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Naquele mesmo dia, ao chegar em casa depois da escola, Robby estava muito cansado para subir até o seu quarto somente para guardar sua mochila, por isso jogou sua mochila na ponta do sofá indo direto para a cozinha ver se tinha alguma coisa para ele comer, ele não queria sair comprar algo para ele comer com o dinheiro que a mãe deixou e pedir pelo aplicativo ia demorar para chegar e até lá (do modo mais dramático possível) já teria morrido de fome.

Tinha pão, hambúrguer, alface, tomate, queijo e presunto, daria para fazer um bom almoço com toda essa combinação e hambúrguer é algo relativamente rápido e muito fácil de fazer, o maior problema de Robby quando ele meche com algo em que ele tem que fritar uma hora ou outra ele acaba se queimando, sempre acaba caindo um pouco de óleo nele, nada muito perigoso, mas ainda dói por ser pingos de óleo quente.

E quando o assunto era fazer algo assado Robby sempre deixa queimar uma ponta ou outra, ele não sabe regular muito bem o tempo de forno.

A escolha melhor entre queimar a comida ou queimar a si mesmo seria usar a Air Fryer, se tivesse, a que tinha queimou semana passada e seus pais ainda não compraram uma nova para a tortura de Robby.

Enfim, ignorando tudo isso, Robby começou a preparar o seu almoço, não demorando muito para ficar pronto e ele não demorando para comer.

Ele queria poder sair, mas seus pais tem medo que ele vá para muito longe e não saiba como voltar, Robby não conhecia muitos lugares para se divertir naquela cidade. Por isso ele não tinha outra coisa para fazer senão passar a tarde sozinho, entendiado.

Mas espera... Ele mora com 3 fantasmas, não precisa passar o tempo jogado no sofá, sem nada para fazer, antes essa idéia de morar com 3 fantasmas o assustava mas agora ele via como um refúgio da sua vida solitária.

- Miguel, em que canto da casa você está?- Robby pergunta curioso

Miguel não demorou a aparecer na sua frente, Robby ainda se assustou um pouco, afinal ele não achava que Miguel estaria quase na cola dele, parece até uma pulga fantasma e o Robby o cachorro que ele não quer se desapegar.

- Chama os seus amigos, quero os conhecer- Pede, Miguel ficou confuso do motivo dele querer conhecer Tory e Eli do nada mas mesmo assim ele chamou os dois que não demoraram a aparecer em forma física- Vocês parecem mais assustadores nos meus pesadelos

- Podemos fazer os seus pesadelos se tornarem reais se é assim que você quer- Eli propõe

Robby negou na hora e Tory pareceu meio triste com o fato dele negar, talvez ela esteja afim de uma diversão, a mesma já estava quase indo na cozinha pegar a faca.

- Me contem como morreram.- Robby pede

- Robby, você tem certeza que quer saber disso?- O Diaz pergunta preocupado com o garoto pois as mortes dos três não foram nada leves e ele não quer que Robby fique traumatizado

- Eu quero saber, por favor, pode começar com a sua- Pede com um biquinho, olhando para o Diaz

Miguel apenas suspirou com isso, se rendendo ao pedido de Robby.

- Tudo bem, o dia em que eu morri também foi o dia que o meu pai me pegou conversando todo animado com um amigo meu, era 1923, a melhor época que já existiu com os melhores estilos musicais e de moda, naquele mesmo dia meu pai tinha me levado para casa furioso com o que tinha visto...- Miguel começa

Flashback on

- Me solta, o que deu em você para ter feito aquilo?!- O filho se solta do aperto do pai, ao mesmo tempo que ele estava com medo de Hector ele estava enfrentando o pai para saber o motivo do mesmo estar bravo

- O que você estava fazendo com aquele garoto?! Quantas vezes eu já te disse para se afastar dele?!- Ele agarra o filho pelo ombro novamente, o colocando contra a parede querendo descontar toda a sua raiva através da sua voz

- E qual o problema?! Ele é apenas o meu amigo!

- Amigo...- Ele ri debochado- Você não deveria ter amigos e sim amigas que virariam futuros partidos amorosos para conseguir uma esposa!

- Você tem noção da loucura que está falando?! Eu tenho só 17 anos, não deveria estar procurando uma esposa tão cedo

- Deveria sim. Você tem que começar a pensar no seu futuro agora com uma futura esposa e filhos, relacionamentos com outros homens não vai te levar para lugar nenhum, você tem que parar de me envergonhar antes que eu...

- Antes que você o que? Me bata, me coloque na rua, me mantenha preso o resto da minha vida? Você sabe muito bem que não é um castigo seu que vai me controlar, você deixou de ser o meu pai assim que começou a ter um jeito mais autoritário comigo agindo como se fosse o meu dono e eu um cãozinho assustado que tem que dar a patinha e fazer o que você pedir, eu não sou mais uma criança, você não pode me controlar igual me controlava quando era mais novo.- Exclama, afastando o pai de perto de si, andando até o seu quarto em seguida

Miguel não conseguiu nem chegar a metade do caminho pois Hector o puxou de volta, o derrubando no chão nesse processo, Miguel acabou batendo a cabeça na mesinha de centro de madeira, cortando um pouco a parte de trás da sua cabeça por causa da parte de vidro que quebrou, fazendo com que os cacos caiam no chão.

Carmen não estava em casa, ela estava numa viagem e só ia voltar amanhã. Miguel se assustou com isso, levantando do chão passando a mão atrás da cabeça somente para ter a confirmação que esse pequeno corte está fazendo ele sangrar demais.

-Você... FICA LONGE DE MIM SEU MONSTRO!- Grita, ficando o mais afastado do pai possível

- Não vai me obedecer por bem, então vou fazer você obedecer por mal- Diz de modo assustador, pegando um dos cacos de vidro que serviria como uma faca

Miguel vendo isso começou a correr do pai, a porta da frente e de trás estava trancada e a chave estava com o pai, Miguel gritava por ajuda mas essa vizinhança não era conhecida por ter muita gente, as casas desse bairro são caras e são raras as pessoas que conseguem manter.

Hector se aproximava do filho com aquele mesmo sorriso, Miguel novamente voltou a correr, parando no porão onde não tinha janelas, mas era o local mais perto para ele tentar achar um esconderijo.

Seu pai acabou o encurralando contra uma das paredes que tinha ali, segurando o cabelo cacheado do filho com uma força que ao mesmo tempo que doa, Miguel não consiga fugir.

- Desculpa, eu nunca mais vou te desobedecer!- Foi a única coisa que Miguel conseguiu falar, ele estava apavorado e chorando demais

Miguel não queria morrer!

- Eu sei que vai, mas agora é tarde demais, se ficar caladinho vai doer menos, eu te juro isso, seja o menino obediente igual disse que ia ser- Ele falou, dando o último golpe de misericórdia no próprio filho, acertando aquele pedaço de vidro nele somente uma vez, com força e precisão, retirando-o do corpo do filho em seguida para que assim ele sangre mais e morra mais rápido

Flashback off

- Miguel, isso deve ter sido assustador- Foi a única coisa que Robby conseguiu dizer diante do terror que ouviu

- E foi, mas o mais assustador foi ele me enterrando na parede do porão, e inventando para a minha mãe que eu fugi de casa pois não queria me casar e ela caindo, ele me tratou como o vilão da história e naquela época eu ainda não sabia quais poderes tinha, então não sabia me materializar para contar a ela o que realmente aconteceu. Anos depois eu vi meus pais indo morar em outro lugar e eu nem pude acompanhá-los, eu amava tanto a minha mãe, não queria deixá-la, mas eu também não podia ir com eles- Se lamenta

Robby começou a chorar ao ouvir isso, secando suas lágrimas em seguida para voltar ao foco, ele realmente ficou triste pelo Diaz.

- Quem é o próximo?- Robby indaga

- Pode ser eu- Tory se pronuncia- Foi em 1973, eu era uma jovem estudante que tinha completado seus 17 anos ia fazer pouco tempo. Eu era aventureira e tinha uma melhor amiga chamada, Licia, ela era linda, muito linda e eu sabia que gostava de garotas desde os meus 15 anos, só não tinha contado isso aos meus pais, pois não é nada fácil contar aos seus pais conservadores que você não quer seguir o futuro que eles estão planejando para você de se casar e ter filhos com um marido que me foi arranjado tudo porque se apaixonou pela sua melhor amiga

Flashback on

Tory e Licia tinham chegado no portão da casa da Nichols depois de saírem, atualmente eram 22 da noite, estava super tarde e moças "indefesas" igual elas estarem na rua, mas as duas normalmente não ligavam para o que a sociedade falava para elas fazerem.

- Eu gostei muito dessa noite- Licia disse para a amiga

- Eu também, eu adoro tanto ser sua amiga, é uma honra encontrar alguém mais doida que eu nesse mundo de gente certinha demais para o meu gosto

- Eu também não gosto desse povo agindo como um robô, não faz mal sair do padrão de vez em quando, ser certinho o tempo todo é um trabalho muito difícil

- Pois é. Melhor entrar antes que meus pais me puxem a força para dentro, te vejo amanhã?

Essa pergunta fez a morena sorrir, puxando a amiga para um beijo, de início Tory foi pega de surpresa, mas não demorou muito para retribuir de forma prazerosa.

O beijo durou uns 30 segundos, até as duas se afastarem.

- Eu com toda certeza te vejo amanhã- Tory diz convicta disso, a amiga somente sorriu de lado com isso- Boa noite- Se despede, entrando em casa em seguida, seus pais já devem estar morrendo de preocupação

[...]

Os dias foram se passando, os vizinhos já estavam formando um boato de que um casal lésbico estava se formando. Isso também chegou aos ouvidos dos pais de Tory que sabiam que a filha estava no meio desse boato, os dois estavam certos quando nunca chegaram a gostar da amiga da filha, a morena iria acabar levando a princesinha obediente deles para o mal caminho e eles não podiam deixar isso acontecer, Tory era obrigada a seguir todo o futuro que os dois fizeram para ela, afinal desde quando Tory tem o direito de ter livre arbítrio? Seus pais mandam nela, ela tem que fazer tudo que eles pedem.

Os dois adultos confrontaram a filha e a mesma sem medo nenhum contou toda a verdade. Isso enfureceu os dois adultos, como a filha ousou desrespeitar os pais desse jeito? Não só desrespeitar, os envergonhar também.

Tory continuou a sair com a amiga, e isso enfurecia ainda mais os pais que esperaram acordados um dia que a filha chegou em casa com um passeio com a amiga. Esse foi o dia que seus pais juraram que iam "consertar" a filha.

Assim que Tory entrou em casa foi encurralada pelos pais, a loira não entendia o motivo de seus pais estarem assim com ela, ela até tentou perguntar o que estava acontecendo mas sua única resposta foi uma ação, e essa ação foi seu pai a puxando com força até o seu quarto. Prendendo a mesma lá dentro sem forma dela escapar enquanto eles não resolviam o que fazer.

[...]

Mais dias se passaram desde aquilo, os pais de Tory simplesmente não deixavam a filha sair do quarto pois a mesma nunca mais ia sair de casa enquanto não estivesse "curada" e se fosse necessário anos para isso acontecer eles iriam aguentar.

Uma vez a cada 3 dias Tory recebia a visita de um padre e de um médico, o padre segundo os pais era para ver se ele conseguia tirar o "demônio" que possuiu o corpo da filha, afinal gostar de alguém do mesmo sexo só podia significar que o demônio encarnou em você. E sobre o médico, a tão (nem tão certa) terapia de choque estava ficando famosa e isso, segundo os adultos que pediam por isso para corrigir os filhos e filhas estavam dando certo, então por qual motivo eles também não testariam?

Mas o que seus pais não contavam é que em um fatídico dia sua princesinha acabou não resistindo a "sua cura" e assim acabou todo aquele sofrimento que Tory estava sofrendo.

Flashback off

- Credo, isso me deu uma dor no coração, que bom que eu vivo numa época do ano em que terapia de choque somente é usada em casos realmente graves- Exclama Robby

- Você tem sorte, na minha época estava super popular e ninguém achava errado, é triste ver como a humanidade do século passado pareciam seres irracionais comparadas as de hoje

- Ainda existe gente conservadora hoje em dia, geralmente são pessoas mais velhas que defender os seus argumentos com unhas e dentes e acham que somente a verdade delas é a certa- Robby se lamenta, realmente triste por essas pessoas que não querem evoluir- Mas e a sua?- Pergunta a Eli

- Ele não gosta de contar essas coisas, é muito doloroso para ele- Miguel avisa a Robby

- Desculpa, eu não quero te deixar triste ou com raiva, não precisa contar se não quiser, eu vou entender- Robby comenta o olhando

- Tudo bem, eu conto, foi em 93 e eu já morava na cidade ia fazer um ano e meio na época, eu era o típico nerd adolescente que sofria bullying na escola, eu e o meu amigo e antes que você pergunte éramos só amigos, eu sempre soube que era Hétero desde pequeno pois além desse ter sido o modo como fui criado de que ficar com alguém do mesmo sexo é errado eu testei ficar com alguns garotos enquanto crescia e não rolava química com nenhum deles, mas quando eu ficava com alguma garota era química na hora, igual você e o Miguel na questão de ter química- Eli dá a sua opinião

Robby corou ao ouvir isso, Miguel é mesmo atraente para Robby, mas uma relação humano e fantasma nunca ia dar certo.

- Eu era o orgulho dos meus pais em tudo, em questão de obedecer, sexualidade, ser inteligente e só tirar notas boas. Esse meu amigo também sofria bullying e por isso ele não tinha auto estima e andar comigo também não ajudava em nada a ele ter coragem para enfrentar os outros

Flashback on

Jason Thompson, melhor amigo de Eli Moskowits corria até a casa do amigo que não tinha ido para a escola hoje pois não acordou muito bem e seus pais permitiram que ele ficasse em casa para melhorar, eles tiveram que ir trabalhar, por isso deixaram o filho sozinho em casa, com o almoço pronto para que Eli não precise se preocupar com isso.

Ao fim do horário escolar, Jason tocou desesperado a campainha da casa de Eli, não demorando para o amigo atender, Eli ainda estava de pijama e com cara de quem tinha acordado não tem nem 5 minutos, mas Jason não ligou, ele apenas entrou na casa, trancando a porta pelo lado de dentro e isso deixou Eli confuso.

- O que aconteceu?- Eli pergunta sem entender o motivo dessa ação

- Eu preciso de ajuda ou vou acabar morrendo!- Fala do nada, agora a confusão virou preocupação, Eli pediu para ele explicar melhor- Enfim, na escola, eu estava na biblioteca quando o Tyler e aqueles capangas idiotas dele veio me incomodar, eles estavam me provocando dizendo que você não estava lá para tentar me proteger e eu num acesso de raiva bati nele, os capangas deles então tentaram me pegar para me bater mas eu sai correndo e vim pedir refúgio aqui. Posso ficar até as coisas se acalmarem?

- Meu Deus...- Comenta depois de ouvir- Pode ficar o tempo que você precisar, meus pais só vão chegar ao por do sol do trabalho, vamos ter tempo até eles esquecerem que você existe

- Obrigado. Enfim, como você está? Fiquei preocupado quando você me ligou de manhã falando que estava meio doente

- Eu dormi a manhã toda, então já estou melhor, eu estava indo até a cozinha para almoçar, quer almoçar também?- Propõe e o amigo aceitou

[...]

As horas se passaram desde que os dois amigos foram passar um tempo juntos. Eles não sairam da casa e ficaram a tarde toda jogando vários jogos de tabuleiro para passar o tempo.

Eli escutou alguém bater na porta e  foi atender na maior ingenuidade possível pois vai que seja um amigo de seus pais, uma vez ou outra Eli recebia visitas de algum amigo dos seus pais e o adolescente os recebia com um sorriso educado.

Mas o que Eli não esperava era que Tyler que estava na porta junto com seus capangas, Eli tentou fechar a porta novamente mas Tyler foi mais rápido e também é mais forte, entrando na casa antes disso.

- Cadê ele, Moskowits?!- Tyler o questiona

- Ele quem?- Eli se faz de sonso

- Aquele seu amiguinho que está na minha lista negra. Procurem ele pela casa- Ordena aos seus capangas que apenas concordaram com isso e foram procurar pela casa

- Você não tem o direito de invadir a minha casa!

- Eu tenho e já fiz.- Fala, Eli tentou avançar nele mas o outro garoto apenas o segurou como se Eli não fosse nada para ele

Não demorou muito para que os capangas de Tyler chegassem segurando Jason, Tyler ainda não tinha soltado Eli em nenhum momento.

- Estava te procurando, você me bateu e agora precisa ser castigado e tem castigo melhor que fazer você ver o seu amigo sofrer- Tyler comenta com um sorriso macabro no rosto, colocando Eli contra a parede e apertando o seu pescoço, querendo sufocar o mesmo

Não passou nem meio segundo depois quando Eli começou a ficar sem ar e vermelho, usando o resto da força que tinha nesse momento para tentar fazer com que o outro garoto tire sua mão do seu pescoço, mas de nada adiantava.

- Não, por favor, solta ele.- Jason pede, chorando com o que estava acontecendo- Pode fazer o que quiser comigo, mas deixa ele em paz, ele não fez nada!

- Quer que eu pare, mas eu não quero parar- Tyler ainda estava com aquele sorriso macabro, Eli já estava quase desmaiando, sua visão já estava começando a ficar turva e acabou que não demorou para ele desmaiar, depois disso não tendo noção de mais nada que estava acontecendo

Flashback off

- Vocês 3 sofreram demais, sinto muito pelo que tiveram que passar. Me sinto sortudo em viver numa família feliz em que meus pais aceitam a minha sexualidade e amam as minhas escolhas e eu posso ligar para a polícia a qualquer momento caso alguém invada a minha casa sem precisar sair do lugar e somente usar o meu celular- Robby comenta, talvez ficar amigos de 3 fantasmas não seja algo tão ruim, até que Tory e Eli são divertidos quando não estão o matando em pesadelos, ao qual ele espera que pare agora que Robby sabe da existência deles

- Você tem mesmo, você vive numa época boa, queria estar viva agora, eu não ia ter que esconder que gosto de garotas e ninguém ia tentar me matar aos poucos por causa disso- Tory fala com uma certa dor no tom de voz, Robby apenas sorriu para ela

Até que o Keene é legal, a fantasma chegou a essa conclusão depois disso.

- Melhor sairmos daqui agora, o Robby pode conversar sozinho com o Miguel, tenho que voltar ao meu serviço- Eli disse

- Que serviço? Você está literalmente morto- Miguel se pronuncia

- Mas ainda tenho que fortalecer os meus poderes, não quero ser igual você daqui umas décadas que só fica escondido no canto sem poder nenhum para interferir quando entramos na mente dos outros- Joga na cara de Miguel o quanto ele é fraco, sorrindo de modo debochado em seguida e saindo dali com Tory, ele queria deixar o casal sozinho

- Eles até que não são assustadores quando demontram o lado que mostraram hoje- Robby se pronuncia, Miguel se sentou ao seu lado

- Eles são meio doidos boa parte do tempo, mas também são legais e eu acho que eles gostaram de você, você conseguiu fazer a Tory sorrir, eu só consegui isso 5 anos depois que ela virou fantasma e ela raramente sorri para mim ou para o Eli, normalmente ela é mais fechada e rancorosa com tudo- Explica

- Eu te amo, Miggi- Confessa, calando a boca assim que percebeu o que tinha falado, olhando para o chão com vergonha

Ele tinha mesmo falado que ama um fantasma? Que tipo de doido ele é? Ele e Miguel nunca podem ficar juntos, ele é um mortal, tem uma vida a viver, vai crescer e se mudar daquela casa algum dia quando criar a própria independência financeira e não depender dos pais para tudo.

- A... Nossa... Isso foi...

- Desculpa, eu fui um idiota, não deveria ter assumido isso, nunca poderemos ficar juntos não importa o quanto eu te ame

- Se você morrer dentro dessa casa seu espírito vai ficar aqui para toda a eternidade- Esclarece

- Eu não posso, não posso aceitar isso, meus pais iam enlouquecer sem mim e eu ia sentir muita falta deles, não posso aceitar isso que você disse- Robby falou, segurando o choro, subindo para o seu quarto logo em seguida, Robby queria chorar no seu quarto sozinho

É muito injusto ele não poder ficar com Miguel do jeito que ele quer.

☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆

__LFG__

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