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40_ Fim!

Parecia que eu tinha dormido por uns três dias direto de tão revigorada que me senti. Eu parecia nova. Nova em folha. Não tinha dores de cabeça, nem nos olhos de tanto chorar e nem sentia mais aquele frio desgraçado. Eu estava bem. Bem, no meio de um lugar branco que não parecia ter começo e nem fim.

ㅡ Eu morri? ㅡ Perguntei para mim mesma.

ㅡ Não. ㅡ Me assustei quando uma garota de cabelo roxo apareceu na minha frente. ㅡ Você entrou no Montgomery. É um prazer finalmente te conhecer, Morgana.

ㅡ Quem é você? ㅡ Apertei a mão que ela tinha estendido.

ㅡ As pessoas me chamam de Molly. ㅡ Meus olhos se arregalaram.

ㅡ Você é a Molly?? Então, você está viva??

ㅡ Não, isso seria impossível. ㅡ Ela riu balançando os braços. ㅡ Eu sou só um reflexo. Não sei nem em que ano estamos, já inventaram os carros voadores?

ㅡ Se sim, eu não sei. ㅡ Ri com a pergunta aleatória. ㅡ O que eu estou fazendo aqui? O que aconteceu?

ㅡ Deve saber que houve um erro quando você nasceu, certo? ㅡ Assenti. ㅡ Sua mãe abandonou essa realidade com você no ventre e isso deve ter feito você sofrer muito numa realidade onde não pertencia. Sinto muito por isso. Acontece que... O sacrifício em vida é pago com um amor real. Você poderia ter vindo pra cá, sabendo que poderia ter uma família e finalmente ser feliz, mas sacrificou isso em favor do seu amado ficar bem. O Mont é justo e vai te dar um amor real. ㅡ Ela estalou os dedos. ㅡ Agora... Vamos criar o seu romance.

ㅡ Isso... Isso é sério? Ta acontecendo? Eu... Eu entrei no livro? Eu vim para minha realidade?

ㅡ Sim. ㅡ Ela sorriu e eu abri um sorriso sincero pela primeira vez em dias. Sorriso que acompanhou novas lágrimas. Lágrimas de alegria, dessa vez. ㅡ Vamos ver agora... Que tipo de romance faço para você? ㅡ Estalou os dedos após pensar um pouco. O lugar branco ao meu redor virou uma praia. ㅡ Um romance praiano?

Levei uma bolada na cabeça e caí na areia. Só aí percebi que um biquíni, magicamente, apareceu no meu corpo.

ㅡ Você está bem? ㅡ Um rapaz veio me acudir e me olhou com aquele olhar de amor a primeira vista de filmes.

ㅡ Hm... Não. ㅡ Molly estalou os dedos novamente e a praia desapareceu. De repente, eu estava numa livraria, de frente para uma estante de livros. ㅡ Romance em livraria? ㅡ Ela pareceu perguntar para si mesma.

O livro que estava bem na minha frente a estante foi puxado por um cara do outro lado da estante. Quando ele me viu, sorriu, novamente com o olhar de amor a primeira vista.

ㅡ Você é um pouco indecisa, né? ㅡ Ri de suas expressões pensativas.

ㅡ Gosto de caprichar. ㅡ Ela andou de um lado para o outro, até que parou e ergueu o dedo indicador. ㅡ Já sei! ㅡ Ela estalou os dedos e a biblioteca sumiu.

Meus olhos se fecharam com a poluição visual. Também estava uma barulheira imensa ao meu redor. Abri os olhos e não vi Molly, apenas muitas pessoas e muito barulho. Era um show. Um show num cenário que eu conhecia, parecia ser a minha cidade, só que as coisas estavam diferentes.

Uma banda tocava em cima do palco. Era noite e tinham luzes brilhando por toda parte. Também tinha um parque de diversões logo ao lado.

ㅡ Morgana?? Ai, graças a Deus! Cadê o Sucri?? ㅡ Dafine, a vocalista da banda do Sucri, que pensei que era sua namorada, apareceu por entre a multidão e segurou meu pulso para me puxar para longe das pessoas.

ㅡ Eu não sei... ㅡ Quando nos afastamos da muvuca, percebi que estava arrumada. Era estranho, eu sabia que tinha acabado de chegar naquela realidade, mas tinha lembranças de ter me arrumado em casa para vir a esse show.

ㅡ Nós entramos no palco em poucos minutos e ele não apareceu. Ele tem estado muito estranho desde que voltou da viagem dele, mal fala com a gente. Só fica em casa e a avó dele disse que ele tem estado meio deprimido. Sabe o que aconteceu? Vocês brigaram? Terminaram?? ㅡ Ela me olhou assutada.

ㅡ Não, eu não... Eu não sei. ㅡ Eu não tinha ideia do que dizer pra ela. ㅡ Ele disse que viria hoje?

ㅡ Disse. Ele nunca perde nenhum show, mesmo que esteja morrendo. ㅡ Ela passou a mão na testa e olhou preocupada de um lado para o outro.

Eu não sabia o que dizer para ela. O que eu faria? Contar que estivemos juntos em outra realidade e, possivelmente, ele deve estar deprimido porque fiz ele voltar sem mim quando ele pediu para eu vir sem ele?

ㅡ Dafine? ㅡ Um dos rapazes da banda apareceu ofegante. ㅡ Acho que vi ele por entre as pessoas, mas perdi. ㅡ O rapaz se apoiou nos joelhos para respirar. ㅡ Oi, Morgana. ㅡ Acenei com a cabeça.

ㅡ Eu vou procura-lo. ㅡ Dafine saiu de perto de mim e o rapaz foi por outro lado.

Olhei em volta me perguntando onde ele estava. Comecei a andar por entre as pessoas e gritar o seu nome, mas seria impossível dele me ouvir com toda aquela barulhada.

A banda que estava em cima do palco terminou e eles saíram. Foi onde vi minha oportunidade. Seria loucura, mas eu precisava encontra-lo.

Corri para os fundos do palco e, de alguma forma, consegui passar pelos seguranças. Foi tudo tão rápido que nem entendi o que aconteceu. Ou talvez eles já me conhecessem por andar com a banda sem nome.

Quando vi, eu estava parada em cima do palco, em frente ao microfone. Todos os olhares pousaram em mim e eu congelei. Se fosse na minha realidade, tenho certeza de que vomitaria ali mesmo. Mas... Eu não me importei. Poderia ser uma vergonha, mas eu certamente riria ou ao menos ficaria feliz quando me lembrasse desse dia.

ㅡ O que ta fazendo? ㅡ Ouvi alguém sussurrar. Era Dafine. Ela estava na coxia.

Eu não a respondi, apenas peguei o microfone, respirei fundo e comecei a cantar num tom confortável que não desafinasse demais.

This night is sparkling, don't you let it go... ㅡ Comecei a cantar Enchanted a capela da forma mais tímida possível. ㅡ I'm wonderstruck, blushing all the way home... ㅡ As pessoas começaram a acompanhar nas palmas e pude ouvir algumas pessoas cantarem juntos também. Segui passando meus olhos por todos eles, a procura de Sucri. ㅡ I'll spend forever wondering if you knew...

I was enchanted to meet you!! ㅡ Aquela voz gritou no meio das pessoas. Meu coração pulsou mais forte só de ouvi-lo cantar. Foi quando eu o vi... Correndo por entre todo mundo para chegar até o palco. Quando chegou, não precisou dar a volta, pois os caras que estavam perto do palco o ajudaram a subir.

Eu não pude me conter quando o corpo de Sucri veio de encontro ao meu e nós nos abraçamos. Um abraço forte, desesperado e cheio de saudade. Aplausos e gritos soaram, música também e logo a banda dele estava tocando. Dafine começou a cantar Enchanted e eu não segurei as lágrimas.

ㅡ O que aconteceu?? Como você chegou aqui?? ㅡ Sucri me puxou para a coxia. Ele perguntou todo aquilo sem soltar minhas mãos.

ㅡ Uma história muito muito longa, o que importa mesmo é que eu consegui. Eu to... Eu to muito feliz, Sucri! Você está bem? Não sente mais aquelas dores?

ㅡ Não, Morgana. A única dor que senti nos últimos dias foi a do meu coração machucado. Eu pensei que nunca mais iria te ver. Você não precisava estar comigo para voltar?

ㅡ O Montgomery deu um jeito. ㅡ Sorri sentindo suas mãos tocarem meu rosto.

ㅡ Esse livro de voodoo filha da mãe. ㅡ Sucri riu e me deu um beijo. E outro. E outro. ㅡ Eu te amo tanto, não acredito que tudo deu certo no final.

ㅡ Eu também te amo, Sucri. Muito mesmo. ㅡ Ele se uniu a mim em mais um beijo. Um beijo repleto de sorrisos. ㅡ Acho que você tem um show pra fazer.

ㅡ Preciso mesmo? ㅡ Ele fez um bico.

ㅡ Precisa, depois ficamos juntos o tempo que quiser.

ㅡ Ótimo, vou dormir na sua casa hoje. ㅡ Ele sorriu e correu para o palco.

Minha casa... Aqui eu tinha uma casa. E uma herança. Não vou conhecer os meus pais, mas suspeito que eu tenho uma tia e uma avó. Algo assim...

Sorri com minhas novas lembranças ainda embaralhadas na minha cabeça.

ㅡ Aí está você... ㅡ Tiago, o ( novo ) meu melhor apareceu ao meu lado tomando um milkshake. ㅡ Aquilo foi fofo.

ㅡ Você vai me zoar pelo resto da vida, né?

ㅡ Vou. ㅡ Ele riu.

Acho que nunca senti o meu coração tão cheio de alegria antes. E eu mal tinha chegado.

Enquanto isso, na outra realidade...

ㅡ Não sabemos o que houve, ela estava aqui. A cela não foi aberta, vimos nas câmeras. Ela só... Desapareceu. ㅡ O policial explicou para Ludmila o feito incrível que tinha acontecido dentro da cela de sua filha.

ㅡ Desapareceu? Tipo, evaporou? ㅡ Ludmila perguntou.

ㅡ É o que parece. ㅡ O policial respondeu.

Ludmilla, Tisha e Arizona entraram na cela que antes pertencia a Morgana. Não havia ninguém lá, apenas um livro. Um livro grosso, velho e estranho.

ㅡ Aquele ali é o... ㅡ Arizona apontou para o livro com uma expressão de choque.

ㅡ É. Então... Ela conseguiu. ㅡ Tisha disse tentando ao máximo esconder o sorriso empolgado.

ㅡ Ela voltou? ㅡ Ludmila perguntou, pegando o livro do chão?

ㅡ Eu não abriria, se fosse a senhora. ㅡ Tisha pegou o livro da mão da mulher e abriu na primeira página. Haviam nomes de casais que ficaram juntos graças ao Montgomery, o primeiro deles era da Arizona e do Mason. ㅡ Ela está bem, senhora. Mais do que nunca. ㅡ Tisha abriu um sorriso reconfortante para Ludmila que começou a chorar de felicidade pela filha que, finalmente, havia encontrado o seu lugar.

Tisha voltou a encarar a folha e sorriu novamente, lendo a última linha:

Amor a primeira linha, by: Morgana e Sucri Willians.
FINALIZADO!

FIM!

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