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PRÓLOGO

Olá, leitores de ASV


Como eu prometi, disponibilizando o Prólogo pra vocês. Lembrando que a sequência será postada em breve.

Isso aqui é só um tira-gosto. Rs.


Espero que gostem e até breve!

AC NUNES






"Eu não te amo mais. Não sinto nada por você. "

Essas simples — e poucas — palavras quase fizeram Alfredo perder o rumo da vida. Formou-se um grande nó em sua garganta, o coração acelerou, ribombando em ritmos descompassados dentro do peito, os olhos lacrimejaram quase que instantaneamente.

Os dois estavam um de frente para o outro, após uma discussão acalorada. Desde o incidente da noite em que saíram para jantar, Lívia era outra mulher. Uma pessoa que Alfredo não reconhecia. Não era mais a mulher exuberante, alegre e cheia de vida por quem se apaixonou quatro anos antes. Continuava com sua determinação, sua força, a personalidade marcante, ainda era a mulher firme e segura de si. Em contrapartida, os sorrisos que tanto deixam Alfredo radiante estavam cada vez mais raros, os carinhos eram quase inexistentes. Lívia estava mais distante, pouco demonstrou afeto desde que saíra do hospital, um mês atrás. Vivia irritada por qualquer coisa, estava impaciente com os filhos, tinha crises de choro e pânico, rejeição, ataques de raiva.

Alfredo já não a reconhecia mais, queria sua esposa de volta. Queria a Lívia amorosa, alegre, sua companheira e amiga, mulher e amante, sua cúmplice para os momentos bons e os difíceis. Queria os sorrisos segredados, as mãos suaves e aveludadas percorrendo o seu corpo, o beijo contra seu pescoço, as palmas resvalando pela sua barba, os dedos longos embolando em seus cabelos.

No entanto, Lívia mudara radicalmente. A mulher doce, de sorriso encantador, a mulher feliz de olhos castanhos brilhantes, deu lugar à uma pessoa irritada, amargurada e constantemente assustada.

E de todas as maneiras, Alfredo tentou ajudá-la, quis entender sua mudança repentina. Foi paciente, carinhoso, atencioso, compreensivo, para somente receber injúrias, ingratidão e maus tratos nos últimos trinta dias. Aguentou tudo. Cada palavra dura proferida, cada acusação, cada destrato, cada falta de afeto. Suportou tudo sozinho. Engoliu suas lágrimas, a mágoa que, às vezes, se forma em seu peito, a dor que comprimia seu coração quando sentia que Lívia não era mais a mesma pessoa. E se se sujeitou a tudo isso, foi por uma única razão: amor.

Sabia que tinha uma promessa com Lívia. Prometeu a ela que, não importasse o que acontecesse, ele jamais a abandonaria outra vez, jamais sairia do seu lado, jamais desistiria do amor deles. E era o que vinha fazendo.

Mesmo com todo o fardo pesado das últimas semanas, Alfredo seguia suportando.

Fez suas pesquisas, buscou informações, conversou com um profissional, e tudo indicava que Lívia sofria de estresse pós-traumático. E, com isso, as reações dela, a falta de afeto, a rejeição com os filhos, era explicado. E mais do que nunca, Alfredo precisava estar do seu lado.

E ainda que estivesse determinado a ajudar sua esposa a se recuperar do choque, suas pernas quase perderam a vida com as últimas palavras que ela pronunciou:

Eu não te amo mais. Não sinto nada por você.

Foi como se lhe tivessem arrancado o seu coração. A respiração parou por um segundo e ele a encarou, os olhos úmidos.

— Não diga isso, Lívia. — Murmurou, ainda assustado com a declaração firme de sua esposa.

— Me perdoe, Alfredo — sussurrou com a voz arrastada —, mas não sinto nada. Nada. Só uma tristeza profunda. Um medo aterrorizante. E uma raiva descomunal.

Cautelosamente, ele deu um passo à frente.

— Me deixe te ajudar. — Tentou segurar as lágrimas nos olhos.

— Você não pode.

— Sei que posso, Li. Eu prometi a você...

Esqueça essa promessa estúpida! — Lívia bradou de repente — Não vê que eu não me importo mais? Eu não me importo com você nem com esse casamento!

O coração de Alfredo rasgou.

Lívia arquejou com dificuldade, os pulmões exigiam por ar, as lágrimas desciam e ela não sabia dizer se era de medo, de raiva, de tristeza. Só sentia vontade de chorar, de se isolar do mundo, de deixar que Alfredo vivesse sua vida. Fechou os olhos e acalmou o coração, seus batimentos acelerados.

Já mais calma, tornou a encontrar os olhos atônitos e entristecidos do homem que já não reconhecia como seu esposo.

— Não quero que sofra por mim. Não quero que viva isso. Não quero isso para sua vida. — Enuncia com voz determinada.

Alfredo ensaia algo para lhe dizer. Mesmo que ela estivesse irredutível, ainda assim não desistiria. Sabia que tudo era consequência do trauma que vivera. Toda a sua nova personalidade era somente sua forma de defesa. O amor de Lívia por ele estava em algum lugar daquela mente e coração, adormecido, mas não morto.

Porém, não houve chances para proferir coisa alguma.

As próximas três palavras de Lívia é a pior coisa que ele poderia ouvir:

— Quero o divórcio.





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