, eu estraguei tudo, e precisava pensar se queria consertar as coisas ou não.

E para isso, eu precisava de ajuda.

Contei tudinho para Gabi, Leth e depois contaria para Ana também, ela já sabia boa parte da minha história com Allan, então seria mais fácil resumir na segunda, na faculdade. Ana Paula disse que estava cuidando do primo e não viria a praça ou ao bar hoje. Gabi, Leth e eu perdemos todo o show do lado de fora enquanto eu contava, elas queriam saber, estavam muito curiosas. Apolo também estava, ele disse que cuidaria da gente, pois era perigoso a essa hora. Só consegui contar tudo às minha quando as mesmas tiveram a decência de tirar os olhos meu irmão. Só então as coisas foram esclarecidas.

— EU SABIA QUE VOCÊ TINHA UMA QUEDA PELO MEU PRIMO — Letícia literalmente gritou na rua e eu tive que por a mão sobre a boca dela.

— Grita de novo e eu vou te dar um murro. — ameacei. — E você não sabia coisa nenhuma.

— Amiga, desculpa, mas você nem consegue disfarça, fica olhando pra ele na faculdade e nem pisca — Gabi disse e as duas caíram na gargalhada, eu só não estava acreditando no que elas diziam.

— É sério que eu faço isso? — senti minhas bochechas ficando quentes.

—Sim! Ele também, te come com os olhos, aquele safado — Letícia quem disse, óbvio. — Não se preocupa, vamos te ajudar.

— E se ele e a minha vizinha estiverem juntos? — eu choramingava.

— Que nada, só estavam se pegando, meninos não precisam conhecer alguém pra enfiar a língua na boca da pessoa.

— É verdade — Gabi concordou e descaradamente, Apolo também, que estava vigiando quieto as ruas enquanto conversávamos.

— Eu tenho um plano! — Gabi levantou um dedo e depois ficou quieta, olhando timidamente para o meu irmão.

— Fala, quero saber — Apolo disse, com as sobrancelhas erguidas.

— Não é nada, foi uma ideia boba — ela fingiu, eu a conhecia o suficiente para saber que ela só não queria que Apolo soubesse, pois sua ideia não deveria agradar meu irmão.

— Não vão fazer nada que coloque a Reh em risco — ele avisou.

— Você é um doce — eu beijei sua bochecha. — Mas deixa a gente conversar um momento a sós, por favor!

— Claro que não — ele balançou a cabeça e firmou os pés no chão.

— Claro que sim, estou com sede e você vai pagar uma bedida pra mim — Letícia empurrou meu irmão para dentro do bar contra a vontade dele, enquanto beijava sua orelha, senti ciúmes, mas deixei passar, estava mais interessada no que Gabi tinha para dizer.

O plano é o seguinte, vamos insistir para os meninos durante a semana pra gente ir ao bar, e você vai beber até ficar bêbada...

— Eu? Não, por que?

— Não de verdade, sua boba, para Allan pensar que você está bêbada e te levar para o apartamento dele!

— Pra gente transar? ESTÁ LOUCA?

— Aiai, Rebecca — Gabi olhou pro alto e tamborilou os dedos na própria testa. — Vai ser igual da última vez, ele só vai cuidar de você, precisa ser muito convincente. E então você se declara pra ele e se beijam, fim.

— É um plano meio arriscado, mas digamos que tudo dê certo, e se ele falar que não sente o mesmo por mim?

— Aí você finge um desmaio, dorme lá e no dia seguinte a gente vai te buscar e te pagar um sorvete de chocolate cremoso para você chorar e se lambuzar.

Gabriela caiu na gargalhada novamente e eu corri atrás dela pra dentro do bar, que palhaçada! Mas eu aceitei o plano, se tudo desse certo, na semana seguinte Allan e eu seríamos o novo casal do grupo.

¹Seul, a capital da Coreia do Sul, é uma grande metrópole onde arranha-céus, metrôs de alta tecnologia e a cultura pop se misturam com templos budistas, palácios e mercados de rua.

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