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Capítulo 2

REBECCA

Apolo e eu conversávamos por Skype quase todos os dias depois que mudei para a casa da minha avó, agora que estava em outro país e caindo dentro dos estudos, ficou mais difícil conseguirmos conciliar horários e tempos, principalmente com o fuso de 4 horas de diferença. Mas pelo menos ele me mandava mensagens perguntando se eu estava bem, coisa que minha mãe não fazia mais, ela deu a desculpa uma vez que gostava de ver com os próprios olhos, ela também vem a casa da vovó com menos frequência que antes. Bom, digamos que é um alívio! Até minha avó ganha sermão de como está me criando "solta" e que deixa eu fazer as besteiras que quiser.

Ela surtos com viu meu cabelo castanho escuro pintado todo de preto com verde nas pontas, surtos mesmo. Disse que eu estava estragando ele, que parecia uma descuidado, que a escola não ia me deixar entrar... Fala sério, em que século ela estava? A escola não deu nenhuma importâncias, tinha coisa pior para se preocuparam, como o uso frequente de drogas entre alguns alunos. Minha mãe devia agradecer que eu estava longe de querer isso, no máximo já experimentei tragar um cigarro com alguns amigos do grupo do rock, mas eu não era minha praia também.

- Vovó, estou indo! - eu gritei, ela estava no quarto ainda e eu tinha pega um lanche na cozinha e estava me encaminhando para o segundo mês do ano letivo de aulas.

— Não vai tomar café? Por favor, como algo — ela disse com a voz roupa de uma senhora de idade, se tinha algo que a preocupava mais que qualquer coisa, era a minha alimentação. Era fofo e as vezes chato, mas eu entendia que era coisa de vó.

— Estou levando pão na chapa, suco e fruta! Te amo! — gritei e bati a porta para ela saber que eu já tinha ido e não ficar falando sozinha. Não era maldade, mas eu podia me atrasar se ficava para ouvir tudo que ela tinha pra dizer, e nisso minha mãe tinha puxado dela, falar pelos cotovelos. Talvez eu fosse um pouco assim também, confesso.

Eu tinha mesmo pego um lanche reforçado, as vezes éramos "obrigados" a assistir o time de futebol jogar no final das aulas, valia até ponto, eu achava um absurdo! Era um jeito de apoiarmos o nosso time e nossa escola, dizia o nosso diretor. Como se eu me importasse, mas a nota valia a pena pegar só para ficar na arquibancada ouvindo música ou falando pelos cotovelos com Ana Paula e Cristian.

Eu não era de longe a melhor aluna da turma, mas não estava entre as piores graças esses pontos extras que eu fazia questão de pegar e os trabalhos que eu me empenhava em fazer o melhor que minha imaginação podia fazer. Então quando algum professor dizia, quem vier pintado de palhaço amanhã vai ganhar um ponto na minha matéria, podia contar com a minha presença no dia seguinte com um nariz vermelho e a cara pintada de branco. Queria dizer que é uma brincadeira, mas é a mais pura realidade.

Andei rápido pela ruas em direção ao colégio, estávamos em época de frio constante, meu tempo preferido, combinava com o meu humor na maior parte do tempo. Não que eu fosse uma ranzinza, mas muitas coisas me irritavam, as vezes coisas pequenas e na maioria das vezes coisas grandes. Igual quando combinamos de ir com o Allstar com umas estrelas desenhadas que fizemos juntos em um intervalo e no dia Cristian simplesmente não foi porque disse que não combinava com sua roupa. Ele podia ter avisado antes, era pra nós três andarmos combinados aquele dia e daria sorte para cairmos no mesmo time de vôlei na educação física. Eu estou certa quando digo que dá sorte, no dia em questão, caímos em times diferentes, o que me fez não falar com Cris o dia todo.

— Você devia pensar se não é hora de ter uma bicicleta. — comentou Ana, quando me viu se aproximando deles, que me esperavam na porta do colégio.

— Eu concordo, estamos te esperamos a tempos. E seu delineado gatinho, como vocês falam, está um gatão hoje! — continuou Allan.

— Vocês vão começar meu dia assim? Bom dia para os dois também, e creio que Cris está com inveja por eu saber fazer um delineado. — provoquei, seguindo os dois pra dentro do pátio do colégio, eu não estava atrasada, eles que chegaram cedo de mais.

— Eu não sou gay, se quer saber, só ando com vocês porque faz bem pra minha reputação. — ele olhou pra gente de cara feia.

— Você anda com a gente porque não tem mais ninguém com quem andar, somos o grupo dos renegados — disse Ana.

— Na verdade o grupo dos renegados são os nerdes.

— Então eles não são o grupo dos renegados, Becca, são o grupo dos nerdes — ela parou e nos três fizemos um pequeno círculo para discutir o novo assunto de março, era bem esse o meu desejo de começar o dia, depois de ter passado um semana de feriado sem vê-los.

Podíamos mesmo ser o grupo dos renegados. Tinha o grupo das patricinhas, o grupo dos meninos malhados, os que faziam bullyng, o grupo dos nerdes e bem, nós. Cristian era alto, tinha o cabelo meio grande e desleixado, nem era bonito, mas eu tenho uma política de que beleza era relativa, então com certeza deve existir uma pessoa no mundo que o acharia um príncipe encantado, que não fosse a mãe dele. E Ana Paula era baixa, tinha os cabelos curtos, andava com eles sempre presos, a mochila cobria metade do bumbum de tão longa que ficavam as alças, ela dizia que preferia assim, de nós três, era a mais inteligente nas matérias. E eu tinha os cabelos muito longos, só andava de preto, minha mochila era cheia de desenho de caveiras e tinha bottons de bandas de rock e de filmes da Marvel, provavelmente eu era a mais estranha deles. Mas nunca falamos sobre isso, éramos só nós, nos entendíamos e nos aceitavamos do jeitinho que somos.

— Bom, então podemos ser o grupo dos renegados, mas não vamos falar isso em voz alta — respondi, nós rimos e fomos pra sala de aula. Agora sim o ano estava de fato começando.


***

Ao fim das 5 horas de aula, eu me sentia como se tivesse corrido uma maratona, se o ano todo fosse assim, eu podia desistir de estudar e virar vendedora de miçanga na praia, não dava dinheiro, mas pelo menos eu estaria na praia todo dia. Lógico que pensar isso foi uma idiotice, eu não era tão tola de largar a escola, provavelmente eu pediria ajuda ao Apolo quando falássemos de novo, não financeiramente, mas ele era inteligente em questão de matérias do ensino médio.

Me despedi dos meus amigos e seguimos caminhos diferentes, eles pegavam ônibus e eu ia a pé, pelo menos eu estava ajudando o meio ambiente de alguma forma de novo. Já estava fora da vista do colégio quando ouvi alguém gritar meu nome e ouvi passos correndo, então me virei pra trás assustada e fiquei ainda mais perplexa quando vi Allan Jeon correndo na minha direção.

— Oi — ele disse ao parar na minha frente e por as mãos no joelho a fim de recuperar o equilíbrio e para retornar a respiração ao ritmo normal.

Fiquei olhando com as sobrancelhas erguidas sem acreditar e pensando em mil possibilidades dele querer falar comigo, nenhuma delas era agradável. Allan nunca tinha falado uma palavra comigo, era meu vizinho e do meu colégio, quando me via na rua, se limitava a um balançar discreto de cabeça, quando não me ignorava. No colégio, bem, nem sei, porque também me limitava a ignorá-lo, ele era improvável até para ser um colega. Só andava com os caras de seu time, só tinha meninas lindas, e repito, LINDAS ao lado. Além de que só namorava meninas loiras de olhos claros e de corpão. Sei de tudo isso pelo que ouço falar, porque também nunca me interessei nem em conhece-lo fora da escola, quanto menos dentro e sobre sua vida pessoal. Eu realmente estava me lixando para saber qualquer coisa sobre ele.

— O que foi? – respondi depois que ele se levantou, totalmente na defensiva.

— Primeiramente eu queria me apresentar, meu nome é Allan — ele esticou a mão e eu ri, ele estava de brincadeira, só pode. Os amigos deles deviam estar em volta para me pregar uma peça a qualquer momento. Olhei em volta.

— Eu sei o seu nome. Não tenho tempo de conversar, tchau — me virei pra ir embora, mas não fiquei totalmente de costas, ele podia fazer bullyng comigo, apesar de nunca ter ouvido que ele fazia isso com qualquer pessoa. As fofocas sobre ele era só sobre o jogo, ou o quanto ele era gostoso —  eca, isso era palavra dos fofoqueiros — e como ele só saía com meninas "top de linha".

— Espera, Rebecca! – ele correu para parar a alguns centímetros a minha frente, parecia não querer me assustar, e olha que eu achava que eu assustava as pessoas. Todos diziam que rockeiros era o mesmo que satanista e que adoravam o cão. Fala sério, era cômico isso, eu cresci na igreja.

— Como sabe meu nome? Não somos da mesma sala — o olhei desconfiada, depois fiquei de lado para não ficar de costas pra rua, ainda temendo que algum de seus amigos babacas viessem por trás e colocasse ovo podre na minha mochila.

Sim, minha mente é fértil. 

— Ah, sim. Um dia eu estava passando na hora da sua educação física e ouvi a chamada — ele sorriu sem graça. Tentei assimilar o que ele dizia, mas era difícil. Queria saber logo o que ele queria e ir logo pra casa.

— Entendi...

— Não precisa ficar assim, podemos caminhar juntos pra casa?

— Eu vou sozinha, a rua é público, você pode andar sozinho também — eu aproveitei a deixa e voltei a caminhar na direção de casa, que levava em torno de meia hora. Ele voltou a caminhar, andando ao meu lado, parecendo sem jeito. Era pra eu me sentir entranha e com medo também.

— Bom, se me permitir, queria conversar com você. — ele voltou a falar, com as mãos no bolso do moletom do time.

— Comigo? Não vejo nada que tenhamos para conversar, mas pode falar — eu continuei, meu pequeno lado curioso falando mais alto.

— Uau, sempre quis saber como ia ser quando a gente se falasse a primeira vez. Não era isso que eu esperava.

— Como assim? — eu quase parei de andar, mas forcei meus pés a continuarem, quando chegasse em casa eu poderia só entrar quando quisesse por um fim nessa coisa doida que estava acontecendo.

— Bom, eu vou dizer de uma vez... Eu te acho uma pessoa legal e interessante, você é bonita e sempre parece ser você mesma, carismática... Desculpa te observar, mas já fiz isso algumas vezes e observei o seu jeito, sei lá, me sinto intrigado.

Absolutamente nada do que ele disse fez sentido, eu não consegui ouvir tudo direito, só pensava nos filmes de adolescentes e então comecei a rir, sem parar de andar, queria rir de cair no chão, mas também queria chegar logo em casa.

— Eu acho que estou entendendo. Você quer ajuda em alguma matéria, aí você acha que posso te ajudar, em troca você vai sair comigo uma vez — fiz uma pausa pra rir de novo e recuperar o fôlego pra continuar. — Ou você está participando de algum tipo de aposta e me escolheram como a mascote da aposta que só sai ferrada no final. Cara, isso seria cômico se não fosse trágico.

— Eu acho que você anda vendo muitos filmes da Disney e comédias românticas. — ele parou de andar e acabei fazendo o mesmo, ele estava tão sério, que parecia estar mesmo chateado por eu ter rido dele.

E Allan acabou acertando, eu amava filmes da Disney e comédias românticas, as roupas pretas e o jeito de ser escondia esse meu lado que chorava com uma panela de brigadeiro no colo.

— Eu errei? Então se não é nota e nem apostas idiotas de garotos babacas, seria o que? — eu fingi coçar o queixo enquanto realmente pensava em algo. Como não veio nada em mente, continuei a andar.

— Você me acha babaca? Nem me conhece — ele disse atrás de mim.

— Sim, falou certo, eu não te conheço e nem tenho o interesse de conhecer — eu continuei andando rápido enquanto ele vinha atrás de mim, me alcançando rapidamente também com suas pernas longas.

— Nossa, quantos foras. Mas eu não sou quem você pensa e nem estou participando de apostas ou quero notas altas, minhas notas estão boas, obrigado.

— Nada disso me interessa — cantarolarei e senti um alívio de virar na rua de casa.

— Acho que não está acreditando em mim ainda. Eu realmente não me interessava por você antes, vi quando chegou aqui, lembro exatamente do dia, eu estava na varanda de casa, você devia ter  uns 10 ou 11 anos.

— Legal saber que você é um maluco perseguidor.

— Não é nada disso, eu não sou cego. E por isso fiquei surpreendido quando te vi esse ano, depois que voltou pra cá no ano novo, eu fiquei intrigado e interessado.

— Era pra eu ficar lisonjeada com isso? — eu parei na calçada em frente a casa da minha avó. Eu tinha ido passar as festas de final de ano com minha mãe, ele me surpreendeu mesmo por ter reparado isso, mas eu nunca diria a ele.

— Bom, só se sentir vontade... Eu posso ter uma chance de...

— Não — me virei e entrei em casa, batendo a porta atrás de mim. Ele não podia ter chance de nada, não comigo.

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