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•Capítulo Quarenta •

Giuseppe

Um tiro atingiu o meu braço, mas porra,eu não estava ligando para a dor naquele momento. Eu vi a minha menina ser atingida na minha frente,duas vezes,e não consegui protegê-la. Esses malditos russos vão pagar agora.

Estava mais tranquilo porque a minha ratinha estava em segurança,foi uma boa hora para os camorristas aparecerem e tirá-la do estacionamento coberto de corpos e gente morta.

Agarrei a nuca de um soldado russo e enfiei a minha faca na sua barriga,girando e a tirando. O grito que o homem deu foi música para os meus ouvidos,no estado que eu estava nenhuma porra de russo ia me parar,eu queria todos eles mortos.

O carro que Enrico obrigou Pietra a entrar partiu,saindo do estacionamento. Ela ia ser levada para a Spazio Blu e Mariá provavelmente já estava sendo levada para lá.

Porra, estava devendo essa para Soszac,se ele e seus homens não tivessem aparecido Mariá estaria morta. Fiquei tão aflito quando vi minha ratinha cair no chão, mas sabia que ela conseguiria sobreviver,pelo que vi,os tiros não atingiram nenhuma parte do abdômen ou sua cabeça.

Respirei pesadamente,olhando ao meu redor. O estacionamento estava tomado por fodidos russos - mortos. Paul estava segurando em um carro mais a frente ofegando,seu corpo coberto por sangue.

Enrico se aproximou dele e eles começaram a conversar,enquanto isso os soldados da famiglia juntavam alguns corpos num canto mais afastado do estacionamento.

Passei a mão nos cabelos e puxei o ar com força. Ia levar Mariá comigo para a boate todos os dias,foda-se tudo,eu não ia mais deixar a minha mulher sozinha no apartamento,mesmo com a porra de um soldado.

A mão que segurava a minha arma tremia,sentia que iria surtar a qualquer momento. Olhei para a poça de sangue de Mariá perto do elevador e para o sangue que ficou marcado no chão quando ela foi arrastada pelos homens de Soszac.

Apertei a arma na minha mão.

Tinha que respirar.

Não podia deixar a raiva me tomar.

Um.

Dois.

Senti uma mão no meu ombro e olhei para trás,Enrico me encarava.

- Vá ver como Mariá está. - não era um pedido,e sim a porra de uma ordem do meu capo.

Concordei e me virei,passando por ele. Parei no meu caminho para olhar para Paul. Ele me encarou de volta e eu não pude fazer menos que dar um aceno de agradecimento. Caralho,se não fosse ele Mariá já estaria morta a muito tempo,e eu não sei se lidaria bem com isso.

Como eu lidaria bem com a morte da mulher da minha vida? Isso não era algo de se perguntar a mim mesmo,só de imaginar já me dava medo,medo de perdê-la.

Entrei em um dos carros blindados e acelerei rumo ao centro de Catânia.

.

Parei o carro em frente a Spazio Blu. Tinham pelo menos dois carros dos Camorristas estacionados ali. Era um pouco estranho ter o Capo da Camorra dentro do nosso território,mas ele tinha vindo pessoalmente nos ajudar e ainda salvou Mariá.

Entrei na boate,alguns funcionários me olharam com seus olhos arregalados,mas eu os ignorei e fui direto para a sala de Enrico. Quando entrei vi vários soldados da famiglia e Soszac,o temido Capo da Camorra,em pé ao lado do sofá que Pietra estava sentada. Um médico da famiglia atendia a dois dos seus homens baleados,mas pareciam bem.

Soszac tinha tomado o poder da Camorra a mais de seis anos quando o pai morreu degolado em um ataque em que os Jamaicanos invadiram o bordel da Camorra e o matou enquanto transava com uma das prostitutas.

Ele olhou para mim com seus olhos escuros. Soszac era alto como eu,cabelos pretos e barba rente ,bem curta. Era muito conhecido por arrancar cabeças,em quase todos seus avisos para a famiglia anos passados antes de estabelecermos a paz entre as máfias,ele sempre deixava uma cabeça pendurada na frente de uma das nossas boates. E sempre era a de um de nossos homens.

Soszac sorriu quando eu me aproximei sério, não mostraria nenhuma emoção,não perto dele.

- Giuseppe,como cresceu.

Seu tom era sarcástico,como sempre,seu humor sombrio. Se eu fosse um adolescente até ficaria com medo.

- Soszac. Agradeço pela ajuda.

Ele bufou.

- Estava vindo ter uma conversa com Enrico quando vi a movimentação incomum. - ele enfiou as mãos nos bolsos da calça. - Apesar da sua mulher atirar nos meus homens..

Olhei para os homens baleados atrás dele.

- Não foi grave. Mas esse não é o problema,me senti ofendido por ela nos confundir com um daqueles russos de merda.

E aí estava o ponto. Odiavamos os russos,e a Camorra e a Ndrangheta também,e era por isso que estávamos em paz a mais de quatro anos.

- Vou esperar por Enrico,precisamos ter uma conversa. - ele disse se virando. - Aconselho-o a ir ver a sua mulher.

Concordei e dei uma última olhada em Pietra. Ela estava quieta,os braços em volta da pequena barriga.

Saí do escritório de Enrico e fui correndo para a parte de cima da boate,a área vip. Fui para os quartos atrás da área vip. Olhei em todos eles e nada de Mariá,quando abri o último o ar ficou preso na minha garganta. Mariá estava deitada na cama,sua calça jeans toda ensanguentada estava cortada e o lugar onde a bala atingiu enfaixado.

O ombro dela também estava com ataduras,o lençol embaixo dela coberto de sangue. Ela dormia, provávelmente dopada pelos remédios que o médico da famiglia deu a ela. Seu peito subia e descia devagar,seu rosto estava sereno,mas porra,eu sabia muito bem como era ruim a dor de levar um tiro,e ela levou dois.

- Alfredo. - chamei.

Um dos médicos da famiglia saiu do banheiro que tinha ali, secando as mãos meio rosadas com o sangue de Mariá.

- Como ela está? - perguntei olhando para ele.

- A bala tinha se alojado em seu ombro,mas tirei ela e qualquer resíduo também. Foi um pouco difícil com ela ainda consciente,mas não podíamos correr o risco de dar tempo dos resíduos se espalharem. - ele se aproximou da cama e acenou para eu me aproximar também. - A bala que atingiu sua perna foi a mais perigosa,se tivesse pegado um pouco mais para cima ela não conseguiria mais movimentar essa perna. Por sorte,a bala pegou uma veia embaixo da junta do joelho,eu consegui restaurar.

Acenei,não conseguindo mais pensar na dor que a minha ratinha passou. Isso estava me deixando doente.

- Ela vai levar mais ou menos um mês para se recuperar. Até lá, é melhor para ela ficar mais quieta e fazer pouco esforço. - ele escreveu na prancheta na sua mão e voltou para sua maleta,a abrindo. Ele me entregou dois frascos de pílula. - Para dor,e essa..- disse me mostrando o vermelho com branco. - É pra ajudar na cicatrização.

Concordei e fiquei olhando o homem sair do quarto. Assim que ele saiu eu tranquei a porta e fui até a cama,me sentando ao lado a minha ratinha. Segurei a mão dela na minha,meu coração falhando uma batida quando toquei o sangue seco nela.

Engoli em seco,forçando as lágrimas a voltarem para a parte de trás dos meus olhos. Não era uma boa hora para chorar. Mas isso não adiantou,as lágrimas saíram mesmo assim,caindo pelas minhas bochechas até o meu queixo.

As limpei rapidamente,passando o polegar na mão dela.

- Okay ratinha,nunca mais me dê um susto desse. - falei para ela. Mesmo que estivesse dormindo,eu queria que ela soubesse.

Passei a costas da mão no nariz e funguei. Estava igual aqueles meninos pequenos que começam a chorar e não param mais.

Alguém bateu na porta e eu me levantei,me certificando de que não tinha nenhum indício do meu chororo e fui até a porta. Assim que a abri Pietra entrou,indo direto para a cama se sentar ao lado da irmã.

Enrico estava parado na porta com aquela expressão séria,como sempre.

- Preciso que você venha comigo,Soszac quer propôr um acordo. - levantei as sombrancelhas surpreso.

Olhei para Mariá na cama e Pietra.

- Não se preocupe,vou deixar homens de guarda aqui na frente do quarto.

Concordei e saí.

- Soszac já falou o que queria? - perguntei enquanto saíamos da área vip.

- Não,disse que apenas tinha uma proposta.

- Os russos devem estar dando trabalho para ele também,não duvido nada que seja uma aliança contra eles.

Enrico deu de ombros e enfiou as mãos nos bolsos da calça.

- Vamos ver. - ele me olhou de esguelha enquanto entrávamos no escritório de Enrico.

Tinha pelo menos dez soldados da famiglia no escritório. Nunca podíamos confiar em nenhum homem da máfia,nem mesmo da própria famiglia. E agora com o Capo da Camorra na nossa base as probabilidades de um ataque eram mais altas.

Enrico andou até a mesa e se sentou atrás dela. Ele acenou para os soldados saírem da sala e assim todos eles o fizeram.

Me sentei em uma das cadeiras na frente da mesa e Soszac ao meu lado,o óculos escuro no alto da cabeça.

- O que o trás aqui,Soszac? - perguntou Enrico,como sempre,com aquela máscara inquebrável.

Soszac riu,passando o dedo em círculos na calça social.

- Os russos estão me causando problemas, sérios problemas.

Me recostei na cadeira e olhei para ele com meu melhor olhar sarcástico.

- Não nos diga. - ele levantou uma sombrancelha e um sorrisinho repuxou em seus lábios.

Se tinha alguém que podia ser tão mais idiota do que eu,esse era Soszac.

- Onde Vincenzo está? Não era para o seu Consigliere ter vindo com o seu Capo? - Enrico perguntou.

Só então percebi que Vincenzo não estava aqui.

Vincenzo é o Consigliere de Soszac,muito letal também. Vários o temem por sua fama de assassino frio. Nunca,em nenhuma das vezes que o encontrei o vi dar um sorriso,mesmo que irônico,ele sempre permanecia sério,como uma pedra.

- Vincenzo está se recuperando em sua casa,os russos atacaram e conseguiram capturá-lo,ele ficou três dias nas mãos dos russos antes que o achassemos.

Levantei uma sombrancelha.

Com certeza o homem era difícil de matar.

- Malditos russos. - Enrico exclamou se recostando. - Mas me diga,qual a sua proposta?

Soszac cruzou as pernas e descansou o cotovelo em um joelho.

- Estou ficando velho e ainda não me casei. Poderíamos fechar uma aliança entre as sociedades com um casamento.

Arregalei os olhos surpreso.

- Você quer uma de nossas mulheres,certo? - Enrico parecia tão abismado quanto eu.

- Sim. O casamento servirá para fechar nossa aliança. Com isso,nos fortaleceremos contra os russos.

Enrico coçou o queixo pensativo.

- Não é uma má idéia. - uma lista de garotas já começava a rolar na minha cabeça,mas a maioria era muito nova para casar. Tinha apenas as filhas de Giorgio Rossetti,um dos capitães de Catânia.

Como se lendo a minha mente,Enrico disse:

- A maioria das nossas mulheres são novas,abaixo de quinze. Há duas apenas com idade superior a Dezessete. Patrizia Rossetti que irá fazer dezoito ainda esse ano,e sua irmã Tiziana que irá fazer dezenove anos em agosto.

Soszac riu.

- Por favor,a mais velha. Quanto mais velha melhor.

Enrico concordou.

- Vou contactar Giorgio,ele não recusará. - Soszac concordou. - Teremos que ser rápidos com o noivado,você precisará voltar para conhecer Tiziana. É uma bela menina.

Soltei uma risada. Os dois voltaram suas atenções para mim.

- O que foi? - levantei os ombros. - Não mate a menina, Soszac,ou irá entrar em guerra com a famiglia.

Ele levantou uma sombrancelha.

- Uma vez casada comigo,farei o que quiser com a mulher.



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