Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Pare de me afastar, eu só quero ficar

Para Win, o baile da escola era uma festa chata, ainda que fosse a sua primeira vez ali. Mesmo se divertindo com Bright e conversando, ainda estava entediante.

Quando a voz de Elton John ecoou com Tiny Dancer pela quadra, alguns pares se juntaram na pista e dançaram lentamente. Win achou a música triste, e Bright o chamou para dançar, depois de buscar coragem em algum lugar desconhecido dentro de si.

— Dança comigo.

Aos olhos dos outros alunos, chegar no baile com outro rapaz foi bizarro e gerou falatório. Foi desconfortável também. Para os dois. Mas a sensação logo passou porque, cada um decidiu cuidar da própria vida em algum momento, então, Win pôde soltar o ar preso e Bright apreciou a própria felicidade em estar com Win sendo o seu par.

Dançar com outro rapaz, abraçado com ele, era avançar mais um nível. Um nível perigoso. Só que, Win percebeu como Bright estava feliz, e estava adorando ver aquele sorriso tolo em sua boca carnuda sempre tão séria e fechada. Se dançar com ele o deixasse mais radiante do que já estava, então, Win aceitaria.

— Danço.

A música era perfeita para dançar lentamente, abraçado com alguém, como se só existisse as duas pessoas na quadra de esportes onde acontecia o baile. Bright, nervoso, deixou Win próximo de si, colocando as duas mãos em sua cintura, sem muita força. Não os deixou muito perto. Win desejou colocar as mãos nos ombros dele e dançar para lá e para cá, e foi o que fez, ao som daquela música melancólica.

Eles dançaram juntos, com os amigos e com gente desconhecida. Comeram o que tinha na mesa, aproveitando que era de graça, cantaram alto as músicas que sabiam, se abraçaram em uma roda, e se divertiram. A noite se tornou perfeita em algum momento, até que um deles começou a se despedir. Win sabia como a irmã ficava preocupada quando demorava a chegar em casa.

— Quer ajuda para encontrar os outros? — Ele questionou a Bright.

— Não. Eu vou embora também.

— Por quê? Fique mais um pouco.

— O meu par está indo embora. O que eu vou fazer aqui, sem você?

— Então, vamos juntos. O ponto de ônibus não fica longe.

Saindo da quadra, sem se despedir dos amigos, Bright se concentrou nos próprios passos para não tropeçar, distraído demais com Win perto de si. Ele quis segurar a mão de Win também, mas se controlou. A tensão havia sumido por toda a bagunça de mais cedo, e não queria que ela voltasse. Ver Win solto e se sentir do mesmo jeito estava fazendo com que aquele dia fosse o melhor da sua existência, até agora.

🔥

Fazia dez minutos que Win havia chegado em casa. A irmã estava o esperando, como sempre, cochilando no sofá. Ela estava sempre muito cansada com o trabalho de professora e dormia quando podia.

Antes que o garoto cumprimentasse a irmã, que já estava acordada com as luzes que Win acendeu, a campainha da casa tocou e ele foi até a porta para abri-la, enquanto tirava a gravata borboleta no pescoço. Ainda estava pensando na dança com Bright e no boa noite carinhoso no ponto de ônibus quando abriu a porta e encontrou, novamente, Bright, com os cabelos molhados de suor, o terno sujo e a boca machucada.

— Bateram em você. — Win afirmou. De alguma forma, ele sabia que aquilo aconteceria, só não tinha certeza se aconteceria com ele ou com o outro.

Suspirando, cansado, Bright deu as costas e se sentou na escada de frente para a porta. Win se sentou ao lado dele.

— Você não pegou o ônibus para voltar para casa? — Win perguntou.

— Antes que eu pudesse pegá-lo, alguns alunos saíram mais cedo do baile e me encontraram.

— Eu não devia ter deixado você sozinho.

— Isso podia ter acontecido com qualquer um de nós, Win.

Ele observou Bright e o peito se apertou, queimando. Estava sentindo aquela ardência com frequência e sabia muito bem o que era, só não estava pronto para aceitar.

Abrindo um sorriso pequeno, sentindo a boca arder, Bright estava pronto para confessar, naquela noite, o que sentia por Win. Haviam se formado na escola e só em pensar na possibilidade de nunca mais encontrá-lo, a respiração parecia parar de repente.

— O seu sorriso é lindo. — Win confessou, antes que Bright pudesse falar qualquer bobagem romântica. — Você deveria sorrir mais vezes.

Levantando a cabeça devagar, Bright olhou Win muito perto e não desfez o sorriso tolo.

— Quer saber um segredo, Win?

— É claro.

— O meu sorriso é verdadeiro quando você está por perto.

Win negou com a cabeça, feliz da mesma forma que o outro. Ele soube ali. Ele soube que não tinha mais volta. Ele era de Bright e Bright era seu.

— Entra. Eu vou cuidar de você.

Bright estava envergonhado, no mínimo. Em seus sonhos e fantasias, não se imaginou entrando na casa de Win. Uma casa de primeiro andar e sofisticada, até.

No claro do quarto, doeu em Win ver aquele rosto tão bonito, machucado por sua causa. A cama de Win era confortável, pelo menos foi o que Bright achou, depois de tomar um banho quente e de ter colocado um pijama emprestado que serviu muito bem em seu corpo dolorido. Win também já estava pronto para dormir, e só o que faltava, era cuidar dos ferimentos de Bright. Não era grande coisa, mas ardia e doía.

Borderline, da Madonna, soava baixinho no quarto, a fita no som, e Bright quase se sentiu sonolento. Não iria dormir, porém. Não quando estava no quarto de Win. Ele ficaria a noite toda acordado por ele, se pudesse.

— Eu já volto. — Win falou, saindo do quarto, deixando Bright se perguntando se o que estava vivendo era um sonho ou realidade.

No andar de baixo, Love estava voltando ao próprio quarto quando esbarrou com Win na cozinha. Ela tinha um sorriso maldoso e Win revirou os olhos. Se a irmã já havia sacado ou não que gostava de meninos, ele não sabia, e não saber aquilo ou como ela reagiria, fazia Win tremer.

— Quem é ele? — Ela perguntou, os braços cruzados.

— Um amigo da escola e o cara do show. Lembra? Há alguns meses.

— Mentiroso.

— Eu estou falando a verdade. Foi muita coincidência encontrá-lo na escola.

Win não contou nada daquilo para a irmã, porque não havia o que contar. Win não sabia o que sentia por Bright. Bom, até agora.

— Fomos ao baile juntos e, você não é cega, somos dois rapazes. Ele deve ter levado uma surra quando nos despedimos.

— Eu sinto muito. Precisa de ajuda?

— Não. Está tudo sob controle. Se importa com ele dormindo aqui hoje?

— De forma alguma. Eu vou dormir. Qualquer coisa, eu estou no quarto.

De volta ao seu quarto, com os devidos remédios em mão, Win fez Bright se sentar em sua cama de solteiro. Ele se perguntava se seria melhor dormir no sofá, para não atrapalhar a recuperação do outro.

A pomada fez os lugares machucados arderem e Bright formou uma careta enquanto Win fazia questão de ajudá-lo com os dedos delicados. Calado, Bright refletiu, de olhos fechados. Era cômico como não conseguia ter nenhum momento de calmaria.

— Bright. — Win chamou, observando uma única lágrima do outro caindo pela bochecha.

Em um suspiro, Win segurou ambas as mãos dele, parando com os cuidados. Um soluço escapou dos lábios de Bright e ele não conseguiu segurar mais nada. Win seguiu o seu instinto e puxou Bright para um abraço, sem experiência alguma de como cuidar de alguém sensível e machucado, fisicamente e emocionalmente.

— Nada é culpa sua.

— Você não tem que mentir para me consolar.

— Eu nunca minto, Bright. Eu não gosto de mentiras, para ser sincero.

— Então você não gosta de mim. — Riu, sem humor nenhum.

— Eu gosto de você.

Bright, de olhos ainda merejados, não tinha certeza se havia escutado corretamente.

— Eu gosto tanto de você, Bright, que dói. Dói tudo. Eu não entendo. Isso nunca aconteceu. Mas é bom. Ao mesmo tempo, é bom.

Era estranho e complicado demais para Win estar naquela situação com Bright, mas estar perto dele o acalmava como nenhuma outra coisa era capaz. O calor dele, o aconchego, a segurança que ele passava. Tudo aquilo fazia um bem enorme para Win. Ele não poderia se afastar de Bright nem se quisesse.

— Gosto quando você é você. — Win voltou a dizer. Ainda estava abraçado com Bright, quase deitado em cima dele.

— Quer dizer que você não gosta quando eu finjo ser feliz?

— Você gosta quando finge ser feliz?

— Sabe o que me faria feliz agora? — Bright sussurrou, empurrando Win de leve, para conseguir olhá-lo melhor.

— O quê?

— Se você deixar que eu beije você.

Win percebeu que Bright o deixava zonzo, com a respiração fraca e acelerada ao mesmo tempo. Era algo que provavelmente nunca entenderia. E não queria. Não queria mesmo entender. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro