Capitulo 14
Já era noite, umas seis horas, Bruno estava deitado no sofá assistindo desenhos. Monstro e eu não havíamos tido muito contato nos ultimos tempos, ele parecia estar me evitando ao máximo.
- Mamãe! - Ele gritou.
Terminei de colocar o seu pratinho de comida e me encaminhei para sala.
- O que foi, amor? - Perguntei, colocando o prato sobre a sua mesa azul, pequena.
- Acabou o desenho - Fez bico.
- Que bom, por que agora você vai jantar, vem.
Ele sentou na mesa e começou a comer, enquanto eu desligava a televisão.
Estava caminhando até a cozinha quando a campainha tocou.
- Mamãe! - Bruno gritou.
Sai da cozinha e caminhei para abrir a porta, me deparando com Jean.
- O-Oi - Gaguejei, prendendo os cabelos rapidamente em um coque alto.
Merda, eu estava horrível, e ainda por cima vestia uma camiseta dele! Sim, uma camiseta que ele havia esquecido aqui há muito tempo atrás.
- Entra - Dei espaço para ele.
Ele me encarou, um sorriso torto nos lábios ao observar à minha camiseta.
- E ai - Ele segurou a minha cintura, e beijou suavemente a minha bochecha.
Minhas bochechas coraram drasticamente, sorri envergonhada.
Até quando iríamos continuar neste clima?
- Oi garotão! - Jean se aproximou de Bruno, que saltou da cadeira e abraçou-o.
- Jea! - Bruno sorriu.
- Filho, vai comer! - Falei.
Jean me encarou, sorri para ele.
- Podemos conversar? - Perguntei.
Eu estava louca para senti-lo novamente.
- Claro - Se pôs em pé - Cozinha?
- Quer jantar? Mais tarde conversamos.
Ele deu de ombros, assentindo. Confesso que me chateei, esperava um pouco mais de interesse.
*****
- Boa noite, moleque - Jean beijou a sua face e se afastou do quarto, fechei a porta.
- Vamos?
Ele assentiu, mordendo os lábios.
- Você espera eu tomar um banho? - Perguntei, envergonhada.
- Claro - Riu.
Entrei no quarto e fui direto para o banheiro, deixando uma fresta da porta aberta. Tomei um banho rapidamente, vestindo uma camisola de renda preta, deixei os cabelos soltos.
Jean estava sentado na cama, com um porta retratos em mão. Pude ver que era o nosso, onde eu estava deitada com Bruno, ainda pequeno, e Jean ao nosso lado.
Ele me encarou e voltou à guardar o porta retratos.
- Então?
Me sentei ao seu lado.
- Então - Ri nervosamente - Como foi esses dois anos?
Ele suspirou.
- Difícil pra caramba.
- Imagino - Respondi baixo - Vai trazer ela quando?
Ele me encarou, confuso.
- Ela quem?
- Sua mulher.
Ele franziu levemente as sobrancelhas, e desviou o olhar para a janela.
- Minha mulher... - Pareceu pensar - Minha mulher é tu.
Corei drasticamente, feliz com esta confissão
- Então por que você está me evitando?!
- Caralho, eu cheguei essa semana, porra! - Ele se levantou - Tu pensa na neurose que eu tava, pensando que tu tinha voltado com o outro, cheguei aqui, cheio de problemas para resolver!
- Ei, não precisa descontar em mim! - Rosnei - Pode ir embora então, Jean, tenho nada para conversar com você não!
Me levantei e caminhei até a janela.
Fui empurrada com força contra a parede, e logo os lábios de Jean estava sobre os meus. Levei as mãos até a barra de sua camiseta e puxei para cima, retirando-a.
Ele me levou até a beirada da cama e nos livramos de nossas roupas, me joguei em cima dela na cama e logo nossos lábios estavam juntos novamente.
- Não... - Impedi-o de beijar o meu corpo - Quero te sentir, vai logo com isso.
Ele beijou o meu pescoço.
- Como quiser, amor - Em um movimento brusco, ele estava dentro de mim.
- Ahh - Um gemido escapou de meus lábios, conforme eu sentia o mesmo me preenchendo, foi tão... Bom!
- Shh - Ele tapou a minha boca, antes que eu começasse à gemer alto - O Bruno, fica caladinha!
Ele trocou as posições, me colocando de quatro e logo metia sem dó dentro de mim.
- Ahh... Como senti falta disso.
- Fica quietinha, safada.
Me senti desfalecendo, quando senti o seu líquido quente jorrar dentro de mim. Caí exausta na cama.
- Cansou? - Ele me ajeitou na cama.
- Senti muita falta disso - Sussurrei, mordendo o lábio levemente.
- Sentiu, foi? - Ele tirou os meus cabelos do rosto e deitou ao meu lado - Vem aqui.
Deitei em seu braço. Os dois nus, após matar as saudades, era tudo o que eu precisava.
Acabei adormecendo em seus braços.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro