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Capítulo 1: O Prólogo de Sanem


Quando as mãos na infância são entrelaçadas

Os pés seguem juntos por toda a jornada.

🌟

Com a antiga foto na mão, Eveli tinha os olhos marejados e distantes. Era uma foto muito especial para ela. Uma vida inteira passava diante de seus olhos. Tantas lembranças, tantos momentos. Tanta espera, mas que, naquele momento, parecia apenas um fragmento de poeira.

Fez menção de falar algo, porém, ficou em silêncio, cerrou os lábios e apertou os olhos. Uma lágrima escorreu pelo seu rosto. Murat segurou a sua mão e enxugou aquela solitária lágrima. Sabia que não era de tristeza, apenas nostalgia e gratidão. Sempre foram gratos pela vida que tiveram. Por terem tido um ao outro desde a infância.

Após um longo suspiro, abriu novamente os olhos. Parecia pronta para dar o seu relato. Olhou um instante para Murat, depois para a neta, e então disse:

Lembro-me bem desse dia como se fosse hoje. Uma das minhas lembranças mais doces da infância. Estava tão ansiosa pelo meu primeiro dia de aula com Murat, o "Mon Amur". Era como eu o chamava. Não que eu o chamasse de "Meu Amor", na verdade, chamava-o apenas de "Mur".

O "meu" veio depois, de forma sorrateira e constante, até que um dia, o pronome serpenteou nas adjacências e, por fim, anexou-se ao apelido. Depois desse dia, que é difícil especificar exatamente qual foi, o pronome se tornou indissociável, não existia mais "Mur" sem o "meu" e nem "meu" sem "Mur". Era "Meu Mur" nos pensamentos, no coração, nos gestos.

Bem, retornando à foto... Meu Mur e eu estudaríamos na mesma escola, e eu estava muito entusiasmada com isso.

Poderíamos passar mais tempo juntos do que breves intervalos roubados na entrada da escola, no recreio ou na saída. Nas festinhas infantis que éramos convidados. Nos esbarrões planejados pela cidade.

Às vezes, meus pais sabiam sobre algum lugar que o nosso pequeno Mur estaria, então nós íamos até o local.

Mas acho que estou atropelando as coisas e confundindo você. Bem, é que a família que estava com o Murat, disputava ele com os meus pais, então, o Sr. e a Sra. Ilmaz não deixavam que nós nos aproximássemos dele, e nem que ele se aproximasse da gente.

Por conta disso, meus pais me levavam para frente da escola no horário da entrada. Assim, poderíamos ao menos olhá-lo e deixá-lo ciente de que estávamos ali por ele.

Papai e mamãe tinham medo de que ele se esquecesse de nós, então essa era a alternativa. Na saída, faziam a mesma coisa. E, às vezes, conseguíamos falar com ele no horário do recreio; mas não sempre, caso contrário, precisaríamos passar o dia em frente à escola.

A escola era cercada por grades, então dava para ver o pátio, que era, na verdade, um amplo espaço com gramado, árvores e mesas de cimento com bancos. Havia também brinquedos: balanços, escorrega e gangorra. Parecia mais uma praça. Chamávamos por ele, e ele vinha até nós. Assim, matávamos um pouco da saudade através das grades. Era o meu momento favorito da semana.

Essa escola era a única particular do município, e como a família Ilmaz era muito orgulhosa, não aceitaria matriculá-lo em escola pública. Papai sabia disso, então, esperou eu fazer seis anos para me matricular.

Por mais que o casal Ilmaz não quisesse Murat perto de mim, eles não o tirariam da escola. O máximo que poderiam fazer seria tentar controlar a nossa proximidade. Conversariam com a diretora, com os professores, fariam o possível. E foi exatamente o que fizeram.

Porém nós dois já estávamos muito unidos a essa altura e sempre dávamos um jeito para estarmos juntos. Dividíamos o lanche, pois o dele nunca tinha as coisas que ele mais gostava. O que a Sra. Ilmaz não o deixava comer, eu levava e dava a ele. Em pouco tempo, os próprios professores e a diretora passaram a nos acobertar.

Mas vamos voltar ao momento do meu primeiro dia de aula. Novamente, eu fugi do ponto. Ficamos escondidos no carro até o Mur chegar na entrada da escola e o motorista ir embora. Ele já estava ciente, então enrolou um pouco até nos aproximarmos.

Papai o pegou no colo e deu um longo abraço, mamãe também. Depois, eu dei a mão a ele, e seguimos juntos para dentro da escola. Mamãe nos chamou, nós olhamos, e ela tirou essa foto.

Foram poucos passos de mãos dadas, pois, assim que entramos, cada um teve que seguir para sua respectiva fila. Entretanto, foram segundos que nunca saíram da minha memória, e essa foto ajudou a deixar esse momento sempre vívido em seus detalhes.

⛵🌟

San desligou o gravador, todos sorriram, e os avós entrelaçaram as mãos. A jovem escritora wattipadiana ficou muito satisfeita com o relato da avó.

Murat deu um beijo na mão de Eveli e foi à cozinha fazer mais chá. Essa era a sua especialidade, fazer café e diversos tipos de chás. San adorava tomar a bebida no copo típico da Turquia para chá, que era pequeno e no formato de tulipa. Um pires acompanhava a mini tulipa, e a bebida era sempre servida bem quente. A cor do chá era forte, densa, e o aroma maravilhoso. San amava.

Quando ia à livraria dos seus tios Dan e Trice, sempre tomava uma variedade de chás enquanto passeava pela loja, selecionando diferentes obras para ler. Apesar de estar amando viajar pela Turquia, já sentia saudade de seu país, da mãe, de Miramar, dos tios... e ... de tantas outras coisas.

— Fui bem? — perguntou Eveli à neta, despertando a jovem de seus pensamentos.

— Perfeita, vó. Magnífica! — respondeu San com entusiasmo.

— Pela sua empolgação, acho que conseguirá escrever um excelente capítulo.

San assentiu com um grande sorriso.

O prólogo ficaria lindo, ela iria transcrever cada palavra quando fosse publicar no Wattpad.

O vol 2 terá menos de 30 capítulos, talvez não chegue a 25, estou escrevendo o capítulo 21, então já está na reta final.

Fiz um spin-off com a filha do Dan e da Beatriz, chama-se Lobo da Cabana e está no perfil da Isaindicadora, pois foi com coautoria.

Beijos, estrelinhas.

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