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|Capítulo 26|

Rustan Abromowitz

Ficamos esperando do lado de fora por mais tiros, porém, eles não chegam. Escutávamos sons de balas voando, acertando em cheio objetos que ecoavam o barulho da confusão, contudo, os tiros não eram contra nós. Parecia que eles haviam se desentendido e atiravam uns contra os outros. Franzo o cenho e olho para os meus companheiros, um tanto confuso do que fazer — se déssemos sorte, eles mesmos se matariam e só nos restaria confirmar a morte e cair fora do local.

Aproveitamos a brecha para invadir o prédio e descobrir do que desenrolava lá dentro, pois as coisas pareciam ter esquentado. Ouviam-se gritos de fúria, gemidos de dor, um choro bem baixinho e muitos tiros. Reconheço as vozes de Vlad Zaitsev, Immanuel Yevdokimov e um resmungo quase inaudível de Marat Bogolyubov, ríspido em sua fala. Mesmo conseguindo localizar as vozes deles, eu não conseguia compreender nitidamente o que eles falavam, devido ao cenário em que se encontraram. Só me restava ir por conta própria e descobrir.

Ando apressadamente para encontrar a Leah, a única vítima dessa história. Ela precisa sobreviver a toda essa barbaridade. Escuto Aleksandr me alertando a ir com mais calma, pois não seria daquela forma que iríamos vencê-los, mas eu não podia aguentar nem mais um minuto, meu corpo não se segurava mais. A adrenalina passava rapidamente pelas minhas veias cortando quaisquer pensamentos lógicos de eu ir com cautela. Eu só sabia que tinha que chegar até ela antes que fosse tarde demais.

Ignoro o meu parceiro que suspeitava daquilo ser uma armadilha e de nós estarmos indo diretamente nela, porém, não fazia sentido deles montarem justamente ali, sendo que isso os prenderia também no prédio. A menos que eles tivessem uma rota de fuga, um plano já estabelecido se as coisas dessem erradas.

Os tiros se sessão da mesma maneira em que se sucedeu: repentino. Os nossos passos ecoam pelo local, estalando o chão empoeirado e cheio de fungo, sujeira, morte impregnada. Naquela altura eles deveriam saber que invadimos o local por causa do tumulto que eles criaram acidentalmente, e teriam que repensar no plano em nos matar apenas de longe.

Subindo as escadas rachadas e nada seguras, eu observo o andar de cima, esperando alguém nos surpreender e atirar loucamente sobre nós, contudo, isso não ocorre, e eu penso estar certo sobre uma rota alternativa, que os livrariam da morte próxima.

No segundo andar o silêncio se instaura desconcertando o nosso nervosismo. A calmaria da falsa paz no local em enche de medo e pavor ao pensar que poderia encontrar Leah morta no chão daquele prédio, no entanto, conhecendo Vlad, ele não seria capaz de facilitar a morte dela. Somente um louco encontra prazer no sofrimento alheio.

No próximo andar, todos os soldados se espalham pela área, cobrindo mais terreno por sabermos que estavam por ali, uma vez que os tiros que vieram contra nós foram deste andar. Adentro por uma porta e o cheiro de pólvora e cordite atingem as minhas narinas me confirmando a presença deles naquela sala.

Com muito cuidado eu avanço pela área analisando cada espaço dela para não ser pego de surpresa por nenhum dos três, que poderiam muito bem estar ali às escondidas e preparados com as armas. No entanto, quando eu escuto um gemido baixo, a minha guarda abaixa e eu apresso os meus passos para encontrar a pessoa que expressada sinais de dores e machucados recentes.

Detrás de uma parte do teto, eu vejo Marat em uma poça de sangue pronto para a morte. Seu corpo estava bem ferido e com algumas perfurações de bala — contava mais de três. Aperto o maxilar com raiva por ver que até naquilo eles pensaram: deixa-lo para uma morte lenta de dolorosa, sabendo que morreria sozinho, abandonado por todos e apodreceria sem um enterro digno, no qual animais imundos o devorariam como jantar — justamente a forma que Vlad e Immanuel pensam: que somos lixos ambulantes, que os roedores são mais honrosos do que nós.

Eu não sei por que, mas vê-lo daquela forma tão frágil e necessitada de ajuda, aperta o meu coração. Eu conhecia muito pouco desse jovem, mas sabia o suficiente que ele era facilmente manipulado por seus companheiros, que se chamavam de amigos. Contudo, isso não elimina o fato dele ter violentado Leah, abusando-a junto deles.

Suspiro extasiado com aquela situação. Abaixo a arma que ainda estava apontada para ele e ando com passos lentos até o meu soldado, que finalmente nota a minha presença e abre um sorriso cansado.

— É bom encontrar alguém do bem nesse lugar — fala cuspindo sangue, que provavelmente enchiam os seus pulmões a cada segundo. — A calmaria daqui nos enche de paz, não é?

Eu não tinha tempo para perder com ele, com aquela conversa que não chegaria a lugar algum, porém, mesmo eu sabendo daquilo e dele também saber que me atrapalharia, eu me ajoelho perto dele sabendo que não me mataria, senão já o teria feito, e converso como bons amigos.

— Como planícies verdejantes, uma das criações do Criador — mais uma tosse de sangue põe tudo para fora. Eu não ouso perguntar como ele estava, pois eu sabia sua situação e que não duraria mais de alguns minutos. — Você gostaria de lá, tudo harmônico, grandioso, nos envolve em uma paz muito maior do que a que nós conhecemos.

— Queria poder conhecer tal lugar que me fala, se existe um paraíso, eu desejo estar lá — Marat me revela com seus olhos corajosos, um sentimento que eu nunca havia encontrado nele antes. — Será que eu posso ir para lá, Rustan? Eu não sou o mocinho, você sabe a verdade, por isso está aqui pronto para nos matar, porque sabe o que fizemos com a garota. Não é um simples sequestro.

Anuo lentamente e aperto os lábios, por me recordar da lembrando quando eu descobri a traição deles e como aquilo me cortou ao meio. Mas ali estava Marat, me confessando o seu pecado, em busca de perdão e reconciliação com o lado bom da vida.

— Sim, eu sei o que vocês fizeram com a Leah. Eu... — não encontro palavras para continuar a minha frase, logo se perde no ar.

— Sei que eu não mereço o seu perdão pela minha traição e enganação, eu sei também que é muito tarde para esse meu feito, mas Rustan se há bondade verdadeira em você, poderia me prometer uma coisa?

Meus olhos se prendem aos deles e eu não vejo nenhum pensamento preservo por trás, sem segundas intenções, somente as mais dignas para aquele momento. Anuo para ele ter coragem de prosseguir.

— Não existe perdão pelo o que eu fiz, eu tenho consciência disso, não é justo eu pedir isso de você, mas eu não sobreviverei para fazer isso como homem, então pode, por favor, pedir, implorar, clamar pelo perdão dela? Eu, nesses últimos dias, percebi que os caminhos por quais eu andava não eram bonitos e agradáveis de estar, eu... Eu me arrependo sinceramente de ter estuprado aquela mulher. Não somente ela, todas as outras que o senhor não soube e não nos puniu pela crueldade. Os roubos, mortes desnecessárias... Tudo o que eu aprendi com eles, eu me arrependi de ter feito.

Algumas lágrimas enchem os olhos dele de dor e verdade por finalmente serem libertadas, elas escorrem por sua face sangrenta do sangue esparramado de sua orelha, que foi cortada — só uma delas. Apoio à mão no ombro dele e aperto-o gentilmente, confortando sua realidade triste.

— Eu entendi porque ser o herói dá tanto trabalho, porque o preço para ser o exemplo é a nossa vida. O que você executou para cumprir com as regras e suas condutas morais, fazendo-as se casarem teve um preço que somente você sabe qual foi. Você sempre será o meu Capitão, Rustan. O herói de todos. Não se esqueça de mim quando eu morrer, eu não quero ficar sozinho — ele me pede, por fim, com medo de ser abandonado mais uma vez.

— Você não está sozinho, Marat — respondo rapidamente, antes mesmo de conseguir frear a minha língua. — O que você fez hoje foi honroso, digno de ser lembrado pelas pessoas. A humildade é a medalha mais esperada por todos, a mais respeitada pelas pessoas, pois poucos são aqueles que a encontram e a usufrui de maneira correta. Além de que muitos não a usam por não a conhecerem por estarem cheios de arrogâncias e prepotência. Eu fico orgulhoso de saber que você encontrou o caminho do bem e que irá para o lugar em que sonha morar.

— Obrigado, Capitão — eu me levanto fazendo menção de sair dali, mas ele me chama e eu volto a olhá-lo. — Vá rápido que os encontrará fugindo pelo galpão. Suba para o último andar, onde verá um buraco na parede que leva para lá. Depois desça as escadas até a tubulação de esgoto, pois eles serão obrigados a irão por lá, eles planejam ir por esse caminho até o rio Dnipper. Rustan, mate-os por mim.

— Eu agradeço pela ajuda, Marat — sorrio para ele e logo meu semblante volta a escurecer por vê-lo perdendo o brilho de vida em minha frente e perecer conversando comigo. Passo a mão pelo rosto, porque não era hora de chorar por causa disso, mas antes de deixa-lo totalmente, eu prometo: — Eu os matarei por você. Eu irei te vingar.

Suspiro e volto para a minha realidade no momento: encontrar ela e matar os traidores da pátria. Sabia agora a sua localização e não a perderia de vista nunca mais.

[...]

Todos os soldados correm enlouquecidamente para capturar os desertores e por um fim nessa missão. Já havíamos subido até o sexto andar e passado pelo buraco que ligava o galpão, só tínhamos que descer as escadas que logo os alcançaríamos. Porém, não precisou de muito, pois logo abaixo de nós, eles estavam ali, atrasados com a fuga porque tinha que arrastar Leah.

Víamos a monstruosidade que eles a forçavam a andar, porque as escadas são feitas de grades, expondo o nosso paradeiro e os dele. Estavam somente dois andares abaixo, logo conseguiríamos alcança-los. Mas assim que o fizéssemos, eles iriam começar a atirar e não teríamos proteção alguma.

Aleksandr que não saiu do meu lado nenhum momento avança pelas escadas e eu vou logo atrás, seguindo-o. Estávamos tão perto. No entanto, um tiro treme as estruturas do local com o eco e nos leva a parar no lugar para olharmos de onde vinha aquele tiro.

Eu encaro Immanuel que estava em nossa frente com a arma apontada para a minha cabeça, ele sorria maleficamente, e dispara novamente. Eu mergulho para o lado e a bala acerta um soldado atrás de nós no peito e falece no mesmo instante. O tiro foi certeiro, direto no coração. Immanuel estava preparado para nos matar a qualquer custo.

— Foi bom enquanto durou, mas cansei de homens como você — diz ele para mim, já preparando para atirar. Eu rolo para o lado e me protejo atrás de uma coluna que segurava todo o telhado.

Escuto mais tiros, só que não eram em mim, mas sim nos homens que nos seguiam. O traidor consegue facilmente assassinar mais três homens com sua mira exemplar e se esconde também, nos deixando em alertas.

Mais tiros escoam pelo ambiente e eu consigo ver Vlad atirando sem descanso nos soldados, se preocupando mais com aqueles homens do que comigo ou Aleksandr, pois eles sabiam que não venceriam quando fossemos a maioria — eu temia pelo grupo que se uniu a nós inesperadamente, pois eu os trouxe a morte certa. Esse casal sempre foi extremamente elogiado pelas miras e mortes rápidas que conseguiam durante os combates. Eu serei o culpado pela morte de um pelotão devido a dois loucos sádicos.

A lista da morte aumenta rapidamente e não era por culpa deles serem soldados com baixa pontaria, muito pelo contrário, era devido aos treinos de ambos em excesso. Hoje estavam pondo a prova o que sabiam fazer — e eles são muito bons nisso, o que é deveras preocupante.

— Saia da toca Rustan, seu rato medíocre — provoca Vlad, que sabia a minha posição atual. Eu não ouso olhá-lo, porque sentia que se eu me movesse, ele me acertaria em cheio.

Estávamos ficando sem muitas opções de combates, teríamos que pensar depressa, antes de tudo ir por água abaixo. Olho para trás vendo o número de soldados que havia restado da matança e reparo que alguns fugiram por suas vidas, correndo justamente por aonde viemos e não param até sumirem de minha visão.

Eu me encontrava com dois sentimentos opostos dentro de meu peito: compreensão e desapontamento. Ao mesmo tempo em que eu entendia os motivos deles nos abandonarem daquela forma, me entristeceu saber que não confiaram em nós para salvá-los. Não era culpa deles, mas aquilo somente aprofunda a insegurança em meu coração de que eu não conseguirei resgatar Leah das mãos inimigas.

Quando o número de homens reduz a somente dois soldados, Immanuel para de atirar e espera que eu e Aleksandr saíssemos do lugar em que nós nos escondemos. Engulo em seco por saber que teria que eu não poderia enfrenta-lo cara a cara, pois sua arma ainda continua muitas munições e eu não sabia quantas recargar lhe restou.

— Rustan, vamos acabar com esse filho da mãe! — grita Aleksandr saindo repentinamente de seu esconderijo e atirando no traidor da pátria. O tiro foi certeiro, porém não atingiu para mata-lo, apenas feriu o ombro direito e Immanuel é canhoto.

Aproveito o momento que ele me ofereceu e saio dali para atirar também, mas um tiro passa de raspão sobre a minha cabeça e eu recuo, recuperando o fôlego pelo susto.

— O que foi, herói? Está com medo do que? — provoca mais uma vez Vlad, dando cobertura para o seu companheiro, que estava atirando em Aleksandr.

— Você fala demais, sabia? — retruco o seu comentário e me ajoelho para procurar por outro ângulo, algum que ele não pudesse me ver, porém, mais um tiro passa por pouco de meu ombro.

— E foi esse homem que titularam como o meu capitão — responde sarcasticamente e eu sinto que ele revirava os olhos e abria aquele maldito sorriso cínico em minha direção para me rebaixar como líder e me sentir ofendido. No entanto, eu não me sentiria assim, não mais.

Olho para os dois lados e penso em mudar de posição. O que eles me viam não seria a rota mais viável, sendo assim, eu começo a andar para a minha esquerda, já que tinha algumas tralhas no meio do caminho, ajudando a minha fuga. Nos momentos em que não havia nada me protegendo, eu corria o mais rápido que podia sempre abaixado, e mergulhava para detrás do que pudesse me proteger dos tiros. Eu consegui mudar de local, conseguindo ver melhor o meu parceiro e os dois traidores, sabendo que eles me viam, mas a precisão do tiro havia diminuído drasticamente.

O que de um lado poderia ser bom, mas do outro não, porque ao mesmo tempo em que ele não teria chances fáceis de efetuar o tiro, eu também não a teria ao meu favor. Aquilo era um faca de dois gumes e eu deveria confiar em meus instintos para acertá-lo.

Posiciono a arma em cima de uma máquina e miro diretamente na cabeça de Vlad, fechando o olho esquerdo e me posicionando para o tiro. Solto o ar e a bala viaja junto da minha respiração, penetrando o ar e rompendo com os limites do impossível. Ela acerta próxima a ele, mas eu ainda poderia melhorar e muito aquele meu tiro.

Ele se assusta ao perceber que foi mais perto do que imaginava e recua para trás, se escondendo de mim. Aproveito para contar as minhas balas e só tinha mais três tiros. Aquele era o momento.

Meus olhos perderam os acontecimentos entre Aleksandr e Immanuel, contudo, aos vê-los ambos lutavam corpo a corpo, com as armas jogadas no chão e se batendo até a morte certa. Sorrio feliz por saber que meu companheiro estava conseguindo se virar, porém, o meu semblante se desfaz ao perceber que ele mancava: Immanuel em alguma hora na troca de tiros acertou em sua perna direita.

Mordo o lábio e o olho com preocupação intensa. Eu sabia que ele seria capaz, no entanto, ferido daquela maneira, poderia morrer por perda de sangue e exaustão. Eu precisava fazer alguma coisa a respeito.

Um vulto correndo de seu esconderijo sobressalta o meu coração e eu atiro sem pensar, quase acertando Leah no processo: Vlad fugia covardemente, abandonando o seu companheiro, a fim de se salvar e cumprir com o seu objetivo, ferir a mim através de Leah, matando-a.

— Vlad — o tom incerto de Immanuel ao perceber o que eu havia reparado me confirma a traição de Vlad até mesmo com o seu amigo. — Me ajuda, seu canalha egoísta!

Immanuel leva um soco em seu rosto, mas logo se recupera desviando do seguinte e rapidamente chuta o meu parceiro na perna ferida, levando-o a cambalear e ficar invulnerável por um segundo.

Corro na direção deles, mas ainda olhava para Vlad e tento acertar mais um tiro nele, ficando com o coração dividido entre ajudar o meu amigo e ir atrás do meu amor. Naquele momento eu penso em Aleksandr, pois não seria justo abandoná-lo, sendo que veio até o inferno comigo por um motivo pessoal meu.

Immanuel, apesar de estar ferido e sangrando sem parar, pula em meu amigo começa a enchê-lo de socos monstruosos, se arriscando sabendo que eu estava logo atrás dele, me aproximando deles. Aleksandr me vê e grita para eu ir atrás de Vlad, mas eu o ignoro e continuo a ir a sua direção.

Os dois começam a rolar no chão, continuando aquela luta corporal, vejo que meu companheiro acaba chegando próximo a sua arma, aonde havia perdido no meio da luta e a puxa para acertar o cano na cabeça de Immanuel, porém, ele tenta segurá-la com a força do braço direito, porque o esquerdo o meu amigo o imobilizava contra o corpo.

Ao mesmo tempo em que ambos tentavam posicionar o cabo da arma apontando para o adversário, eles não conseguiam por medir forças parecidas e a arma somente ir de um lado para o outro, sendo muito sucesso de usá-la como finalização.

No entanto, Immanuel pressiona fortemente o pescoço de Aleksandr, o impedindo de respirar; eu vejo o meu amigo perdendo as forças e o foco por alguns milésimos de segundos e dando uma chance para o traidor agir. O verme vira a arma, mas o disparo que sai da arma foi da minha, que acerta as costas dele, que o faz largar o meu amigo e se contorcer de dor pela bala que perfurava suas costelas.

Finalmente eu chego e ajoelho com força a cabeça de Immanuel, retirando o meu amigo debaixo dele, que logo tromba ao lado pela pancada, abrindo uma brecha para a Aleksandr agir e ir para cima dele com todas as forças que lhe restavam.

Ele, após muita luta, dor, suor e cansaço, fica por cima do corpo de Immanuel e vira a arma para a boca dele e profere:

— Vá para o inferno, seu desgraçado! — aperta o gatilho, matando finalmente aquele demônio que vagava a terra.

Tento não olhar a cabeça deformada de Immanuel e ajudar o meu amigo a ficar de pé, oferecendo a mão, contudo ele a rebate e faz um momento pedindo uma pausa para tudo aquilo, querendo recuperar o ar puro e me ordena ir atrás da minha futura esposa, lançando a arma dele para mim, dizendo que só teria mais um tiro, então teria que ser perfeito.

Corro igual louco pelo corredor para encontra-los, não sabendo ao certo quão longe estavam e atrasado estava para salvá-la e mata-lo. Aumento o ritmo ainda mais, não me importando com a dor que iniciava e ardia cada parte de meu ser, incendiando os meus músculos de tensão e cansaço.

Mesmo sem vê-los, eu não desisto e continuo com a caçada. Aquele corredor continha algumas pequenas salas, que eu sou obrigado a olhar rapidamente ou simplesmente adivinhar que não estariam ali. O medo começa a me encher de pânico, mas eu não poderia temer àquela hora, pois teria que confiar em meus instintos e tudo o que eu sabia de Vlad Zaitsev, e por mais sádico que ele fosse não abriria mão de seu orgulho e a mataria sem antes me fazer morrer primeiro ao vê-la desfalecer por minha culpa.

Ouço um riso confiante e uma fala, uma voz feminina que o desafiava naquele momento mais significante:

— Desista. Você perdeu. Acabou, seu louco, não tem como você escapar desta — Vlad não entenderia nada por ela dizer em alemão, porém, o meu coração enchia de orgulho ao escutá-la bem e forte naquelas horas de horror.

Estava na hora da desforra. Mais a frente, eu encontro eles, supondo que Vlad não conseguiu escapar rapidamente como previsto e teve que optar por um novo plano de fuga.

Eu adentro no cômodo bem na hora em que eu vejo Vlad com a arma na mão apontada para a cabeça de Leah, que estava jogada no chão, me olhando com medo por sua vida, mas via-se um vislumbre de vitória por saber que eu a encontrei e tudo acabaria bem. O maldito responde:

— Sua vadia, vagabunda, você acha mesmo que vai ficar com o seu namoradinho? — ele se aproxima dela e bate com a arma na nuca dela, me encarando friamente. Acrescenta: — Você vai morrer e ele também.

Então o meu coração para quando ele aperta o gatilho.

[...]

Para quem quer se internar de tudo o que eu estou fazendo, venham conhecer o meu IG, eu estou com planos de tirar esse livro do digital e trazer ele ao físico!! Obrigada a todos :)

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