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11_ Direito? Você?

Sucri acenou ao lado de fora do motorhome e eu guardei o meu celular no bolso. Sai de dentro do veículo, fechei a porta e segui na direção dele, que já estava em frente a loja de conveniência do posto.

Sucri abriu aporta para que eu entrasse na loja e abriu aquele sorriso que eu não sabia dizer se ele estava sendo cavalheiro, se estava de palhaçada ou isso fazia parte do plano " me conquistar ".

A verdade é que pensar que ele estava mesmo tentando me conquistar me causava medo. Medo porque eu não queria ser conquistada. Não só porque ele nem é da minha realidade e, provavelmente, sumirá para sempre quando encontrarmos um jeito dele ir embora. Mas, também porque eu nunca me senti tão perto de descobrir quem eu sou de verdade. A minha existência nessa vida sempre me pareceu mais uma incógnita do que outra coisa. E se o Montgomery realmente tiver as respostas? E se eu finalmente descobrir da onde eu vim e quem eu sou? Não acho que esse seja o momento ideal para eu me apaixonar, até porque nunca estive apaixonada e não sei como vou reagir a isso.

E se eu for do tipo obcecada que desiste de tudo por um cara? E se eu estiver a beira de descobrir tudo sobre mim, mas tiver que escolher entre isso e um cara e escolher o cara? Não quero correr riscos.

Entrei na loja, que não tinha tantas opções. Duas prateleiras dividiam o lugar, uma parte para biscoitos e salgadinhos, a outra para produtos de limpeza. Do outro lado tinham bebidas variadas, de suco à bebidas alcoólicas, e do outro alimentos para microondas, que foi logo onde fomos.

Tinha um microondas no motorhome e usaríamos ele nos primeiros dias. Depois tentariamos usar o fogão.

ㅡ O que vai querer jantar? ㅡ Ele puxou um pacote de milho de pipoca de microondas e olhou o que estava escrito atrás, logo depois o colocou de volta na prateleira.

ㅡ Hm... ㅡ Analisei as comidas e puxei uma embalagem de lasanha. ㅡ Acho que isso.

ㅡ Ok. ㅡ Ele pegou outra de outro sabor e nós nos dirigimos ao caixa. Sucri pagou as duas e mais dois bombons que ele pegou do nada. Voltamos para o motorhome, ele pagou ao frentista e nós partimos novamente, só que agora já era noite. ㅡ Que coisa louca, eu já sabia, enquanto eu me arrumava, algo me dizia... ㅡ Ele cantarolava junto da rádio enquanto eu dirigia. Eu estava na cozinha, esperando as lasanhas ficarem prontas.

Estava apoiada no balcão atrás de mim com os braços cruzado quando olhei pra frente e o vi cantar enquanto balançava a cabeça e batucava no volante.

Eu acabei sorrindo sem perceber no exato momento em que ele olhou para mim pelo retrovisor.

Escondi o sorriso e olhei para o microondas na esperança de que ele não tivesse percebido. Foi quando o microondas apitou e eu me mexi para abri-lo.

Fechei os olhos quando senti o cheiro maravilhoso de queijo e molho.

Tirei-o de dentro do microondas, coloquei sobre a bancada e cortei no meio. Dividi em dois pratos e senti o motorhome estacionando.

ㅡ Onde estamos? ㅡ Terminei de colocar os dois pedaços nos dois pratos e pus sobre a mesinha.

ㅡ Num camping de trailer. ㅡ Ele desligou o veículo e foi até a porta para abri-la. ㅡ É mais seguro do que passar a noite na beira da estrada. ㅡ Ele percebeu a lasanha e já pegou um garfo para comer. Nos sentamos em volta da mesinha em silêncio e começamos a comer. Lá fora não se via muito, só uma placa grande com o nome do camping e alguns outros motorhomes, todos fechados. O lugar não tinha muita luz, apenas a lua nos permitia enxergar lá fora. ㅡ Sua mãe mandou mensagem?

ㅡ Sim, umas duas vezes a cada meia hora. ㅡ Ele sorriu e comeu mais uma garfada da lasanha. Um silêncio dominou o trailer por uns segundos até eu decidir matar minha curiosidade. ㅡ Como é a sua vida? ㅡ Ele ergueu o olhar para mim parecendo não entender a pergunta. ㅡ Lá na sua realidade... o que você faz? Como são os seus dias?

ㅡ Er... ㅡ Ele pendeu a cabeça para trás, apoiando-a na cabine que separava o motorista do resto do automóvel. ㅡ No geral, eu acordo umas seis da manhã, faço o café pra mim e para minha avó, porque ela já está bem de idade e eu não gosto de ficar dando muito trabalho quando eu mesmo posso fazer. ㅡ Nunca fui uma pessoa de contar pontos ou coisa parecida. Na verdade, quando alguém tentava ser legal comigo, isso já fazia ela ter todos os pontos possíveis comigo. Mas, Sucri... ele estava me fazendo contar pontos. E ele estava ganhando tantos comigo que meu medo de realmente ser conquistada só crescia. ㅡ Nisso eu vou pra faculdade... ㅡ O interrompi.

ㅡ Você faz faculdade? ㅡ Outra coisa que eu também não tinha colocado na história, o que só prova o fato dele realmente não ser apenas um personagem de invenção minha.

ㅡ Faço, não sabia? ㅡ Arqueou uma sobrancelha.

ㅡ Não, do que faz?

ㅡ Direito. ㅡ Foi a vez de eu arquear a sobrancelha.

ㅡ Direito? Você?

ㅡ Como assim " Direito? Você? " ?? Que deboche é esse comigo? ㅡ Soltei uma risada com sua indignação.

ㅡ É que... sei lá, não consigo te imaginar como um advogado. Na verdade, não consigo te imaginar em profissão nenhuma que exija seriedade. Imagina você num tribunal? ㅡ Comecei a rir de novo enquanto ele me encarava com uma careta.

ㅡ Eu ia arrasar num tribunal, Morgana. ㅡ Ele balançou a cabeça e eu ri mais. ㅡ Um dia, quando você for presa por passar pela fronteira de um país com um cara escondido no seu trailer, você vai querer minha ajuda pra te livrar. ㅡ Soltei outra gargalhada, tanto que até perdi as forças e rolei do banco, caindo sentada no chão. ㅡ Meu Deus, você ta bem? ㅡ Ele se abaixou para me ajudar, mas começou a rir da minha risada. Minha risada não era bonita e as vezes não tinha som, parecia até que eu fumava a vinte anos. Sem contar com os ronquinhos igual de porco que saia as vezes.

ㅡ Não. ㅡ Estiquei as pernas e recostei no banco, ainda sentada no chão. ㅡ Eu nunca posso ver você num tribunal, vou ser presa por rir e ser acusada de desacato.

ㅡ Se um dia me ver num tribunal, vou ser réu, não advogado. ㅡ Ele se sentou ao meu lado e eu fechei os olhos sentindo vontade de rir de novo.

ㅡ Por que decidiu se tornar advogado? Pensei que só vivesse da música. ㅡ Encarei a porta aberta do trailer a minha frente.

ㅡ Eu gostaria de viver apenas da música, mas minha banda não é famosa o suficiente. ㅡ Ele dobrou as pernas e apoiou os braços nos joelhos. ㅡ Bem, voltando a minha rotina, que eu estava contando antes de você me interromper com sua risada de fada... ㅡ Quis rir novamente com seu deboche, mas me contentei em fazer uma careta para ele. ㅡ Eu vou pra faculdade, depois volto pra casa pra almoçar e cuidar das tarefas de casa, aí passo o resto do dia ensaiando com banda, isso num dia que eu não tenho compromissos diferentes.

ㅡ Como o que, por exemplo?

ㅡ Como ir numa cafeteria com a banda e acabar conhecendo a garota mais linda que já tinha visto. ㅡ Meu coração palpitou mais forte dentro do meu peito. ㅡ Ou ir numa festa porque o melhor amigo dela disse que ela estaria lá e eu queria muito vê-la de novo. ㅡ Não consegui olha-lo. A queimação no meu rosto deixava bem claro pra mim que eu devia estar quase como um tomate. ㅡ Ou só voltar a cafeteria para ver se a encontrava lá.

ㅡ Você fez isso? ㅡ Tomei coragem para olha-lo.

ㅡ Fiz, nos primeiros dias. ㅡ Ele olhou para a porta. ㅡ Não tínhamos tanta intimidade para eu ficar marcando de te ver, então eu fingi gostar muito de um café específico daquela cafeteria só para ir lá todo dia e torcer para você estar lá.

Encarei o chão e suspirei.

ㅡ Eu não sou a Morgana que você conheceu. Aposto que nem a aparência é igual. ㅡ Encolhi as pernas e as abracei.

ㅡ Não, não é. ㅡ Balançou a cabeça. ㅡ A Morgana que eu conheci andava com mais maquiagem, falava mais e era mais... extrovertida. ㅡ Assenti concordando. Eu tinha esse objetivo mesmo quando a escrevi. ㅡ Mas, a aparência era a mesma, sim. Tinha os mesmos olhos, os mesmos lábios, as mesmas bochechas coradas, o mesmo cabelo comprido... só não tinha esse seu jeito reservado e... calmo.

ㅡ E qual das duas você acha que é apaixonado? ㅡ Ele sorriu ladino para mim, como se a minha pergunta fosse boba.

ㅡ As duas são você, Morgana. Você escreveu a outra. A sua versão de lá só é mais... a vontade com a vida. ㅡ Ele apoiou a cabeça no banco atrás de si e olhou para mim. ㅡ Acho que você se escreveu sem as preocupações que você normalmente tem. A Morgana que você criou vive a vida sem se importar se as pessoas vão querer ser seus amigos, ou se vão gostar de você, ou ficar tentando se encaixar. Aquela é você sem toda essa preocupação. ㅡ Abaixei a cabeça com meus pensamentos em conflito. ㅡ Então, respondendo a sua pergunta: eu me apaixonei pela que eu conheci, mas to apaixonando pelo que estou conhecendo.

•••
Continua...

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