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Capítulo 2

Elizabeth e Jane entraram na casa em silêncio, os pais haviam se retirado para dormir. Não passava das nove e meia da noite; entretanto, o dia tinha sido longo para eles e ambos estavam cansados.

As duas preferiram não jantar para evitar o barulho e também porque estavam satisfeitas, o sorvete enganara a fome das duas. Subiram na ponta do pé para o quarto que dividiam e Lizzy abriu o notebook. Notando que recebera uma notificação de e-mail, acessou rapidamente a caixa de entrada e conferiu se chegara alguma notícia sobre o assunto que tanto a afligia no momento.

— Oh! - exclamou admirada.

Acabara de ler o e-mail informando que sua nota tinha sido uma das melhores e que lhe garantira uma vaga na Universidade de Curitiba.

Porém, como em São Paulo a concorrência era maior, sua nota de corte - apesar de muito boa - não fora suficiente para a bolsa em uma das Universidades que escolhera. Abaixou o monitor do notebook e Jane sentou-se ao seu lado.

— O que foi irmã, me conta!

— Eu não passei, Jane. Queria tanto ir pra São Paulo. Sei que papai e mamãe não iriam gostar, mas já havia feito tantos planos! - Resmungou se jogando na cama.

Sua razão lhe dizia que tal notícia era muito boa, ela poderia estudar onde morava e correr atrás dos seus sonhos ali mesmo. Entretanto, seu coração queria se aventurar no mundo!

Conversavam baixinho antes de dormir, somente com a luz do abajur ligado. Ouvindo cochichos vindos do quarto da Mary também. Todavia, Jane consolava a irmã, dizendo que sentiria muito sua falta se Lizzy realmente fosse para São Paulo. Mas, que também não queria vê-la triste e frustrada. Perguntou se Elizabeth iria aceitar a oferta e estudar por ali mesmo. Porém, Lizzy ainda não sabia.

"Tinha feito tantos planos!", reafirmou em pensamento.

Após a notícia, ambas adormeceram de mãos dadas até que o sono as separou. Lizzy teve um sono conturbado, mas pelo menos não tardou a dormir.

Na manhã seguinte, Elizabeth seguiria para seu trabalho como jovem aprendiz e Jane para a livraria,  Sempre acordavam juntas, era como um ritual para passar energia espiritual uma pra outra e por fim, conseguirem levantar da cama e seguirem para a rotina puxada. No caso de Jane ainda mais.

— Bom dia, Jane. - Disse Elizabeth sorrindo, mais com os olhos inchados do que com a boca.

— Bom dia, Lizzy. - Respondeu Jane, igualmente sonolenta.

Desceram para tomar café e a cozinha estava uma balbúrdia. O pai tentava ler o jornal, sem muito sucesso. Enquanto Kitty e Lídia discutiam para ver quem ficaria com o restante do cereal de chocolate que estava no fim. Mary só cantarolava um rock com os fones de ouvidos e a Sra. Bennet trazia uma garrafa de café para a mesa.

— Céus, vocês ainda vão me enlouquecer, estou avisando. Ninguém se importa com meus nervos! - Resmungou mais para si do que para os outros, visto que o barulho das meninas abafava sua voz. - Jane, querida, sente aqui. Venha Lizzy. - Apontou para os lugares vazios na mesa.

Ambas sentaram, dando um bom dia em uníssono para todos.

Apesar da bagunça e do falatório logo pela manhã, Elizabeth gostava muito da família e ficava imaginando se sentiria falta daquilo caso viajasse. Depois lembrou-se que não tinha sido aceita e soltou um muxoxo que somente Jane ouviu. A Bennet mais velha olhou para Lizzy e suspirou, não gostava de vê-la daquele jeito. Elizabeth era sempre tão animada, tendo um espírito livre e alegre. Jane conjecturava se poderia fazer algo para ajudar, só não fazia ideia do que.

Jane seguiu para o trabalho e Lizzy também, como Elizabeth trabalhava apenas quatro horas por dia, logo estaria de volta.

(...)

Quando chegou, notou que Jane estava tentando ligar para ela descontroladamente. Elizabeth nem percebera, como pegava transporte público para voltar e o celular ficava guardado na bolsa. Só se deu conta quando estava em casa.

No mesmo instante a irmã ligou novamente.

— Alô. - Atendeu Lizzy, jogando sua mochila no sofá.

— Lizzy, oi. Preciso te falar rapidinho, porque logo mais volto do almoço. - E com isso ganhou a total atenção da irmã. - Tenho um amigo aqui que também gosta de fotografia, inclusive ele quer te conhecer. Mas, não é isso que quero te contar. - Riu tentando voltar ao assunto. - Ele mencionou um concurso que está bombando na internet; porém, só foi anunciado ontem. Parece que uma tal de Catherine Darcy, dona de um mega estúdio de fotografia em São Paulo, está querendo alguns estagiários novos, não sei muito bem. - Jane não entendia nada de fotografia. Apesar de sempre ser fotografada pela irmã. - Então, está rolando esse concurso, os escolhidos vão para uma entrevista com ela mesmo daqui a algumas semanas. Parece que o estúdio vai escolher três ganhadores para um estágio de seis meses, com direito a um ótimo auxílio financeiro além de várias outras coisas! - Despejou tudo tão rápido que Lizzy teve que sentar para conseguir assimilar.

— Como assim, Jane? Que concurso é esse?

— Lizzy, não posso falar mais, preciso voltar. Anota o site do concurso para pesquisar melhor. Porque eu não consegui conversar muito tempo com meu amigo. - Explicou ainda mais rápido que antes.

Lizzy então anotou tudinho e correu para pegar o notebook.

Quando abriu o site quase infartou com a imagem que viu. Em uma das fotos de divulgação do concurso, aparecia uma bela senhora de aparentemente uns cinquenta anos, ao lado de alguém que tiraria o fôlego de qualquer garota.

Ele tinha olhos extremamente azuis e aparentava ser bem alto ao lado da tal Catherine. Elizabeth começou a ler todas as informações que continha no site, querendo saber mais do concurso e também sobre a mulher. E, principalmente, sobre aquele garoto ao lado da senhora elegante.

Ela não conseguia tirar os olhos da fotografia e pensava:

"Ou o fotógrafo que tirou essa foto é muito bom, ou esse garoto é algum deus grego perdido em São Paulo."

— Meu Deus! - Exclamou, ainda namorava a foto.

Após alguns minutos em frente ao notebook, Elizabeth começou a ler as regras do concurso mais a fundo. Afinal, Jane não havia sido muito clara ao telefone e ela perdera alguns minutos observando o belo garoto do anúncio.

Seria preciso encaminhar três fotos posadas, com modelo feminino, nos ângulos: Primeiro plano, plongée (câmera acima do nível dos olhos) e contra-plongée (câmera abaixo do nível dos olhos).

Catherine Darcy, formada em Moda e Design pelo London College of Fashion. E seu sobrinho, William Darcy formado em Cinema pela University of Kent, comandam a Fotografia & Conceito, vulgo estúdio dos famosos.

Por sinal, os fotógrafos mais badalados e requisitados pelas revistas de glamour; cantores, atores e famosos no geral, trabalhavam para a elegante Catherine Darcy.

Nomes de peso como Gisele Bündchen, Rodrigo Santoro, Alice Braga entre vários outros já fotografaram no estúdio. Além de revistas de moda, que faziam questão de ter seus modelos fotografados pelas lentes de Catherine Darcy e de seus fotógrafos.

Diante disso, seriam selecionados cinco finalistas para uma entrevista em São Paulo. Depois da peneira, três ficariam para o laboratório remunerado de trinta dias. Entretanto, somente um ganharia o estágio de seis meses com possibilidade de prorrogação para um ano.

A vaga em si era muito boa, refletia Elizabeth.

O valor da bolsa auxílio era considerável, mais diversos benefícios, além do status. Pois o escolhido trabalharia diretamente com um dos sócios da Fotografia & Conceito. Que; no caso, era ninguém mais ninguém menos, que o belo garoto de olhos azuis na foto de divulgação.

William Darcy; apesar da pouca idade, assim que terminou sua graduação retornou para o Brasil. Tornando-se o braço direito de sua tia, Catherine e tomando as decisões burocráticas no estúdio de fotografia. Sempre liderando reuniões com os acionistas menores, enquanto sua tia ficava mais com a parte de comunicação e assessoria. Fechando contrato com revistas, dando entrevistas e selecionando o tipo de trabalho digno de sua atenção.

Assim sendo, os dois formavam uma bela equipe, apesar de algumas pessoas conjecturar se os papéis não estavam invertidos. Pois, devido a jovialidade de Darcy, seria mais justo que ele tomasse a frente do trabalho que sua tia realizava. Todavia, Catherine sempre fora bem mais comunicativa e social; já o rapaz, bem mais reservado. Portanto, esse acabou sendo o método que funcionava e ninguém ousava questionar o sucesso de ambos. Contando claro, com as pessoas que cooperavam: Equipe de fotógrafos, editores, assistentes, assessores de imprensa, acionistas menores, etc.

Por conseguinte; Elizabeth logo se animou e resolveu que enviaria as fotos naquela mesma hora. Havia feito vários ensaios de suas amigas e irmãs, principalmente de Jane que era linda e extremamente fotogênica. Lizzy praticou muito desde que ganhou a câmera, apesar do pouco material que dispunha. Suas fotos possuíam bastante profissionalismo e beleza, além de sua edição ser leve e sofisticada. Entretanto, ela não pensava assim, não via seu trabalho desse modo.

De início; Lizzy se empolgou, começou a se imaginar ganhadora do concurso, viajando para São Paulo. Sem dúvidas seria melhor que a bolsa de estudos. Dessa forma, teria portfólio e experiência. Além de uma bolsa auxílio bem maior do que o salário que recebia como jovem aprendiz, no escritório de contabilidade da região.

Porém, logo após a empolgação da surpresa, Elizabeth ficou insegura. Afinal, iria concorrer com pessoas de todo o Brasil, com certeza fotógrafos mais qualificados, com material superior em qualidade, fora o quesito experiência. Lizzy se considerava aspirante a fotografa, só havia estudado pela internet e seu material era bem limitado.

Não tinha certeza se suas fotos possuíam qualidade necessária para ganhar um concurso naquele nível. Suspirou profundamente e fechou o notebook, "com certeza não vou ganhar", refletiu.

Algumas horas se passaram e Jane chegou.

— Lizzy, Lizzy! - Chamou, procurando pela irmã.

— Estou no quarto! - Gritou Elizabeth.

A mais velha das Bennets subiu a procura de Elizabeth, encontrando-a assistindo um documentário de Henry Cartier-Bresson e comendo biscoitos amanteigados.

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Se alguém estiver lendo da um oi pra eu saber haha

*Henri Cartier Bresson era um fotojornalista.

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