Capítulo 10
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Bianca segurou firme no corrimão da escada com medo de cair, o vestido longo enroscava em suas pernas dificultando o ato. Seus pais e seu irmão conversavam com o duque, sua mãe então exalava felicidade, ostentando um largo sorriso no rosto.
Bianca inspirou fundo ao vencer os últimos degraus, não sabia o que falar e nem como agir.
— Aí está ela! — Cassandra exclamou ao ver a filha e todos olharam.
A garota parou diante de todos e fez uma leve mesura em direção ao duque.
— Milorde. — ela balbuciou um pouco nervosa.
Leandro a olhou com expressão neutra, ainda não queria deixar transparecer nada. Foi até ela e estendeu a mão, Bianca aceitou e colocou a mão sobre a dele.
— Alteza. — ele disse com voz suave levando a mão dela até os lábios e dando um beijo, sem deixar de olhá-la.
— Ora vejam se não são um lindo casal. — Cassandra disse sorrindo e deixando Bianca sem graça, enquanto o duque manteve a mesma expressão.
Penélope teve vontade de esbofetear a cunhada e Michael a olhou, enquanto Melissa e Nicholas tentavam não dar risada.
— Acredito que esteja cansado milorde e queira descansar um pouco antes do almoço. — a condessa comentou gentilmente.
— É claro, eu apreciaria muito.
— Edward vai ajudá-lo.
O mordomo apareceu imediatamente e levou Leandro ao mesmo quarto em que ele tinha ficado da outra vez.
— Cariño você está bem? — Penélope perguntou preocupada olhando para a sobrinha.
— Ela está ótima. — Cassandra respondeu rapidamente. — Mi hija, vamos conversar um pouco.
— Mamá...
— Será rápido.
— Você não está vendo que ela não quer?
— Penélope eu já disse pra você...
— Vocês duas não comecem de novo, por favor. — Michael estava prestes a perder a paciência. — Mi hija, tudo bem?
— Sí papá, eu só preciso de um pouco de ar. Mel pode vir comigo?
— É claro, vamos.
As duas moças saíram de mãos dadas em direção ao jardim.
— Penélope querida, eu gostaria muito que você não se metesse nesse assunto. — Cassandra pediu gentilmente em uma voz doce, mas por dentro estava fervilhando de ódio.
— É a vida da minha sobrinha que por sinal, também é minha afilhada. Portanto, eu vou me meter sim cuñada, sempre vou zelar pela felicidade de Bianca. Eu vou ver como estão os preparativos do almoço, con permiso.
Penélope foi em direção a cozinha e Cassandra inspirou fundo para se controlar.
— Confesso que estou me sentindo meio perdido. — Nicholas disse sentando no sofá. — E também ainda não entendi o porquê desse casamento assim tão repentino. O que está acontecendo?
— Mi hijo, eu estou tão perdido quanto você. — Michael respondeu lançando um olhar em direção a esposa. — Pergunte a sua mãe, talvez para você ela queira contar. Vou ligar para Jaime.
Nicholas esperou que o pai entrasse no escritório para se aproximar da mãe.
— Mamá o que está acontecendo? Bianca passou aqueles dias triste, confinada aqui no castelo, e agora de uma hora para outra resolveu se casar com o duque.
— Não aconteceu nada mi hijo. — Cassandra tentou tranquilizar o filho. — Eu apenas tive uma conversa séria com sua irmã e ela entendeu o que uma moça na sua posição deve fazer, seu pai e Penélope resolveram me punir por isso.
— Eu sei que por ser uma princesa, é esperado que ela se case com um homem também nobre, mas não acha que isso é um pouco demais? Não vejo Bianca feliz e muito menos entusiasmada.
— Nick, casamentos em nossa posição social nem sempre começam bem, mas podem melhorar. Falando nisso, eu não gosto de me meter no seu casamento, mas você e Melissa já tem um certo tempinho juntos.
— E o que tem isso mamá? — o rapaz perguntou sorrindo de canto.
— Tem que as pessoas comentam o fato de ainda não ter surgido um novo herdeiro.
Nicholas soltou um suspiro.
— Sei que não ama sua esposa, mas é sua obrigação ter filhos com ela, dar continuidade a nossa linhagem.
— Ainda está cedo para pensar em filhos dona Cassandra.
— Nicholas não brinque com esse assunto, eu estou falando sério.
O príncipe herdeiro se jogou no sofá e a rainha sentou ao seu lado.
— Sei que ela não lhe atrai nenhum pouco, mas trate de se aproximar de sua esposa, eu quero netos correndo por este castelo o quanto antes.
Bianca e Melissa andavam de braços dados pelo belíssimo jardim de flores perfumadas e plantas exóticas. A princesa sentia-se inquieta, aflita.
— Você está gelada. — a italiana comentou afagando o braço da amiga.
— Eu estou nervosa.
— Percebi. Bia tem certeza de que quer fazer isso mesmo? Se casar com o duque.
— Não posso desistir agora Mel, ele já está aqui em Olímpia.
— Mas é claro que pode, você não é obrigada a nada. Penélope tem razão em dizer que Cassandra está te influenciando.
— Eu vou conversar com ele, não vou tomar nenhuma decisão antes disso.
— Tem certeza?
— Tenho sim. Vamos voltar, eu quero um pouco de água.
O almoço foi servido e o clima em torno da mesa era agradável. Bianca e Leandro sentaram um ao lado do outro e ele tentou deixá-la confortável o máximo possível.
— Milorde, espero que a Paella esteja do seu agrado. — Cassandra queria agradar o duque de todas as formas.
— Está deliciosa, e por favor, me chame de Leandro.
Penélope se segurava para não revirar os olhos e fazer uma cara de nojo perante a expressão da cunhada.
Nicholas, Michael e Leandro entraram em uma conversa bastante animada sobre política internacional. Penélope e Cassandra opinavam vez ou outra, enquanto Bianca e Melissa preferiram ficar em silêncio.
...
Após a refeição, Bianca sentia-se mais calma e pronta para conversar com o duque.
A sobremesa servida também foi um doce tradicional espanhol, Goxua de Álava. Originária do País Basco, no norte da Espanha, tinha um gosto suave no paladar e uma apresentação atrativa aos olhos.
— Milorde. — Bianca chamou o duque em voz baixa e ele a olhou enquanto dava mais uma colherada no doce. — Se já terminou, gostaria de conversar um pouco agora.
— É claro, podemos ir sim.
Bianca levantou deixando o guardanapo sobre a mesa e Leandro também levantou a ajudando.
— Papá nós podemos usar o seu escritório para conversar? — ela perguntou sem rodeios deixando o pai surpreso.
— É claro... — Michael respondeu olhando de um para o outro.
— Com licença. — Leandro disse antes de ir atrás de Bianca.
O clima na mesa ficou um pouco tenso, apenas Cassandra demonstrava estar contente com a situação.
— Você não esconde sua alegria, não é?
— Penny, por favor. — Michael interviu sabendo que poderia resultar em uma discussão.
Penélope levantou e encarou o irmão.
— Caso Bianca me procure, diga a ela que estarei em meu quarto. Prefiro me retirar a ter uma indigestão, con permiso.
Cassandra teve vontade de mandá-la sumir de uma vez por todas, voltar a nado para a Itália se fosse preciso. Mas não podia fazer nada agora, não quando seus planos caminhavam para dar certo.
Leandro veio até aqui, então estava claro que ainda se interessava por sua filha, bastava apenas que ela aceitasse um compromisso com ele e o resto se resolveria por si só.
Bianca levou o duque até o gabinete pessoal do rei, onde ele trabalhava quando estava no castelo. Os dois entraram e ela fechou a porta.
Leandro a olhou por um longo momento, ele percebeu logo de cara que algo havia mudado nela, talvez fosse relacionado ao homem por quem estava apaixonada.
— Confesso que fiquei surpreso quando recebi a ligação do seu pai.
A garota tentava acalmar as batidas aceleradas do coração enquanto pensava no que falar.
— Eu imagino... — murmurou nervosa. — Eu... eu pedi a ele que ligasse...
— Posso chamá-la de Bianca? — ele perguntou com uma voz suave se aproximando até ficar frente a frente com ela.
— Sim... — Bianca respondeu sustentando o olhar.
— Você realmente quer se casar comigo?
— Um casamento entre nós dois seria extremamente vantajoso para Olímpia e Espanha, ambos só teriam a ganhar.
Ele tentou não demonstrar a frustração em ouvir aquilo, não era exatamente a resposta que queria ouvir.
— Isso não posso negar, seria vantajoso sim, mas ainda não respondeu minha pergunta Bianca. Você quer se casar comigo? Quer mesmo fazer isso em nome do seu reino?
— Eu quero sim.
Leandro a olhou mais uma vez, teve vontade de perguntar o motivo de ter mudado tanto, mas achou não ser uma boa ideia naquele momento.
— Nesse caso, acho que podemos acertar os últimos detalhes então.
Bianca sorriu levemente assentindo e estendendo a mão, até agora tudo estava correndo de acordo com o seu plano.
Leandro aceitou o aperto e também sorriu. Não sabia o que havia acontecido com ela desde quando tinha ido embora após a Festa do Vinho, mas sua atração por aquela mulher não tinha mudado, pelo contrário.
Vê-la descendo a escada horas atrás fez seu coração balançar como nunca antes. Se casaria com ela, tentaria se aproximar e descobrir o motivo de toda aquela frieza aparente, talvez com o tempo e a convivência, conseguisse conquistá-la.
Os dois saíram de braços dados do escritório e foram ao encontro da família real que estava na sala.
— Papá, mamá, hermano, Mel. Nós vamos nos casar. — Bianca anunciou para alegria de Cassandra que foi abraçá-los.
— Tem certeza mi hija? — Michael perguntou baixinho quando a abraçou.
— Sí papá, está tudo bem.
Ela sorriu abraçando o pai com força. Por incrível que pareça, sentia-se calma e tranquila agora, talvez por estar no controle da situação e tudo sair de acordo com aquilo que planejara.
Leandro nunca achou que se casaria em uma situação tão inusitada como essa. Não queria se unir a alguém apenas por conveniência, e muito menos em nome do reino da Espanha, quando fizesse isso, seria com uma pessoa de quem realmente gostasse. E tinha certeza de que Bianca seria essa pessoa.
O novo "casal" sentou junto com Cassandra e Michael para acertar os detalhes do jantar de noivado, que deveria acontecer o mais breve possível. A rainha fazia questão de um baile luxuoso no castelo, Michael e Bianca até tentaram fazê-la desistir, enquanto Leandro apenas sorria da empolgação de sua futura sogra.
— Está bien mamá, faça um baile, mas eu farei a lista de convidados.
— Mi hija...
— É o meu jantar de noivado, não é?
— Mas...
— Cassandra ela tem razão. — Michael resolveu intervir e ajudar a filha. — Deixe Bianca fazer do jeito dela, sí?
Sem alternativa, ela concordou assentindo em silêncio.
— Eu vou chamar tía Penélope, quero a opinião dela. — Bianca anunciou se levantando e aquilo desagradou profundamente a rainha.
— Vou com você. — Melissa disse também se levantando.
As duas moças subiram a escada e Melissa esperou que chegassem ao segundo andar onde não podiam ser ouvidas.
— Você parece contente.
Bianca a encarou sorrindo.
— Eu achei que seria mais difícil conversar com o duque, mas não foi. Tudo está indo de acordo com o plano.
— Ele concordou com a sua vontade de que seja um compromisso somente no papel?
— Ainda não falei sobre isso.
— Bia, não acha melhor deixar logo tudo às claras?
— Vou conversar com ele depois, yo prometo. Agora vou falar com tía Penélope.
— Eu vou ao banheiro, daqui a pouco eu desço.
Bianca assentiu enquanto Melissa entrou em seu quarto. A garota bateu na porta do quarto que a condessa ocupava e abriu a porta um pouco.
— Puede entrar niña.
— Tía, estás bien?
Penélope estava sentada na cama, recostada contra os travesseiros e almofadas.
— Sí, só queria descansar um pouco. Venha cá, me conte como foi a conversa com o duque.
A garota sentou ao lado da tia.
— Nós vamos nos casar.
Penélope deu um sorriso triste e fez um carinho no rosto da sobrinha.
— Se é isso que você quer niña, então só me resta lhe desejar sorte e que de alguma forma encontre paz em seu caminho.
— Gracias tía.
As duas trocaram um forte e afetuoso abraço.
— Vamos descer, estamos começando os preparativos e eu queria sua opinião.
— Ah com certeza quero participar disso, não vou perder a oportunidade de irritar sua mãe ao discordar dela.
Penélope piscou um olho e Bianca sorriu balançando a cabeça.
...
Os preparativos para o casamento da princesa Bianca com o duque Leandro estavam indo de vento em popa. Um anúncio real seria feito dentro de poucos dias para todo o reino, e com a presença do noivo é claro.
Leandro voltou para a Espanha na tarde do dia seguinte para comunicar a família e ao primo, o rei Filipe VI da Espanha, sobre o enlace.
Ao contrário da mãe, Bianca não estava tão animada assim com a organização, mas sempre dava sua opinião, afinal era o seu casamento e queria tudo parecido com o seu jeito. O que julgava necessário, perguntava ao noivo por aplicativo de mensagens.
— Querida e o seu vestido? Não deixe tudo para a última hora.
— Eu fiz uma pesquisa online sobre os melhores ateliês e marquei um horário para amanhã com uma estilista pouco conhecida em Milão, eu gostei muito do que ela me apresentou.
— Que ótimo, que horas é a visita?
— Depois ao almoço, eu reservei um jatinho.
— Ótimo, podemos ir e voltar no mesmo dia.
— Mamá, eu vou junto com a Melissa, ela também vai escolher o seu vestido, já que será minha madrinha. E nós duas precisamos sair daqui um pouco, vamos almoçar em Milão, passear um pouco.
— Tudo bem. — Cassandra assentiu tentando disfarçar o quanto tinha ficado chateada por ser deixada de lado. — Apenas cuidado com o modelo que você vai escolher, seu casamento precisa passar uma impressão ao mundo.
A garota preferiu não responder e checou seu celular, haviam novas mensagens no whatsapp.
...
O jatinho pousou em um hangar privado no centro da cidade de Milão as dez e meia da manhã. Bianca e Melissa não queriam chamar atenção, a intenção delas era aproveitar o dia para se distrair.
— Ainda não acredito que estamos longe do castelo de Alcaluz, nem que seja por algumas horas. — Melissa soltou inspirando fundo e logo depois olhou para Bianca. — Me desculpe, eu...
— Hei, tudo bem. Eu entendo perfeitamente, as vezes me sinto sufocada também, e esses dias então. Mamá só fala sobre o casamento e sempre que possível, ela e tía Penélope estão discutindo, preciso de uma folga.
— Então vamos lá, quero aproveitar esses momentos em minha casa, faz um tempinho que não venho a Itália.
— Andiamo. — Bianca chamou em italiano e elas saíram de braços dados.
...
— Ainda não acredito que você vai se casar, e resolveu isso de uma hora para outra. — a mulher loura resmungou sentando na poltrona de couro marrom.
Leandro apenas sorriu encarando a mãe.
— Isso não é algo para se decidir assim.
— Mamãe eu já disse que está tudo bem, é só um casamento, não é o fim do mundo.
Antes que um dos dois falasse mais alguma coisa, a porta do escritório foi aberta e uma belíssima mulher morena surgiu.
— Atrapalho?
— Não, eu e mamãe estávamos apenas conversando. — Leandro respondeu divertido e sua mãe soltou um suspiro exasperada.
— Eu estou tentando colocar juízo nessa sua cabeça.
A morena sorriu e piscou o olho em um gesto cumplice para Leandro.
— Regina querida, a Isabella estava procurando por você, ela sente saudades da avó.
Era só ouvir falar da única neta e Regina Vergara de Almonte esquecia de todo o resto.
— Ah eu vou vê-la agora mesma. — disse levantando e indo em direção a porta. — Mas não esqueça que nós ainda vamos terminar essa conversa mocinho.
— Tudo bem mãe, estarei esperando.
Regina saiu e Lucrécia sentou na mesma poltrona em que ela estava.
— Acho que minha sogra está um pouco preocupada com o seu casamento.
— Eu sei, as vezes ela esquece que nós somos adultos.
— É a síndrome da mãe coruja. Agora me conte tudo, ainda não tivemos tempo de conversar e eu quero saber de todos os detalhes.
Leandro sorriu balançando a cabeça encarando a cunhada e amiga.
— Não tem nada demais, eu só resolvi me casar com ela.
— Assim de uma hora para outra? Tá, eu sei que você ficou interessado nela quando a conheceu na Festa do Vinho, mas achei que tinha superado.
— Você é uma pessoa muito curiosa, sabia?
— E você é um chato quando quer, custa me contar?
A porta foi aberta novamente e Fred, irmão mais velho de Leandro e marido de Lucrécia apareceu.
— Sabia que vocês dois estavam aqui.
— Oi amor. — Lucrécia levantou indo abraçar e beijar o marido. — Estava aqui tentando convencer seu irmão e me contar mais algum detalhe sobre o casamento.
— Conseguiu? — Fred perguntou sentindo com o prazer o perfume maravilhoso de sua esposa.
Leandro observou os dois, era nítido o quanto seu irmão estava feliz. Lucrécia era uma mulher maravilhosa, divertida, carinhosa com todos ao seu redor, bem diferente da arrogante e prepotente Karolyn, primeira esposa de Fred e mãe de Maria Isabella, sua filha.
— Não, não consegui. Acho que só vou saber mais quando formos para o baile de noivado semana que vem. Estou ansiosa para conhecer Olímpia, e claro, a princesa Bianca.
— Eu acho que vocês duas vão se dar bem. — Leandro comentou fazendo a alegria da cunhada.
A porta foi aberta mais uma vez e dessa era Bruno, irmão caçula de Fred e Leandro.
— Reunião secreta? — o rapaz perguntou rindo, seu jeito brincalhão estava sempre presente. — Mamãe está perguntando por vocês.
— Estamos aqui conversando sobre o casamento do Leandro.
— Esse agora é o assunto do momento na família Almonte. — Bruno comentou se jogando em outra poltrona.
— Você deveria pensar nisso também Bruno, conhecer uma garota bacana.
— Não cunhadinha, valeu. To bem assim.
— Quero ver se vai continuar falando isso quando conhecer a pessoa certa.
Bruno apenas sorriu fazendo uma careta e Lucrécia fez uma expressão de deboche.
— Vamos amor, eu quero uma bebida.
Lucrécia e Fred saíram abraçados.
— Vai mesmo fazer isso? — Bruno perguntou encarando o irmão.
— Não é um bicho de sete cabeça como você pensa. — Leandro respondeu checando seu celular e respondendo uma mensagem que Bianca havia mandado. — Em algum momento você vai começar a pensar nisso.
— Eu acho que não. Você e Fred podem fazer isso por mim, espero que a sua noiva seja uma garota tão bacana quanto a Lucrécia.
Leandro também esperava isso e torcia que Bianca gostasse de sua família. Valorizava demais a companhia da mãe, dos irmãos, da cunhada e da sobrinha e gostava de estar com eles sempre que podia. Para ele, família era o essencial na vida de uma pessoa.
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