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6| De Repente Tudo Mudou

— Espero que ela fique bem. —Claire disse, se erguendo da cadeira azul da sala de espera do hospital.

Elas estavam ali sentadas faziam vinte minutos. E agora que os responsáveis por Jessie chegaram, e nem lhe deram um sorriso sequer, elas sentiam que já era hora de ir embora.

— Já fizemos a nossa parte. — Alison deu de ombros e sentiu uma vontade imensa de fumar, então pegou a caixa de cigarros dentro do bolso da jaqueta de couro e colocou um entre os labios ressecados.

— Não pode fumar aqui. — Nancy a observava, ainda sentada de pernas cruzadas na cadeira. Claire bufou já percebendo que iria começar uma discussão novamente. E aquela iria ser a quarta em vinte minutos.

— Eu sei. — Alison acendeu o cigarro e deu um sorrisinho cínico. Algumas pessoas que passavam pelo corredor deram olhares de reprovação. — Mas eu não estou nem ai.

Claire apertou a bolsa contra o peito e suspirou. Alison começou a andar em direção a saída do hospital. Nancy fez uma careta e fingiu uma tosse com a fumaça do cigarro que ficou no ar.

— Você poderia me dizer onde fica o colégio liberty? É que eu sou nova na cidade. — Claire disse, vendo Alison se afastar cada vez mais até finalmente desaparecer no corredor.

Nancy arrumava a alça de seu vestido. Ela olhou para Claire e pôs as mãos na cintura como se tivesse posando para uma revista famosa.

— Posso fazer esse sacrifício. — Disse, forçando um sorriso.

                             ♡(•ө•)♡

Alison desceu a esquina da rua Hans e soltou a fumaça de seu cigarro. Abriu um largo sorriso ao ver um conhecido ford mustang azul 1967 estacionado a alguns metros. Correu até ele e bateu a mão na janela.

— Não encoste desse jeito na minha janela! — O loiro de olhos verdes fez uma careta ao abrir o vidro. Em seu rádio tocava highway to hell.

— Essa música não é um pouco velha demais? — Alison perguntou com as sobrancelhas erguidas.

— É um clássico — Respondeu ele. — O que você quer? Uma volta no meu belo carro?

Isaac costumava se gabar por ter um carro que dava inveja nos seus amigos do lado sul. Ele não ligava se tinha ou não uma profissão. Apenas desistiu do colégio e passou a vender maconha para os adolescentes locais.

— Eu quero maconha — Sussurrou ela e ele fingiu que não entendeu. —Eu quero maconha, Isaac! Agora.

— Negativo. — Ele negou.

— Ah, Isaac! — Ela enrugou a testa — Eu preciso de alguma coisa para me deixar relaxada e esquecer que esse mundo é uma grande porcaria.

— Fácil, durma.

— Não seja um grande bocó, eu sei que você tem guardado em algum lugar. Eu só quero um pouquinho.

— Entra! — Ele resmungou e Alison deu um pulinho de alegria. — Mas é só porque eu gosto muito de você.

Ela deu a volta e entrou no carro.

♡(•ө•)♡

— Oi...—Jessie observou os seus tios entrarem no seu quarto. Ele tinha um cheiro horrível de desinfetante. Jessie se sentou devagar na cama e pousou as mãos sob as coxas.

— Tudo bem, querida? — Nora perguntou, aproximando-se.

Jessie negou com a cabeça, sentindo os olhos se encherem de lágrimas. Seu tio estava de braços cruzadas no pé da cama, observando-a com uma cara feia.

— Eu sei que essa situação é difícil para você querida. — Nora lhe deu um beijo na testa. — Mas você é uma guerreira. Isso pode acontecer com qualquer mulher.

— Nem mulher ela é ainda Nora. Além do mais, foi bom que essa criança não tenha vindo ao mundo. Não tinha um pai e a mãe seria uma adolescente! —
John falou.

— Desculpe, tio — Pediu pela décima vez. Pedir perdão virou seu bordão na família.

— Pedir desculpas não vai fazer sua honra voltar. Você é como as outras garotas agora. Impuras e próximas de satanás.

— John...pare com isso. Ela tem que descansar!

— Eu mereço ouvir tudo isso, fui uma imbecil... — Abaixou os olhos para o lençol branco com cheiro hospitalar que cobria seu corpo.

— Nos dê licença um pouco, Nora. — John pediu calmamente para a esposa, que confirmou com a cabeça e beijou a testa da sobrinha novamente saindo do quarto. — Eu sinto tanta pena de você.

— Eu sei. — Sussurrou encostando a cabeça no travesseiro, sem olhar seu tio. Estava envergonhada e com nojo de si mesma. Se pudesse mudar tudo que fez, mudaria.

— Você era uma garota tão descente e pura, perfeita para um bom e bonito casamento. Mas cedeu tão facilmente. E agora, tudo que planejei para você não poderá ser realizado.

— O senhor não sabe o quanto estou arrependida — Sussurrou tristemente — E como eu gostaria de poder fazer alguma coisa para mudar tudo o que aconteceu.

— E pode. — A voz do seu tio ficou calma de repente.

— Como? — Ela virou o rosto para o dele, pensando que ele iria perdoa-la, para esquecerem tudo que aconteceu e seguirem a vida sem ressentimentos passados.

-— Se casando com o filho do banqueiro da cidade!

— O quê? — Ela arregalou os olhos indignada.

♡(•ө•)♡

Isaac levou Alison para a sua casa de três cômodos, que tinham as paredes pintadas pela metade e móveis cheios de mofo. Alison enfiou as mãos dentro do bolso da calça jeans e observou os pôsteres pregados na parede. Isaac até que poderia ser um traficante de meia tigela, mas o seu gosto musical era ótimo.

— Então? — Ela perguntou.

O loiro se inclinou pegando uma caixa marrom sobre sua cômoda. Abriu-a e olhou para a garota. Ela riu e pegou o saquinho de maconha.

— Eu te amo. — Ela sussurrou olhando o pacotinho de perto.

— Eu sei. — Isaac piscou um dos olhos verdes.

— Não você, a maconha — Enrugou a testa guardando o pacotinho no bolso do jeans — Você não vai acreditar no que acabou de acontecer. Eu tive que ajudar uma grávida, mas ela perdeu o bebê. Adivinha quem iria ser a nova mamãe da cidade?

— Quem? — Perguntou Isaac com desinteresse.

— A sobrinha do reverendo — Alison riu. — Aquele rostinho inocente dela consegue enganar bem as pessoas. Eu nunca imaginária. "Jesus! Jesus! Oh, eu amo Jesus. Só transarei depois do casamento. — Fez uma imitação sem graça de Jessie.

A expressão de desinteresse de Isaac rapidamente mudou. Ele se lembrou da festa de Lauren no verão, da dança, do beijo e do sexo com a sobrinha do reverendo. Só podia ser filho dele. Ela ficou grávida dele? Na primeira vez? Era possível? Apertou a mandíbula e fechou os olhos. Por que ela não falou com ele? Ah, claro. Ele foi um babaca.

— A sobrinha do reverendo... — Ele sussurrou.— Sabe com quantos meses ela estava? — Tentou parecer calmo.

— Três...acho que três. — Alison deu de ombros.

— Oh, deus... — Ele murmurou. O filho era dele. As contas batiam. Ele iria ser pai!

♡(•ө•)♡

— Eu não posso me casar com ele tio, nem ao menos o conheço.

— Você fez uma coisa horrível que foi se entregar antes do casamento. O que tem a obrigação de fazer agora e casar com alguém como Stefan Labarie.

Não tinha como recusar, seu tio era extremamente manipulador e queria muito esse casamento. Jessie sabia, o tio sempre iria decidir o que ela faria da vida. Porém, se teria que casar com o filho do banqueiro para ter o amor do tio novamente. Era isso que iria fazer.

— Eu me caso com ele. E prometo que nunca mais irei desobedece-lo.

— Isso minha querida. O que eu faço é o melhor para você — Ele se inclinou sobre a cama lhe dando um beijo na testa. — Vai me agradecer por isso algum dia. Eu te amo Jéssica.

Fechou os olhos sentindo um vazio no peito.

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