Capítulo 11
- Meu Deus! - Minha mãe entrou rapidamente no quarto - Você acordou, meu amor!
- Mãe... Cadê o Bruno? - Perguntei rapidamente.
Eu só me lembrava de estar em trabalho de parto, Jean ao meu lado, lembro dos médicos gritando, Jean furioso, e aos poucos tudo ficando escuro.
- O Bruno está bem, querida - Ela passou as mãos pelos meus cabelos - Você está tão pálida...
- O que aconteceu? - Perguntei.
- Você perdeu muita sangue e ficou inconsciente, querida, precisei te doar sangue, quase que te levaram ao hospital - Explicou - Graças a Deus você acordou, M quase matou à todos os médicos, foi preciso diversos caras entrarem aqui para segurá-los. Bom, faz dois dias desde Bruno nasceu, ele está saudável e já está no quarto dele.
Assenti.
- Ai que bom, quero muito ver ele.
Me levantei e logo após minha mãe me segurou.
- M! - Gritou.
Logo Jean adentrou o quarto, quase derrubou a mamadeira que segurava, se aproximou rapidamente e me tomou em um abraço apertado, me tirando do chão.
- Caralho, loirinha, tu quase me matou! - Exclamou.
- Cuida dela que eu vou ver o Bruno - Falou - Só deixa ela ir ao quarto dele quando ela tomar um banho.
Jean me ajudou em todo o processo, me ajudou à depilar-me, lavou os meus cabelos, enquanto eu estava impaciente. Ao mesmo tempo queria estar bem recebida para pegar o meu filho.
- Você quase matou os médicos? - Perguntei, após, com sua ajuda, vestir um shorts e uma regata.
- Não, claro que não - Mentiu.
Olhei para ele de lado.
Ia pronta para o quarto de Bruno, quando Jean me segurou.
- Primeiro você vai comer, tá parecendo um fantasma, e tu ainda vai amamentar.
Calada, visualizei a bandeja recheada em cima da mesa da cozinha, e logo comecei à comer de tudo.
- Pronto - Me levantei - Agora já posso ver o meu filho?
- Agora sim - Sorriu - E para de marra, só quero teu bem.
Sorri, me lançando em seus braços.
- Eu sei, vida, mas agora quero ver meu filho.
Sai correndo para o quarto.
- A-Ai meu Deus - Coloquei as mãos na boca, começando a chorar.
- Ele é lindo, não é? - Jean me abraçou por trás.
- Muito, muito - Falei, chorando desesperadamente - Como seguro ele?
- Vem aqui, meu amor - Minha mãe se aproximou do berço, pegando Bruno do berço - Não tem erro.
Segui as instruções da mesma, e logo Bruno estava no meu colo.
- Ele é tão lindo... - Passei as mãos em seu rosto.
Seus cabelos eram castanhos claros, era a coisa mais perfeita da minha vida.
- Tão lindo... - Passei a mão em sua bochecha - Oi, amor...
E de repente, o sentido de amor verdadeiro estava em meus braços.
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