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29| Inesperado

Tudo girava para Alison. A lâmpada no teto balançava em ritmo lento ao mesmo tempo que sua barriga gritava de fome. Ela estava imóvel com os olhos parados num ponto fixo.

Ela se mexeu lentamente, virando para o lado com cuidado. Encontrou Claire de olhos fechados, encolhida no canto da cama, adormecida. Como foi parar ali? Alison fechou os olhos por alguns segundos, tentando recuperar a memória.

Nada. Nada. Nada. Não tinha nada em que se lembrar. Mente ferrada, vida ferrada, tudo ferrado. Sentiu vontade de chorar. Mas nada desceu. Talvez estivesse muito desidratada. Sentiu que precisava de água!

Se levantou da cama, e tateou as mãos até encontrar sua jaqueta de couro e as botas. Olhou por um tempo para a figura da menina deitada e suspirou, ela deve ter ficado bêbada também e decidiu trazer uma outra bêbada para casa.

Finalmente tomou coragem para ir até a cozinha. Tropeçou em alguns móveis, mas nada muito grave. A casa era pequena, então, foi fácil encontrar o cômodo mágico. Caminhou rápida para a pia e encheu um copo fresco de água, tomando com precisão.

— Quem é você? — Uma voz deliciosa e conhecida perguntou as suas costas.

Alison se virou devagar, encontrando o garoto do clube de lacrosse. Vestido com um short quadriculado na altura dos joelhos, sem camisa e os cabelos cacheados embaraçados de um jeito sexy. Ele era tão...insuportável. Mas Claire....? Ah, não!

— Já estou indo embora. — Alison disse sem rodeios, passando a mão pelos fios curtos de seu cabelo.

— O que você está fazendo aqui? Não se cansa de me seguir? Bem, não vou indo muito no wonder's ultimamente, me desculpe. — Ele abriu um sorriso de sarcasmo. Era mesmo um babaca.

— Nossa, você é pior que a Miley Cyrus. — Alison revirou os olhos. — Eu vim com a Claire.

— Então, a minha irmã começou a jogar no outro time? — Ele continuou com o sorriso no rosto e se aproximou lentamente. — Assim fica difícil competir!

Alison mordeu os lábios com força para não socar ele. Aquele tipo era ao mesmo tempo gostoso e babaca. Mas ela sabia jogar. Sua vida andava triste demais. Essa maldita cidade é mesmo um inferno. Claire nem ao menos se parecia com ele.

— E a sua namorada? — Foi direta. Não tinha esquecido da ruiva daquele dia. Como ele era cara de pau. — Ela sabe que você costuma dar encima de qualquer garota que apareça na sua frente?

Ele parou. Enrugou o meio da testa e logo em seguida começou a rir. Alison ergueu uma sobrancelha para a cena e cruzou os braços. O que tinha de tão engraçado?

— Não. — Ele apertou a mandíbula ao parar a crise de riso — Sabe por que? — Seus corpos já estavam muito perto um do outro. Alison deu um passo para trás, e sentiu a bancada da pia encostar em suas costas.

— Por que? — Disse para ele não pensar que ela estava intimidada. A mão dele tocou em sua orelha e seus dedos deslizaram até o pescoço.

— Ela não existe. Eu não tenho uma namorada. — Ele sussurrou. — Ela era apenas uma amiga!

Um barulho atrás deles. Claire entrou.

— Alison? — Ela falou alto para o que estava vendo. — Tudo bem? Ele está incomodando você?

Alison o empurrou com uma das mãos e fingiu tomar o resto da água que sobrou do copo. Caleb passou uma mão no cabelo escuro, com os olhos no chão, parecendo procurar alguma coisa. Mas a encenação não funcionou. Não com Claire.

— Ah, sim. — Alison engoliu em seco, fazendo de tudo para não observar o corpo a sua frente. — Eu tenho que ir. Valeu por me ajudar Claire.

— Podemos tomar o café da manhã juntas... — Claire começou a dizer, mas foi interrompida.

— Não. Preciso ir. Tchau.

Alison saiu rapidamente do cômodo, e sumiu no corredor que levava para a saída. Claire encarou Caleb com um olhar de reprovação.

— Caleb, não. — Claire sussurrou.

— O que? — Ele piscou os olhos.

— Ela não.

                            ♡(•ө•)♡

O táxi parou na frente dos portões da grande casa de Alison Stewart. Ela deu uma longa olhada para as janelas para então correr até a porta principal.Não passava das nove da manhã quando ela adentrou a grande sala de estar.

— Aonde você estava? — A voz de seu pai disse atrás de seus ombros, assim que se virou, encontrou o homem alto sentado na cadeira com um jornal na mão.

Suspirou. Não queria arruinar seu dia com uma conversa desnecessária com ele. Resolveu ignora-lo. Fez menção de subir a escada, mas o pai já estava esperto.

Se levantou rapidamente, deixando o jornal cair na mesa e a agarrou pelo cotovelo antes que ela colocasse mais um pé em qualquer degrau.

— Essa ainda é a minha casa. — Disse Darren entre os dentes, ignorando a tentativa fútil dela de se afastar. — Eu ainda mando aqui. E não admito que deixe sua mãe preocupada a noite inteira com você.

— E de repente você começou a se importar com a saúde emocional e mental dela? — Alison aumentou o tom de voz. — Você não manda em mim. Para mim, você é apenas o banco da casa. Por que cumprir as funções de pai e marido não faz há muito tempo.

— Sua drogada de merda. — Darren gritou enfurecido. As palavras sairam cheias de ódio.

Tentou se soltar das mãos dele de novo, puxando o braço, mas o esforço foi em vão. O homem apertava com força e raiva a pele da filha. O braço dela já estava marcado com seus dedos.

— Não importa mais o jeito que me trata. Eu não vou mais tolerar ver você fazer o que quiser dentro da minha casa. Ou aprenda a respeitar seu pai ou pode ir embora.

— Não é meu pai quando está comendo a secretária! — Ela gritou.

— Garota insolente. — Darren lhe deu um tapa na cara.

Não foi a dor que lhe fez chorar. Mas sim a raiva. Com a face marcada pelas mãos dele, Alison sentiu as lágrimas quentes que escorrerem pelos lados do seu rosto. Rapidamente, ergueu os dedos para enxuga-las. Não iria dar o gosto da vitória para ele.

— Eu odeio você. — Alison encarou os olhos do pai. — Saiba que toda vez que me deito, sonho em acordar e te ver morto.

Devagar ele a soltou. Chocado com a confissão. Nenhum pai deseja ouvir isso de sua própria filha. Nem o pior deles. Darren observou-a correr para cima e fechou os punhos. Será que havia exagerado?

Lá em cima, Alison socou o quadro de moldura dourada onde estava sentada e sorrindo ao lado do pai no balanço, o vidro se estilhaçou no chão, junto com algumas gotas de sangue da mão dela.

                            ♡(•ө•)♡

Dia difícil, queria te ver.

O celular de Claire notificou uma nova mensagem de Darren. Ela sorriu para o telefone como uma boba. Eram oito e meia da noite.

Hoje não dá. Desculpe (╯︵╰,)

Ela olhou para a TV, aonde passava um filme de romance adolescente, enquanto apertava o celular nas mãos. Esperando ansiosa por uma mensagem de Darren.

Tudo bem. Eu não vejo a hora de te abraçar de novo. Te adoro, Claire.

Mordeu os lábios sentindo o coração inflar dentro do peito. Ele era tão bom e carinhoso com ela. Queria assumir abertamente o que sentia por ele, mas sabia que o pai não aprovaria. Por ele ser tão mais velho.

Eu também, Darren.♡

Caleb passou na sua frente, vestindo terno e segurando um violão. Claire enrugou as sobrancelhas deixando o celular de lado. O irmão mais velho piscou um dos olhos abrindo um sorriso sexy.

— E ae, como estou? — Ele perguntou.

— Um babaca. Mas um babaca gato.

Ele beijou a testa da irmã mais nova e saiu. Claire percebeu que Darren não iria mais responder e decidiu levantar para buscar o notebook no quarto de Alex. Ela caminhou pelo corredor e entrou no segundo cômodo a direita. Encontrou o notebook aberto encima da cama.

Mas algo chamou sua atenção. Seu pai lhe ensinou os bons modos, mas Alex era seu irmão, então não seria pecado se lesse sua mensagem em aberto por curiosidade. Sentou na ponta da cama e clicou encima do perfil. Um homem de cabelo comprido, olhos um tanto meigos, pele morena e barba encarou Claire da foto.

Eles deviam ser amigos da faculdade. Suspirando fundo, Claire deslizou os dedos pelo mouse, observando todas as mensagens já trocadas entre eles. Os dois pareciam muito íntimos.

Francisco12.0@gmail: Eu estou com muita saudade de te encontrar. Você sabe como a vida me tira pessoas e eu não quero que aconteça o mesmo com você. Me escreva sempre quando não podermos nos vê. Já faz duas semanas!

Alezzz8996$@gmail: Desculpe. Não é nada com você. A faculdade e a prova de final de semestre estão precisando de mim. Ninguém vai me tirar de você, conhecer você nessa cidade foi difícil, é louco se pensa que vou desistir agora. Vou arrumar tempo na segunda.

Francisco12.0@gmail: Quando é que vou conhecer sua família? Acho que não gosta tanto de mim quanto imaginei.

Alezzz8996$@gmail: Me dê tempo. Ainda é muito confuso essa relação para mim. E não faço ideia como vou me assumir.

— Claire! — A voz de Alex gritou ao abrir a porta principal — Trouxe algo para você.

Claire correu para fora do quarto de Alex, e pulou em sua cama assim que chegou em seu quarto. Alex apareceu sorrindo na porta dela segundos mais tarde. Claire estava com a respiração acelerada, mas mesmo assim deu um sorrisinho nervoso para seu irmão.

— Soube que amanhã será o grande jogo. Comprei alguns laços que vi no centro para você. Pois tem que ser a líder de torcida mais bonita. — Ele jogou uma pequena caixa azul clara encima dela. — Espero que goste!

— Obrigada, Alex. — Ela abraçou a caixinha. Alex se virou, mas antes que ele fosse embora, Claire disse: — Olha, eu quero que saiba que se quiser falar sobre qualquer coisa, eu estou aqui. Tá bom?

— Tá. — Ele balançou a cabeça com um sorriso fraco e foi embora.

Porra! Alex era gay.

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