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Capítulo 26

REBECCA

Eu devia ter me preocupado e muito. Quando entrei no banco de trás do carro de Dylan, ele ficou branco de surpresa, seu queixo caiu.

— Que porr# é essa? — ele vociferou.

— Sério, eu estou com uma dor de cabeça de merda, você poderia nos levar ou vou ter que pedir um táxi? — Allan disse no banco do carona, se ajeitando enquanto o amigo o fuzilava com o olhar. Eu nem sabia que ele estava com dor de cabeça, mas se pensar por tudo que o fiz passar, já era de se esperar.

Eu ficaria com vergonha pelo resto da minha vida e toda vez que visse Allan ia lembrar desse dia, o pior da minha vida, pois eu não lembrava de nada, a não ser que fui vomitar atrás do bar e só isso. Ele estava mentindo, me viu de roupa íntima, eu estava na casa dele e em sua cama, mesmo que ele tenha dormido no sofá, eu duvido que não tenha visto quando sosseguei e o deixei em paz ao dormir, logo depois de arrancar a roupa. Eu ainda podia sentir meu rosto esquentar só de pensar em tudo que Allan descreveu, talvez seria melhor se eu não soubesse de nada.

Por fim, Dylan parou de encarar o amigo e deu a partida no carro, com uma cara de cão raivoso. Observei de trás ele fuzilar Allan várias vezes durante o trajeto até a faculdade. Assim que ele estacionou na vaga, eu agradeci e saí logo do carro, mas antes de bater a porta, Dylan já tinha começado a gritar com o coitado do amigo.

— VOCÊ DORMIU COM ESSA ESTRANHA?

Hoje ele não ia levar um iogurte na cara, pois eu estava envergonhada de mais para qualquer coisa. Dylan parecia mais o namorado de Allan colocando ele contra a parede, mas nem isso ficou rondando muito tempo na minha cabeça, só conseguia me concentrar no quarto de Allan, que olhei minuciosamente. A cama, as roupas, o banheiro. Tudo era muito limpo, arrumado e curioso, ele era um homem vaidoso. Sorri ao lembrar que Allan tentou me esconder os iogurte da sua geladeira, sem sucesso, mal sabia que Mi tinha me contado tudo. Sorri também ao lembrar que cheirei o perfume dele e depois fiquei séria.

Eu estava ferrada. Allan disse que eu fiquei falando sobre a carta que ele me deu, que eu disse sobre Mi ser a suposta namorada dele e nessa parte ele até riu, me fazendo remexer no lugar, então ele não namorava mesmo a Coreana, chorei a toa naquele naquele.

Nossos colegas foram chegando aos poucos e rindo um do outro das merdas que disseram e fizeram. Lógico que também fui colocada na mesa, as merdas que fiz no caso, aparentemente eles queriam pintar o meu rosto enquanto eu dormia e Allan não tinha deixado. Que fofo!

Mas depois de ontem eu tinha perdido minha chance com ele, com certeza tinha, ele devia estar com vergonha alheia, viu um lado meu que nem eu conhecia. Acordou me chamando de maluca de tão assustado comigo que estava, enquanto eu só queria enterrar minha cabeça em algum lugar...

— Minha nossa, o que é isso? — Park arregalou os olhos e apontou pro pescoço de Allan, todos vimos a marca vermelha em seu pescoço antes que ele tampasse com a mão. Espera... eu não fiz isso, fiz? Ele não tinha falado nada sobre chupão.

Minhas amigas olharam pra mim e eu fiquei vermelha, todos ali sabiam que eu tinha dormido na casa dele, mas não sabiam ainda da história toda e eu esperava que Allan fosse sigiloso e não me dedurasse. Balancei a cabeça negativamente para minhas amigas, para pensarem que eu não sabia de nada sobre isso.

— A sua noite foi boa, meu amigo — riu Ken, dando um empurrão de leve em Allan, que estava envergonhado e sem olhar pra mim em momento nenhum.

— Não é nada disso — Allan não ia se livrar tão cedo da zoação dos amigos, ele devia ter escondido aquilo com um band-aid.

Mas quem sou eu pra julgar, não é? Podia ter sido muito bem a lunático aqui que cometeu esse ato selvagem contra o pobre garoto. Se é que ele estava contando toda a verdade, ele podia muito bem ter se aproveitado da situação. Mas eu não queria pensar nisso, não tinha nenhuma marca em mim, minhas partes íntimas estavam normais e eu não sentia nenhum desconforto no corpo.

Fui escoltada pelas meninas até o banheiro, como se eu fosse uma bandida sendo levada pra cadeia, fui até encurrala em uma das paredes do banheiro.

— Desimbucha — Leth foi a primeira a interrogar.

— É pra eu ficar assustada? Pois estou me sentindo assim — tentei desconversar enquanto olhava para os rostos das três princesas a minha volta.

— Para de enrolar e nos conta tudo, Becca! — Ana estava empolgada e curiosa ao mesmo tempo enquanto me encarava.

— Então, eu não lembro de nada...

— Ele não te contou? Você dormiu na mesa, foi muito engraçado, até roncou — Gabi começou a rir e até roncou, não teve como não rir dela também.

— Ronquei nada — provavelmente era verdade, mas eu nem queria pensar nisso agora, era o menor dos problemas, lembro que a música no bar estava muito alta.

— Agora vamos ao que importa. Você que deu um chupão no Allan? — Ana cochichou.

— Se ele se atreveu a encostar em você — bradou Leth, fechando a mão em punho. — Estava se sentindo bem quando acordou?

— Melhor do que merecia, acho que ele não fez nada comigo. E nem eu com ele! Tirem isso da cabeça de vocês, deve ter sido alguma menina no bar. — podia ser isso mesmo, pensando melhor.

— Acho meio impossível, a única vez que ele saiu de perto da gente foi pra te buscar quando você saiu. É, acho que meu primo continua mesmo um cara descente — comentou a prima, parecia orgulhosa.

— Ainda acho que essa marca no pescoço dele tem alguma coisa a ver com a noite passada — sugeriu Ana Paula, me olhando com ar de quem duvidava das minhas palavras.

— Como falei, não lembro de nada — dei de ombros.

Aproveitei para usar o banheiro e Gabi também, depois voltamos pra sala, mas elas continuaram a dar sorrisinhos bobos na minha direção, para me perturbar. O resto dessa semana e da seguinte foi bem caótico, estudamos muito, tivemos que fazer trabalhos e algumas atividades pra faculdade. O dois grupos continuavam a se encontrarem, então praticamente viramos um grupo só, parecíamos até uma ceita de tanta gente.

Infelizmente, para Allan, a marca demorou para sumir do seu pescoço, mas como homens não ligam pra isso, ele mal ligou para esconder ou pra ficar se explicando. Queria ter alguma oportunidade a sós com ele para perguntar se tinha sido eu, mas também não queria fazer papel de boba caso não tenha sido. Ele morava sozinho, naquele apartamento enorme e estava um rapaz muito gato, devia chover de mulher pra ele. Teve uns dias que ouvi ele dizendo aos meninos sobre uma balada que eles iriam a noite, mas nós, meninas, não fomos convidadas.

Quando já não tinha mais nenhuma marca em pescoço de ninguém e nem comentários sobre aquele dia, que para a maioria tinha sido só mais um dia de diversão, surgiu outra conversa sobre um bar novo que tinha aberto. E como Leth tinha descoberto do bar primeiro, ela que convidou todos do grupo pra ir em uma sexta-feira. Dessa vez poderia ser pior do que da outra, pois no dia seguinte não teria aula. Então, como uma garota inteligente que sou, prometi a mim mesma que não beberia mais do que duas cervejas. Passaria a tarde e a noite toda sóbria, e dessa vez a Mi-Suk (finalmente gravei o nome da menina) também iria e me convidou para ficar na casa dela. Pelo visto, os pais não se importavam dela levar uma amiga pra casa, mesmo que fosse tarde da noite.

— Hoje a noite promete! — Letícia praticamente gritou enquanto seguíamos para o bar, ela colocou um braço em volta dos ombros de Park que sorria sem parar, os olhos quase todo fechado.

— Está linda, Gabi — Ken a elogiou enquanto reparava em sua roupa. Gabi estava de saia com uma blusa fina, ela estava mesmo bonita e eu queria ter coragem de vir pra faculdade de saia, eu só conseguia ir de calça.

Letícia também as vezes ia de saia, Mi-Suk ousava indo de vestido as vezes, mas sempre largos e comportados, e Ana era das minhas, só conseguia ir de calça.

— Obrigada — Gabi respondeu e reparei que ela ficou com vergonha do elogia, mas sorria. Quem não gostava de ser elogiado, não é?

— E voce, Mi-Suk, sabe beber?  — perguntei a menina baixinha, só Ana estava perto o suficiente para participar da nossa conversa.

— Sim, você não imagina o quanto — ela riu e suas bochechas já estavam rosas.

— É muito fofo ela corando — Ana Paula comentou e apertou de brincadeira a bochecha da menina.

— Não sou nada fofa, se querem saber, tenho pensamentos sujos com uma pessoa desse grupo — ela riu e colocou a mão na boca. Ana e eu estávamos visivelmente surpresas, e eu que pensava que a menina era totalmente pura.

— Como? Eu ouvi — Letícia voltou correndo pro nosso lado, ela tinha mesmo uma boa audição. — Quem é o surtudo ou a sortuda?

— Não vou contar — ela ainda sorria e comecei a ficar preocupada. Acho que eu tinha uma ideia de quem era. — Vai dizer que vocês não gostam de alguém desse grupo? Ou vocês não gostam de orientais?

— Tem o Dylan também, mas ele eu acho que é impossível alguém gostar — Ana lembrou e concordamos.

— Como um menino tão lindo pode ser tão amargurado? — Gabi comentou.

— Eu acho ele bonitinho, mas realmente ele não é flor que se cheire — até falando mal de alguém a Mi-Suk era fofa, vi que não tinha como competir com ela.

Meu lado vaidoso queria chamar a atenção de Allan agora mais do que nunca, eu tinha quase certeza que os pensamentos sujos que a Coreana mencionou eram com ele. Minha blusa já era decotada, mas resolvi puxar as mamas mais pra cima no sutiã e meus seios ficaram quase saltando pra fora. Havia um tempo que eu ficaria morta de vergonha disso, mas minha personalidade havia mudado, eu não usava mais só preto e minhas roupas agora eram um pouco mais decotadas. Minhas roupas íntimas não eram mais de vovó, as meninas e eu tínhamos ido ao shopping no começo do ano e elas me ajudaram a escolher roupas íntimas mais ousadas, mesmo que não tivesse ninguém pra ver. Mas quando se compra algo assim, toda vez que você as veste, deseja que tenha alguém para ver.

No momento, pensando que eu estava com um conjunto vermelho com detalhes de lado e algumas aberturas, eu só pensava em Allan me vendo elogiando a minha roupa íntima.

— Acorda, tá pensando em que? Seu rosto tá vermelho — Lian estalou os dedos na frente do meu rosto e eu sorri sem graça. Estávamos pra atravessar a rua e eu olhei em volta, peguei no exato momento em que Allan virava o rosto em outra direção, ele que tinha sido pego dessa vez.

— Deve ser o calor — eu menti. Lian continou me olhando e seus olhos pularam para o meu decote por tempo de mais, então me virei de lado para que ele parasse, não era ele quem eu queria chamar a atenção.

O bar novo era lindo, tudo estava muito limpo e enchendo rapidamente, também não era muito longe da faculdade e estava com promoção de bebida por ser inauguração. Fiz de tudo para sentar ao lado de Allan, mas foi inútil, só consegui ficar entre o idiota do Dylan e no lado direito estava o Lian. Ao lado de Allan estava a sortuda da Mi-Suk e vi Park Bo-gum brigando com Gabi para sentar ao lado de Leth. Sério que ele estava paquerendo ela na cara de pau? Esse era um cara de atitude.

— Não vai mesmo mais jogar? — comecei a prestar atenção na conversa entre Allan e Dylan, que respondeu ao amigo com um dar de ombros. Como eu estava ao lado de Dylan e prestando a atenção na conversa, vi quando Allan virou seus olhos para mim e sua atenção desceu para o meu decote, pelo canto do olho reparei que Dylan quis olhar para onde o amigo estava olhando e eu me senti idiota por estar com muita pele exposta. Dylan não ficou olhando como seus colegas tinham feito, mas o vi se remexer na cadeira e voltar a beber.

— Vê se vai com calma na bebia — olhei surpresa para Allan pra ver se era comigo mesmo que ele estava falando. Ele só ergueu a garrafa pra mim e bebeu, voltando sua atenção para o resto da mesa, então nem consegui responder, a música estava alta de mais para ele ouvir.

— Você ficou fofa bêbada, pagaria pra ver de novo — comentou Lian ao meu lado, eu ri sem graça e mais uma vez não consegui responder. Ainda mais quando vi seus olhos descerem para o meu decote de novo.

Que merda, estava prestes a me levantar para ir ao banheiro e tentar esconder a pele exposta quando eles resolveram começar a fazer os brindes e eu tive que esperar. Ainda mais quando chegou a vez de Leth, ela sempre tinha muito a dizer, me desesperei ao sentir o braço de Lian descansar no encosto da minha cadeira. Era só o que me faltava...

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Era só o que nos faltava, né? Que saco, Lian! Kkkkk Se bem que ele pode servir para uma coisa....

A meta são muitos votos e comentários! Noite boa, meus amores em cores pretas 🖤🖤🖤

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