Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 9

Lizzy voltou para o escritório, logo após a porta abriu e Darcy apareceu juntamente com o amigo, um rapaz muito bonito de cabelo loiro acobreado.

— Elizabeth, esse é Charles Bingley. - Apresentou.

— Prazer. - Respondeu, tentando não deixar transparecer os acontecimentos anteriores.

— O prazer é todo meu, Elizabeth. Fico feliz em finalmente conhecê-la. - Charles aproximou-se sorridente e apertou a mão de Lizzy.

Elizabeth achou ele adorável, as covinhas da bochecha ficaram muito evidentes quando sorriu e o tom de verde dos olhos ornavam perfeitamente com o cabelo levemente alaranjado. A voz, por sinal, só confirmava que Bingley parecia ser completamente o oposto do amigo. O timbre era aveludado e caloroso, perfeitamente articulado, mas nada arrogante.

— Viemos acertar o dia da reunião com sua irmã. - Darcy interrompeu os devaneios de Lizzy.

— Tudo bem, desde que ela tenha tempo para se organizar. - Apontou, tentando não soar rabugenta.

O dia foi acertado e Elizabeth ficou de avisar Jane quanto aos detalhes. Charles Bingley se retirou logo em seguida, não antes de despedir-se educadamente de Lizzy. O silêncio se fez presente assim que Darcy e Elizabeth ficaram a sós na sala.

— Então, o que eu posso fazer, Sr. Darcy? - Lizzie quebrou o silêncio constrangedor.

Porém, antes que ele pudesse responder o ramal tocou. Era novamente a recepcionista, Darcy olhou para Elizabeth de soslaio e informou que logo retornaria. Lizzy sentou novamente e, por impulso, mandou uma mensagem no whatsapp de George, não criara expectativa de que fosse respondida. Mas, contrariando o que achava, a resposta veio quase de imediato.

"Oi, finalmente uma mensagem sua." Ela estacou, surpresa.

"Não imaginei que me responderia, até pensei que o número estivesse errado." 

"Lizzy, posso te chamar assim? Não consigo conversar agora, respondi porque meu coração não suportaria ignorar uma msg sua. Posso te ligar à noite? Se a resposta for sim, a gente se fala mais tarde bj."

Com essa mensagem, Lizzy percebeu que George não estava mais online, ficou ali olhando para o celular por longos minutos. Pensando se deveria responder sim; afinal, seria só uma conversa ao telefone. "Qual é?" Ela mandou a confirmação e, quando olhou para frente, viu Darcy entrar novamente na sala. Parecia um tanto transtornado. As bochechas estavam ligeiramente avermelhadas, indicando que, ou ele estava muito envergonhado, ou muito aborrecido.

— Elizabeth. - Chamou, fazendo-a se sobressaltar devido a intensidade com que proferiu seu nome.

Consequentemente, seu coração acelerou e Lizzy puxou na memória se havia feito algo que fosse digno de alguma represália. Entretanto, em questão de segundos, sua dúvida foi respondida.

— Minha tia falou com você, hoje pela manhã? - Quis saber, parando em frente a ela.

— Bom... - Hesitou por um instante. - Sim.

— E ela foi deselegante de alguma forma? Fez algum comentário estranho? - Darcy aproximou-se sorrateiramente.

— Bem... - Enrolou, não queria falar mal da Sra. Catherine, mas também não poderia mentir. - Ela disse que conta com meu discernimento para não aceitar carona sua. - Lizzy confessou olhando para baixo, levemente envergonhada.

— Inacreditável. - Darcy refletiu, parecia falar consigo mesmo. - Hoje, quando for embora, peço que me espere na recepção. Preciso resolver alguns assuntos e te levo até sua casa. - Informou, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

— Não! - Elizabeth negou de bate pronto. - Quer dizer, não se incomode. - Suavizou o tom de voz. - Se você precisa de alguém para fazer algum tipo de joguinho com a Sra. Darcy, esse alguém não serei eu. Acatei a ordem e sei muito bem o meu lugar.

Ele pareceu admirado com a resposta dela, Elizabeth não imaginara que tais palavras sairiam da sua boca. Porém, não estava arrependida.

— Não entendo porquê imaginou que eu te usaria para esse propósito. - Retorquiu, parecendo ofendido.

— Não se preocupe, vou te poupar da minha presença tolerável.

No mesmo momento, Darcy a encarou completamente surpreso e respondeu:

— Céus, quando você vai parar de ouvir atrás da porta? Não sabia que ficaria ofendida por não ser o meu tipo ideal de mulher.

Lizzy se levantou e o encarou furiosa.

— Pode ficar tranquilo, que não faço a mínima questão de ser. - Retribuiu no mesmo tom.

— Elizabeth, você não foi a escolha que eu fiz para trabalhar aqui. Eu não simpatizei com seu sotaque, como você mesmo ouviu e te achei inferior em talento, comparado a tantos outros profissionais no ramo. - Iniciou fazendo com que ela ficasse ainda mais irritada. - Porém, estamos trabalhando juntos, eu esperava que tivéssemos uma relação cordial. - Concluiu abrandando o tom de voz.

— Quero trabalhar com a Sra. Darcy.

— Não. - Negou de imediato. - Minha tia mal tem tempo para cuidar das responsabilidades de antes do concurso, tenho certeza que daqui a alguns dias ela deixará os dois a mercê dos outros fotógrafos. Você não os conhece como eu, eles farão de tudo para tirá-los do caminho, eu não quero que isso aconteça com você. - Suspirou parecendo mais calmo. - Hoje eu percebo que tem potencial sim e é esforçada, por isso te coloquei sob minha proteção, assim é quase certo que ficará muito tempo com a gente; claro, se quiser. - Finalizou, sentando-se em seguida, como se aquela explicação tivesse sugado toda sua energia.

Elizabeth fora desarmada mais uma vez, não poderia contestar depois daquele discurso, agora entendia porquê Darcy a escolhera.

— Tudo bem. - Assentiu, vencida. - Me desculpe pelo transtorno, não ouvirei mais suas conversas, prometo. - Ergueu a mão. - Vamos ser bons colegas de trabalho, patrão. - deu ênfase na última palavra para soar levemente irônica.

Darcy esboçou um sorriso travesso e apertou a mão de Lizzy, num gesto de trégua.

— Vamos sim. - Confirmou e seu aperto soou mais como uma carícia para Elizabeth.

(...)

Elizabeth foi para a pausa do café e logo após teria um Workshop de fotografia para catálogo, com um dos melhores fotógrafos do estúdio.

Constatou, naquele momento, que Charlotte e William Collins estavam cada dia mais próximos e decidiu questionar a amiga sobre o assunto. Afinal, ela já se abrira sobre os sentimentos que nutria pelo outro William, o de sobrenome Darcy.

Apesar de ter decidido por uma pedra sobre o assunto, é claro, percebera que jamais teria algum tipo de envolvimento sentimental com ele, não importava o que sentia. Então, para que ficar sofrendo? Prometera que teriam uma relação amigável e cumpriria a parte que lhe cabia no acordo, também havia decidido ver até onde o tal George Wickham iria chegar e preferiu perguntar a amiga se ela via algum empecilho nisso. Visto que Charlotte ficara tão animada quando o viu no ensaio.

Durante a palestra, não foi possível conversarem muito, precisavam prestar atenção nas dicas e técnicas dos palestrantes. Mas, Charlotte garantiu que conversariam assim que tivessem uma oportunidade.

O momento chegou no horário do almoço, a amiga dispensou o grude dela, que atendia pelo sobrenome Collins e almoçou a sós com Elizabeth. Lizzy contou tudo o que aconteceu pela manhã e explicou que não ficaria mais alimentando sentimentos que não levariam a lugar algum. Por outro lado, iria conversar com George à noite e ver o que o destino reservava.

— Amiga, sério que mandou mensagem pra ele? - Charlotte perguntou curiosa.

— Sim, Char. Ele respondeu na hora, achei bem estranho, na verdade.

— Bom, alguma coisa ele quer, né?

— Você não se importa?

— Claro que não, boba. Eu só fiquei animada porque não é todos os dias que vemos um homem tão bonito! - Divagou sonhadora. - Mas, na real... - Parou tentando formular as palavras. - Eu vou sair com o William hoje.

— Um encontro romântico?

Elizabeth sabia que estava acontecendo algo ali, só esperava a amiga confirmar. Lógico que nem em um milhão de anos sairia com William Collins. Todavia, como poderia julgar Charlotte se ela mesmo se apaixonara por uns dos donos da Fotografia & Conceito? Não estava em condições de dizer nada, então apoiou.

Ficaram de conversar com calma depois e, quando Lizzy chegou em casa, a primeira coisa que fez foi ligar para Jane e contar todas as novidades. A reunião seria dali a duas semanas, ou seja, a mais velha das Bennets teria tempo suficiente para organizar tudo e conseguir uma folga na livraria. Elizabeth também precisou conversar com os pais e falar rapidamente com as outras irmãs, para que todos ficassem tranquilos.

Percebeu que estava demorando muito ao telefone e ficou angustiada, conseguiu finalmente despedir-se de todos e desligou o celular. "Que horas George ligaria?" Estava um pouco ansiosa, não sabia o que esperar. "Será que ele só quer minha amizade? "

Afastou os pensamentos e ligou a televisão, estava só, pois Charlotte já havia saído.

Por volta das 19:00h o celular tocou e o coração de Lizzy saltou no peito, era ele.

— Alô. - Elizabeth atendeu.

— Oi, Lizzy. Achei que não iria me atender.

— Claro que iria, afinal, eu concordei, não é? - Afirmou se jogando na cama.

Ficaram conversando por longos minutos sobre fotografia, o trabalho dele como modelo, como era morar em São Paulo e outras trivialidades. Até que George mencionou o desejo de encontrá-la de novo, disse que poderia vê-la pela manhã, para tomarem um café, se Elizabeth aceitasse.

No outro dia, Lizzy se arrumou mais do que de costume, passou perfume e Informou à Charlotte que iria mais cedo, pois tomaria café com George. A amiga ficou exultante e pediu todos os detalhes depois. Na noite anterior, não conversaram, já era muito tarde e ambas estavam cansadas.

Elizabeth entrou no carro e seguiram para o shopping Anália Franco, como ela precisaria trabalhar, não poderiam se estender muito. Portanto, escolheram um lugar perto e confortável. Chegaram ao Starbucks e sentaram-se, Lizzy de frente para a entrada da cafeteria e ele de costas. Fizeram os pedidos e logo começaram a conversar. George era muito atencioso com ela, a todo momento perguntando se Elizabeth queria algo mais, ouvindo com atenção o que ela tinha a dizer, parecia genuinamente interessado.

O tempo foi passando e Lizzy desviou os olhos do modelo, reparando na entrada da cafeteria por um segundo, tempo suficiente para ver quem provavelmente gostava daquele lugar tanto quanto ela. Darcy entrou e fez o pedido, não pareceu reparar em quem estava no local. Pegou o copo de café e saiu, Elizabeth achou que ele se sentaria como da última vez que o vira. Darcy, porém, parecia apressado dessa vez.

Depois disso o assunto não rendeu mais, Lizzy ficou dispersa e achou melhor ir para o estúdio. Foram em direção a Fotografia & Conceito e ela achou mais prudente descer um pouco antes e seguir o restante do caminho andando. Não queria virar motivo de fofoca mais uma vez.

Subiu para o escritório e o encontrou digitando algo no notebook.

— Bom dia, Sr. Darcy. - Cumprimentou educada.

— Bom dia, Elizabeth. - Respondeu sem olhá-la. - Pode me chamar de William, ou Darcy, como preferir. É estranho me chamar de senhor, já que temos quase a mesma idade.

Ela corou e assentiu, apesar de ele ser novo, ainda era um dos acionistas, por isso Lizzy o tratava com certa formalidade.

— Como foi o café? - Darcy perguntou despretensiosamente.

— Como? - Lizzie questionou, sem entender o sentido da pergunta.

— A vi hoje pela manhã tomando café com George. - Disse voltando a atenção ao computador novamente.

— Ah, sim, foi bom. - Respondeu um pouco sem graça. - Não pareceu que você havia reparado em nós - Concluiu sentando em seu lugar.

Ele parou o que estava fazendo por um instante e voltou os olhos azuis para Elizabeth.

— Eu não quis atrapalhá-los, mas te aconselho a não deixar minha tia saber do envolvimento de vocês. Ela pode não gostar. - Informou desfazendo o contato visual. - Outra coisa, acho que você merece coisa melhor, George não tem a fama de ser um homem confiável... - Deixou morrer a frase.

Demonstrou não querer mais falar no assunto.

Confusa, Elizabeth abriu e fechou a boca duas vezes, tentando formular alguma coisa; mas, sem sucesso. Não entendeu o que ele quis dizer com "não tem a fama de ser um homem confiável".

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro