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28_ Arizona

( Narrado por Arizona )

*O diálogo abaixo aconteceu em inglês*

ㅡ Mas, eu não quero! Eu to cansada disso! Tudo o que você fez durante os últimos anos foi destruir a minha vida de pouco em pouco! Você nem faz mais questão de esconder o quanto não se importa comigo. Eu quero o divórcio e nada vai me fazer mudar de ideia. ㅡ Encarei o homem parado na minha frente com uma expressão de choque.

ㅡ Perfeito. ㅡ Pen, a nova professora do teatro, se levantou de sua cadeira e veio até nós dois. ㅡ Só tomem cuidado para não ficar de costas para o público, ok? ㅡ Eu e Steven assentimos. ㅡ Liberados.

A turma saiu de cima do palco e eu corri para sentar e tirar aquele salto maligno do meu pé. Estávamos perto de semana de espetáculo e isso significava ensaiar com parte do figurino. Para minha infelicidade, o meu figurino incluía um salto fino que acabava com o meu pé. Ficar quase duas horas com ele em cima do palco me fazia invejar as pessoas de tênis.

ㅡ Então, vai se divorciar de mim, Arizona? Isso me magoa tanto... ㅡ Steven se fingiu de sentido se sentando na beira do palco.

ㅡ Sinto muito, eu já meio que sou casada, então você é só o meu amante. ㅡ Brinquei o fazendo rir.

Cake, cake, cake, cake, cake
It's a piece of cake, cake, cake, cake, cake... ㅡ Tess se aproximou de nós fazendo uma de suas dancinhas diárias. Não tinha um dia, ou um momento, que não a víamos dançando ou cantando alguma música.

ㅡ Isso é uma música mesmo ou você só está querendo bolo? ㅡ Steven perguntou.

ㅡ É uma música, mas eu aceito bolo sempre. Você vai comprar? ㅡ Ela sorriu piscando os olhos várias vezes. Claro, as vezes que não a vemos dançando ou cantando, ela está comendo.

ㅡ Eu tenho cara de rico? ㅡ Ele arqueou uma sobrancelha.

ㅡ Tem, você mora em Manhattan. ㅡ Ela deixou os braços. Steven me encarou e eu balancei a cabeça em sinal de que ele havia perdido a discussão.

ㅡ Ta. ㅡ Steven desceu do palco e a garota pulou de felicidade como se fosse uma criança. ㅡ Mas, um só. ㅡ Os dois saíram do auditório depois de perguntarem se eu queria ir, mas tudo o que eu queria era ver minha casa, meu chuveiro e minha cama.

ㅡ Ari? ㅡ Pen voltou a aparecer sobre o palco com uma prancheta na mão. ㅡ Você tem notícias da Tisha? Já tem quase duas semanas que ela não aparece e também não consigo falar com ela pelo telefone.

ㅡ Pra falar a verdade... ㅡ Me senti péssima quando parei para pensar e realmente já faziam dias que eu não a via e nem dei falta disso. A real é que depois que a Tisha foi pega pelo Montgomery para ficar no lugar da Molly, ela passou uns belos de uns anos presa lá e só conseguiu sair quando outra pessoa escolheu o amor, como eu fiz. Depois disso, ela voltou para a nossa realidade no mesmo dia em que tinha sumido, como eu também, só que diferente. Já não era mais a mandona de sempre e não tentava controlar tudo. Parecia outra pessoa.

Acabamos virando muito amigas, até porque dividiamos apartamento. Isso só mudou quando me casei com o Mason.

A quase duas semanas atrás, ela faltou um ensaio e eu liguei pra ela. Ela disse que estava doente e só queria descansar um pouco. Disse também que estava ficando com dor de cabeça por usar demais o celular e que ia dar uma pausa, acho que por isso não voltei a ligar ou mandar mensagem pra ela. E também porque estou quase ficando doida com todos os preparativos para o espetáculo.

ㅡ Eu não falo com ela desde que ela faltou pela primeira vez. ㅡ Pen mordeu o lábio inferior em preocupação.

ㅡ Vou tentar entrar em contato com ela.

ㅡ Vou fazer o mesmo. Se ela me responder, eu aviso pra senhora.

ㅡ Obrigada, Arizona. ㅡ A mesma me deixou sozinha no auditório do teatro. Encarei o palco vazio me perguntando se algo aconteceu com ela. Será que ela ainda está doente? Será que só está tirando um tempo pra ela? Será que algo aconteceu e esse algo tem a ver com o Montgomery?

Só de pensar no Montgomery os pelos do meu braço se arrepiam. O Montgomery foi uma parte incrivelmente importante da minha vida. Amei tudo o que ele me proporcionou. Amei ter conhecido o Mason, amei ter tido coragem de correr atrás dos meus sonhos e amei todo mundo que conheci lá, mas sofri muito também. Meu peito se aperta só de me lembrar da noite em que desisti de tudo.

Admito que até hoje não tenho coragem de repetir a frase Montgomery fim da nanana. Parece que tudo vai desmoronar de novo, mesmo que eu já não esteja mais dentro do livro.

Percebi que já era tarde e me levantei. Troquei de roupa no vestiário, peguei minhas coisas, me despedi do pessoal e corri para pegar o metrô. Mason queria me buscar, mas ele também tinha uma luta importante hoje e eu o proibi de sair de casa. Pedi que ele ficasse treinando, porque eu podia muito bem pegar o metrô e ir sozinha.

Foi incrível como ele conseguiu recomeçar sua carreira de lutador aqui na minha realidade. Também foi incrível o fato dele ter desistido de tudo de sua realidade para vir para a minha e ficar comigo.

O metrô não estava lotado quando o peguei, o que foi bom, porque consegui sentar e seguir viagem em paz. Música tocava nos meus fones, um papel com as minhas falas estavam em minhas mãos, os bancos ao meu lado estavam vazios. Bebi um pouco d'água da minha garrafa quando senti sede e saí do metrô quando chegou na minha parada.

Ainda era dia quando voltei as ruas do Brooklyn. A maioria dos prédios, casas e lojas já tinham seus enfeites de Natal. Isso me fazia sorrir. Era o meu feriado favorito. Mason ainda não demonstrava tanto ânimo e empolgação quanto eu, mas me ajudava a enfeitar a casa e concordava em usar um suéter natalino por pura, livre e espontânea pressão.

Dava para se ouvir os barulhos de pancada quando abri a porta e entrei no apartamento. A árvore ao canto tinha seus pisca-piscas desligados, mas os da janela já brilhavam.

ㅡ Mason? ㅡ Fechei a porta atrás de mim e tirei os meus sapatos.

ㅡ Oi, amor. ㅡ Não demorou muito e ele apareceu na porta da sala. Geralmente ele me abraçaria, mas estava sem camisa e completamente suado. ㅡ Você atrasou cinco minutos. Quase chamei a polícia.

ㅡ Para de doideira. ㅡ Me sentei no sofá, rindo. ㅡ Enrolei um pouco do teatro depois que a aula terminou.

ㅡ Hm... ㅡ Ele me olhou com aquele olhar preocupado. ㅡ Foi tudo bem? Não mexeram com você no metrô?

ㅡ Não, Mason. Foi tudo bem, relaxa. ㅡ Estiquei as pernas que ainda doíam por usar salto a tarde toda. ㅡ Você vai sair que horas?

ㅡ Vou só tomar um banho e já estou indo. ㅡ Ele se apoiou na ombreira da porta.

ㅡ Ganha lá, em. Não quero você chegando em casa com a cara quebrada. ㅡ Eu, como sempre, incentivando.

Mason riu e voltou para o corredor. Alguns minutos se passaram, eu estava na cozinha vendo o que iria jantar, quando ele passou já de banho tomado e com outra roupa. Sua mala de mão enorme já estava pendurada sobre seus ombros.

ㅡ Vai com cuidado, ta? E não se machuque muito. ㅡ Dei-lhe um beijo e ele me abraçou.

ㅡ Cuidado aqui também. Não abre a porta para estranhos, sabe como é Nova York. ㅡ Sorri concordando.

ㅡ Pode deixar. ㅡ Mason me roubou mais um beijo e saiu logo depois.

Eu tomei um banho, lavei o cabelo, vesti um pijama e voltei para a cozinha para fazer o jantar. Estava cantarolando músicas de Natal quando ouvi batidas frenéticas na porta.

Estranhei o desespero das batidas e fui até lá. Olhei pelo olho mágico e destranquei na hora quando quem eu vi foi Tisha.

ㅡ Ari, oi, desculpa vim aqui desse jeito. É que eu to preocupada. Acho que não vai dar tempo, vai dar tudo errado. ㅡ Ela disse tudo aquilo de uma vez assim que entrou na minha sala.

ㅡ Do que você ta falando? Você ta bem? Você sumiu! ㅡ Fechei a porta atrás de mim.

ㅡ Eu to bem, eu só estava seguindo as ordens. ㅡ Ela disse sem parar de andar em círculos.

ㅡ Ordens? De que?

ㅡ Do Montgomery. ㅡ Novamente os meus pelos se arrepiaram. Prendi a respiração e congelei no meu lugar quando ela disse aquilo com os olhos aflitos.

ㅡ O que tem o Montgomery, Tisha? O que aconteceu? ㅡ Tentei manter a calma.

ㅡ Recebi ordens de destruí-lo. De recicla-lo e fazer cadernos pequenos. Tudo isso porque uma garota a quase vinte anos atrás foi tirada da realidade dela e trazida pra cá. Agora o Montgomery quer levar ela de volta, mas o tempo ta acabando e ela ainda não apareceu. Era para ela achar um dos cadernos e o Montgomery faria o trabalho de trazê-la até mim. Mas, o tempo ta passando e nada dela. Se ela não aparecer, eu não sei o que vai acontecer. ㅡ Suas palavras trouxeram um pavor para mim. Toda a parte ruim que senti quando estava no Montgomery veio a tona, mas eu também não sabia o que fazer.

ㅡ Você sabe quem é ela? O que podemos fazer?

ㅡ Não, eu não sei. É por isso que não podemos fazer nada. Suspeito que o Montgomery tenha feito algo para ela chegar aqui e acho que ele trouxe alguém de lá pra cá.

ㅡ O Montgomery... Cuspiu uma pessoa? Mas, ele não faz isso.

ㅡ Eu sei! Isso que me preocupa. Ele não deve ter feito isso definitivamente, essa pessoa deve ter um prazo de validade aqui e, se eles não chegarem a tempo, tenho medo do que possa acontecer.

•••
Continua...

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