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Capítulo 13

Elizabeth presumiu que Darcy lhe diria algo como "eu te avisei que Wickham não prestava"; entretanto, ele disse completamente o oposto:

— Você não precisa se desculpar por algo que não teve culpa - Consolou-a entregando um pacote de lenços que estavam no porta luvas. - Vai ficar tudo bem, Elizabeth.

Lizzy estava com os cabelos soltos naquele dia, tanto que alguns fios grudavam em seu rosto, devido as lágrimas que caíam. E, quando fez menção de afastá-los, sentiu um toque suave na bochecha. Darcy colocara uma mexa grossa atrás de sua orelha, fazendo com que Elizabeth olhasse para ele, absolutamente surpresa.

— Obrigada por ter aparecido. - Agradeceu, fitando aqueles belos olhos azuis.

— Tudo bem, não precisa mais chorar. - Respondeu e acariciou levemente a bochecha dela com o polegar.

Elizabeth estremeceu com o toque, mas sorriu em resposta.

— Você não está em condições de ir para o estúdio agora. - Darcy ponderou, ligando o carro.

Lizzy ficou desapontada por ver que ele já tinha cortado o contato, como se tivesse feito algo errado.

— Preciso ir, o que sua tia vai pensar. - Elizabeth nem se lembrara que Catherine estaria no escritório da Paulista.

— Minha tia não virá hoje. - Lembrou e seguiram em silêncio.

Elizabeth não sabia para onde Darcy iria, ainda jazia muito envergonhada com o que acontecera. Apesar de ele ter se mostrado compreensivo. Mesmo assim, aquela situação fora extremamente constrangedora, Lizzy se arrependia por ter se envolvido com George em tão pouco tempo. "Céus, por que eu fiz isso?", perguntava em pensamento.

Instintivamente, Elizabeth voltou os olhos rapidamente para o volante, percebendo que a mão direita de Darcy estava com os nós dos dedos completamente vermelhos. Sentiu-se pior ainda. Consequentemente, levou a própria mão até o local e tocou levemente sua pele com as pontas dos dedos, Darcy olhou para ela no mesmo instante.

— Não se preocupe, nada que um pouco de gelo não resolva. - Descontraíu sorrindo de canto. - Elizabeth, George mencionou algo sobre você estar apaixonada por mim. - Tocou no assunto, Lizzy ficou inquieta no banco do passageiro.

— Eu disse que não sairia mais com ele porque gostava de outra pessoa, somente. - Afirmou olhando para a janela, não queria que Darcy pensasse que era por ele. Não mesmo.

— Você me falou outro dia que não estava apaixonada. - Rebateu com o cenho franzido.

— Eu disse que não sabia ainda se estava apaixonada por George. - Enfatizou e se virou para encará-lo.

— Verdade. - Darcy assentiu. - Então você deixou um amor em Curitiba para vir tentar a sorte em São Paulo?

— Na verdade não. - Elizabeth negou com sinceridade. - Eu nunca fui de me apaixonar facilmente.

— Entendo, então você disse isso só para dispensá-lo? - Darcy insistiu no assunto.

— Não, eu me apaixonei aqui em São Paulo por outra pessoa, mas só percebi depois de sair com o George. - Suspirou lembrando do ocorrido. - Não entendo muito bem sobre paixão e muito menos sobre garotos. - Deu de ombros.

Eles conversavam como dois amigos, isso fez com que Elizabeth baixasse a guarda com relação a Darcy.

— Você saiu com George para esquecer essa pessoa? - Perguntou olhando rapidamente para Lizzie, pois ainda não tinha estacionado o carro.

— Acho que sim, é um sentimento unilateral e na real nem sei como surgiu. - Respondeu sorrindo levemente. - Ridículo eu sei, como alguém se apaixona em tão pouco tempo. - Essa parte saiu mais pra si mesma do que para ele. - Jane que me fez reconhecer os meus sentimentos.

— Eu acho que te entendo. - Darcy anuiu. - Não é errado se apaixonar em pouco tempo, quando é a pessoa certa isso não importa. - E surpreendeu Lizzy.

— Se for correspondido, você tem razão. - Concordou com Darcy. - Charlotte se apaixonou pelo Collins, então acho que tudo é possível. - Deu risada, quase esquecendo o infortúnio de antes.

— Vou precisar ser mais rigoroso com relação às normas do estúdio. - Observou, brincalhão. - Nada de namoros entre funcionários! - Exclamou como se desse uma ordem.

Então chegaram a um restaurante próximo ao Tatuapé. 

Darcy estacionou o carro e entraram, como o foco do local era almoço e não café da manhã, não havia muitas pessoas ali. Darcy foi para uma mesa um pouco escondida e Elizabeth o seguiu. Logo uma garçonete apareceu para atendê-los.

— Bom dia, Maria. - Cumprimentou com educação. - Ela sorriu de orelha a orelha e retribuiu o cumprimento.

Lizzy percebeu que Darcy deveria ser cliente já, levando em conta a felicidade da atendente em vê-lo ali. Ainda que acompanhado. Ele pediu dois croissant e dois sucos, conforme o desejo de Elizabeth e também um pouco de gelo. A garçonete saiu, não antes de lhe oferecer outro grande sorriso.

— Ela gosta de você. - Elizabeth constatou sorrindo.

— Que nada, eu venho muito aqui, é isso. - Darcy desconversou.

— Você sumiu por dias. - Lizzy mudou de assunto subitamente. 

— Precisei resolver alguns assuntos pessoais. - Darcy respondeu, parecia não querer falar sobre aquilo.

Elizabeth assentiu e ficaram em silêncio por alguns minutos.

— Elizabeth... - Chamou a atenção dela. - Me senti muito mal há pouco, eu deveria ter te alertado sobre o caráter do Wickham, você é inocente e ele se aproveitou disso. - Darcy estava tão sério, mas Lizzy percebeu uma pontada de angústia em seus olhos.

— Você me alertou. - Respondeu constrangida. - Eu não dei ouvidos. 

— Eu sei, mas não insisti no assunto. Se eu soubesse que aconteceria algo assim, tinha dito que a empresa não tolera esse tipo de envolvimento. - Ele sorriu. - Ou teria te arrancando dos braços dele àquele dia no bar. - Refletiu como se estivesse recordando.

Elizabeth corou na hora. "Como assim no bar? Ele estava lá? Tinha visto os dois?" 

Darcy deve ter percebido seu desconforto, pois logo em seguida começou a se explicar.

— Não precisa ficar envergonhada, eu estava com alguns amigos no andar de cima e acabei indo embora antes da hora. - Informou tentando não deixar transparecer qualquer tipo de julgamento. - Na verdade, Wickham sabe que frequento aquele lugar, tenho quase certeza que te levou lá de propósito.

— E por que George faria isso? - Elizabeth questionou sem entender.

— Bom, talvez eu tenha instigado ele sem querer. - Respondeu meio sem graça. - Quando vi vocês no shopping, eu mandei mensagem para Wickham, ameaçando-o. Afirmei que se ele fizesse algo de errado com você eu não ignoraria dessa vez.

A garçonete retornou com os pedidos, fazendo com que a conversa fosse adiada e Elizabeth ficou em silêncio pensando no que Darcy havia dito. Ao passo que ele agradeceu e colocou o gelo dentro de uma flanela que Maria havia trazido. Em seguida apertou o tecido gelado em cima da mão direita.

— E por que George achou que atingiria você me levando lá? - Retornou ao assunto.

— Bom, Wickham respondeu que se eu gostasse de você o jogo ficaria mais interessante. - Darcy franziu um pouco o cenho ao explicar.

— Como? Então, eu era então a Bella e ele o James? Não acredito nisso!

— O que? Você fez referência a Crepúsculo? - Ele deu uma gargalhada gostosa. - Então eu sou quem, Edward? - Questionou entrando na brincadeira.

— Eu gosto, ué. - Lizzy deu de ombros. - Me assusta você ter entendido. - Concluiu sorrindo. - E você não seria o Edward, porque eu não sou a Bella.

— Assisti a todos os filmes com Georgiana. - Explicou. - Eu também sei que não somos eles, mas você que começou. - Darcy brincou dando um gole no suco. - De qualquer forma, me sinto culpado, você ainda é menor de idade, correto? Então eu sou o responsável por você.

— Qual é? - Elizabeth perguntou fingindo indignação. - Faço dezoito esse ano e você não tem culpa se eu fiz papel de trouxa.

— Só toma cuidado, está bem? - Ele pediu parecendo genuinamente preocupado. - Já disse que você não tem culpa. Não fique pensando essas coisas. - E tocou sutilmente a mão de Lizzy por cima da mesa, se demorando um bocado no contato.

Em seguida olhou nos olhos de Elizabeth, que sentiu o coração acelerar imediatamente. Darcy estava sendo tão gentil e simpático, nem parecia o mesmo que ela conhecera na entrevista, tão sério e taciturno.

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