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Capítulo 13

Comentem bastante se quiserem que eu continue a postar dois capítulos por dias, se não vou ter que listar três por semana para o livro continuar a crescer como antes. Desde agradeço, beijinhos!💋


ALLAN

Tinha algo de errado com um dos meus amigos e não fazia ideia do que era. Estávamos todos, os mais íntimos, na minha casa jogando do videogame, só que Dylan não parecia estar presente, parecia no mundo da lua. Além do mais, reparei que toda vez que eu falava o nome de Rebecca ele fazia cara feia, ou era isso ou eu estava ficando doido. Provavelmente ele queria um tempo dos caras sem falar nome de meninas, eu até podia entender, mas eu nem falava dela direito quando eles estavam por perto.

Rebecca era um assunto meu, eles não tinha que opniar sobre ela de qualquer forma, eu já fui como eles, mas não tinha mais a mente fechada como eles. Se eles queriam continuar assim, o problema era deles, Rebecca era um garota incrível e era só isso que importava. Pra mim.

— Estou pensando em chamar a Paulinha pra sair — falou Henri, enquanto matava um aliem no jogo que colocamos.

— Quem é essa? — Dylan, que estava aguardando a vez de jogar  sentado no sofá e mexendo no celular, encarava o amigo com o cenho franzido.

— Ana Paula.

— Tá, mas quem é Ana Paula?

— Aquela, do dia das armas de água. Amiga da... acho que é Becca o nome da outra menina de cabelo verde — Henri respondeu, sem tirar os olhos da TV.

— Ah tá, amiga daquela esquisita — ele disse, debochadamente.

— Não a chame assim — resmunguei para ele ouvir, sem tirar os olhos do jogo também.

— Mas ela é esquisita mesmo, você sabe, só está cego de amor.

— Não estou cego de amor coisa nenhuma.

— Quer tirar a virgindade dela, irmão? — JP ria ao perguntar, eu tirei os olhos da TV para olhar pra ele, que estava apenas jogado no meu sofá esperando a vez de jogar também.

— Não é isso, e ela nem dá bola pra mim — confessei, matando outra criatura do jogo.

— Não dá bola pra você? Não devia ser o contrário? Você pode ter qualquer uma garota gostosa da escola — argumentou Dylan, mostrando mais uma vez o seu desgosto por Rebecca.

— Você sabe que não ligo mais pra isso, Rebecca me pareceu uma garota bem interessante e eu quero conhecê-la melhor.

— Vencemos! — gritou Henri, jogando o console no sofá. Mas eu nem liguei, sabia que era bom nisso e não queria me gabar, estava mais interessado no que Dylan estava dizendo no momento.

— Uma garota interessante ou um desafio melhor pra você enfiar o p4#?

A minha falta de reação durou um segundo, porque no segundo seguinte eu estava me lançando em cima de Dylan, quase consegui acertar um soco nele antes dos garotos me seguraram pelos braços e pela cintura e me tirarem de cima dele.

— Qual o teu problema? Não somos amigos? — Dylan berrou, os olhos ainda arregalados.

— Eu avisei que não queria ouvir mais gracinhas como essa de meninas. Vocês resolveram que ainda queriam andar comigo, se pensarem diferente de mim, vocês podem ir embora, já falei que não vai fazer diferença alguma — eu estava quase gritando também, olhando de um para o outro.

— Eu vou ficar, também acho que meninas devem ser tratadas com respeito — disse Henri, pegando o console de novo e escolhendo outro jogo, mas acho que ele só estava mexendo em qualquer coisa para não participar da discussão.

— Sei lá, eu acho que Dylan só estava brincando, brincávamos assim o tempo todo antes, cara — mencionou JP, abraçando meus ombros.

— Tem brincadeiras que não são mais convenientes — eu me sentei também, sem querer olhar para Dylan, ele era meu amigo mais próximo, nos entendíamos em muitas coisas e éramos amigos de longa data, ele mais do que ninguém deveria entender o meu lado.

— Fui, vejo vocês no colégio — ouvi Dylan dizer, mas nem olhei pra cara dele, só ouvi a porta da frente bater e suspirei.

— Ah cara, odeio quando vocês brigam — JP também se jogou no sofá, com um pé em cima da mesinha de vidro no centro da sala.

— Para de drama, quase não brigamos. E tira esse pé sujo daí, se minha mãe ver vai ter dar um sermão brabo — avisei a ele.

— Mas e então, encontro duplo? — convidou Henri, como se não tivesse sido isso que puxou toda a confusão de minutos atrás.

— Seria uma ótima ideia, se eu não estivesse tentando isso a semanas com Rebecca, mas você me deu uma ótima ideia, talvez ela aceite se a amiga for — eu disse, me alegrando um pouco, apesar de não parar de pensar em Dylan e na nossa amizade.

— Vê e me fala — foi só o que Henri disse, depois chamou JP pra ser sua dubla e eu fiquei deitado no outro sofá com meus pensamentos...


***

REBECCA

Depois do episódio com o babaca do Dylan, eu não consegui me concentrar em mais nada, só na raiva que sentia, lavei a louça do jantar bufando e fiz a lição de casa quase rasgando os papéis também. Só o que me aliviou um pouco foi escrever na agenda/diário, transcrevi toda a minha raiva pelo garoto e escrevi sobre Allan também. Ele estava mexendo comigo, foi estranho o que seu amigo disse, mas eu não podia descartar a possibilidade de ser apenas uma brincadeira deles.

Ou A brincadeira que eles estavam tentando fazer comigo, eu era a principal da peça, a bola da vez, quem eles escolheram para atazanar. Única qualidade que Allan tinha era beijar bem, mas isso não salvava tudo de ruim que ele era, ele e seus amigos. Todos sabiam que eles excluíam as pessoas inferiores e ninguém mais podia fazer parte da fortaleza deles, alem de zoar com os outros. Meninos se sentiam pequenos perto deles e meninas se sentiam diminuídas perto das outras que eles colocavam em pedestais, como se elas fossem melhores que as demais.

Quando terminei de escrever tudo que estava dentro de mim, guardei o diário na gaveta da mesa de estudos e fui ouvir uma música deitada na cama. Amanhã era dia de visitar minha mãe, ela ligou dizendo que estava com saudades e que eu não visitava mais. Então eu queria ter uma noite calma e tranquila para me preparar psicologicamente para a General Marli. Acho que nem um General de verdade das forças armadas era tão dura quanto minha mãe.

Coloquei um short jeans e uma camisa qualquer para ver minha mãe, tinha que ir o mais normal possível para evitar qualquer conflito com a General Marli. Apolo e eu começamos a chama-la assim a anos atrás, mas ela nem fazia ideia desse apelido. Era capaz de fazer jus a piada e começar a fazer a gente ralar como um soldado; rastejar na areia, ficar em pé na chuva e comer asneiras. Sim, minha mãe era esse tipo de pessoa.

Me despedi de vovó, dizendo que iria rápido visitar minha mãe, ela ficou assistindo uma missa que estava passando na TV e disse que estava ótima, já tinha dado os remédios a ela e saí mais tranquila de casa. Fazia tempos que ela estava com a saúde em ótimo estado, parecia que tinha mais disposição que eu. Pensei em ir pra minha mãe de ônibus, mas decidi ir a pé ao ver que o tempo estava muito fresco, o vento secava meus cabelos úmidos e até gelava minhas bochechas. Decidi fazer o caminho pensando em coisas boas para chegar lá com o pensamento positivo e ter uma visita agradável, mas um carro que buzinava ao meu lado, com um motorista mais insuportável que eu conhecia, me dizia que meus planos estavam indo por água abaixo.

Quando vi Allan pela janela baixa do carona, revirei os olhos e continuei andando, ele continuou buzinando e as pessoas que passavam estavam olhando, tornando as coisas mais vergonhosas, parei na calça de frente pra rua e ele parou na minha frente, inclinando o corpo pra frente para olhar pra mim por cima dos óculos escuros.

— Oi, quer uma carona? — ele disse, sorridente.

— Tenho certeza que não estamos indo pro mesmo lugar.

— Eu não estou indo pra nenhum lugar específico. Vem  — ele esticou o braço e abriu a porta do carona pra mim.

— Não — virei pra frente na calçada e voltei a andar em direção a ladeira que dava pro bairro ao lado, onde minha mãe morava a alguns quarteirões. Levava meia hora da minha avó até onde minha mãe morava, isso se eu andasse rápido. 

O carro continuou a me seguir, as vezes ele buzinava e tentava chamar a minha atenção, chamando pelo meu nome, mas continuei seguindo. De repente um som alto que só os carros de policia faziam soou nos meus ouvidos e levei um susto, olhando pra trás com o coração acelerado. O carro de Allan estava com um giroflex em cima no capô, aquelas luzes que carros de polícia tinham e giravam intermitentemente e acho que faziam barulho também. Me aproximei novamente da janela do carro e o vi sorrindo.

— O que foi isso? — perguntei.

— Entre, te explico o que é.

Tive que pensar alguns minutos até ser vencida pela curiosidade e entrar no carro, colocando o cinto e esperando ele dar a partida e me explicar o que ele fazia com aquilo no carro. Antes de tudo, ele pegou a luz de cima de novo e colocou pra dentro do carro.

— Você pode ser preso com isso, sabia? — falei, olhando a luz desligada em cima do painel do carro. Allan riu.

— Eu gosto de adrenalina, você não?

— Sim, mas isto é loucura.

— Primeiro me fala o caminho — ele disse, colocando o óculos apoiado na cabeça de cabelos cor de carvão lisos e escorridos.

— Segue reto até o final da ladeira, depois vira a direita, depois a esquerda, então vai direto até a segunda a direita e depois segue até o final da rua.

— Ham, acho que você vai precisar me dizer tudo de novo — ele riu e eu quase o acompanhei, mas lembrei que eu não podia ficar rindo com o inimigo, e lembrei também do que seu amigo Dylan me disse.

—Você por acaso estava me seguindo? Achou que eu estava indo para algum cemitério?

— Se fosse o caso eu não te daria uma carona, esperaria para ver onde você iria. Mas sou um cara descente, você precisa reconhecer.

— Só porque me deu uma carona? Rumpf — resmunguei ironicamente e olhei pela minha janela, vi que alguns pingos de água começaram a preencher os espaços secos do vidro e reparei que estava começando a chover. Era só o que me faltava.

— Não, Rebecca, não é só por isso e estou tentando te mostrar a muito tempo — ele fez uma pausa, e sua voz voltou a ficar empolgada como antes. — Tenho uma notícia boa, eu acho que meu amigo Henri vai convidar sua amiga pra sair, mas não conte pra ela ainda.... E eu estava pensando em te chamar também, poderíamos ir com eles...

— Duvido que Ana vá aceitar — falei, mas assim que as palavras saíram pela minha boca eu percebi que estava enganada, muito pelo contrário, Ana Paula ficaria muito empolgada com o convite.

— Tá, mas e se ela aceitar? Você toparia? — ele parou o carro assim que levantei a mão, tínhamos chegado ao nosso destino, e a chuva também, que ensopava o carro e as ruas.

— Como assim? Como um encontro duplo? — eu olhei pra ele com as sobrancelhas erguidas, com a chuva lá fora silenciando qualquer outro barulho e nos deixando sozinhos no carro, a coisa toda estava parecendo mais íntima do que eu gostaria.

— Exatamente como um encontro duplo — ele respondeu sem pestanejar, seus olhos com expectativa e buscando respostas no meu rosto.

— Aí mesmo que vão dizer que meu trabalho foi concluído — resmunguei, me referindo ao que Dylan tinha dito.

— O quê? — ele franziu o cenho. Eu apenas suspirei e olhei pra casa de minha mãe, até lá, mesmo que for correndo, vou me molhar um bocado.

— Tenho que ir, mas agradeço a gentileza...

— Espera! Quer que te espere? Posso te dar uma carona na volta.

— Claro que não, garoto — abri a porta do carro e saí batendo ela com força, depois corri pra porta da minha mãe, onde tinha uma pequena cobertura. Só bati na porta depois que o carro dele começou a se afastar.

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