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happy fucking valentine's day!

✵✵✵✵


Aquele deveria ser o Dia dos Namorados mais humilhante de toda a história da humanidade.

Andie não podia acreditar no que sua mãe tinha aprontado dessa vez. Não mesmo, dessa vez, a sra. Hayes tinha ultrapassado todos os limites para meter o nariz onde não é chamada.

Andie se encarou no espelho, vendo o reflexo de sua mãe mexendo no seu guarda-roupa, jogando todo tipo de roupa no chão enquanto criticava vielmente seu estilo.

— Como você consegue ser tão acumuladora, Andie? Por Deus! —sua mãe berrava. — Como você vai ir ao encontro se não tem uma roupa bonita para usar?

Andie queria bater com a cabeça na parede até esquecer aquele pesadelo. Não só sua mãe tinha arranjado um encontro surpresa, mas também decidiu que esse encontro seria no Dia dos Namorados. Tem coisa mais humilhante?

Ela não queria sair com um médico formado em sei lá qual faculdade. Ela queria ficar em casa, usar seu pijama favorito, pedir um delivery de comida chinesa e se entupir de doce enquanto assiste Como Perder Um Homem em 10 Dias.

— Eu não vou a esse encontro, já te falei mil vezes!

— Você tem algo melhor para fazer? — sua mãe retruca. — Ficar sentada de frente para a televisão não conta.

— Eu já tenho um outro encontro.

— Como é?

Era mentira. Óbvio.

Andie não tinha encontro nenhum, mas seria capaz de inventar noventa mil mentiras se isso significasse que sua mãe iria parar de encher sua paciência.

— Isso mesmo, eu tenho um encontro marcado, não posso ir encontrar esse- como é o nome dele mesmo?

— Ryan. Quem é esse homem?

Andie engoliu seco, tentando bolar qualquer outra desculpa para sua mãe parar de fazer perguntas.

— Mãe, eu já disse que não preciso de você vigiando a minha vida amorosa.

A sra. Hayes levantou uma sobrancelha.

— Não acredito em você — voltou a mexer nas roupas, mas logo parou de novo e virou-se para Andie. — Se você realmente tem um encontro, ligue para esse homem misterioso na minha frente confirmando.

Andie piscou atônita.

— Mãe, pelo amor de deus, não vou fazer isso.

— Então está mentindo! — gritou. — Conheço uma mentirosa quando vejo, Andie!

Andie bufou, procurando pelo seu celular na escrivaninha. Foi então que ela teve a ideia perfeita. O cartão de Jungkook estava bem ali, misturado com algumas notas fiscais e canetas velhas. Era isso.

Ela procurou pelo número em sua agenda no celular e nunca torceu tanto para que um homem atendesse sua ligação. Quando estava prestes a desistir, Andie escuta a respiração ofegante do outro lado da linha.

Alô.

— Oi.. Oi, Jungkook, sou eu, Andie.

Andie? — ele pareceu surpreso — Nossa, não tava esperando por essa ligação. Tá tudo bem?

— Estou bem sim e você? — Andie fingiu um sorriso enquanto sua mãe a observava. — Então, eu queria confirmar o nosso encontro hoje. Ainda tá de pé né?

Jungkook ficou em silencio por alguns segundos.

Encontro? Não lembro de ter marcado nada. Aliás, a gente nem se fala desde o ano novo, que papo é esse?

— Isso, naquele restaurante italiano da outra vez.

Será que ela bebeu?

— Ótimo, nos vemos hoje à noite! Vou te mandar o endereço de novo, só pra garantir! Um beijo, tchau.

Andie desligou uma ligação rapidamente, mas esperava que aquilo fosse o bastante para convencer sua mãe.

— Ele não se lembrava do encontro, é? — sra. Hayes pergunta.

— Jungkook trabalha muito, mãe. Muita coisa na cabeça!

O celular de Andie vibra com uma mensagem e a mulher sabe exatamente de quem é.


ferigato

temos planos pra hj? rs




Tecnicamente, não era para aquele encontro acontecer. Mas, após convencer a mãe a cancelar o compromisso com o tal Ryan e ainda arrancar dela 200 dólares para um vestido novo, Andie tomou coragem e convidou Jungkook.

Não que tivesse algo melhor para fazer naquela noite. Talvez a companhia de um homem a fizesse sentir-se menos sozinha. Na verdade, Andie sabia que era apenas uma desculpa para evitar pensar no ex, provavelmente curtindo o Dia dos Namorados com a secretária-que-virou-namorada.

E lá estava ela, do lado de fora do restaurante, alisando nervosamente o vestido vermelho. Será que exagerou? Será que Jungkook acharia que ela estava se esforçando demais? A maré de insegurança se dissipou assim que uma moto parou ao seu lado. Só reconheceu Jungkook quando ele tirou o capacete e abriu um sorriso que parecia iluminá-la.

— Desde quando você tem moto? — Andie perguntou, franzindo a testa enquanto se aproximava.

— Desde sempre. Tem muita coisa que você não sabe sobre mim — ele respondeu, descontraído. — Aliás, que ligação foi aquela?

Andie suspirou, um pouco envergonhada, antes de explicar a história toda envolvendo sua mãe e o falso encontro.

— Bom, se é pra fingir, vamos fazer valer a pena — Jungkook disse, com seu habitual entusiasmo.

Enquanto caminhavam até o restaurante, Andie não conseguiu evitar pensar em como pareciam um casal. A diferença era que Jungkook mantinha as mãos nos bolsos, bem longe das mãos dela. Assim que se sentaram, ele pediu duas taças de vinho sem hesitar.

— Faz tanto tempo que não saio num encontro de verdade... — Andie comentou, mas logo se corrigiu. — Não que isso seja um encontro, quero dizer...

— Relaxa, Andie. Entendi. Também não lembro da última vez... talvez semana passada? — ele brincou, piscando.

Era difícil para Andie entender como ele conseguia levar tudo tão na leveza. Na sua cabeça, Jungkook parecia o tipo de cara que não se apegava, vivendo de casos passageiros e diversão descompromissada.

— Gosto disso, sabia? Posso ser eu mesmo com você, já que não temos nada pra provar — ele disse, casualmente.

— E eu gosto porque não preciso fingir que estou impressionada com você — ela rebateu, sorrindo.

A espera pelo prato que pediram é repleta de conversas rápidas e piadinhas, uma maneira divertida dos dois conhecerem mais sobre o outro. Andie se surpreendeu por ser parecida com Jungkook em diversos aspectos — tirando o que o fato dele ser um super fã de filmes de heróis e ela odiar.

Tudo parecia tranquilo até Jungkook congelar ao olhar por cima do ombro de Andie.

— Ah, merda... — ele murmurou.

— O que foi? — Andie perguntou, curiosa.

— Não olha agora, mas... — ele começou, mas foi interrompido quando Andie, claro, virou-se imediatamente.

Uma mulher morena acenava para Jungkook, acompanhada por um homem. Sem escolha, ele acenou de volta, mas o desconforto estava estampado em seu rosto.

— O que tá rolando? — Andie questionou, desconfiada.

— Só segue a onda — ele respondeu, cobrindo a mão dela com a sua.

Andie percebeu a mulher passando por eles, sem parar, até sentar-se no fundo do restaurante. Jungkook soltou um suspiro aliviado, mas não tirou a mão da dela.

— Tá tudo bem? — ela perguntou, sentindo-se estranhamente desconfortável.

— Tá, tá sim. Só... não vamos falar disso, ok?

Pela primeira vez na noite, ele parecia desarmado. O jantar seguiu em um silêncio atípico, quebrado apenas pelo som dos talheres e goles de vinho. Andie olhou ao redor, invejando os casais felizes que trocavam olhares e carícias. Ela mentia para si mesma — e para sua mãe — que estava satisfeita com sua vida de solteira. Mas, no fundo, sabia que nasceu para amar e ser amada.

— Esse é o pior encontro de Dia dos Namorados de todos os tempos, né? — Jungkook murmurou, mexendo distraidamente no molho do prato.

— Um pouco triste, tenho que admitir.

Ele suspirou, largou os talheres e, num gesto repentino, puxou a carteira, jogando alguns dólares na mesa para pagar a conta. Depois, estendeu a mão para Andie, que o olhou surpresa.

— Vamos.

— Pra onde? — ela perguntou, enquanto ele a guiava até a saída.

Ao chegarem à sua moto, Jungkook a entregou um capacete.

— Nem pensar que vou subir nisso — Andie disse, negando com a cabeça.

— Confia em mim. Vai valer a pena — ele garantiu, o sorriso travesso iluminando o rosto.

— Estou de vestido.

— Sempre cheia de desculpas, né? — Jungkook mantinha o sorriso no rosto enquanto batia a mão na garupa para ela se sentar. — Não tem problemas. É só segurar firme em mim, prometo que ninguém vai ver sua calcinha — ele piscou, rindo.

— Pra onde você vai me levar? — ela perguntou, colocando o capacete a contragosto.

— É surpresa. Mas posso garantir que sua noite não será em vão.

E, obviamente sem motivo, Andie decidiu confiar nele.





O vento cortava o rosto de Andie, frio e impetuoso, enquanto ela segurava firme na cintura de Jungkook. A moto rugia sob eles, uma extensão de pura velocidade e liberdade. Seus cabelos dançavam descontrolados ao sabor do vento, e o coração dela batia rápido, em parte pelo medo, mas muito mais pela adrenalina que a tomava por completo. Apesar do receio, havia algo incrivelmente revigorante naquela sensação. Ela podia sentir o corpo de Jungkook movendo-se de forma fluida com a máquina, como se fossem um só.

No espelho retrovisor, Jungkook lançou um olhar rápido e, ao perceber sua expressão mista de tensão e entusiasmo, soltou uma risada. Era um som claro, quase infantil, que cortou o ruído do motor e chegou até ela como uma espécie de conforto.

— Relaxa, Andie — ele gritou, sua voz carregada pelo vento. — Você vai acabar se acostumando.

Ela apenas revirou os olhos, mesmo sabendo que ele não poderia ver, e apertou ainda mais a cintura dele, o que o fez rir novamente.

Quando finalmente chegaram ao destino, Andie desceu da moto com as pernas ligeiramente bambas, enquanto Jungkook estacionava com a destreza de quem fazia aquilo diariamente. O edifício diante deles era imenso, com janelas que refletiam as luzes da cidade como estrelas artificiais.

— Um prédio bem clichê pra trazer alguém — ela comentou com o tom de provocação e brincadeira que sempre parecia estar entre eles.

Jungkook deu de ombros, com um sorriso preguiçoso.

— Meu amigo é dono do lugar. Eu gosto de vir aqui de vez em quando.

— E ele sabe que você usa o prédio dele pra trazer garotas?

— Quem disse que eu trago garotas aqui? — ele arqueou uma sobrancelha, provocador. — Você é a primeira.

Andie bufou, mas sorriu, não acreditando em uma palavra do conquistador barato que Jungkook aparentava ser.

— Claro, Jungkook. Muito convincente.

Ele sorriu, mas não respondeu. Em vez disso, guiou-a até o elevador, e em poucos minutos estavam no terraço. A vista era de tirar o fôlego. A cidade se estendia infinitamente, as luzes piscando como vaga-lumes em um campo noturno.

Jungkook encostou-se na mureta e cruzou os braços.

— Eu sei que parece coisa de filme, mas gosto de vir aqui pra tomar um ar ou só ficar sozinho.

Andie o observou por um momento antes de soltar uma risadinha.

— Isso soa um pouco depressivo, não acha?

Ele riu também, um som baixo e sincero.

— Talvez. Mas às vezes é bom se afastar um pouco da confusão lá embaixo.

Eles ficaram em silêncio por um instante, apenas aproveitando a brisa e a vista. A distância entre eles parecia menor agora, e Andie sentiu o coração acelerar novamente, mas dessa vez não era pela moto.

— Sabe — ela começou, hesitante —, acho que entendo por que você gosta daqui.

Ele virou o rosto para olhá-la, e o brilho em seus olhos a fez perder o fôlego por um segundo.

— E por que acha isso?

— Porque aqui em cima... parece que tudo faz mais sentido — ela respondeu, a voz quase um sussurro. — É como se o caos lá embaixo não pudesse te alcançar.

Jungkook sorriu, mas havia algo mais sério em seu olhar agora.

— Você entendeu melhor do que eu esperava.

A proximidade entre os dois aumentou sem que percebessem. O olhar de Jungkook desceu para os lábios de Andie, e o dela fez o mesmo. Por um momento, tudo ao redor desapareceu. A cidade, o vento, as luzes. Restavam apenas eles dois, tão próximos que ela podia sentir o calor que emanava dele.

Pela segunda vez, Andie sentiu que Jungkook estava prestes a beijá-la. Mesmo lembrando como ele a evitou na festa de Ano Novo e sua reação em relação àquela mulher no restaurante, ela sabia que retribuiria o beijo. Talvez fosse a solidão e a ausência de romance em sua vida. Talvez fosse pura atração reprimida. Ou talvez fosse algo nos olhos grandes e intensos dele, que pareciam encantá-la. Não tinha certeza do motivo, mas ela sabia que não iria parar.

Ela fechou os olhos, e ele também, mas tudo que ouviram foi um som estridente de portas sendo abertas interrompendo o momento. Andie se afastou num pulo enquanto observava um segurança surgindo no terraço, visivelmente irritado.

— Vocês não podem estar aqui! Este é um espaço privado.

— Você não é amigo do dono? — Andie perguntou baixo.

— Ele é mais um... conhecido — Jungkook suspirou, passando a mão pelos cabelos, e deu um passo para trás quando ouviu o segurança gritar com eles de novo. — Tá bom, tá bom. Já estamos indo.

Andie mordeu o lábio, tentando disfarçar o sorriso pela situação. Jungkook acenou para o segurança antes de puxá-la de volta para o elevador.

De volta à moto, ele a deixou em casa em silêncio, mas não era um silêncio desconfortável. Quando pararam em frente ao prédio de Andie, ela desceu devagar e virou-se para ele.

— Obrigada pela noite — disse, genuína.

Ele sorriu, aquela expressão descontraída que parecia tão natural nele.

— Foi muito bom pra mim também. Quem sabe da próxima vez a gente não seja expulso.

Ela riu, balançando a cabeça.

— Boa noite, Jungkook.

— Boa noite, Andie.

E com isso, ele partiu, a moto desaparecendo na escuridão, deixando-a com um sorriso que teimava em não sair de seu rosto.


também quero andar na garupa do jungkook > :(

demorei, mas voltei com um capítulozãaaao pra vcs!

feliz natal atrasado e curtam mto a virada do ano!

beijos e beijos!


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