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|Capítulo 41|

Leah Pfeifer

Eu não pensaria em nada naquele instante sobre as palavras vindas da boca de Rustan, não pensaria porque me trariam dor e tristeza. Mas eu também não o impediria de partir em busca de algo que eu lhe pedi, pois senão nunca saberei qual foi o destino dele, se ainda está vivo ou já desfaleceu há dias, quem sabe, meses... Tento com todas as minhas forças em não ser negativa, contudo, os pensamentos não param de me rodear e encher-me de dor de cabeça. Precisaria de um minuto para me recompor do choque instantâneo da notícia de Rustan.

Saio de seus braços meio apressada, olhando-o me observar com clareza de meus sentimentos conflituosos, entendendo que as palavras proferidas surtiram efeito em mim igual a uma avalanche, devastando quilômetros por onde sua extensão passasse. Ele não me impede de sair e caminhar para fora do apartamento por um tempo, mas antes de atravessar a porta, eu escuto a voz de Johannes questionando Rustan, nela continha tons de desconfiança e confusão pela minha atitude inesperada:

- O que o senhor disse para ela?

- Eu irei partir em busca do seu irmão, mas ao fazer isso, eu terei que deixá-la por algum tempo.

Meu coração dói com sua revelação e eu saio correndo para o mais longe possível, aonde minhas pernas aguentam a correr e me lançar para distante de tudo o que me faz relembrar dele.

Eu não chego muito longe, fico pelo bairro ainda, sentada onde outrora era a esquina do prédio no meio dos entulhos e poeira. Já vinha me acostumando a ficar entre os destroços da guerra, pois eu sabia que a limpeza da cidade tardaria a ocorrer, porque a cidade toda foi atacada e não tinha um lugar mais fácil para se iniciar essa missão - quase impossível ao meu ver.

Só desejava ali aguentar firme e ser a pessoa por quem Rustan procura nos momentos de dor e desespero, no entanto, eu me sentia como uma adolescente, com medo do ficar um dia sem os pais e acreditar dramaticamente que irá morrer. Se eu estava ali era porque eu aguentei firme até agora. Eu necessitava acreditar em meu potencial e capacidade de sobreviver.

Eu fugi dali não porque eu teria que ficar novamente sem ele presente, mas por medo de andar nas ruas e... E... As palavras ficam presas em minha mente por causa do trauma gerado devido aos três homem imundos que colocaram a mão em mim. Poderia parecer forte quando vissem, contudo, eu ainda tinha pesadelos a respeito deles, um pouco menos do que frequentemente vinha tendo, mas ainda sim, aquilo estava gravado em minha cabeça, marcado em minha pele. Enraizado em mim.

Estou com medo de ser ferida novamente por brutamontes na ausência de Rustan. Ter que passar por tudo aquilo de novo, todo o sofrimento e dor, que pareciam não terminar. Eu não sei quanto tempo se passa desde o momento em que saí, mas logo eu retorno para casa com a mente mais tranquila.

Tinha consciência de que certas coisas haveriam de ocorrer para eu conseguir em frente com a minha vida, eu tinha que saber o que aconteceu com Klaus, esse ferimento está sendo exposto e arde demais quando toma chuva, sol, ventos fortes... Eu precisava fazer aquilo por mim mesma, apesar do medo constante. Pude perceber que a presença de Rustan mascarava o temor que eu tinha sobre o meu ao redor, porque eu sempre me apoiava nele as minhas lutas, mas agora sem ele, eu teria que fazer tudo aquilo por mim. Mudar a página e ser mais firme e forte.

Era isso o que eu iria fazer. Rustan também conhecia os riscos de eu ficar vagando as ruas, mas estava disposto a correr esse novo desafio proposto a nós. Quando eu estou me aproximando do apartamento eu olho para o horizonte, vendo aquele mar de destruição em toda a planície, contudo, bem no meio de todo caos, existia uma pessoa, a esperança. Ele olha para mim em busca de algo visível em minha expressão que lhe dizia o que eu havia refletido e minha decisão, pela postura de guerra que eu vinha em sua direção.

Ele não saberia ainda os meus pensamentos, mas logo descobriria. Aproximo-me dele e aceito a sua mão, quando oferecia à mim, aperto-a com zelo e abro um sorriso de que tudo ficará bem. Ao fazê-lo, ele me retribui o melhor sorriso do mundo e eu tinha certeza de que as minhas afirmações não seriam frutos de minha imaginação e que minhas forças não seriam em vão.

- Fiquei preocupado quando demorou para retornar - sem muita timidez e acanhamento dos últimos tempos que tínhamos, ele põe a outra mão livre em minha cintura e me puxa para si, segurando-me forte, me sentindo protegida em seus braços.

- Eu peço desculpas pelo atraso, não queria te preocupar, Rustan - olho para o fundo de suas íris azuis e me afogo e seu olhar.

- Está tudo bem, desde que esteja sã e salva - ele me promete me apertando ainda mais, bebendo de meu sentimento de carência e amor. - Leah, eu gostaria de ir em busca do seu irmão, eu não tenho mais os meus, mas eu quero fazer isso pela senhorita. No entanto, se isso lhe apavora, peça-me que eu ficarei.

Ponho a mão em seu peito sentindo o seu coração furioso batendo contra o seu corpo, martelando pancadas pesadas. O coração dele ritmava na mesma frequência do meu. Respiro fundo, porque eu teria que ter coragem para falar.

- Eu não quero lhe impedir de ir, porque eu estarei sendo egoísta comigo mesma e com o senhor, que ofereceu gentilmente para ajudar-me, tudo por causa de meus temores com sua pessoa. Como sabe, tenho afeição pelo senhor e eu não o quero por em perigo, porque eu lhe pedi para investigar o paradeiro de meu irmão. Mas eu também preciso deste resposta que já tardou para chegar... Oh, Rustan, eu tenho que saber o que aconteceu com ele.

Ele segura o meu queixo com sua mão quente, acendendo as chamas das esperança de que tudo dará certo no final, aquietando minha alma aflita por não ter meu parente por perto. Ele afaga o meu rosto e retira com aquele movimento todas as minhas preocupações, ocupando no lugar pensamentos bons e sensações gostosas e prazerosas - eu havia me esquecido de como é maravilhoso estar nos braços do homem por quem amo.

- Eu voltarei para você - sua voz sai de seus lábios como um sussurro rouco, causando um acender dentro de mim que ultimamente comecei a sentir perto dele, quando pensava nele, quando eu o tocava... - Eu sempre voltarei para você, Leah.

Nossas mãos soltas se encontram e entrelaçam os dedos como símbolo de uma promessa: ele retornará para mim, são e salvo. Pelas emoções fortes no peito não podendo mais serem controladas, elas explodem dentro de mim, que não cabia mais toda a alegria e transborda o amor que eu sentia por ele. Sem pensar muito, eu inclino a minha cabeça e me aproximo, beijando-o com paixão e certa urgência, mas sempre continha um toque de gentileza e timidez.

Sinto-o rir entre os beijos secundários e eu esconder o meu rosto em seu ombro, não lhe permitindo ver minha face rubra. Ele ri chacoalhando o seu peito, o que me leva a rir junto e morder os lábios, acanhada por aquela minha ousadia em manifestar todos os bons sentimentos que eu carregava em meu peito.

- Volte para mim - eu lhe peço quando paramos para respirarmos após perdermos o fôlego e colocamos nossas testas encostadas uma sobre a outra. Meus olhos estavam fechados apreciando aquele momento tão ímpar nosso, um que teríamos pouco muito em breve. - Por favor.

Minha voz sai como um sussurro engasgado em minha garganta, eu não tinha coragem para pensar na possibilidade dele não retornando para mim, porque ele tinha que fazê-lo. Já não existia mais a chance de eu seguir em frente sem ele. Tudo o que eu tinha sonhado para mim foi reconstruído em base das emoções que eu criei com ele, agora era tarde demais em pensar em voltar atrás, ser quem eu era antes da guerra. Todos os meus sonhos envolviam ele, o meu futuro eu tracei com ele e eu não permitiria que a vida o arrancasse se mim.

- Eu lhe prometo, meu amor - gentilmente Rustan acaricia o meu rosto com seu toque, dedilhando minha face e me fazendo abrir os olhos para observa-lo. O azul de seu olhar brilhava para mim como se mil diamantes fossem postas ali em seu olhar, estava radiante, ainda mais com o sorriso belíssimo que me dava com sua resposta.

- O senhor nunca me chamou assim antes - estranho o chamamento, porém, a forma que ele falou aquelas palavras tão naturalmente cantam melodias em meus ouvidos.

- Pois eu deveria ter feito isso antes e com mais frequência - ele ergue uma sobrancelha e seus lábios se curvam em um meio sorriso, um que eu conhecia pouco, mas que conseguia facilmente acelerar o meu coração. Ele me lançava um sorriso mais ousado e galanteador, sinal de que buscava me provocar com sua beleza desigual.

Ele sabia como é belo e conhecia os efeitos de suas investidas em mim - os tremores de minhas pernas ao ficarem bambas, as cambalhotas de meu coração e o frio que percorria de cima a baixo em meu corpo - e mesmo assim o fazia.

Olhando-o de perto, o meu rosto começa a esquentar pela nossa proximidade. Eu já havia ficado próxima dele, mas ainda ficava muito nervosa com o possível próximo passo que poderíamos dar. Pigarreio e ponho a mão em seu peito o afastando gentilmente, mas ele coloca a sua mão em minha cintura e me impede de me mover mais. Mesmo ele colocando por cima do tecido que vestia, eu sentia o calor de seu corpo e isso me causa ainda mais tremores e desconcerto. Meu rosto ardia em chamas.

- Rus-Rustan - gaguejo encarando seus olhos azuis se transformarem na parte mais quente do fogo. Minha mente já estava desconcertada com sua mão fogosa em mim, contudo, olha-lo me fitando daquela forma, foi o que me arrematou. - O que... Foi?

Eu consigo terminar de falar e contenho minha mente desenfreada a me levar para lugares antes nunca explorado. Apesar de saber que eu o queria, era muito novo aquele despertar em mim, me sentia muito tímida e despreparada para aquilo. Eu o encaro, engolindo em seco meus pensamentos obscenos, cuja ética que meus pais me ensinaram não me informava nada a respeito do próximo passo quando uma mulher amava o homem. Muito menos o que acontecida após o casamento - mesmo tendo certo entendimento, não compreendia o todo.

- Dou-lhe mais do que um beijo se me contar os seus pensamentos - ele me desafia com o sorriso desconcertante e a voz mais rouca do que eu me recordava que era.

Eu emito um som nada gracioso, tossindo meio engasgada com as palavras dele. Meu corpo estava ansioso pelo o que ele me prometida, porem, minha mente só desejava fugir dali rapidamente sem dar a chance de lhe responder.

Mas dentro de algum lugar em meu íntimo, eu desejava participar daquele desafio e ir sem medo das consequências, conseguindo responder em um tom ainda mais baixo, porém, audível:

- Me conte os seus primeiros - o olhar dele muda em observando com mais intensidade ainda, mais profundidade e... Desejo.

Ele reclina a cabeça me analisando de outro ângulo, consequentemente, acelerando meus batimentos já descontrolados dentro de mim. Mordo os lábios e olho para dentro de sua íris azuis claras percebendo então que, até aquele momento, eu havia prendido a respiração tamanha ansiedade e nervosismo que corriam pelas minhas veias.

- Eu penso em como a senhorita está linda nesta tarde, pouco sei como as mulheres são vaidosas, porém, eu não posso deixar se observar nesse fato verídico. A senhorita é uma mulher muito linda, Leah.

Ele abre um sorriso sincero com um toque de sedução, o que elevava a temperatura do lugar cinquenta vezes mais. Rustan possuía conhecimentos e quais palavras certas usar para causar aquela erupção de sentimentos em mim, sem eu saber, eu já estava rendida as suas provocações.

- E os seus? - ele me pergunta com a voz ainda mais rouca e conquistador, causando reboliço meu minha mente.

Eu engulo em seco, encarando-o sem encontrar as palavras de meu culto vocabulário, só só conseguia olha-lo, pasmo, com a boca aberta, sentindo meu coração acelerado bater contra meu peito, clamando por um outro patamar.

- T-Tem cer-certos questionamentos que são inadequados para se fazerem a uma dama - eu me permito dizer, desta vez segurando seus dois braços, me impedindo cair e perder toda a minha compostura. Tudo isso causado pelas tremedeiras de minhas pernas que haviam me traído pelas sensações ardentes de meu âmago. No entanto, eu sabia que era um erro gravíssimo segura-lo e sentir a musculatura forte e robusta de Rustan por entre meus dedos, aquilo só intensificava ainda mais a sensação nova que se apossou de mim. Eu mal me reconhecia.

Se antes meu rosto estava em chamas, agora meu corpo inteiro se incendiou e não precisava de combustível para me fazer queimar ainda mais. Rustan já havia passado desse nível.

- Isso significa que - as palavras demoram para sair de sua boca mais por sedução do que medo de minha reação, elas dançavam livremente por sua língua e brincavam com o que eu sentia - está pensando em algo que não deveria?

Ele ergue uma sobrancelha e eu me aperto ainda mais em seja braços, quase implorando para ele parar com aquela tortura prazerosa que sentia. Por um instante eu julgo que ele continuará, porém, recua um passo para me deixar respirar e desvia o olhar para o chão, acanhado pela sua ação cheia de atrevimento, nem parecendo o homem de antes.

- Peço perdão pela minha audácia em lhe fazer certas perguntas que não lhe cabem responder - ele torce o nariz e me lança um olhar culposo, mas ao mesmo tempo não tão arrependido assim. Eu puxo ar para meus pulmões voltaram a vida, mas sabia que aquilo que estávamos tendo era muito mais vivido e viciante do que somente os beijos que ele me proporcionava. O que era aquilo que ele fez comigo?

Eu ainda não consigo responder por estar mergulhada e transbordando naquela sensação que ele criou com o tempo, me deixando meio desorientada no que dizer e fazer. Mas anuo em meus pensamentos e ele me direciona a voltarmos ao apartamento.

Durante o trajeto minha mente não se cala por nenhum segundo sequer, atenta a qualquer mínimo movimento dele para comigo, os toques suaves, os beijos quentes e desesperados, as palavras de amor ditas a mim. Eu queria mais, muito mais e não acreditava que ele encerraria assim aquela conversa. Tinha que... Precisava fazer algo para retornar para onde estávamos.

Então eu me recordo de um pedido ousado dele para mim, um que me fez estremecer no lugar e que eu neguei pela circunstâncias na qual vivia. Hoje eu não tinha motivos para dizer não, além do medo e ansiedade que circulavam pelas minhas veias.

- E-Eu po-poderia continuar a lhe agradecer com beijos - digo me sentindo dentro de uma fogueira, não... Eu queria a própria chama, que queimava a cada passo que eu dava tamanha vergonha e timidez ao falar tal ousadia, coisa que nunca havia experimentado antes.

Escuto os passos de Rustan travarem no lugar e eu me viro para olha-lo, quando eu o faço encontro com seus olhos me fitando de uma maneira muito mais ardente do que antes, e temo por um segundo. Me sentia como uma corça sendo vigiada por um lobo feroz, preparado para o ataque.

O seu maxilar estava rígido, igual aos seus músculos e compostura, todos pareciam ter travado o sistema por completo. Rustan respirava com dificuldade, puxando lentamente o ar e o soltando devagar enquanto me olhava e pensava no que me responder. Os olhos deles deslizam pelo meu corpo e eu me sinto completamente exposta ao seu olhar, mas contenho a vontade de me certificar se estava vestida pela forma predatória que me lançou. Novamente eu engulo em seco. O que foi que eu fiz?

A passos lentos ele se aproxima de mim e eu me forço a ficar no lugar, para não parecer covarde e fugir dele por estar diferente do homem que eu conhecia. Eu buscava em saber do que acontece quando uma mulher amava um homem, porém, não pensei em hipótese alguma o que acontece ao contrário. Mal eu sabia no que estava me enfiando ao responder Rustan com aquelas singelas palavras com teor mais sensual do que supunha conter.

- Não me enlouqueça antes da hora, mulher - ele se pronuncia quando coloca suas duas mãos em meu rosto, enfiando seus dedos em meus cabelos loiros sujos e desregulares, puxando-me para si até eu tocar em sua testa. Nossas respirações se misturam e se perdem qual é qual, éramos um só. - Por favor, não peça por coisas pelas quais não está pronta.

- E o-o que o faz pensar que eu não estou pronta? -pergunto com os olhos fechados, sentindo o ar quente de seus lábios beijarem minha pele sedenta pelo seu toque.

Eu senti que ele queria dizer bem mais do que se manifestava, algo o impedia de ir afundo, mas eu não o forço a ultrapassar por esse limite que ele se punha a cumprir. Com isso, eu, mesmo desejando estar em seus braços, começo a me afastar com dor de sair de seu prazer. Ele me deixa ir, no entanto...

Rustan grunhe algo que me recorda ser algum xingamento, eu já não sabia se falava em alemão ou russo, e me puxa para seus braços, me beijando enlouquecidamente apaixonado. Minhas pernas tremem e eu me seguro nele, aprofundando nosso beijo. Queríamos mais do que poderíamos ter. E isso é injusto.

Repentinamente uma risada estridente ao fundo do corredor nos faz parar e nos afastarmos depressa. Eu sinto o suor a frio percorrer pelo meu corpo e olho espantada para Beike, ela já sabia do meu envolvimento com aquele soldado, porém, nunca teve provas concretas até onde nós chegamos. Ela saia que estávamos a um fio de ultrapassar todos os limites.

- E depois o senhor ousa vir falar comigo naquele tom, me repreendendo pelos meus ditos! - ela gargalha consigo mesma, enquanto eu trocava olhares de culpa para Rustan e me abraçava, esperando de alguma forma, eliminar aquela sensação errada de meu corpo. - Leah é farinha do mesmo saco que toda as outras mulheres que restaram em Berlim. Bem vinda ao time, meretriz.

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