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Capítulo 19

REBECCA

Apesar de não adiantar de nada, eu ainda pensava nas palavras de Juliano, irmão de Allan, ele disse que eu não fazia o tipo de Allan e que muitas meninas ainda iam na casa dele, o menino tinha dito a palavra no presente, na época. E tinha a cartinha fofa de Allan, ele foi brincalhão e sugeriu um encontro, mas estranhamente no mesmo dia foi para outro país para, aparentemente, nunca mais voltar. Tudo isso era tão confuso. Ele queria ou não queria sair comigo? Talvez eu nunca saberia a resposta real para essa pergunta.

No dia seguinte, só se falava isso no colégio, aparentemente Allan tinha entrado em contato com os amigos e contou tudo o que tinha acontecido; que eles agora morariam com a família na Coreia do Sul e, aparentemente, não voltariam mais. Eu me sentia muito estranho, não sabia o real motivo, mas foi tão de repente que parecia haver alguma coisa por trás dessa mudança repentina.

Henri sentou com a gente na hora do almoço e nos contou que Allan estava muito feliz quando eles conversaram, falou que a Coreia era muito diferente dos nossos costumes, mas que ele e o irmão estavam amando morar lá. Eu queria saber se ele tinha falado de mim, mas obviamente isso não tinha acontecido, pois Henri terminou o falatório e continuou a comer como se o amigo não estivesse ido embora para sempre. 

— Tenho certeza que um dia ele vem nos visitar — acrescentou, quando já estávamos quase voltando para as aulas.

O carro continuou na garagem dos vizinhos por pelo menos uma semana inteira, eu estava sempre observando para ver alguma movimentação ou se ainda com esperança de ver os meninos chegarem. Mas não foi o que aconteceu, na semana seguinte o carro não estava mais lá e no mês seguinte uma nova família veio morar na casa ao lado. Uma família grande, com pai, mãe, e três filhas adolescentes. Elas eram tão parecidas que pareciam trigêmeas, lindas, com cabelos longos e loiros e olhos claros.

As coisas no colégio se acalmaram, mas ficamos sabendo por Henri, que comentou com Ana, que o técnico do time de futebol tinha ficado decepcionado com Allan, ele não imaginava que ele largaria o time assim. Ele tinha muito potencial, ele disse ao time. Pelo menos Ana estava feliz, Henri tinha voltado a sentar com a gente algumas vezes no almoço para flertar com ela, mas ainda não tinha convidado minha amiga para sair de novo.

— Você acha que um dia ele vai me pedir em namoro? — Ana comentou de uma hora pra outra, deitada aos pés da minha cama, enquanto eu estava deitado nos travesseiros, olhando pro teto também.

— Não queria ser tão direto, mas acho que ele não está atrás de um relacionamento sério.

— Você acha que devo parar de falar com ele?

— Não é isso, acho que ele ainda pode ser ser amigo...

— Afinal, é só isso que parecemos mesmo — a voz dela saiu meio triste e eu me sentei, encarando seu rosto.

— Você pode perguntar a ele o que ele realmente quer. Acha que teria coragem?

— Com certeza não — ele se sentou também e segurou minha mão — Mas você podia fazer isso por mim, né?

— Logo eu? Não, desde que Allan foi embora ele parece ter se distanciado de mim também, você vê que ele mal dá bola para o que eu falo no almoço? Só escuta o que você é Cris falam.

— Vou pedir ao Cris então. Homens entendem — ela suspirou e deitou novamente. Fiz o mesmo. — Você acha que ele também te culpa pelo Allan ter ido embora?

— Pode ser, apesar de eu não achar que eles deviam pensar que eu tenho poder o suficiente pra isso. Mas sempre que tem oportunidade Dylan esbarra forte em mim nos corredores, ele nunca gostou de mim.

— Ele é um babaca!

— Sempre foi — ela riu e tive que rir também. Mas logo voltei a pensar em Allan.

Depois que ele falou com os meninos, voltei a stalkear ele no Facebook e finalmente achei uma série de fotos da viagem. O lugar lá era mesmo incrível, mas todos eles se pareciam, tinha muitas pessoas nas fotos, alguns imaginei que fossem avós, mas tinha meninos e meninas da idade dele e do irmão, podiam ser primos ou não. Allan parecia mesmo a vontade, as roupas mais estilosas e com o sorriso radiante, me peguei sorrindo para ele como se ele estivesse sorrindo pra mim na foto. Eu me sentia boba por passar a olhar o perfil dele várias vezes durante as semanas, pelo menos uma vez ao dia, as vezes mais.

▪︎▪︎▪︎

Quase no fim do ano, depois de passar em todas as provas, eu já podia dizer que não pensava mais em Allan como antes, já tinha um cursh e ele se chamava Victor, morava na mesma rua que a minha mãe e sempre ficava me olhando quando eu ia lá visitá-la. Uma vez eu o vi até sorrir pra mim quando passei por eles e seus amigos enquanto seguia de volta para casa.

Apolo veio passar as festas de fim de ano com a gente e foi a melhor coisa que aconteceu no ano todo, eu não consegui conter as lágrimas e me agarrei nele como se precisasse do seu abraço para viver.

— Já que você vai ficar agarrada em mim o dia todo, sugiro que a gente vá tomar um banho primeiro, eu já estou suando, meu amor — ele disse, rindo e andando comigo abraçada em sua cintura, no seu encalço.

— É tão bom ver vocês dois juntos — falou vovó, e mamãe também sorria, mas dava pra ver que ela queria que eu parasse com a "palhaçada", eu lia no rosto dela.

— Também tenho que matar a saudade, já que pretende vir só uma vez por ano — ela disse, se levantando e esperando eu soltar meu irmão. Ela bem que podia abraçar a nos dois, mas não fazia a cara dela, até pra abraçar ele parecia meio distante.

— Eu estou estudando muito, Senhoritas, tenho que dar uma vida melhor para minhas amadas — ele disse e sorriu pra mim, piscando rapidamente.

— E as namoradas? — vovó perguntou e tivemos que rir. Olhei para a árvore de natal onde estava os presentes, não via a hora de abri-los, afinal era a segunda melhor coisa deste Natal, depois de ver o meu irmão, claro.

***

ALLAN

Eu estava prestes a desistir da Coreia por um simples fato: o idioma. O quanto era difícil aprender essa língua não estava escrito em nenhum livro, e o colégio era extremamente rígido, então ficava ainda mais difícil a adaptação. Mas tirando esses detalhes importantíssimos, tudo estava indo muito bem, aqui tinha uma temperatura agradável pelo qual eu já tinha me acostumado, as pessoas eram super respeitosas e os costumes tinha virado um desafio prazeroso. Ainda mais na parte da comida, a gente comia tanto, que eu já me sentia mais gordinho.

Antes do Natal, eu já tinha conseguido me organizar e agora estava conseguindo fazer academia entre o colégio e as aulas de Coreano, a minha professora particular era nova e muito linda, e ela parecia não ter problema por eu ser apenas dois anos mais novo que ela. Simplesmente caiu nos meu encantos e agora a gente dava umas amassos toda aula, quando não tinha ninguém em casa.

— Está tendo aulas particulares de como ficar saboroso também? — ela perguntou em seu idioma, sentada em cima de mim, só de saia e sutiã, enquanto suas mãos exploravam meu peitoral e minha barriga.

As meninas aqui eram muito tímidas e extremamente contidas, para elas um simples toque já era motivo de ficarem envergonhadas e com o rosto corado. Era até fofo de se ver, mas como eu não estava acostumado com isso, as vezes me sentia deslocada e achava chato esse jeito delas, me sentia um pedófilo se esbarrasse em uma delas sem querer, já me olhavam estranho. Mas a professora Nabi tinha aprendido rápido comigo, no começo ela tinha ficado tímida com minhas cantadas, mas quando a tocava ela sorria e deixada, então certo dia ela mesmo me beijou, ela era um dos motivos de agora eu querer mais ainda ficar na Coreia.

— Se estou saboroso, você pode me provar — provoquei. Tirei o óculos de seu rosto, que a deixava ainda mais sexy, mas não queria quebrá-los e puxei ela para um beijo.

— Tem certeza que ninguém vai chegar? Não posso peder esse emprego, seus pais me pagam bem para te dar aulas.

— Não fica preocupada e só relaxa – eu disse, ainda não entendia exatamente tudo o que ela dizia e ela não sabia nada do português, mas estava entendendo o suficiente para saber que ela estava com medo de alguém chegar.

— Então vou me aproveitar de você — ela riu lindamente e começou a beijar minha barriga e descer pelo elástico da minha cueca.

Menos de vinte minutos depois eu já estava nu e ela estava sem blusa, só de sutiã e saia, que era perfeita para me dar o acesso que eu precisava para me mover pelo seu corpo, já estava dentro dela e quase chegando ao clímax quando ouvimos um barulho na casa e em seguida o grito do pirralho do meu irmão avisando que tinha chegado. O garoto já estava mais fera no idioma daqui que eu, ele estava aprendendo na escola.

— Sai de cima, Allan Jeon — ela tentou me empurrar, mas eu me mantive firme, estava quase lá, ela já tinha chegado ao seu prazer a alguns minutos, eu precisava disso.

— Isso, fala meu nome todo de novo, estou quase lá — eu sussurrei, me movendo mais rápido e vendo suas bochechas ainda mais rosadas.

— Allan, estou falando sério! — ela me empurrou de novo e eu hesitei, não acredito que isso não ia acontecer logo na minha primeira vez.

Sseulegi! (Que merda!) — Eu grunhi enquanto saía dela, ainda ereto.

— Gostaria que você continuasse falando Coreano com essa energia no seu dia-a-dia, não só quando está frustrado, vai facilitar as minhas aulas — ela disse enquanto se levantava e colocava sua calcinha e sua blusa.

Continuei excitado porque a visão dela se arrumando era de outro mundo. Eu devia estar com os hormônios a flor da pele, tudo me excitava. Fui até ela e ajeitei sua franja, depois lhe beijei o topo da cabeça.

— Vai se vestir, seu pervertido — ela me empurrou rindo.

— Você está me devendo — quando ela se virou para sair, levantei sua saia e lhe dei um tapa na bunda, com certeza ficaria uma marca rosa linda, mas eu não teria o gosto de ver, pois ela só me olhou feio e continuou a sair.

Quando fui para sala, encontrei meu irmão assistindo a um programa na TV, quando me sentei perto dele, me olhou de lado e voltou sua atenção para a TV, mas disse:

— Sua professora saiu e estava muito estranha.

Engoli em seco.

— Como assim?

— Imaginei que estivesse acontecendo algo, igual no dia que encontrei você com Rebecca naquele dia, ela estava com a mesma expressão.

— Não fale merda — joguei uma almofada nele, que me jogou de volta. A menção de Rebecca me deixou estranho, fazia um bom tempo que eu nem se quer pensava nela, mas me lembrava perfeitamente desse dia. Além do mais, ninguém podia saber o que estava acontecendo entre mim e Nabi, ela precisava desse dinheiro. 

— Estou dizendo o que vi.

— Mas não tem nada a ver com isso, não diga mais essas coisas.

— Quando você diz isso, é porque estava acontecendo algo.

— Vai acontecer alguma coisa sim, com você se continuar a me encher o saco — me levantei, e fechei os punhos, Juliano levantou e saiu correndo, simplesmente me sentei em seu lugar e troquei de canal. A única coisa legal que eu conseguia ver aqui, era ¹Dorama, não tinha mais nenhum programa que me agradava daqui.

Entrei no Facebook e postei uma foto recente, só entrava para isso, odiava ficar rolando páginas sem sentido, então raramente entrava, postei uma foto com os amigos que tinha feito no colégio. Andava em um grupo de 5 pessoas, não era um popular, mas nos destacávamos, as menina eram muito inteligentes e os meninos também. Eles me ajudavam muito e eu não me sentia deslocada, a maioria das pessoas lá ainda achavam que eu era da Coreia.

ℹ ¹Dorama é o nome dado às séries de TV produzidas em países asiáticos, como Japão, China, Coreia do Sul, Tailândia e Taiwan.

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