•Capítulo Trinta e Oito•
Acordei na manhã seguinte quando virei para o lado e o corpo quente de Giuseppe não estava lá. Abri os olhos e olhei ao meu redor,procurando um certo homem alto e musculoso com o lindo rosto inchado de sono. Mas não o achei.
Me sentei na cama e esfreguei os olhos, bocejando com sono. Depois que saímos da casa de Enrico na noite passada fomos logo dormir,estávamos cansados. Sabia que Giuseppe tinha que acordar cedo mas não pensei que era tão cedo,o céu ainda estava meio escuro,o sol apenas despontava ao longe.
Me levantei,sentindo a bexiga cheia e fui direito para o banheiro. Depois de fazer xixi e escovar os dentes eu saí pelo apartamento em busca do meu marido. Assim que cheguei na cozinha o vi. Estava sentado na banqueta com um copo de café puro na mão enquanto encarava pela janela o mar ao longe.
Me encostei no batente da porta,cruzando os braços sobre os seios.
- Parece pensativo.
Giuseppe se virou para mim surpreso. Talvez porque não tinha me ouvido chegando. Ele sorriu para mim,estava impecável em seu habitual terno preto de três peças.
- Estava apenas divagando. - ele colocou a xícara de café na bancada e se levantou,vindo até mim. - Não queria acorda- lá,estava dormindo tão tranquila.
Ele circulou a minha cintura com os braços e me puxou para ele. Sorri,passando os braços pelo seu pescoço.
- Senti sua falta na cama.
Giuseppe abaixou seu rosto até o meu,e me beijou. Devagar,sem pressa. Quando ele se afastou eu sorri lambendo os lábios.
- Mas você sempre acorda tão cedo? - perguntei me ancorando nele,deixando que ele sustentasse meu peso em seus braços.
- Sim. Estou acostumado. Mas você pode continuar a dormir. - ele beijou meus lábios de novo,mais brevemente.
- Não. - Murmurei com preguiça.
Estava com sono,era óbvio,mas queria ver meu marido sair de casa todos os dias,no mundo em que vivemos,poderia ser a última vez que eu o veria.
- Por que não?
Descansei a bochecha contra o peito forte,sentindo seu coração bater.
- Eu quero vê-lo saindo todas as manhãs,como um casal normal.
Ele riu,sua risada reverberando em meu ouvido.
Levantei meu olhar para ele,vendo como ele parecia feliz e descontraído.
- Não ria. - Murmurei para ele. - Tem que se despedir de mim formalmente.
- Despedir? - perguntou,uma sombrancelha levantando.
- Sim. Você sabe,me dar beijos na porta e depois ir "trabalhar" enquanto eu o observo.
Giuseppe agarrou as minhas coxas e me levantou para cima,me fazendo passar as pernas ao seu redor.
Gargalhei enquanto ele me carregava para a sala,seu pau roçando eventualmente meu centro.
Ele me deitou no sofá e agarrou a minha calça com as duas mãos,a puxando pelas minhas pernas. Me sentei rindo e puxei a blusa de frio pela minha cabeça,sentindo meus mamilos endurecendo quando a brisa fria que entrava pela janela da cozinha atingiu o meu corpo.
Giuseppe se apressou em desabotoar e abrir a braguilha da calça social, descendo-a junto com a cueca até seu pau pular livre para fora.
- Você está arruinando seu terno. - exclamei rindo.
Giuseppe veio para cima de mim com aquele olhar faminto,o que me deixou molhada e cheia de desejos. A necessidade de tê-lo dentro de mim crescia a cada segundo.
- Eu não me importo. - ele disse tirando a minha calcinha. - Não gosto dessas roupas mesmo.
Soltei um gritinho quando ele agarrou meus tornozelos e me puxou para ele. Seus lábios esmagaram os meus em um beijo violento e urgente enquanto sua mão agarrava meu seio,apertando e torcendo meu mamilo. Me esfreguei contra ele,sentindo o líquido espesso deixando a minha vagina.
- Quanto tempo você tem até a hora de ir? - perguntei quando nos afastamos para respirar.
- Uns vinte minutos. - disse beijando meu pescoço. Gemi e agarrei seus cabelos. Ele parou e olhou para mim duvidoso. - Por quê?
Sorri e o puxei para me beijar de novo. Beijar Giuseppe era simplesmente a melhor coisa que eu já fiz na minha vida inteira. Era como flutuar nas nuvens,quente e ao mesmo tempo cheio de significado.
- Eu quero fazer algo. - falei o empurrando para sair de cima de mim. - Se sente, rápido.
Ele se sentou sem dizer nada,apenas me observando enquanto eu me ajoelhei no chão,entre as suas pernas abertas.
Olhei para o seu rosto,me maravilhando quando vi como ele me olhava. Cheio de desejo, luxúria,seus olhos achocolatados brilhando.
Suspirei. Eu queria fazer aquilo. Segurei seu pau pesado na minha mão,sentindo como era quente e duro,as veias saltadas e a cabeça morena. Sim,era perfeito.
Levei alguns segundos para conseguir acaricia-lo,estava tão maravilhada que poderia ficar olhando-o para sempre.
Acariciei seu membro lentamente, para cima e para baixo com um aperto mais firme. Giuseppe contraiu o bumbum,empurrando em minha mão com pequenos e lentos impulsos. Ouvi sua respiração entrecortada e isso me deu coragem para ir além.
Encarei seu pau por mais alguns segundos e tomei a cabeça polpuda na minha boca,sentindo o gosto salgado do pré-semên. Giuseppe acariciou a minha bochecha com o indicador enquanto eu sugava a cabeça em minha boca com um pouco de força.
- Gosta disso,meu bem? - sua voz era rouca, erótica.
Balancei a cabeça afirmativamente e o tomei mais em minha boca,sentindo como ele me enchia. Sua mão passeou pela minha bochecha até a base do seu pau,o segurando enquanto eu o tomava mais fundo. Esvaziei as bochechas e o suguei,sentindo que iria me sufocar se o tomasse mais. Giuseppe era incrivelmente grande e grosso.
- Ohh! Isso pequena. - olhei para o seu rosto quando ouvi seu grunhido,o sugando com mais força. Ele olhava para mim com seus lábios entreabertos enquanto eu o chupava.
Sentei sobre os calcanhares,sentindo minha intimidade palpitar. Queria senti-lo lá,era tão bom tê-lo em minha boca,que isso me trazia lembranças das últimas noites.
Balancei a cabeça para frente e para trás,tentando o levar mais longe a cada tentativa. Ele largou a base do seu pau e segurou meus cabelos em suas mãos,acariciando a minha nuca enquanto soltava sons surpreendentemente masculinos e excitantes.
Depois de alguns minutos ele me puxou para cima,se levantando, e me empurrou de bruços no encosto do sofá.
- Segure no encosto ratinha,e empine a bunda para mim. - ordenou.
Mordi o lábio inferior sentindo aquela avalanche de sensações,meu sexo molhado e pulsando de antecipação. Fiz como ele disse,me ajoelhando no sofá e colocando as mãos no encosto,abaixando até descansar o queixo lá e empinei a bunda para cima.
Senti seu gemido atrás de mim e logo depois um tapa,o que me fez recuar por um momento com um gemido alto.
- Eu acho melhor ir rápido,esposo,você tem apenas alguns minutos. - incitei com a minha melhor voz - que descobri - safada.
Giuseppe agarrou meu quadril com as duas mãos e depois senti seu pau na minha entrada.
Ele se esfregou na minha umidade e depois mais para cima,no meu lugar mais privado.
- Depois eu quero comer o seu cuzinho. - gargalhei,tomada pelas sensações de prazer,mas o contrariei.
- Nem pense nisso, Giuseppe.
Ele riu atrás de mim e seu pau deslizou até a minha boceta. Ele entrou com um impulso forte,me fazendo gritar.
- Pode ir se preparando,ratinha,eu quero cada parte do seu corpo.
E com isso ele começou a me penetrar com força e rapidez,gemendo e acertando tapas na minha bunda.
- Giuseppe.. - gemi,minha bochecha contra o encosto do sofá.
Ele se inclinou sobre a minha costas e sua mão circulou o meu pescoço, me puxando para trás até que eu estava ajoelhada no sofá. Ele continuava a estocar em mim com força e dureza,minha vagina ardia e latejava ao redor do pau espesso.
Sua mão agarrava o meu pescoço com pressão suficiente para me fazer pensar que estava sem ar,mas na verdade era um aperto firme e delicado.
Joguei os braços para trás,agarrando sua cabeça quando meu sexo apertou ao seu redor, enquanto o orgasmo me rasgava e cobria meu corpo com temores.
Soltei um grito alto sentindo meu corpo se desfazer ao redor dele,e depois de mais algumas investidas Giuseppe se derramou dentro de mim,- como sempre.
Ele soltou meu pescoço e eu me debrucei contra o encosto do sofá de novo,sentindo meu sexo palpitar ao redor do membro ainda duro do meu marido.
Giuseppe deslizou devagar para fora de mim,pude ouvir sua respiração acelerada e ofegante.
Uma mão acariciou a minha bunda enquanto leves tremores atravessavam meu corpo.
Olhei sobre meu ombro e peguei Giuseppe olhando para a minha bunda,aquela expressão de safado em seu rosto.
- Pare de pensar nisso. - falei com um risinho. Ele voltou seu olhar para mim e riu.
- Nisso o que?
- Não se faça de bobo,porque você não é. Você não vai enfiar essa sua..- olhei para o seu pau semiereto,coberto por nossos sucos. - enfim,não vai enfiar isso em.. você sabe.
Ele gargalhou e guardou o membro nas calças de novo,se ajeitando.
- Veremos,meu amor,veremos.
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Assim que as portas do elevador se abriram na cobertura de Enrico, eu entrei e dei de cara com Paul. Ele estava sentado no sofá olhando algo no celular e se levantou rapidamente,levando a mão na arma em sua cintura quando entrei.
Sorri para ele e olhei para todos os lados.
- Onde está Pietra? - perguntei.
Ele apontou para as escadas.
- Está dormindo.
Acenei para ele e andei até a escada.
- Vou subir e esperar ela acordar.
Ele concordou e voltou a se sentar no sofá. Subi as escadas devagar, não estava com pressa. Afinal,se Enrico já tivesse conversado com ela, provavelmente ela estaria muito nervosa comigo. Mas eu fiz o que achava certo. Foi para o bem dela e do bebê.
Andei pelo pequeno corredor e fui para a porta do quarto onde Pietra estava dormindo. A abri devagar,a empurrando.
Vi Pietra enrolada debaixo do cobertor,apenas o corpo dela como uma bolinha enquanto dormia. Fechei a porta devagar e andei até a cama,me sentando na beirada atrás dela. Percebi naquele momento que o corpo de Pietra tremia, muito de leve. Mas tremia.
Coloquei a mão no ombro dela e dei uma leve sacudida.
- Ei..- chamei baixinho.
Devagar,como nesses filmes de terror,Pietra virou o rosto para mim. Arregalei os olhos quando percebi o que acontecia. Seu rosto estava molhado por lágrimas e coberto por pequenos sulcos com gotículas de sangue, e ela estava com "aquele" olhar desfocado e vidrado.
- Meu deus. - Murmurei para mim mesma,sentindo o pânico dentro de mim.
No momento em que eu abri a boca para gritar Paul,um som alto de tiros quase me deixaram surdas e depois disso,me assustei ainda mais quando ouvi o grito de dor de Pietra, se elevando mais alto que o barulho dos tiros.
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