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27_ Cruel Summer

ㅡ Eu não sei da onde você tirou tanto dinheiro, não é um hotel de luxo, mas ainda é um hotel e a diária é cara. ㅡ Me sentei na única cama do quarto de hotel que Sucri e eu havíamos acabado de alugar por uma noite. Tínhamos que ficar em algum lugar enquanto o motorhome ficava na oficina.

ㅡ Para minha sorte, eu acho, quando vim pra cá, só vim com a roupa do corpo e as coisas que estavam no meu bolso. Que era só a minha carteira mesmo, que dentro só tinha a minha carteira de motorista e um cachê que recebi pelo show. ㅡ Ele deixou a mochila sobre a cama e foi até a janela. Trouxemos apenas o suficiente dentro de uma mochila para passarmos a noite.

ㅡ Você está gastando todo o seu cachê com essa viagem maluca. ㅡ Me levantei e fui até ele para ver a vista da janela. O hotel que ficamos não parecia bem um hotel, parecia mais uma casa grande que foi dividida em vários quartos. Era muito, muito, muito bonita. Colorida, portas de madeira e janelas bem grandes, plantas por toda parte.

ㅡ O que foi? ㅡ Seu olhar preocupado pousou em mim quando parei ao seu lado. A vista da janela também era bonita, dava para ver o mar.

ㅡ O que foi o que?

ㅡ Você parece chateada. ㅡ Suspirei me apoiando na janela. A brisa que batia no meu rosto era tão boa ali que me senti boba por estar chateada.

ㅡ Fico assim quando as coisas não saem como planejado. Se bem que essa viagem não é planejada, mas... Mesmo assim. A gente não sabe quanto tempo temos e nem o que vai acontecer se demorarmos a chegar nos Estados Unidos. O motorhome pifar pode estragar tudo e... ㅡ Tapei o rosto com as mãos e puxei o ar com o nariz. A mão de Sucri tocou o topo da minha cabeça e bagunçou o meu cabelo.

ㅡ Para de se preocupar tanto, Linda. ㅡ Afastei as mãos do rosto e tentei controlar minha respiração, na tentativa de me acalmar. ㅡ A vida não é assim todo dia? ㅡ Contorci o rosto numa careta confusa. ㅡ Você está com medo de tudo dar errado, sendo que a vida sempre foi assim. Tudo sempre pode dar errado, seja numa situação louca, como a que a gente está vivendo, ou seja num dia comum. Para de ficar se preocupando demais, isso não pode fazer bem pra você.

Eu sabia que ele tinha razão.

Concordei com a cabeça e ele me deu beijo na testa.

ㅡ Vai tomar um banho, relaxa um pouco. Vou ver se compro alguma coisa pra comer, porque to morrendo de fome.

Sucri me deixou sozinha no quarto de hotel e eu segui o que ele pediu. Separei uma roupa fresca, porque era um dia de sol lá fora. Fui até lá banheiro e me deparei com uma selva. O banheiro tinha tanta planta que você poderia se sentir tomando banho numa cachoeira ou coisa parecida.

Meu celular ficou apoiado na janela tocando a minha playlist quando iniciei o meu banho.

ㅡ And it's new, the shape of your body
It's blue, the feeling I've got
And it's ooh, whoa, oh
It's a cruel summer... ㅡ Eu não cantava nada bem, então me submeti a apenas cantarolar junto da Taylor. Ninguém naquele hotel merecia ouvir minha voz de pata parindo gritando Cruel Summer.

Encarei o meu reflexo no espelho após terminar o banho. Eu parecia diferente. Minha pele estava um pouco mais bronzeada, minhas bochechas tinham um corado natural. Acho que isso é efeito de sair um pouco de casa e pegar sol.

Estava enrolada na toalha quando percebi que a roupa que eu tinha trazido comigo ao banheiro não estava mais ali.

ㅡ Ué... ㅡ Olhei de um lado para o outro. ㅡ Eu to ficando doida? ㅡ Parei no banheiro me perguntando se eu tinha ficado louca ou só esqueci de pegar a roupa.

Abri a porta do banheiro devagar e coloquei a cabeça para fora para espiar o quarto. Sucri não estava ali. Saí do banheiro segurando a tolha pendurada no meu corpo e olhei por cima dos móveis.

ㅡ Ué, gente. Cadê minha roupa? ㅡ Olhei pelo quarto igual uma maluca até parar na frente da porta e ver um vestido. Um belo de um vestido midi de cetim e alças finas. ㅡ Ele não fez isso... ㅡ Dei uns passos para trás, ainda encarando o vestido cor de capuccino.

Minha expressão foi de desacreditada para um sorriso contente em segundos. Me aproximei da porta e peguei o vestido. Admirei o tecido e o perfume antes de correr para o banheiro dando pulinhos de animação.

Coloquei aquele vestido fino e me encarei no espelho novamente. Para falar a verdade, eu nem me reconheci. Geralmente eu me vestia de modo que não chamasse tanto a atenção, já que as pessoas não costumavam gostar de mim. Mas, me ver naquele vestido me fez sentir tão bem que eu não me importei de não ser tão invisível.

Saí do banheiro e logo depois do quarto de hotel. O hotel ficava numa ruazinha que era meio que uma descida. Todas as casas ali eram de cores diferentes e grande parte eram sobrados. Sua grande maioria cheia de plantas nas calçadas e varandas. As portas de madeira coloridas eram o charme do bairro.

Tinham crianças brincando, senhoras sentadas nas calçadas e uma mercearia que tinha uma placa com imagens de sorvete.

ㅡ Eu não acredito... ㅡ Falei comigo mesma. Ele só podia estar brincando.

O sorriso nos meus lábios deixava evidente o que eu estava achando daquilo tudo. As pessoas na rua estavam me olhando, mas não parecia olhares de crítica ou coisa do tipo. A maioria sorria pra mim e eu acredito que sorri de volta, porque não estava conseguindo esconder minh empolgação.

Foi quando parei na porta da mercearia colorida com mesas e cadeiras amarelas na frente e o vi lá dentro. Sucri estava encostado no balcão vestindo uma calça e uma camisa de tecidos finos e sociais de cor branca e creme. Parecia aquele ricos de filmes quando estão de férias.

ㅡ Sucri Willians... ㅡ Atraí seu olhar para mim. O indivíduo olhou para mim com uma expressão despreocupada de quem só estava viajando de férias.

ㅡ Nossa... ㅡ Ele se virou totalmente na minha direção. ㅡ Não sabia que o México era dotado de tão belas donzelas. ㅡ Disse como um ator de filmes.

ㅡ Não faz isso. ㅡ Tapei o rosto envergonha. O filho da mãe estava realizando a fanfic que criei quando tinha quinze anos!

ㅡ Qual o seu nome, Rapunzel? ㅡ Ele se aproximou e perguntou indicando o meu cabelo solto.

ㅡ Morgana. ㅡ Ele abriu um sorriso ladino que quase me fez derreter dentro daquele vestido.

ㅡ É claro que uma mulher linda como você, tinha que ter um nome tão lindo quanto. ㅡ Não aguentei e soltei uma risada. Ele também não aguentou e acabou saindo do personagem, rindo de mim. ㅡ Segue o roteiro, Morgana.

ㅡ Não, para com isso. ㅡ Olhei para ele com um sorriso feliz no rosto. ㅡ Não precisa fingir outra personalidade ou ser outra pessoa. Criei essa ideia quando tinha quinze e... Não gostaria de vive-la com ninguém que não fosse você. ㅡ Foi a vez dele de abrir um sorriso sincero. ㅡ Mas, como você fez isso? Como planejou isso?

ㅡ Você estava surtando e se preocupando com algo que não precisava. Só quis te animar. Tem muita loja de roupa no centro dessa cidade, foi fácil achar um vestido parecido com o que você disse. ㅡ Ele explicou. ㅡ Essa sorveteria foi coincidência. ㅡ Ele sorriu. ㅡ Ah... ㅡ Ele olhou para o lado, se inclinou e pegou algo. Segundos depois suas mãos estavam me oferecendo uma espécie de ramo variado de flores. Não era um buquê, eram só quatro flores diferentes. ㅡ Eu não sabia qual flor você gostava, então comprei essas quatro.

Encarei a rosa vermelha, a tulipa lilás, o girassol e o lírio branco em minhas mãos e senti minhas bochechas doerem de tanto que eu estava sorrindo.

Voltei a olhar para Sucri e em seu rosto, vi um olhar de curiosidade e expectativa. De repente ele ficou tímido e preocupado, como se esperasse a minha opinião sobre tudo.

ㅡ Eu não tinha uma flor favorita. Nunca cheguei a ganhar uma, e nem pensei que fosse um dia. ㅡ Ri pelo nariz. ㅡ Mas, agora eu tenho. ㅡ Olhei para ele. É a rosa. ㅡ Ele sorriu aliviado. ㅡ E a tulipa. ㅡ A surpresa se instalou no seu rosto. ㅡ E o girassol e o lírio.

ㅡ Morgana...

ㅡ Obrigada por isso, Sucri. ㅡ O interrompi. ㅡ Eu não sei porque tudo isso aconteceu com você e, pode parecer até um pouco egoísta, mas eu sou imensamente grata pelo Montgomery ter te trazido pra mi... ㅡ Mal terminei a frase, pois Sucri se uniu a mim num beijo apaixonado.

•••
Continua...

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