Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Um

Olho as horas no relógio digital, 12:45. Reviro os olhos e me sento no sofá. Injuriado.

Meu irmão, o incrível Ran Haitani, sempre demora uma eternidade no banheiro. E  bem, ele está lá há tanto tempo que estou começando a suspeitar que ele pode ter confundido o banheiro com um portal interdimensional ou algo assim.

Estou considerando seriamente chamar a NASA para uma missão de resgate. Afinal, quem sabe o que tipo de perigos existem do outro lado daquele ralo? Mas, sério, se ele estiver apenas lendo o jornal, eu juro que vou esfregar a escova de vaso sanitário na cabeça dele quando finalmente sair!

— Ran, você morreu aí dentro desse chuveiro?

— Eu tô terminando de tomar banho.

— Porra, Ran. Até onde eu sei hoje não é dia de você de depilar para estar demorando tanto assim.

— Vai pra porra, Rindou!

Solto uma risada. A sensação de ter um irmão é muito boa, ainda mais quando eu consigo deixar ele "nervosinho". Quando o chuveiro finalmente desliga, ele sai do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e diz:

— Não posso nem tomar banho em paz!

— Poder pode. Mas caralho, eu pensei que você estava parindo uma criança ou então foi para algum portal interdimensional. — falo rindo e entro no banheiro. — Eu estava com vontade de fazer xixi e você não saía nunca.

Ran revira os olhos e vai até o seu quarto. Assim que termino de me aliviar, lavo as mãos e vou até o quarto dele.

— Nem me olha com essa cara, Rindou. — ele fala rindo.

— Se não o que?

— Se não o que? — ele fala e se aproxima de mim e começa a fazer cócegas.

Ran, decide que é o momento perfeito para me atacar com suas cócegas implacáveis. Eu me contorço tentando escapar da tortura, mas ele é implacável.

Cada toque é como uma explosão de risos que eu não consigo conter.

— Pare! Pare! — grito entre risadas descontroladas, mas Ran apenas ri mais alto, desfrutando cada momento do meu tormento.

É uma batalha perdida, e eu estou condenado a ser vítima das cócegas do meu irmão até que ele decida que havia se divertido o suficiente.

— Tá bom, parei. Mas só porque eu estou bonzinho. — ele fala e me dá um tapinha na bunda.

— O que você vai fazer?

— Eu? Vou levar a minha moto na oficina do Shini. Eu te disse que iria fazer isso. — ele responde enquanto veste sua roupa. — Quer ir?

— Não, prefiro ficar em casa. Você sabe que eu não posso ficar perto de cheiro de gasolina, a minha rinite ataca.

— Tudo bem então. — ele fala enquanto veste sua camiseta branca. — Fica em casa mas se comporte viu?

— Eu já sou bem crescido, Wandinha.

— É tão crescido que ainda dorme comigo quando dá chuva com relâmpago e trovão.

Franzo a testa e em seguida nego com a cabeça.

— Mas não é sempre.

— Meu ovo que não é, Calissinha. — ele fala rindo e em seguida deixa o quarto.

Ran deixa a casa e eu me encontro mais uma vez sozinho. Vou até o armário da cozinha e abro um sorriso ao ver um pote de Nutella ali. Não penso duas vezes antes de pegar ele e me sentar no sofá para comer enquanto assisto alguma coisa na TV.

Lua, a minha gatinha cinza me faz companhia nas horas em que Ran não está em casa. Ela parece sentir que eu preciso de companhia e se deita em meu colo para me oferecer essa ajuda e carinho mútuo.

Bom, algumas horas se passam. Olho no relógio e vejo que já são 17:35 da tarde. Ran iria apenas trocar o pneu da moto mas percebo que ele demora mais do que o normal.

Tento ligar para ele mas percebo que ele não levou o celular.

— Parabéns, Ran. — resmungo ao ver o celular dele tocando encima do balcão da cozinha.

Sem pensar duas vezes, resolvi sair de casa e ir até a oficina do Shinichiro. Eu não sou muito de ficar no pé, mas quando se trata do meu irmão demorar mais do que o normal, isso me preocupa e me faz ir atrás dele.

Subo na minha moto e começo a pilotar a caminho da oficina. Não fica muito longe de casa, e assim que chego estaciono a moto na frente do local e desço da moto.

— Oi Rindou! Quanto tempo! — diz Shinichiro enquanto limpa as mãos cheio de graxa em um pano.

— Oi, Shini. — respondo e em seguida espirro por conta do cheiro de gasolina com alguns outros produtos automotivos. — O Ran está aqui?

— Ele saiu daqui já tem um tempinho.

— Você sabe para onde ele foi?

— Pior que não viu. — responde Shini e em seguida traga o seu cigarro. — Ele saiu junto com o Smiley.

— COM O SMILEY?! — pergunto surpreso.

— É... os dois saíram de moto juntos. Mas não disseram para onde foram.

— Cacete... valeu Shini. — falo e Sano assente positivamente.

Caminho até a minha moto, porém antes de eu subir encima dela, recebo um tapa forte nas minhas costas, o que me faz me virar para trás, para ver quem fez isso comigo.

E quando vejo quem é, a minha raiva sobe.

— Por que você me bateu seu sem mãe?! — digo com ódio.

— Tá falando do que hein? Você é outro sem mãe também. — responde Angry. — Aonde está o meu irmão?

— Eu vou lá saber. Eu não ando com ele. E isso não te da motivo para me bater, seu bebê chorão. — respondo sério.

— Mas foi pra mim que você perdeu na briga com a Toman e a Tenjiku, idiota.

— Eu só perdi para você por causa de uma recaída! E você só ganhou de mim porque começou a chorar igual um doido, seu palerma!

Bom, o restante qualquer um já sabe. Briga.

— Eu não vou perder para você de novo seu chorão! — falo enquanto o golpeio.

— E muito menos eu!

— JÁ CHEGA! — diz Shinichiro e entra no meio da briga para nós separar. — O que é isso hein? Brigando na frente da minha oficina? Até onde eu sei aqui é uma oficina, não um local para luta livre.

— Foi esse puto que começou! Ele me deu um tapão e depois começou a me provocar!

— Mas você revidou!

— Já chega! — Shini diz sério e joga a bituca de cigarro no lixo. — Me expliquem, o que está acontecendo?

— O meu irmão sumiu! Eu falei com o Baji, perguntando se ele tinha visto o Smiley, e ele disse que viu ele junto com o puto do Ran! — responde Angry.

— Puto é você! Olha o jeito que você fala do meu irmão! — resmungo e fecho a mão para ir para cima dele, porém Shinichiro me impede.

— Porque que vocês não vão procurar o irmão de vocês, juntos? Já que eles provavelmente devem estar por aí juntos.

Franzo a testa e em seguida olho para Shinichiro com um olhar desacreditado.

— Você ficou louco? Você sabe que eu não me dou bem com esse... esse... esse maldito!

— Maldito é você!

— PARA DE BRIGAR! — diz Shini. — Se vocês querem achar o irmão de vocês, ambos tem que encontrar um jeito de trabalharem em equipe.

— Prefiro morrer do que ser dupla desse idiota.

— Agora não é hora de briga, Rindou. — Shini diz sério. — Agora vão.

— Por que esse palerma não pode procurar pelo irmão dele sozinho?

— Eu não estou vendo a moto do Angry. — diz Shinichiro rindo.

— Era só o que me faltava agora viu, além de ter que procurar o meu irmão junto com ele, vou ter que dar carona para ele, é isso? — respondo desacreditado.

— É o único jeito. O que vocês vão fazer, eu não sei, mas só sei que quero que vocês parem de brigar na frente da minha oficina. — Sano fala e em seguida da um tapinha nas nossas costas.

Era para ser apenas mais um dia tranquilo, mas a vida decide brincar comigo. Lá vou eu, tenho que procurar meu irmão desaparecido e para piorar, além de ter que lidar com o Angry, ainda tenho que dar carona para ele.

Ou seja, não só vou ter que suportar ele mas também o clima tenso que vai ficar entre nós.

Mas se essa busca pelo meu irmão terminar com todos nós intactos, vai ser um milagre maior do que o Angry sorrindo pela manhã. E isso é algo que eu adoraria ver.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro