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31_ Fronteira dos Estados Unidos

ㅡ Ele está se sentindo melhor? Tem certeza de que já estão prontos para voltar a viajar? Podem ficar mais uma diária se quiserem, eu não cobro. ㅡ A senhora disse após eu terminar de pagar a diária.

ㅡ Infelizmente, precisamos mesmo ir. ㅡ Nem pensar que eu perderia mais tempo. Precisávamos chegar logo aos Estados Unidos. ㅡ Mas, muito obrigada. Esse lugar é muito bonito e eu certamente ficaria mais tempo se pudesse. ㅡ Eu moraria ali se pudesse. Nunca me esqueceria daquele lugar.

Meu olhos passearam pela parede atrás do balcão enquanto a mulher calculava o troco. A parede era de tijolos grossos e arredondados nas pontas, tudo pintado na cor areia. A janela atrás dela era de madeira e pintada num azul forte e brilhante. Também era possível ter uma visão do mar dali. Haviam plantas, como sempre, enfeites de natal e uns porta retratos. Um me chamou atenção. Parecia ela, mais nova, abraçada a um homem de chapéu de palha na cabeça e bermudas jeans cargo. Eles estavam na frente do Cristo redentor. O homem imitava o Cristo enquanto ela o abraçava com um sorriso e os cabelos esvoaçando sobre o rosto.

ㅡ A senhora já foi ao Brasil? ㅡ Fiz uma pergunta besta.

ㅡ Hm? ㅡ Ela percebeu que eu estava olhando para a foto e sorriu. ㅡ Ah, é. Na verdade, eu nasci lá. Nasci e cresci. ㅡ Me senti desatenta. Eu devia ter imaginado só pelo fato dela falar um português tão bem e sem sotaque algum, a não ser o carioca. ㅡ Já faz muitos anos que não piso os pés no Brasil.

ㅡ Por que decidiu se mudar?

ㅡ Juan. ㅡ Ela indicou o homem da foto com um sorriso apaixonado. ㅡ Ele viajou a trabalho para o Brasil e nós nos conhecemos. A princípio eu não gostei muito dele, era todo bobão e não conseguia levar nada a sério. Nem sabia como ele tinha arranjado emprego. ㅡ Ri entendendo-a perfeitamente. ㅡ Mas, ele ia almoçar e jantar no restaurante que eu trabalhava todo santo dia. Ficava longe a beça do hotel que ele estava hospedado, mas ele fazia questão de dirigir por quase uma hora e meia só pra me perturbar. ㅡ Ri novamente. ㅡ Um dia ele se declarou. Disse que em breve teria que voltar para o México, mas que não queria ir sem antes dizer o que sentia por mim. Disse que até ficaria no Brasil se eu sentisse o mesmo. ㅡ Encarei-a com curiosidade, como se estivesse lendo algum livro de romance. ㅡ Eu disse que não queria que ele ficasse, que ele tinha uma vida e uma família no México. Mas, que eu iria com ele sem sombra de dúvida. Me esforçaria para arrumar um emprego lá e estabelecer minha vida, porque eu também estava apaixonada e não queria ficar longe dele.

ㅡ Como sabia que estava apaixonada?

ㅡ Eu queria estar com ele. Eu me sentia bem com ele. Algo dentro de mim acendia sempre que eu o via. E eu sentia em mim sempre que ele passava por algo ruim, como se fossemos um só. ㅡ Ouvi o som de porta se fechando e olhei na direção do corredor. Sucri estava vindo devagar, segurando a mochila nas mãos. ㅡ Mas, acho que você já sabe o que é isso. ㅡ Suas palavras me fizeram sorrir.

ㅡ Eu posso levar isso, Sucri. ㅡ Tentei pegar a mochila de suas mãos quando ele se aproximou. Diferente da última vez, Sucri não se recuperou tão facilmente. Ele ainda estava mancando e andando com dificuldade.

ㅡ Eu também posso. ㅡ Disse como o teimoso que era. Deixei-o com a mochila, peguei o troco com a mulher, agradeci e nós dois saímos do hotel.

ㅡ Você é teimoso, cara... ㅡ Resmunguei caminhando ao seu lado na direção da oficina.

ㅡ Sou nada. ㅡ Respondeu como o teimoso que era, novamente.

ㅡ Então, me deixa levar a mochila. ㅡ Tentei pega-la novamente, mas ele apenas passou o braço para trás do corpo e me roubou um selinho quando me aproximei. Coisa que me pegou de surpresa e certamente fez o meu rosto corar.

ㅡ Não vou deixar você carregar peso.

ㅡ Não tá pesada, Sucri.

ㅡ Tá, sim.

ㅡ Pra você, porque está com dor. ㅡ Ele fez uma careta para mim e continuou com a mochila nas mãos. ㅡ Deixa pra lá. Espera aqui. ㅡ Entrei na oficina e encontrei um outro senhor, diferente do que havia nos atendido da última vez. Que não conseguimos entender quase nada do que dizia. ㅡ Espera... ㅡ Encarei o homem já de cabelo grisalho. ㅡ Você é o Juan?

ㅡ A Rosa falou de mim? ㅡ Ele abriu um sorriso exatamente igual a do homem na foto. Eu o cumprimentei, paguei pelo conserto do motorhome e olhei para Sucri parado lá fora com a mochila em mãos. É teimoso até para colocar o raio da mochila no chão e descansar o braço. ㅡ Ele gosta de você. ㅡ O homem disse com um sorriso no rosto.

ㅡ O que?

ㅡ Ele está tentando bancar o forte pra você. ㅡ Ele riu. Olhei para Sucri novamente e balancei a cabeça com os lábios curvados num sorriso. Ele percebeu que eu o estava olhando e murmurou um " que foi? " . Mostrei a língua pra ele e parei de enrolar.

[...]

ㅡ Sucri, seu idiota, para com isso!! ㅡ Gritei tentando não me desconcentrar da pista. Estávamos a caminho da fronteira com os Estados Unidos. Meu coração estava a mil. Parecia que tudo ia dar errado, que iriam descobrir sobre o indigente que eu estava transportando e ambos seríamos condenados a prisão perpétua.

Sucri? Ah, ele estava em pé no meio da cozinha do motorhome sem se segurar em nada, dizendo que parecia que se está surfando.

ㅡ Olha só, olha só... ㅡ Olhei pelo retrovisor rapidamente. O besta estava com as mãos pra cima, sem se segurar em nada. Eu estava numa autopista, dirigindo numa velocidade muito rápida porque era o recomendado pelas placas nas beiras da estrada. Andar naquele motorhome com ele andando já era difícil, com ele correndo era ainda mais e o besta do Sucri ainda estava no meio, em pé, sem se segurar em nada, fingindo estar surfando.

ㅡ Sucri, eu vou pisar nesse freio e você vai voar aqui na frente. Para com isso!!

ㅡ Se fizer isso, vai provocar um acidente. ㅡ Ele disse, me deixando sem resposta. ㅡ Agora vou dar um pulo.

ㅡ SUCRI!! ㅡ Berrei agarrando o volante com mais força.

ㅡ Ta bom, ta bom, parei. ㅡ Ouvi seus passos e logo ele estava se sentando no banco do passageiro ao meu lado. ㅡ Desculpa, linda. Só queria te distrair pra você não ficar tão nervosa com a fronteira.

ㅡ Queria me relaxar correndo o risco de cair e se quebrar todo?

ㅡ Hm... ㅡ Ele pareceu pensar. ㅡ Não era bem isso que eu pretendia fazer. Mas, você ia rir se eu caísse?

ㅡ Não! ㅡ Neguei de imediato. Porém, comecei a imagina-lo caindo e comecei a ter dificuldade de esconder a risada. ㅡ Talvez. ㅡ Sucri começou a rir e aí eu soltei a minha risada. ㅡ Mas, você já ta meio mal, não é bom ficar caindo pra se quebrar mais. ㅡ Falei como se não tivesse acabado de soltar uma gargalhada.

ㅡ Posso me quebrar todo se isso fizer você rir. ㅡ Aquele sentimento aqueceu o meu peito de novo.

Infelizmente, um frio percorreu a minha espinha fazendo o calor do meu peito se esfriar rapidamente. Meus olhos avistaram a fronteira quando cheguei no engarrafamento.

ㅡ Ta na hora. ㅡ Minha voz mal saiu. O medo me tomou e eu tive ainda mais medo de demonstrar esse pavor todo quando for falar com os policiais e isso me fazer parecer suspeita.

É a minha cara falar com eles tão suspeita quanto se estivesse traficando um carregamento de cocaína.

ㅡ Vai dar tudo certo, amor. Fica tranquila. ㅡ Ele depositou um beijo na minha bochecha antes de sumir para dentro do motorhome. Ele se escondeu dentro do baú embaixo da cama antes que pudesse ver o meu rosto vermelho pelo fato dele ter me chamado de amor.

Apertei o volante em minhas mãos quando o carro de trás buzinou e percebi que a fila de carros havia andando. Todos o veículos que estavam na minha frente passaram de forma rápida. O homem fardado falava com eles pela janela, pedia alguns documentos e logo os liberava. Torci para que fosse assim comigo também.

Para minha sorte, Lud me colocou num curso de inglês assim que teve tempo. Eu não era fluente, mas conseguia entender diálogos e formular algumas frases simples.

Quando chegou a minha vez, o policial me olhou como se eu fosse uma criminosa procurada. Ele pediu os meus documentos e os documentos do veículo. Perguntou porque eu estava indo aos Estados Unidos e eu disse que estava viajando o mundo sozinha.

Quando ele terminou, pensei que estava tudo bem e eu já poderia ir. Porém, ele olhou para mim e disse alguma coisa que eu não entendi de primeira. Fiquei uns segundos para raciocinar o que significava, até que entendi e o meu coração acelerou.

" Vamos ter que revistar o seu veículo. "

•••
Continua...

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