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A Paixão de Dante e Beatriz

*Playlist do livro.  Feito por Yarax31 <3 Amei...Grazie mille...

https://youtu.be/qkxaOK_1wDA

*
"LASCIATE OGNI SPERANZA, VOI CH'ENTRATE."

(Dante Alighieri)

*

Safo estava dormindo há meia hora, de repente, acordou em um sobressalto. Dan estava ouvindo música e retirou os fones quando percebeu que ela havia acordado.

— Teve um pesadelo, piccolina?

Piccolina?

— Pequenina... é italiano.

— Eu sei o que é piccolina, minha mãe me chamava assim. Eu disse o meu nome para você não me apelidar.

Scusi, signorina [desculpe, senhorita]... — Fez gesto de rendição. — É a impressão que você me passa com a sua estrutura. Além disso, você estava dormindo encolhida, depois acordou assustada como uma criança — disse em tom afetuoso.

— Eu não sou tão pequena.

— Provavelmente um metro e cinquenta e oito, se tanto.

— Um metro e sessenta, na verdade.

— Como eu tenho um metro e oitenta e dois, da minha perspectiva, você parece miudinha. Ainda mais que você tem a estrutura óssea pequena. — Safo deu de ombros. — Da lista que eu fiz de apelidos, esse até que não é dos piores, não acha?

— Misantropa... Casmurra... Sério isso?

— Misantropa é quando...

— Eu sei o que é misantropa e casmurra. Só que você não me conhece, como pode após alguns minutos atribuir a mim essas características?

— Para que um modelo de óculos tão grande? E por que a janela do canto se você não pretende apreciar a vista, se tem medo de altura? Por que ler um livro em italiano do século XIV em versos em decassílabos?

Safo o olhou de forma interrogativa.

— Primeiro, qual é a ligação da minha escolha de assento, os meus óculos e o livro com você me achar antissocial?

— No canto você seria menos incomodada, é mais reservado. — Apontou. — Ninguém pedindo licença para ir ao banheiro... a aeromoça não tocaria no seu braço ao lhe perguntar algo.

— Só isso?

— Não! Você se esconde atrás desses óculos. — Tocou na haste. Ela olhou para a mão dele, um dos dedos encostando em sua pele. — Tem um rosto pequeno... delicado. — Ele pigarreou, recolhendo a mão. — Óculos menores seriam mais adequados, no entanto, escolheu uma armação que cobre quase o seu rosto todo, e usa mesmo quando não está lendo. O meu palpite é que sejam só para leitura. Então é como seu escudo, um muro, um...

— Sim, são só para leitura. — Ajeitou os óculos. — Mas como você sabia?

— O tipo de lentes... não são grossas. — Oscilou dois dedos da mão direita em direção às lentes, apontando. — Não parecem ter um grau alto. Por que usa mesmo sem estar lendo?

— É que... — Tocou na haste. — Me sinto...

— Exposta sem eles?

— Hã?!

— Os passageiros ainda não tinham terminado de entrar e você já estava com os olhos enfiados no livro — continuou.

— Então você acha que corri para ler antes que o meu companheiro de assento chegasse e eu tivesse que travar uma interação com ele?

Ecco! Você é inteligente... E percebe que usou a palavra travar?

— A leitura de um livro não impede de alguém puxar assunto.

— A leitura de um livro qualquer, provavelmente não. Mas um livro em um idioma que a maioria das pessoas do seu país não são fluentes, um tipo de livro que não é fácil alguém conversar sobre ele, que a maior parte das pessoas não se sentiria encorajada a isso ou a esboçar uma opinião, sim. Se você não é fluente em italiano, esse livro seria um tipo de obra para ser lida com os procedimentos de um estudo. Ou seja, com dicionário ao lado, fazendo anotações e exercitando a pronúncia. Mas mesmo sem fazer quaisquer dessas coisas, você o escolheu para sua leitura de voo. Então, sim, fica evidente que a sua escolha está associada à sua intenção de evitar que alguém puxe assunto.

— O que parece não ter funcionado. Eu falhei completamente em relação a isso. Mas creio que o mesmo princípio de estratégia antissocial se aplique a quem usa fones de ouvido durante o voo.

— Não entrei no avião com os fones. — Tocou nos ouvidos. — Deixei aberta a possibilidade de interagir com a pessoa que fosse minha vizinha de poltrona. É diferente.

— Claro, é verdade, você estava ao telefone — foi irônica.

— Sim, estava, mas desliguei um pouco depois de ter chegado diante do meu assento. — Ele a encarava, embora, boa parte das vezes, ela desviasse o olhar ou se virasse para frente. — Não achei que estivesse prestando atenção, parecia concentrada no livro, mais uma evidência de que o livro era só uma estratégia.

— Ou simplesmente eu não seja surda.

— Negue o quanto quiser, mas você sabe em seu íntimo que só falei verdades.

— Já é o suficiente. Chega desse assunto. Você já expôs os seus argumentos, mas não significa que eu tenha de aceitá-los.

Certo [Tcherto]... Mas qual era a segunda coisa? Você disse primeiro, logo deve ter segundo... — questionou Dan.

— Ah, sim, é verdade... Segundo, eu não tinha dito que A Divina Comédia era em decassílabo, logo, só posso deduzir que você já conhecia a obra. Se divertia às minhas custas enquanto me ouvia falar de uma obra que já era de seu conhecimento?

— Não, claro que não. Só queria saber se o livro servia apenas como um repelente ou se de fato você o conhecia e sabia sobre o que se tratava.

— E eu passei no teste?

— Passou com B +... — Desenhou no ar com o dedo indicador.

— E o que tirou o meu A? — Ela se virou para ele, os olhos atentos.

— Dante não encontrou Beatriz no Paraíso. Na verdade, ela o guia ao Paraíso. No final do segundo livro, Purgatório, Beatriz aparece na outra margem de um rio. Dante tem que mergulhar antes de estar pronto para ascender em direção às estrelas. No início do livro Paraíso, eles seguem para além das estrelas.

— Você me surpreendeu agora. Não pensei que você fosse um especialista de clássicos da literatura.

— Não é isso. É que morei na Itália e lá Dante Alighieri é muito aclamado. Tem até uma estátua dele em Florença. Por lá, boa parte da população conhece pelo menos o resumo desse livro. O poeta, de repente, percebe que está perdido em uma selva tenebrosa, então se depara com o portal do Inferno, com os seguintes dizeres: Lasciate ogni speranza, voi ch'entrate, que significa "Deixai, ó vós que entrais, toda a esperança". Minha mãe também me falava sobre o poeta Dante, devido à lua de mel dela ter sido na Itália.

— Palavras assustadoras, mas ainda assim ele passa pela porta — finalmente ela parecia empolgada em uma conversa com ele.

— Sim, mas ele prossegue porque é dito a ele que aquele é o caminho para sair da selva e encontrar a sua amada Beatriz, que está esperando por ele. O que o encoraja a enfrentar o Inferno e o Purgatório é saber que Beatriz espera por ele.

Safo suspirou e encarou Dan por alguns instantes com uma centelha no olhar. Era admiração. Cresceu ouvindo o pai falar sobre a musa Beatriz, sobre um dos poemas mais grandiosos que um poeta já foi capaz de fazer. Além do pai, nunca havia se deparado com alguém que conhecesse essa obra, pelo menos não fora da faculdade. E se não bastasse, Dan conhecia a Itália. Já estivera diante da estátua de Dante Alighieri. Ele era inteligente, bem humorado, parecia culto; era bonito, com lindos olhos verde-escuros, um tom de oliva. Era esbelto. Mas era proibido para ela.

— No que você está pensando? Primeiro tinha uma centelha no seu olhar, depois ela se apagou, e seus lindos olhos cor de jabuticaba se obscureceram, uma névoa pairou sobre eles. O que foi? — ele a perscrutou.

O jovem Dianne ficou surpreso consigo mesmo, tudo bem que sempre fora observador, mas, em relação à Safo, ele se excedia. Estava atento a cada mínima reação dela.

Foi anunciado sobre o pouso, e como era um voo com conexão, precisariam aterrissar para que os passageiros fizessem a troca. Dan pegou a bagagem de Safo e se ofereceu para levá-la, ela recusou, mas, apesar da recusa, ele insistiu. Ambos estavam em pé, bem próximos. Ela usava um vestido floral, de fato parecia bem pequena perto dele, frágil, fora essa a sua percepção.

Como ainda ia demorar um tempo até o novo voo sair, eles foram a uma lanchonete do aeroporto. Quando entraram no avião, a caneta, que novamente estava no cabelo de Safo, caiu. Um jovem a pegou e a entregou, aparentava regular em idade com Dan, talvez um pouco mais novo. Ela o agradeceu, ofertando um sorriso. O rapaz seguiu na frente e sentou na poltrona da fileira direita, na mesma altura dos assentos da fileira da esquerda em que Dan e Safo ficariam. O arquiteto estendeu a mão, apontando para a poltrona da janela, dando passagem para sua companheira de viagem.

— Você questionou tanto a minha escolha na janela, então acho que vou trocar pelo assento da ponta — ponderou ela.

— É melhor você ficar no canto. Será mais cômodo para você, terá mais privacidade — retrucou ele.

— Tem certeza? Porque por mim tudo bem tentar a do corredor.

— Tenho certeza. Estamos bloqueando a passagem — ele foi incisivo.

—Está bem, se você insiste. — Ela se acomodou no canto.

— Sim, insisto — decretou.

Não queria Safo em contato com aquele rapaz inconveniente. Um debate mental iniciou na cabeça de Dan.

Inconveniente? Nem conhece o rapaz. Foi só um ato de educação.

Educação? Olhando demoradamente para minha Safo?

Sua?

Foi só modo de dizer, ela está em minha companhia.

Também ele iria olhar para onde enquanto entregava a caneta? Para o teto?

"Pegue, sua caneta já deve estar com saudades dos seus cabelos." Isso é coisa que se diga? Que sujeito impertinente.

Mas o que você tem a ver com isso, Dan Dianne? Você e Safo acabaram de se conhecer, não são nada um para o outro. E você foi ainda mais atrevido em sua abordagem com ela.

A diferença é que a Safo estava sozinha quando fiz o primeiro contato, sem aliança. Já ele não sabe o que eu sou dela, nós poderíamos ser um casal, e mesmo assim ficou zumbindo ao redor dela, como abelha querendo o mel. Não é ciúmes, só indignação.

O diálogo interno prosseguia.

— Dan... Dan! — chamou Safo, tocando o ombro de seu vizinho. — Você está bem?

— Sim, claro, por quê?

— Não disse mais nada depois que sentamos. Aconteceu alguma coisa?

— Não, nada, estou bem. Vou ouvir um pouco de música.

Dan colocou os fones, ligou o walkman e aumentou o volume no máximo. Mas não conseguiu relaxar, pois o jovem do outro lado do corredor estava sempre esticando o olhar para Safo, sorrindo ou fazendo alguma gracinha. Ele Baixou o volume, tirou os fones e olhou para a morena de cabelos negros. Quando abriu a boca para falar, a aeromoça anunciou a decolagem.

Dan ofereceu novamente o walkman, mas ela recusou, estava olhando para o novo amigo. Ele se virou para ver o que acontecia. O Don Juan estava olhando para Safo, respirando fundo e soltando o ar devagar, como se estivesse dando instruções para ela. A garota assentiu e pagou novamente o auxílio do rapaz com um sorriso.

Quando o avião decolou, ela apenas fechou os olhos e respirou fundo. Não apertou o braço de Dan e não cantarolou uma música para distrair-se. No voo anterior, ele fora o salvador dela. Agora, ela dava preferência a outro, ressentiu-se. Preferiu levantar e ir ao banheiro para esfriar um pouco a cabeça. Mas, ao retornar, Safo e o rapaz estavam virados um para o outro. Ela na poltrona do corredor, e ele segurava o livro dela, conversavam sobre A Divina Comédia.

Definitivamente o Casanova está interessado e investindo pesado. Os pensamentos de Dan fervilhavam em teorias.

— Com licença, estou atrapalhando alguma coisa? — perguntou, sisudo.

Estou atrapalhando alguma coisa não é algo que ele diria a uma garota que estivesse conversando com outro cara. Se uma moça que ele estivesse interessado desse atenção para outro, ele geralmente não se importaria, agiria passivamente com a escolha dela, afinal, é direito de cada um dar atenção a quem quiser, principalmente quando não há um compromisso.

— Não está atrapalhando nada. Eu e Philipe estávamos apenas conversando um pouco sobre o meu livro — explicou ela, retirando Dan de seus devaneios.

— Sim, claro — esforçava-se para recuperar a compostura.

— Bem, Phil, pode ficar com o livro durante o voo. — Ela voltou para a poltrona da janela, e Dan sentou na do corredor. — No final você me entrega.

— Okay, linda, combinado. — Philipe se ajeitou no assento e começou a folhear o livro.

Safo olhou para Dan e sorriu, mas ele permaneceu sério e assim ficou por alguns minutos.

— Quem diria, não? — disse Safo, quebrando o gelo.

— O quê?

— Que eu ia fazer uma nova amizade através de um livro do século XIV, em versos decassílabos. Ah, já ia me esquecendo, e em outro idioma — o triunfo gritava nos olhos.

— Sim, fantástico. E vocês ficaram bem íntimos rapidamente — constatou.

— Íntimos, você diz? — estava indignada.

— Sim, íntimos. Você já o chama de Phil e ele chama você de linda. Estou impressionado. Você reclamou de eu te chamar de bebek, sendo que somos conterrâneos.

— E o que isso tem a ver? Viramos amigos de infância só por causa disso?

— Devemos ter vários amigos em comum, quem sabe até algum parente distante? A cidade não é grande. Enfim, a questão é que você emprestou o seu precioso livro para o Romeu. Bravo!

Dan passou mais um tempo questionando o fato de Safo ter emprestado o livro a um desconhecido. Alegou que o rapaz não parecia saber manusear adequadamente aquele tipo de livro, que era antigo e assim por diante. Tentava a todo instante recuperar o controle de suas atitudes, emoções, estava sendo infantil, reconhecia, mas o incômodo que sentia em relação a Philipe não permitia que ele agisse de forma madura. Preferiu então mudar de assunto.

— Você parece estar com frio, coloque o meu casaco — ofereceu, envolvendo-a com a sua jaqueta.

— A temperatura nesse avião está mais baixa do que a do outro. Obrigada. — Ela ajeitou os cabelos por cima do agasalho.

— Você é de Miramar, das redondezas ou só estava visitando alguém? — ele puxou assunto.

— Miramar. Nascida e criada. Passei a vida lá, só saí quando entrei para faculdade.

— Faculdade de quê?

— Biblioteconomia. O meu paraíso, viver cercada por livros.

— E você está retornando das férias de verão... — concluiu ele.

— Sim... Não sei se posso chamar de férias. Quando não estou na faculdade, ajudo meu pai na livraria.

— Seu pai tem uma livraria?

— Tem, passada do meu avô para o meu pai. Ele espera que eu assuma. Não tem estado bem de saúde.

— Nada grave, espero.

— Não, nada grave.

— Acho que seria bem proveitoso se você se especializasse em conservação de documentos. Talvez até em restauração de obras também, se você quisesse expandir os horizontes. Quero dizer, além de vender livros, oferecer livros raros, de edições antigas e antiguidades.

— É uma boa ideia essa da especialização.

— Quem é profissional da área de conservação e restauração tem um mercado mais amplo. Pode trabalhar em museus, por exemplo. Pode trabalhar até na restauração de edifícios antigos.

— Muito interessante. Gosto de coisas antigas. Em relação aos livros antigos, raros, isso já tem de monte na loja. Quer dizer, na verdade, meu pai deixa em exposição os livros raros, mas dificilmente os vende. Sobre as antiguidades, ele já teve essa ideia, está investindo nisso. Vitrolas antigas, Discos de vinil, caneta-tinteiro. Tem até relógio de pêndulo, esses de parede, dentro de caixa de madeira, praticamente um móvel. Acredita?

— Não faz cuco não, né? — brincou ele.

— Não. Quer dizer, acho que não. — Sorriu, passando a mão nos cabelos, as trocas de olhares cada vez mais constantes.

Dan estava satisfeito com o fato de ter recuperado a atenção dela. Da conversa fácil que existia entre eles. Era como se já se conhecessem de fato, como se fossem amigos desde sempre. Havia certa familiaridade, sentira isso desde o princípio, o que contribuiu para ele ficar tão à vontade com ela.

— E você, Dan, também estava de férias? Visitando os pais? Abandonou Miramar? Qual é a história?

— Férias em Miramar? Não, obrigado. Não consigo ficar lá mais do que uma semana. Fui quinta, tinha um compromisso de família, e também meus pais insistiram em me oferecer um jantar de aniversário, que acabou se transformando em uma festa.

— Você fez aniversário?! Parabéns! — ficou um pouco sem jeito, não sabia ao certo como deveria felicitá-lo. Aperto de mãos? Um abraço seria excessivo. — Quando foi? — questionou, mais para fugir da situação constrangedora sobre como felicitá-lo adequadamente.

— Obrigado. A festa foi ontem, mas o meu aniversário é hoje.

— Hoje? — Ela levou as mãos à boca e em seguida estendeu a direita para ele. — Meus parabéns... Felicidades!

O aniversariante aceitou a oferta e foi além, aproximou-se e deu-lhe um beijo no rosto, quase no canto da boca. Ela ficou paralisada, a respiração suspensa, as íris cor de jabuticaba presas nas íris verde-oliva dele.

O encanto foi quebrado com o anúncio sobre a aterrissagem. Safo inclinou-se um pouco sobre Dan e puxou os fones.

— Você ouviu que já vamos aterrissar?

Sì, bella, ouvi, deixei o som do walkman baixo. — Ele colocou os fones de volta, os olhos pregados nos dela.

Safo ajeitou-se na poltrona, preocupada em colocar o cinto, dessa vez, conseguiu sem maiores problemas. Ficaram ambos em silêncio por um tempo. Quando o avião começou a aterrissar, Dan virou-se para a morena e a encarou. As pupilas dilataram-se. Ele queria beijá-la, muito. E agora que estavam prestes a se separarem, esse sentimento havia se intensificado. Então se aproximou de Safo e começou a cantarolar:

— Io che non vivo più di un'ora senza te... come posso stare una vita senza te. Sei mia... Sei mia...

— Que música é essa? — estava como um marinheiro hipnotizado pelo canto da sereia.

Io Che Non Vivo Senza Te, de Pino Donaggio. "Eu que não vivo sem você" — traduziu.

— O que mais? — perguntou Safo, os olhos presos nele.

— "Eu que não vivo mais de uma hora sem você, como posso estar uma vida sem você? Você é minha, é minha... — o tom sussurrante. — Safo corou e engoliu com dificuldade. — Se eu pedir um presente de aniversário, você me dá?

— Sim, dou — disse automaticamente, umedecendo os lábios.

— Não vai me negar, promete? — pediu em tom de súplica.

— Prometo. — Reforçou a confirmação com um movimento de cabeça.

Un bacio.

— Um be-beijo? — Os olhos abriram como pratos.

— Isso, um beijo. De presente de aniversário, de despedida, de lembrança... Per favore, piccolina. Você prometeu, per favore — suplicou, aproximando-se mais. — Per favore, bella.

Dan tirou os fones, deixando-os ancorados no pescoço e aumentou o volume, dessa forma, era possível os dois ouvirem a música. Os lábios de Safo separaram-se um pouco, e ele interpretou aquilo como uma permissão. Até então, ambos mantinham contato visual, mas, após Safo entreabrir a boca, um olhava para os lábios do outro. Preferiu não dizer mais nada, tinha receio do encanto ser quebrado e ela afastar-se.

Carinho,

Não desista, persevere e permaneça comigo nessa jornada.

Se essa leitura estiver ajudando você a se entreter, clique na estrelinha, essa é a minha recompensa.

E não se esqueça de colocar esse livro em sua biblioteca para receber notificações de atualização, pois esse livro é uma saga com 7 volumes e estamos apenas no início.

Beijos, beijos...


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